Futebol em Números

Os goleiros menos vazados do Brasileirão de 2015
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Rodolfo Rodrigues

Após 36 rodadas, apenas quatro goleiros sofreram menos de um gol por partida nesse Brasileirão: Marcelo Grohe (Grêmio), Cássio (Corinthians), Alisson (Internacional) – os três convocados por Dunga para a Seleção Brasileira – e Fábio (Cruzeiro).

Deles, o gremista Grohe é o menos vazado, com apenas 13 gols sofridos em 23 partidas (média de 0,59 por partida). Cássio é quem tem a segunda melhor média (0,82 – 28 gols sofridos em 34 jogos). Fábio, o único que jogou 35 partidas, sofreu 32 gols (0,91 por jogo). Já Alisson, titular da Seleção, levou 23 gols em 25 jogos (0,92 por partida).

Marcelo Grohe, o goleiro menos vazado do Brasileirão de 2014 (21 gols sofridos em 35 jogos), está disputando seu 9º Brasileirão e até agora tem menos de um sofrido de média na competição – levou 107 gols em 135 jogos (0,80 por partida). Cássio tem números parecidos. Em cinco Brasileiros disputados, também levou 107 gols, mas em 131 jogos (0,82 por partidas). Alisson, em três Brasileiros, levou 45 gols em 42 jogos (1,07). Já Fábio, o recordista de jogos na era dos pontos corridos, desde 2003, disputa seu 16º Brasileirão, o 11º seguido pelo Cruzeiro. Em 477 jogos, sofreu 591 gols (1,24 por partida).

GoleiroMédiaJogosGols
Marcelo Grohe (Grêmio)-0,5922-13
Cássio (Corinthians)-0,8234-28
Fábio (Cruzeiro)-0,9135-32
Alisson (Internacional)-0,9225-23
Wilson (Coritiba)-1,0025-25
Vanderlei (Santos)-1,0027-27
R. Ceni (São Paulo)-1,0023-23
D. Fernandes (Sport)-1,0334-35
Martín Silva (Vasco)-1,0519-20
M. Lomba (Ponte)-1,0636-38
Tiago (Grêmio)-1,0812-13
Danilo (Chapecoense)-1,0933-36
Agenor (Joinville)-1,1330-34
Weverton (Atlético-PR)-1,1735-41
Muriel (Internacional)-1,1712-14
Vladimir (Santos)-1,2010-12
Alex (Figueirense)-1,2232-39
Renan (Goiás)-1,2433-41
Victor (Atlético-MG)-1,2536-45
César (Flamengo)-1,3113-17
D. Cavalieri (Flu)-1,3333-44
F. Prass (Palmeiras)-1,3336-48
R. Ribeiro (São Paulo)-1,339-12
P. Victor (Flamengo)-1,3523-31
Bruno (Coritiba)-1,4010-14
Oliveira (Joinville)-1,506-9
Vágner (Avaí)-1,5231-47
Charles (Vasco)-1,789-16
Jordi (Vasco)-1,8010-18

* Mínimo de 5 jogos


Corinthians supera Flamengo na média de público
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Rodolfo Rodrigues

Ao levar quase 45 mil pagantes no clássico contra o São Paulo, na vitória por 6 x 1, o Corinthians atingiu a média de 33 367 pagantes por partida e superou o Flamengo na média de público do Brasileirão de 2015. Ontem, em Brasília, no estádio Mané Garrincha, o público do Rubro-negro foi de apenas 12 814 pagantes. Assim, sua média caiu para 31 898.

Se levar mais 45 mil pagantes na última partida do Brasileirão, em casa, na 38ª rodada, contra o Avaí, o Corinthians fechará o campeonato com média superior a 34 mil pagantes (cerca de 34 200 por jogo). O Flamengo, que joga a última partida em casa, contra o Palmeiras, na última rodada, apenas para cumprir tabela, precisaria levar mais de 70 mil pagantes para superar o Corinthians na média final.

Nos pontos corridos, essa média de público e até de renda do Corinthians de 2015 é a maior da história, isso sem contar o último jogo contra o Avaí.

