Futebol em Números

Arquivo : Rogério Ceni

Com Dorival, 64% gols do São Paulo nascem de bola parada
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Rodolfo Rodrigues

O São Paulo conseguiu ontem um importante resultado ao derrotar o Vitória, em Salvador, por 2 x 1. E os dois gols do tricolor nasceram após escanteios cobrados pelo meia Cueva, no segundo tempo. No primeiro, ele bateu na cabeça de Éder Militão, que fez 1 x 0. No segundo, o peruano cobrou no primeiro pau, e o volante Fillipe Soutto desviou para dentro – mas o árbitro Rodolpho Toski Marques (PR) deu gol para o são-paulino.

Dos últimos 12 gols do São Paulo no Brasileirão, desde a partida contra o Coritiba, tiveram origem em jogadas de bola parada. Apenas contra o Palmeiras, na derrota por 4 x 2, os gols saíram de jogadas de bola rolando. Contra Coritiba (1 x 2), Bahia (1 x 2), Cruzeiro (3 x 2), Avaí (1 x 1), Ponte Preta (2 x 2) e Vitória (2 x 1), os gols do São Paulo saíram de bola parada (pênalti, falta ou com início em cobranças de falta ou escanteio).

Com o técnico Rogério Ceni, nas 11 primeiras rodadas, o São Paulo marcou 12 gols, sendo 9 deles de bola rolando e 3 com jogadas que começaram com cobranças de falta. Com Dorival Júnior no comando do time, em 12 jogos, o São Paulo marcou mais gols (17), mas grande parte dele em jogadas de bola parada. Foram 11 gols assim contra apenas 6 de bola rolando. Hernanes marcou dois de falta e três de pênalti, Cueva fez esse olímpico contra o Vitória e mais cinco gols nasceram após cobranças de escanteio.

Gols do São Paulo no Brasileirão

Ceni como técnico
São Paulo 2 x 0 Avaí

Pratto e Luiz Araújo bola rolando

São Paulo 2 x 0 Palmeiras
Luiz Araújo e Pratto bola rolando

São Paulo 2 x 0 Vitória
Thomaz e Pratto – bola rolando

Corinthians 3 x 2 São Paulo
Gilberto – bola parada. Início da jogada em cobrança de falta de Júnior Tavares
Wellington Nem – bola rolando

São Paulo 1 x 2 Atlético-MG
Marcinho – bola rolando

São Paulo 1 x 1 Fluminense
Jucilei – bola parada. Início da jogada em cobrança de falta de Cueva

Pintado como técnico
Santos 3 x 2 São Paulo
Arboleda – bola parada. Início da jogada em cobrança de falta de Júnior Tavares
Shaylon – bola rolando

Dorival Júnior como técnico

São Paulo 2 x 2 Atlético-GO
Lucas Pratto – bola parada. Início da jogada em cobrança de falta de Cueva
Marcinho – bola rolando

São Paulo 1 x 0 Vasco
Lucas Pratto – bola rolando

São Paulo 1 x 1 Grêmio
Lucas Fernandes – bola rolando

Botafogo 3 x 4 São Paulo
Cueva, Hernanes e Marcos Guilherme – bola rolando
Marcos Guilherme – bola parada. Início da jogada em cobrança de escanteio de Cueva

São Paulo 1 x 2 Coritiba
Denilson – bola parada. Início da jogada em cobrança de escanteio de Jonathan Gomez

Bahia 2 x 1 São Paulo
Hernanes – bola parada (pênalti)

São Paulo 3 x 2 Cruzeiro
Hernanes – bola parada (um de falta, outro de pênalti)
Arboleda – bola parada. Início da jogada em cobrança de escanteio de Hernanes

Avaí 1 x 1 São Paulo
Hernanes – bola parada (pênalti)

Palmeiras 4 x 2 São Paulo
Marcos Guilherme  e Hernandes – bola rolando

São Paulo 2 x 2 Ponte Preta
Hernandes – bola parada (falta)
Bruno Alves – bola parada. Início da jogada em cobrança de escanteio de Hernanes

Vitória 1 x 2 São Paulo
Éder Militão – bola parada. Início da jogada em cobrança de escanteio de Cueva
Cueva – bola parada (olímpico)

 


São Paulo: pior defesa dos últimos 15 anos
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Rodolfo Rodrigues

Mesmo com a saída do técnico Rogério Ceni, a fase do São Paulo segue ruim em 2017. E um dos principais problemas do time na temporada vem sendo sua defesa. Até aqui, em 46 jogos disputados, o time levou 64 gols, com a média de 1,39 gol sofrido por partida.

