Futebol em Números

Após 10 anos, Corinthians volta a demitir dois técnicos na temporada

Rodolfo Rodrigues

Depois que caiu para a Série B do Brasileiro, em 2007, o Corinthians vinha sendo um exemplo em segurar treinador. De 2008 até o início de 2016, foram apenas quatro trocas e somente três técnicos: Mano Menezes (2008-2010), Adílson Batista (2010), Tite (2010-2013), Mano Menezes (2014) e Tite (2015-2016). Nesse período, o clube ganhou a Série B (2008), Paulista (2009), Copa do Brasil (2009), Brasileirão (2011), Copa Libertadores (2012), Mundial de Clubes da Fifa (2012), Recopa Sul-Americana (2013), Paulista (2013) e Brasileirão (2015).

Nesse período (de 2008 ao início de 2016), enquanto o Corinthians fez cinco trocas, seus rivais tiveram muito mais mudanças de técnicos: Palmeiras e São Paulo (10), Botafogo, Cruzeiro e Santos (11), Atlético-MG e Grêmio (13), Flamengo, Fluminense e Internacional (15) e Vasco (20).

Com a saída de Tite, porém, o Corinthians voltou a estaca do início do século, quando trocava constantemente de treinador. Em 2001, foram Darío Pereyra e Vanderlei Luxemburgo, demitidos. Em 2002, Parreira, num ano brilahente (campeão do Rio-São Paulo e da Copa do Brasil e vice do Brasileirão), conseguiu permanecer no cargo o ano inteiro antes de ser convidado para dirigir a Seleção Brasileira. Em 2003, passaram, sem sucesso, Júnior, Geninho e Juninho Fonseca. Em 2004, depois de começar o ano com Juninho, o time teve ainda Oswaldo de Oliveira e Tite, que ficou até o início de 2005. Naquele ano, depois da queda de Tite, o Corinthians teve Márcio Bittencourt, Daniel Passarella e Antônio Lopes. Em 2006, Lopes foi demitido. Depois dele, caíram também Ademar Braga e Geninho, antes de Leão assumir o time. Foram quatro técnicos na temporada, sendo um tampão. Em 2007, depois de Leão (demitido), o Corinthians teve ainda Paulo César Carpegiani (também demitido) e Nelsinho Baptista (que caiu após o rebaixamento)

Agora, em 2016, o Corinthians termina a temporada com quatro técnicos (Tite, Cristóvão Borges, Fábio Carille e Oswaldo de Oliveira, sendo Carille interino). Destes quatro, dois foram demitidos, Cristóvão e Oswaldo.

 

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