Média de público e renda do Corinthians nos pontos corridos
2003 – 9.043 e R$ 105.288,00
2004 – 13.547 e R$ 179.208,00
2005 – 24.727 e R$ 367.858,00
2006 – 15.703 e R$ 207.057,00
2007 – 20.071 e R$ 234.165,00
2008 – 23.786 e R$ 474.297,00 (Série B)
2009 – 20.056 e R$ 653.134,00
2010 – 27.542 e R$ 899.567,00
2011 – 29.387 e R$ 1.101.521,00
2012 – 25.222 e R$ 742.530,00
2013 – 24.441 e R$ 790.384,00
2014 – 28.960 e R$ 1.845.732,00
2015 – 33.367 e R$ 2.003.438,00

Média de público do Brasileirão de 2015 (até a 36ª rodada)
1º Corinthians – 33.637
2º Flamengo – 31.898
3º Palmeiras – 30.444
4º Grêmio – 24.604
5º Atlético-MG – 22.860
6º Cruzeiro – 21.918
7º São Paulo – 20.595
8º Internacional – 18.376
9º Fluminense – 16.891
10º Atlético-PR – 16.011
11º Sport – 14.982
12º Coritiba – 14.217
13º Vasco – 12.995
14º Joinville – 10.076
15º Chapecoense – 9.030
16º Santos – 8.961
17º Avaí – 8.588
18º Figueirense – 8.288
19º Ponte Preta – 6.488
20º Goiás – 6.484

 


Corinthians aplica a maior goleada sobre o São Paulo na história
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Rodolfo Rodrigues

Campeão brasileiro de 2015 com três rodadas de antecipação, o Corinthians festejou o título da melhor maneira possível e aplicou a maior goleada sobre o rival São Paulo na história. Pela primeira vez, em quase 80 anos de história do clássico, o Corinthians marcou seis gols sobre o São Paulo, registrando assim sua maior vitória sobre o time do Morumbi. Até então, as maiores vitórias tinham sido em 1996 (5 x 0 pelo Paulistão) e em 2011 (5  x 0 pelo Brasileirão).

Maiores goleadas do Corinthians sobre o São Paulo:
10/3/1996 – 5 x 0 (Paulistão)
26/6/2011 – 5 x 0 (Brasileirão)
16/4/1947 – 5 x 1 (Taça Cidade de São Paulo)
16/4/1958 – 5 x 1 (Torneio Charles Miller)
3/6/1962 – 5 x 1 (Taça São Paulo)
26/8/1951 – 4 x 0 (Paulistão)6/6/1999 – 4 x 0 (Paulistão)
24/3/1940 – 4 x 1 (Amistoso)
28/12/1949 – 4 x 1 (Rio-São Paulo)
16/12/1951 – 4 x 1 (Paulistão)
21/7/1994 – 4 x 1 (Copa Bandeirantes)


Ralf igualará feitos de Neto, Gamarra, Rincón, Tevez e Alessandro
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Rodolfo Rodrigues

Escolhido pelo técnico Tite para ser o capitão do Corinthians no jogo em que o clube receberá o troféu de campeão Brasileiro de 2016, o volante Ralf será o sexto jogador do clube a conseguir tal gesto. Até hoje, os capitães que levantaram a taça para o Corinthians foram Neto (1990), Gamarra (1998), Rincón (1999), Tevez (2005) e Alessandro (2011).

Reserva no início da campanha de 2015, Ralf ganhou a titularidade quando Bruno Henrique se machucou e agora terminou o campeonato com um dos destaques da equipe. Com 28 jogos disputados, Ralf é também um dos remanescente do grupo atual do título de 2011, ao lado de Danilo. Fábio Santos e Emerson, outros dois campeões de 2011 e que começaram o Brasileirão de 2015 pelo Corinthians já deixaram o clube.

Assim, Ralf entra também para um seleto grupo dos bicampeões brasileiros pelo Corinthians, ao lado dos jogadores que conquistaram os títulos de 1998 e 1999 consecutivamente: Dinei, Edílson, Edu, Fernando Baiano, Gilmar, Índio, Kléber, Marcelinho Carioca, Márcio Costa, Maurício, Ricardinho, Rincón, Rodrigo e Vampeta.

