Futebol em Números

O pior Vasco da história dos Brasileiros

Rodolfo Rodrigues

Rebaixado em 2008 e em 2013, o Vasco vem realizando uma campanha pífia no Brasileirão de 2015, a pior em sua história na competição desde 1971. Seu atual aproveitamento, de 19,7% (apenas 3 vitórias e 15 derrotas em 22 jogos), é muito menos do que nas edições em que caiu para a Série B (35,1% em 2008 e 38,6% em 2013).

Hoje, com a derrota para o Internacional por 6 x 0, no Beira-Rio, o Vasco registrou sua maior goleada sofrida desde 1971, superando o 7 x 2 sofrido para o Atlético-PR em 2005, na Arena da Baixada (a diferença de gol foi menor).

O vergonhoso resultado de hoje serviu para que o clube atingisse outra marca negativa em sua história no Brasileirão. Sem marcar um gol desde o dia 26 de julho, na 15ª rodada, na derrota de 4 x 1 para o Palmeiras, o Vasco chegou a sete jogos sem balançar as redes no campeonato. Até então, a pior série do Vasco havia sido de 6 jogos sem marcar gol, em 1986 (de 31/8 a 21/9).

Com apenas 8 gols marcados em 22 jogos, a média de gols do ataque vascaíno é de 0,36 por jogo, de longe a sua pior na primeira divisão. O ataque com a média mais baixa até então era o de 1971 (0,60 – 15 gols em 22 jogos). Clube que mais fez artilheiros na história do Brasileiro, o Vasco tem como principal artilheiro o atacante Riascos com apenas 3 gols. Até hoje, os jogadores com menos gols pelo Vasco em uma única edição foram Dé (1971), Bismarck (1990) e Valdir Bigode (1994), todos com 5 gols.

Com 41 sofridos em 22 jogos (média de 1,86 por partida), o Vasco está prestes a registrar sua pior média de gols sofridos desde 1971. A pior marca até hoje é a da defesa de 2005, que levou 84 gols em 42 jogos (média de 2 gols por jogo).

Outras marcas negativas que podem ainda ser atingidas pelo Vasco nesse Brasileirão são a da maior sequência de derrotas e a do maior jejum de vitórias. Em 1995, o Vasco perdeu 7 jogos seguidos (5 sob o comando do técnico Jair Pereira e 2 com Zanata). A sequência atual do Vasco é de cinco derrotas (duas com Celso Roth e três com Jorginho). Nas próximas duas partidas, o Vasco tem pela frente o Atlético-MG, vice-líder, em casa, e a Ponte Preta, em Campinas, para quem perdeu por 3 x 0 em São Januário no primeiro turno. Sem vencer nos últimos oito jogos, o Vasco está a apenas um de igualar seu maior jejum de vitórias, de 9 jogos, de 1990, quando o time era comandado por Zagallo.

 

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