Desde 2002, quando levou 91 gols em 58 jogos (média de 1,57 por jogo), essa atual média de gol sofridos pelo São Paulo é a maior. E o problema vivido pelo clube do Morumbi no setor defensivo também não é de hoje. Desde 2008, ano em que ganhou seu último título nacional, o time vem terminando o ano com média superior a mais de um gol por partida, com exceção de 2012. Nas últimas cinco temporadas, em todas o São Paulo fechou o ano com mais de 1 gol sofrido por jogo. Para se ter uma ideia, o Corinthians, no mesmo período, só terminou um ano com mais de 1 gol sofrido por partida em média em 2009.

Com Dorival Júnior, o São Paulo levou 19 gols em 10 jogos (média de 1,90 por partida). Com Rogério Ceni, no ano, a média de gol sofrido pelo time foi de 1,20 por partida (42 gols em 35 jogos). No Brasileirão, nos 11 jogos em que o tricolor fez sob o comando de Ceni, o time levou 11 gols. Com Dorival, em 10 jogos, foram 19 gols sofridos – com Pintado, em 1 jogo, o São Paulo levou mais três gols.

Ainda no Brasileirão, o São Paulo levou gol em 14 dos últimos 15 jogos (só não levou do Vasco). E nesses 14 jogos, tomou 28 gols (2 por partida). Só nos últimos 7 jogos, onde levou gol em todos, o São Paulo tomou 15 gols. Outro fato curioso é que nos últimos 6 jogos o time levou 14 gols, mais do que em todos os 11 sob o comando de Rogério Ceni na Série A. Nesses 6 últimos jogos, o time ainda sofreu com dois gols seguidos em cinco deles: contra o Botafogo, levou gols aos 18 e 25 do 1º; contra o Coritiba levou gols aos 11 e 22 do 2º; contra o Bahia levou gols aos 40 e 43 do 1º; contra Cruzeiro levou gols aos 5 e 11 do 2º; e contra o Palmeiras levou gols aos 35 e 38 do 1º.

Com 33 gols sofridos em 22 jogos, o São Paulo tem hoje a 4ª pior defesa da Série A, à frente apenas do Atlético-GO (36), Chapecoense (34) e Vasco (33). Na era dos pontos corridos, na 22ª rodada, apenas em 2005 o São Paulo havia sofrido mais gols do que esse time de 2017 (foram 37 gols). Em 2007, ano em que foi bicampeão, o time sofreu apenas 7 gols até essa mesma 22ª rodada.

Na história dos Brasileiros, desde 1971, apenas três vezes a média de gol sofrido pelo clube foi maior do que a atual (1,50). Em 1985, ano de sua pior defesa na Série A, o São Paulo levou 39 gols em 20 jogos (1,95 por partida). Em 2005, foram 67 gols sofridos em 42 jogos (1,60). Já em 1998, foram 35 gols em 23 jogos (1,52).

Média de gols sofridos pelo São Paulo nos últimos 15 anos:

AnoGols sofridosJogosMédia
201764461,39
201671701,01
201573691,06
201471681,04
201393781,19
201272780,92
201175701,07
201083711,17
200973671,09
200868710,96
200752730,71
200672750,96
2005105771,36
200466720,92
200394731,29

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Fábio, do Cruzeiro, supera recorde de Ceni no Brasileirão
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Rodolfo Rodrigues

Segundo jogador com mais partidas na história do Campeonato Brasileiro, desde 1971, e o recordista de jogos na era dos pontos corridos, o goleiro Fábio, do Cruzeiro, bateu um recorde hoje que pertencia a Rogério Ceni. Após não sofrer gol na vitória sobre o Sport por 2 x 0, no Mineirão, Fábio chegou a marca de 147 jogos sem ser vazado na era dos pontos corridos, desde 2003, superando Rogério Ceni, então recordista com 146.