Ralf também entrará na história do Brasileirão como um dos 37 jogadores a levantar a taça da competição desde 1971, repetindo o gesto de capitães como Zico (o recordista com quatro taças erguidas), Rogério Ceni (três), Figueroa (duas), Fábio (duas) e Ademir da Guia (duas).

CAPITÃES QUE LEVANTARAM A TAÇA DO BRASILEIRÃO
1971 – Oldair (Atlético-MG)
1972 – Ademir da Guia (Palmeiras)
1973 – Ademir da Guia (Palmeiras)
1974 – Alcir (Vasco)
1975 – Figueroa (Internacional)
1976 – Figueroa (Internacional)
1977 – Chicão (São Paulo)
1978 – Édson (Guarani)
1979 – Falcão (Internacional)
1980 – Zico (Flamengo)
1981 – Leão (Grêmio)
1982 – Zico (Flamengo)
1983 – Zico (Flamengo)
1984 – Duílio (Fluminense)
1985 – Almir (Coritiba)
1986 – Careca (São Paulo)
1987 – Zico (Flamengo)
1988 – Bobô (Bahia)
1989 – Zé do Carmo (Vasco)
1990 – Neto (Corinthians)
1991 – Raí (São Paulo)
1992 – Júnior (Flamengo)
1993 – César Sampaio (Palmeiras)
1994 – Antônio Carlos (Palmeiras)
1995 – Wilson Gottardo (Botafogo)
1996 – Dinho (Grêmio)
1997 – Edmundo (Vasco)
1998 – Gamarra (Corinthians)
1999 – Rincón (Corinthians)
2000 – Romário (Vasco)
2001 – Nem (Atlético-PR)
2002 – Paulo Almeida (Santos)
2003 – Alex (Cruzeiro)
2004 – Ricardinho (Santos)
2005 – Tevez (Corinthians)
2006 – Rogério Ceni (São Paulo)
2007 – Rogério Ceni (São Paulo)
2008 – Rogério Ceni (São Paulo)
2009 – Bruno (Flamengo)
2010 – Fred (Fluminense)
2011 – Alessandro (Corinthians)
2012 – Fred (Fluminense)
2013 – Fábio (Cruzeiro)
2014 – Fábio (Cruzeiro)
2015 – Ralf (Corinthians)

 

 


Douglas Costa é o líder em assistências na Alemanha
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Rodolfo Rodrigues

Destaque do Brasil na vitória sobre o Peru e nos últimos jogos sob o comando do técnico Dunga, o atacante Douglas Costa mostrou ontem, em Salvador, uma de suas especialidades: a assistência para os companheiros de time. Além de marcar o seu gol, o jogador de 25 anos deu passes para os gols de Renato Augusto e Felipe Luís.

No Bayern Munique, Douglas Costa lidera o ranking de assistências na equipe na temporada (nove) e no Campeonato Alemão (sete). Jogador de muita movimentação, força física e habilidade, o gaúcho de Sapucaia do Sul vive hoje sua melhor fase na carreira, sendo um dos principais jogadores da equipe de Pep Guardiola.

Líderes em assistências no Campeonato Alemão 2015/16
7

Douglas Costa (Bayern Munique)

6
Raffael (Borussia Moenchengladbach)

5
Kagawa e Mkhitaryan (Borussia Dortmund)

4
Ginter (Borussia Dortmund)
Kiyotake (Hannover 96)


Seleção Brasileira tem pior início em Eliminatórias
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Rodolfo Rodrigues

Com 4 pontos em 3 jogos, a Seleção Brasileira tem até agora o seu pior início em Eliminatórias para uma Copa do Mundo. A Seleção do técnico Dunga, que estreou perdendo para o Chile (2 x 0), depois venceu a Venezuela (3 x 1) e empatou com a Argentina (1 x 1), ocupa hoje a 4ª colocação, cinco pontos atrás do líder Equador, que venceu suas três primeiras partidas.

Desde que disputou um jogo de Eliminatórias pela primeira vez, para a Copa do Mundo de 1954, o arranque do Brasil nunca tinha sido tão ruim. O desempenho atual superou o pior, das Eliminatórias para a Copa de 2010, quando a Seleção venceu uma partida e empatou duas. A equipe atual também conseguiu ser a primeira a estrear com derrota.

