Futebol em Números

Troca de técnicos no Brasileirão de 2015 é quase recorde

Rodolfo Rodrigues

A dança dos técnicos no Brasileirão de 2015 não para. Desde a 2ª rodada, quando caíram Luiz Felipe Scolari (Grêmio) e Ricardo Drubscky (Fluminense), foram 30 trocas entre os clubes da Série A. Apenas os dois primeiros colocados, Corinthians e Atlético-MG não trocaram de treinadores nas 34 rodadas (coincidência?).  Só nesses primeiros dias de novembro, caíram Ney Franco (Coritiba), Doriva (São Paulo) e Gílson Kleina (Avaí).

O alto número de trocas é quase recorde na era dos pontos corridos, quando o Brasileirão passou a ter 20 clubes (em 2006). Apenas na edição de 2010 esse número foi maior (32 trocas). Em 2012, ano com menos trocas, foram apenas 19 mudanças.

Em 2015, o Goiás foi o clube que mais mudou de técnicos (quatro), seguido por Coritiba, Cruzeiro, Figueirense, Flamengo, Fluminense, Joinville, Ponte Preta e Vasco (todos com três treinadores) e Atlético-PR, Avaí, Chapecoense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos e Sport (dois cada).

O técnico Doriva, que dirigiu Vasco, Ponte Preta e São Paulo no Brasileirão foi o recordista de clubes dirigidos. Argel Fucks, Cristóvão Borges, Eduardo Baptista, Guto Ferreira, Oswaldo de Oliveira e Vanderlei Luxemburgo dirigiram dois clubes cada.

Trocas de técnicos no Brasileirão dos pontos corridos

24 clubes, 46 rodadas
2003 – 41 trocas
2004 – 40 trocas

22 clubes, 42 rodadas
2005 – 35 trocas

20 clubes, 38 rodadas
2006 – 28 trocas
2007 – 23 trocas
2008 – 27 trocas
2009 – 22 trocas
2010 – 32 trocas
2011 – 21 trocas
2012 – 19 trocas
2013 – 24 trocas
2014 – 23 trocas
2015 – 30 trocas (até a 34ª rodada)