Aos 36 anos (fará 37 no próximo dia 30 de setembro), Fábio tem hoje 519 jogos em Campeonatos Brasileiros, desde sua estreia, em 2000, quando jogava pelo Vasco. Segundo jogador com mais partidas desde 1971, Fábio está atrás apenas de Rogério Ceni, que disputou 575 partidas (56 a mais). Na era dos pontos corridos, desde 2003, Fábio é o recordista de jogos com 493 partidas contra 428 de Rogério Ceni e 417 de Leonardo Moura, que jogou hoje pelo Grêmio.

No Brasileirão 2017, Fábio ficou 8 partidas sem sofrer gol. Cássio, do Corinthians, é o recordista até aqui com 13 jogos, seguido por Vanderlei, do Santos (12) e Aranha, da Ponte Preta (10). Na lista dos goleiros que ficaram mais jogos sem sofrer gol desde 2003, além de Fábio, outros que atuam em 2017 figuram entre os primeiros, como Victor, Vanderlei, Fernando Prass, Marcelo Grohe, Wilson, Cássio, Weverton, Diego Cavalieri, Jefferson e Weverton.

Goleiros que ficaram mais jogos sem sofrer gol na era dos pontos corridos, desde 2003:

GoleiroJogosSem sofrer golGols sofridosPeríodo
Fábio4931476012003-2017
Rogério Ceni4281464642003-2015
Victor3161033582008-2017
Vanderlei263903012008-2017
Fernando Prass285843352003-2017
Marcelo Grohe178821552006-2017
Cássio173741452006-2017
Wilson285743982007-2017
Diego Cavalieri256723082004-2017
Edson Bastos220663012003-2013
Harlei274664132003-2013
Renan167641742005-2015
Marcelo Lomba216642492007-2016
Fábio Costa213612632003-2010
Jefferson219592752004-2014
Weverton158571732012-2017

Ceni: 3º pior aproveitamento de um técnico do São Paulo em Brasileiros
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Rodolfo Rodrigues

O São Paulo, do técnico Rogério Ceni, empatou hoje com o Fluminense (1 x 1), no Morumbi, e chegou a cinco jogos sem vitória no Brasileirão. Nas últimas cinco rodadas, o tricolor paulista somou apenas dois pontos e só não foi pior do que o lanterna Avaí, que fez um ponto, mas ainda joga nessa 10ª rodada contra o Botafogo, amanhã.

Com apenas 11 pontos em 10 jogos, a equipe de Ceni ocupa a 16º colocação, com o mesmo número de pontos do Bahia, o 17º que está na zona do rebaixamento (o saldo do São Paulo é melhor (1 contra -1)).

A campanha do São Paulo de 2017 no Brasileirão é uma das piores do time até a 10ª rodada do Brasileirão na era dos pontos corridos. Apenas em 2009 o time havia feito também apenas 11 pontos. Naquele ano, porém, o saldo era pior (zero). Mas nunca o time havia ficado numa colocação tão ruim para essa rodada (16º). Em 2013, o time era o 15º com 12 pontos.
Piores campanhas do São Paulo até a 10ª rodada:
2009 – 11 pontos (2 v, 5 e, 3 d, 11 gp, 11 gc) – 14º colocado
2017 – 11 pontos (3 v, 2 e, 5 d, 10 gp, 9 gc) – 16º colocado
2005 – 12 pontos (3 v, 3 e, 4 d, 14 gp, 15 gc) – 14º colocado
2010- 12 pontos (3 v, 3 e, 4 d, 10 gp, 9 gc) – 12º colocado
2013 – 12 pontos (3 v, 3 e, 4 d, 10 gp, 9 gc) – 15º colocado

Entre os técnicos que dirigiram o São Paulo desde 1971, apenas dois tiveram um aproveitamento inferior ao de Rogério Ceni no comando do time. Em 1972, Vail Mota conseguiu conquistar apenas 30,3% dos pontos (2 vitórias, 4 empates e 5 derrotas). Em 1971, Osvaldo Brandão, em 14 jogos, teve um aproveitamento de apenas 35,7%. Já Rogério Ceni, agora em 2017, está com 36,7%.
Aproveitamento dos técnicos do São Paulo em Brasileiros (1971-2017):