Confira o desempenho do Brasil nos três primeiros jogos de cada disputa em Eliminatória para a Copa do Mundo:

1934 – Não disputou. Classificado após o Peru desistir das Eliminatórias.

1938 – Não disputou. Classificado após a Argentina desistir das Eliminatórias.

1950 – Não disputou. Classificado como país-sede.

1954 – 3 jogos, 3 vitórias (2 x 0 Chile (fora), 1 x 0 Paraguai (fora) e 1 x 0 Chile (casa)).

1958 – 2 jogos, 1 vitória e 1 empate (1 x 1 Peru (fora) e 2 x 0 Peru (casa)).

1962 – Não disputou. Classificado como campeão.

1966 – Não disputou. Classificado como campeão.

1970 – 3 jogos, 3 vitórias (2 x 0 Colômbia (fora), 5 x 0 Venezuela (fora) e 3 x 0 Paraguai (fora).

1974 – Não disputou. Classificado como campeão.

1978 – 3 jogos, 2 vitórias e 1 empate (0 x 0 Colômbia (fora), 6 x 0 Colômbia (casa) e 1 x 0 Paraguai (fora)).

1982 – 3 jogos, 3 vitórias (1 x 0 Venezuela (fora), 2 x 1 Bolívia (fora) e 3 x 1 Bolívia (casa)).

1986 – 3 jogos, 2 vitórias e 1 empate (2 x 0 Bolívia (fora), 2 x 0 Paraguai (fora) e 1 x 1 Paraguai (casa)).

1990 – 3 jogos, 2 vitórias e 1 empate (4 x 0 Venezuela (fora), 1 x 1 Chile (fora) e 6 x 0 Venezuela (casa)).

1994 – 3 jogos, 2 vitórias e 1 derrota (0 x 0 Equador (fora), 0 x 2 Bolívia (fora) e 5 x 1 Venezuela (fora)).

1998 – Não disputou. Classificado como campeão.

2002 – 3 jogos, 2 vitórias e 1 empate (0 x 0 Colômbia (fora), 3 x 2 Equador (casa) e 1 x 0 Peru (fora)).

2006 – 3 jogos, 2 vitórias e 1 empate (2 x 1 Colômbia (fora), 1 x 0 Equador (casa) e 1 x 1 Peru (fora)).

2010 – 3 jogos, 1 vitória e 2 empate (0 x 0 Colômbia (fora), 5 x 0 Equador (casa) e 1 x 1 Peru (fora)).

2014 – Não disputou. Classificado como país-sede.

2018 – 3 jogos, 1 vitória, 1 empate e 1 derrota (0 x 2 Chile (fora), 3 x 1 Venezuela (casa) e 1 x 1 Argentina (fora)).


Tite é o 3º técnico com mais classificações para a Libertadores desde 2003
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Rodolfo Rodrigues

Ao levar o Corinthians para a Libertadores pela quarta vez nos últimos seis anos, o técnico Tite chegou a marca de cinco classificações para o torneio sul-americano desde o início dos pontos corridos, em 2003. Sua outra classificação foi pelo São Caetano, em 2003.

Muricy Ramalho, que esse ano não treinou nenhum clube pela primeira vez no Brasileirão desde 2003, segue como o líder dessa lista dos técnicos que mais deram vagas aos clubes com sete classificações, ao lado de Vanderlei Luxemburgo. Levir Culpi, que levou o Galo por dois anos seguidos (2014 e 2015), tem três classificações.

Ainda brigam por vagas na Libertadores de 2016 outros nove técnicos: Marcelo Oliveira (Palmeiras) e Dorival Júnior (Santos), pela Copa do Brasil e também pelo Brasileirão, além de Roger Machado (Grêmio), Milton Cruz (São Paulo), Argel Fucks (Internacional), Paulo Roberto Falcão (Sport), Felipe Moreira (Ponte Preta), Mano Menezes (Cruzeiro) e Oswaldo de Oliveira (Flamengo), todos esses pelo Brasileiro.