TécnicoPeríodoAprov.Jogos
Vail Mota197230,3%11
Osvaldo Brandão197135,7%14
Rogério Ceni201736,7%10
Mário Sérgio199837,5%8
Parreira199641,2%17
Paulo Autuori2005-201342,9%52
Darío Peryera199744,0%25
Adílson Batista201145,0%20
Sérgio Baresi201045,2%14
Pablo Forlán199045,5%11
Edgardo Bauza201646,3%25
Doriva201546,7%5
Cilinho1985-198848,5%57
Nelsinho Baptista1998-200148,8%41
Juan Carlos Ozorio201550,0%24
Levir Culpi200051,3%26
Ricardo Gomes2009-201652,9%59
Cuca200453,6%28
Telê Santana1990-199654,0%132
Carpegiani1999-201155,6%45
Ney Franco2012-201356,2%35
Milton Cruz2005-201556,7%20
Rubens Minelli1977-197856,9%41
Mário Travaglini198457,1%14
Carlos Alberto Silva1980-198957,3%50
José Poy1971-198358,0%157
Roberto Rojas200358,3%40
Joao Leal Neto198160,0%5
Emerson Leão2004-21360,2%31
Oswaldo de Oliveira2002-200360,3%33
Mário Juliato197861,1%6
Formiga198263,0%18
Pepe198663,4%31
Muricy Ramalho1996-201463,9%183
Ithon Fritzen198180,0%5

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Considerando apenas os 10 primeiros jogos de cada técnico pelo São Paulo, em Brasileiros, mesma quantidade de jogos de Ceni no comando do clube na competição, Ceni tem o 4º pior aproveitamento com seus 36,7%, à frente apenas de Vail Mota (1972), Osvaldo Brandão (1971) e Nelsinho Baptista (1998), todos com 33,3% de aproveitamento.
Aproveitamento dos técnicos do São Paulo em Brasileiros em seus 10 primeiros jogos (1971-2017):

TécnicoAno (início)VEDAprov.
Nelsinho Baptista199831633,3%
Osvaldo Brandão197124433,3%
Vail Mota197224433,3%
Rogério Ceni201732536,7%
Mário Sérgio*199830537,5%
Pablo Forlán199033440,0%
Darío Peryera199734443,3%
Ney Franco201241543,3%
Adílson Batista201135246,7%
Cilinho198542446,7%
Doriva*201521246,7%
Edgardo Bauza201643350,0%
Paulo Autuori200543350,0%
Carpegiani199950550,0%
Sérgio Baresi201043350,0%
Parreira199644253,3%
Carlos Alberto Silva198045156,7%
Juan Carlos Ozorio201552356,7%
Mário Travaglini198445156,7%
Cuca200453260,0%
Joao Leal Neto*198130260,0%
Mário Juliato*197832161,1%
Levir Culpi200054163,3%
Oswaldo de Oliveira200261363,3%
Telê Santana199054163,3%
Muricy Ramalho**201662266,7%
Ricardo Gomes200962266,7%
Rubens Minelli197762266,7%
José Poy197163170,0%
Roberto Rojas200363170,0%
Milton Cruz***201561270,4%
Emerson Leão200472176,7%
Formiga198272176,7%
Muricy Ramalho*199642077,8%
Ithon Fritzen*198140180,0%
Pepe198691093,3%

* Técnicos que não chegaram a completar 10 jogos em sua passagem ou em sua primeira passagem
** Muricy completou 10 jogos somente em 2006, em sua segunda passagem
*** Milton Cruz foi interino de 2005 a 2015. Em 2009, comandou o clube por 9 jogos


São Paulo: recorde de derrotas até a 9ª rodada desde 2003
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Rodolfo Rodrigues

O São Paulo foi a Curitiba enfrentar o Atlético-PR, pela 9ª rodada do Brasileirão, e mais uma vez saiu derrotado na Arena da Baixada (1 x 0). Agora, já são 12 derrotas e 4 empates no estádio do Furacão. Contra o algoz Atlético-PR, como visitante, o São Paulo completou 35 anos sem vitórias – a última (e única), foi em 1982 (3 x 1). Desde então, já são 14 vitórias do Atlético-PR, 9 empates e um vitória são-paulina.

Com a nova derrota, o São Paulo de Rogério Ceni alcançou um recorde negativo, de 5 derrotas nos 9 primeiros jogos do Brasileirão. Até então, os recordes eram de 2010 e 2013 (4 derrotas). O resultado negativo em Curitiba fez também com que o São Paulo caísse para a 15ª colocação no Brasileirão de 2017. Desde 2003, apenas em 2009 o time teve uma colocação pior nessa fase do campeonato (era o 17º colocado com 9 pontos). Em termos de pontuação, depois de 2009, essa é também uma das piores campanha do São Paulo. Em 2009, o time também fez 10 pontos (aproveitamento de apenas 37% dos pontos). Outro fator negativo do São Paulo de Ceni é o seu ataque, que fez 9 gols e é o segundo pior, à frente apenas do time de 2007, que fez 8 gols.

Campanhas do São Paulo até a 9ª rodada do Brasileirão na era dos pontos corridos:

AnoPos.PGVEDGPGC
201715º1031598
201614423108
201517522129
2014164411612
201317º92341011
2012165131210
2011186031110
201012º113241211
200914º1024399
200814351148
20071752282
200619612167
200512º123331413
2004185311511
2003154322018

 


Os goleiros que ficaram mais jogos sem sofrer gols na Série A desde 2003
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Rodolfo Rodrigues

Na Inglaterra, uma das principais estatísticas acumuladas na era da Premier League é a do número de jogos em que os goleiros ficaram sem sofrer gols, chamada de Clean Sheets. O site da competição, porém, contabiliza os jogos desde a temporada 2006/07. Nesse período , o recordista é o tcheco Petr Cech, hoje no Arsenal, que ficou 149 jogos sem levar um único gol. O segundo é Joe Hart, ex-Manchester City, com 119, seguido pelo norte-americano Tim Howard (116), e os espanhóis José Reina (114) e David De Gea (75). O brasileiro Gomes, que jogou o último campeonato pelo Watford, é o 14º da lista com 48, ao lado do polonês Szczesny, ex-Arsenal, e hoje na Roma.

No Brasileirão, desde 2003, o recordista de jogos sem sofrer gols é Rogério Ceni, com 146, seguido de perto por Fábio, do Cruzeiro, que está jogando nesse Brasileirão de 2017, com 140. Victor, do Galo, é o terceiro com 101. Entre os primeiros, aliás, até o 8º colocado, apenas Ceni não está em atividade como goleiro (parou em 2015 e hoje é técnico do São Paulo).

Na média, porém, o grande destaque é Marcelo Grohe, do Grêmio, que ficou 78 dos 168 jogos que fez pelo Grêmio sem levar gol. É quase metade dos jogos (46,4). Entre os goleiros com bastante jogos disputados, outros com ótimas médias são Cássio, do Corinthians (40,5) e Dida (42,7).

Os goleiros que ficaram mais jogos sem sofrer gols no Brasileirão desde 2003:

GoleiroJogosSem sofrer golGols sofridosPeríodo
Rogério Ceni4281464642003-2015
Fábio4781405902003-2017
Victor3041013442008-2017
Fernando Prass273823192003-2017
Vanderlei244802942008-2017
Marcelo Grohe168781472006-2017
Diego Cavalieri256723082004-2017
Wilson268703722007-2017
Edson Bastos220663012003-2013
Harlei274664132003-2013
Cássio158641382006-2017
Renan167641742005-2015
Marcelo Lomba216642492007-2016
Fábio Costa213612632003-2010
Jefferson213572702004-2014
Silvio Luiz174561982003-2007
Clemer189562262003-2008
Lauro208533162003-2014
Weverton144501642012-2017
Bruno158492002005-2010
Flávio188492812003-2011
Magrão204492892007-2017
Fernando Henrique183472482003-2011
Felipe170452182003-2015
Aranha138441522004-2017
Dida9641922012-2014
Diego126401502003-2015
Muriel122381402010-2016
Marcos135381662004-2011
Danilo101341162014-2016
Diego133321972003-2008
Rafael94291162010-2013
Galatto98291432006-2014
Denis8328972009-2016
Paulo Victor94281152010-2016
Eduardo Martini95281312003-2009
Viáfara104271302007-2010
Felipe75271152006-2017
Danilo Fernandes7025652011-2016
Júlio César7325752005-2012
Jean109251622003-2006
Alex Muralha7324782014-2017
Eduardo118241772003-2011
Alisson4420452013-2016
Michel Alves71201212007-2013
Renan Ribeiro6219792010-2017
Ricardo Berna73191162006-2013
Fabiano77191152003-2004
Roberto88191432003-2013
Juninho94191512003-2009
Márcio114191742003-2012
Cássio5418712004-2007
Júlio César75181072003-2004
Walter3515262013-2016
Lopes3715392005-2007
Sidão4015472010-2016
Kléber84151412003-2005
Gomes4514482003-2004
Douglas5714872003-2010
Mauro6314752004-2006
Sérgio82141222004-2008
Gideão2813342012-2013
Neto3613402009-2010
Bosco5413702005-2009
Giovanni6213862010-2016
Neneca64131012009-2011
Marcelo3312392005-2010
Andrey4112512006-2009
Gatito Fernández4712642014-2017
André4912692004-2006
Doni5212842003-2005
Cléber5312902003-2009
Danrlei79121192003-2005
Saja3011322007
Tiago Volpi4011552012-2014
Velloso4011552003
Artur4311702003-2005
Deola4811622010-2014
Tiago Cardoso4811732005-2016
Renê5211862007-2009
Agenor3810512013-2016
Rafael4410552008-2011
Rodrigo Calaça4710582003-2010
Jaílson199122016
Carlos Germano239322003
Edson469712007-2014
Paulo Musse579972003-2004
Rubinho238272003-2004
Martín Silva268352015-2017
Rafael308352010-2016
Gledson368572009-2013
Émerson428872003
Max508782004-2007
Douglas257412008-2009
Castillo327472008-2009
Bruno447642008-2014
Renan Rocha467732008-2011
Márcio477842004-2011
Fábio206252014-2015
Vladimir216282011-2016
Vinícius266332005-2010
Fernando Miguel366462016-2017
Júlio César406572006-2017
Alexandre Fávaro516972003-2005
Bruno85162009-2012
Gabriel125202007
Bruno Grassi135152015-2016
Fernando135192003-2004
Gléguer245432007-2009
Albérico265402005-2006
João Ricardo355572016
Vágner365532015-2016
Saulo375732004-2005
Saulo124122012
Vizzoto154192003-2005
André Luís164312008
César164212013-2015
Fabiano164292007
Zé Carlos164292010
Gustavo204282004-2007
João Carlos234362010-2016
Maurício274462003
Renan294472010-2011
Renan594722008-2014
Everton3322004-2005
Jandrei5372017
Roberto7352011-2012
Gottardi103142008
Renato113142003
Carini143222009
Emerson143162010
Marcos Leandro143212005-2007
Santos143172013-2017
Alexandre Negri153252003
Tiago153152014-2015
Fabiano163352004-2005
Guilherme183272007
Tapia183272004
Fred193342008
Guto203412006
Helton Leite213302013-2017
Roger213292003-2007
Luiz323332003-2014
Bruno403682013-2015
Maurício Kozlinski5252017
Léo5282016-2017
Maizena72102006
Nivaldo72132014-2015
Abbondanzieri82102010
Alessandro92132012-2013
Charles92172015
Ricardo92102011-2012
Lee102122010-2011
Gilmar142262003-2006
Júlio Sérgio182312003-2004
Tavarelli182282004
Fernando Leal212352004-2016
Jean5252017
Ivan1102016
Léo1102016
Paes1102009
Daniel2122013
Murilo3152003
Paulo Henrique3162015
Vaná3162013-2015
Dalton4132005-2007
Marcelo Pitol41102003-2004
Oliveira6192015
Gatti71152005-2007
Caíque81142016
Márcio81142003-2004
Klever91132013-2017
Thiago Rodrigues91122016
Jordi101232015
Sérvulo131212007
Marcelo Boeck141232005-2016
Márcio Angonesi181232003
Darci211372003-2005
Tiago271612005-2011
Jéfferson351602003



Zé Ricardo é o técnico há mais tempo no cargo na Série A do Brasileirão
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Rodolfo Rodrigues

Mais uma vez a dança dos técnicos no Campeonato Brasileiro começou com tudo. Em apenas quatro rodadas, seis clubes já trocaram de treinador. O Santos, que tinha o técnico há mais tempo no cargo entre os 20 clubes da Série A, demitiu Dorival Júnior após a derrota no clássico para o Corinthians no último sábado. Contratado em julho de 2015, Dorival estava prestes a completar dois anos à frente do time santista.