Técnicos com mais classificações para a Libertadores desde 2003

7 vezes
Muricy Ramalho – Internacional (2005), São Paulo (2006, 2007, 2008 e 2014), Fluminense (2010) e Santos (2011)**
Vanderlei Luxemburgo – Cruzeiro (2003)*, Santos (2004, 2006 e 2007), Palmeiras (2008), Flamengo (2011) e Grêmio (2012)

5 vezes
Tite – São Caetano (2003) e Corinthians (2010, 2011, 2012** e 2015)

4 vezes
Abel Braga – Internacional (2006** e 2014) e Fluminense (2011 e 2012)

3 vezes
Cuca – Cruzeiro (2010) e Atlético-MG (2012 e 2013**)
Dorival Júnior – Cruzeiro (2007), Santos (2010)* e Internacional (2011)
Émerson Leão – Santos (2003), São Paulo (2004) e Palmeiras (2005)
Levir Culpi – Atlético-PR (2004) e Atlético-MG (2014* e 2015)
Mano Menezes – Grêmio (2006) e Corinthians (2009* e 2014)
Renato Gaúcho – Fluminense (2007) e Grêmio (2010* e 2013)

2 vezes
Adílson Batista – Cruzeiro (2008 e 2009)
Celso Roth – Grêmio (2008) e Internacional (2010)**
Marcelo Oliveira – Cruzeiro (2013 e 2014)
Ney Franco – Flamengo (2006)* e São Paulo (2012)
Ricardo Gomes – São Paulo (2009) e Vasco (2011)*
Vágner Mancini – Paulista (2005)* e Atlético-PR (2013)

1 vez
Andrade – Flamengo (2009)
Antônio Lopes – Corinthians (2005)
Caio Júnior – Paraná (2006)
Estevam Soares – Palmeiras (2004)
Geninho – Goiás (2005)
Joel Santana – Flamengo (2007)
Luiz Felipe Scolari – Palmeiras (2012)*
Oswaldo de Oliveira – Botafogo (2014)
Mário Sérgio – Internacional (2009)
Nelsinho Baptista – Sport (2008)*
Paulo Autuori – São Paulo (2005)**
Paulo Bonamigo – Coritiba (2003)
Péricles Chamusca – Santo André (2004)*
Roberto Rojas – São Paulo (2003)
Jaime de Almeida – Flamengo (2013*)

* Vagas conquistas pelo título da Copa do Brasil
** Vagas conquistas pelo título da Copa Libertadores

 


Troca de técnicos no Brasileirão de 2015 é quase recorde
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Rodolfo Rodrigues

A dança dos técnicos no Brasileirão de 2015 não para. Desde a 2ª rodada, quando caíram Luiz Felipe Scolari (Grêmio) e Ricardo Drubscky (Fluminense), foram 30 trocas entre os clubes da Série A. Apenas os dois primeiros colocados, Corinthians e Atlético-MG não trocaram de treinadores nas 34 rodadas (coincidência?).  Só nesses primeiros dias de novembro, caíram Ney Franco (Coritiba), Doriva (São Paulo) e Gílson Kleina (Avaí).

O alto número de trocas é quase recorde na era dos pontos corridos, quando o Brasileirão passou a ter 20 clubes (em 2006). Apenas na edição de 2010 esse número foi maior (32 trocas). Em 2012, ano com menos trocas, foram apenas 19 mudanças.

Em 2015, o Goiás foi o clube que mais mudou de técnicos (quatro), seguido por Coritiba, Cruzeiro, Figueirense, Flamengo, Fluminense, Joinville, Ponte Preta e Vasco (todos com três treinadores) e Atlético-PR, Avaí, Chapecoense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos e Sport (dois cada).

O técnico Doriva, que dirigiu Vasco, Ponte Preta e São Paulo no Brasileirão foi o recordista de clubes dirigidos. Argel Fucks, Cristóvão Borges, Eduardo Baptista, Guto Ferreira, Oswaldo de Oliveira e Vanderlei Luxemburgo dirigiram dois clubes cada.

Trocas de técnicos no Brasileirão dos pontos corridos

24 clubes, 46 rodadas
2003 – 41 trocas
2004 – 40 trocas

22 clubes, 42 rodadas
2005 – 35 trocas

20 clubes, 38 rodadas
2006 – 28 trocas
2007 – 23 trocas
2008 – 27 trocas
2009 – 22 trocas
2010 – 32 trocas
2011 – 21 trocas
2012 – 19 trocas
2013 – 24 trocas
2014 – 23 trocas
2015 – 30 trocas (até a 34ª rodada)


Palmeiras tem mais derrotas do que vitórias em Brasileiros desde 2012
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Rodolfo Rodrigues

Com cinco derrotas nos últimos seis jogos, o Palmeiras caiu do 4º lugar, com 2 pontos de vantagem sobre o 5º, o Santos, e foi agora para a o 9º lugar, 6 pontos atrás justamente do Santos. Em queda na competição, o time do técnico Marcelo Oliveira tem pela frente nas próximas rodadas o Atlético-PR (fora), Cruzeiro (casa), Coritiba (casa) e Flamengo (fora) para tentar a vaga na Libertadores. Ou ainda a chance de alcançá-la através do título da Copa do Brasil, na final contra o Santos.

Com essa série negativa recente, o Palmeiras chegou a marca de 14 derrotas no Brasileirão de 2015. O Vasco, que fez uma campanha fraquíssima no primeiro turno, acumula 17 derrotas até essa 34ª rodada. Com 14 vitórias no campeonato e mais seis empates, o Palmeiras volta a apresentar uma campanha ruim na competição, sem conseguir ganhar mais do que perder. Algo que não acontece com o time desde 2011, quando venceu 11 e perdeu 10. Em 2012, ano em que caiu, e em 2014, quando escapou na última rodada do rebaixamento, o Palmeiras mais perdeu do que ganhou. Agora, esse número está empatado (14 a 14).

Na era dos pontos corridos, desde 2003, o Palmeiras disputou 11 vezes o Brasileirão, contando 2015. Em seis delas conseguiu mais vitórias do que derrotas e em três perdeu mais do que ganhou.

Campanhas do Palmeiras na era dos pontos corridos

AnoPosiçãoVED
2004221311
2005201012
200616º12818
2007161012
200819811
2009171110
201010º121412
201111º111710
201218º9722
201416º11720
201514614

Tags : Palmeiras


Média de gols de Neymar no Barça é maior do que no Santos
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Rodolfo Rodrigues

Autor de 2 gols na vitória do Barcelona sobre o Villarreal hoje, por 3 x 0, o brasileiro Neymar manteve a artilharia no Campeonato Espanhol, agora com 11 gols em 10 jogos. Pelo clube catalão, o atacante já soma 67 gols em 106 jogos. Sua média de gols pelo Barça, 0,63 por partida, já é maior do que pelo Santos (0,60 – 138 gols em 230 jogos).

Na atual temporada 2015/16, Neymar já tem 13 gols em 14 jogos (além dos 11 no Espanhol, marcou 2 na Liga dos Campeões). Sua atual média de gols, 0,93 por jogo na temporada, é também a sua maior pelo Barcelona. Em 2013/14, o atacante fez 15 gols em 41 jogos (média de 0,37 por partida). Em 2014/15, foram 39 gols em 51 jogos (média de 0,76 por partida).

Média de gols de Neymar por temporada
Santos
2009 – 0,29 (14 gols em 49 jogos)
2010 – 0,68 (43 gols em 63 jogos)
2011 – 0,51 (25 gols em 47 jogos)
2012 – 0,91 (43 gols em 47 jogos)
2013 – 0,58 (14 gols em 24 jogos)
Total – 0,60 (138 gols em 230 jogos)

Barcelona
2013/14 – 0,37 (15 gols em 41 jogos)
2014/15 – 0,76 (39 gols em 51 jogos)
2015/16 – 0,93 (13 gols em 14 jogos)
Total – 0,63 (67 gols em 106 jogos)

Sua média atual de gols (0,93) supera também, por enquanto, a sua melhor média pelo Santos em um única temporada (0,91 em 2012). Já sua média de gols pelo Barcelona (0,63) é maior do que a de outros brasileiros que já atuaram por lá, como Rivaldo (0,56 – 129 gols em 229 jogo), Ronaldinho Gaúcho (0,48 – 99 gols em 207 jogos) e iguala a média de Romário (0,63 – 53 gols em 83 jogos).

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