Outro técnico demitido nesse início de Brasileiro foi Ney Franco, que ficou apenas 17 jogos no comando do Sport nessa temporada de 2017. O treinador dirigiu o Leão em apenas dois jogos do Brasileirão e foi sacado. Em seu lugar, o time contratou Vanderlei Luxemburgo, que perdeu seus dois primeiros jogos.

Já Marcelo Cabo, que estava no comando do Atlético-GO também há um bom tempo, desde maio de 2016, pediu demissão ontem após a quarta derrota consecutiva do time no Brasileirão. Cabo levou o Dragão ao título da Série B no ano passado.

Outros dois treinadores deixaram o cargo para assumir outra função nos clubes. No Atlético-PR, Paulo Autuori deu lugar a Eduardo Baptista, que havia sido demitido pelo Palmeiras em abril. No Vitória, o sérvio Petkovic foi substituído agora, após quatro rodadas e nenhuma vitória, por Alexandre Gallo. Pet e Autuori serão diretores de futebol de Vitória e Atlético-PR respectivamente.

Já Guto Ferreira, que pegou o Bahia na Série B do ano passado, após deixar a Chapecoense no início do Brasileirão de 2016, fez o mesmo caminho nessa temporada, e trocou o Tricolor baiano pelo Inter, na Série B, que demitiu Antônio Carlos Zago após cinco meses de trabalho e três rodadas na segunda divisão.

Agora, entre os 20 clubes da série A, Zé Ricardo, do Flamengo, é o técnico mais longevo no cargo. O treinador, que começou como interino no rubro-negro no início do Brasileirão, após a saída de Muricy Ramalho por conta de problemas de saúde, Zé Ricardo foi efetivado no cargo e foi prestigiado após levar o clube à Libertadores e dar o título invicto no Carioca de 2017. Após a eliminação na Libertadores e o começo instável no Brasileiro, o técnico, porém, já não segue em alta.

Técnicos que estão há mais tempo no cargo entre os clubes da Série A de 2017:

ClubeTécnicoDesde…
FlamengoZé Ricardo29/05/2016
CruzeiroMano Menezes31/07/2016
BotafogoJair Ventura14/08/2016
AvaíClaudinei Oliveira30/08/2016
GrêmioRenato Gaúcho21/09/2016
CorinthiansFábio Carille19/01/2017
São PauloRogério Ceni20/01/2017
FluminenseAbel Braga24/01/2017
ChapecoenseVágner Mancini26/01/2017
Atlético-MGRoger Machado28/01/2017
CoritibaPachequinho01/03/2017
VascoMilton Mendes22/03/2017
Ponte PretaGilson Kleina23/03/2017
PalmeirasCuca14/05/2017
Atlético-PREduardo Baptista28/05/2017
SportVanderlei Luxemburgo01/06/2017
BahiaJorginho Campos05/06/2017
Atlético-GOsem técnico06/06/2017
VitóriaAlexandre Gallo06/06/2017
SantosElano (interino)05/06/2017

 


Zé Roberto, Verón e os mais velhos a jogar na Libertadores
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Rodolfo Rodrigues

O volante Juan Sebestián Verón voltou a jogar ontem, pelo Estudiantes (na derrota para o Barcelona-EQU, em casa (0 x 2)), e se tornou o argentino mais velho a entrar em campo numa partida da Copa Libertadores – 42 anos, 1 mês e 3 dias.

Hoje, o lateral-esquerdo Zé Roberto, do Palmeiras, entrará em campo para enfrentar o Peñarol-URU com 42 anos, 9 meses e 6 dias. Brasileiro mais velho a jogar na história da Copa Libertadores, Zé Roberto está próximo de superar a marca do goleiro colombiano Mondragón, o segundo mais velho a entrar em campo na Libertadores. Em 2014, defendendo o Deportivo Cali-COL, Mondragón fez sua última partida com 42 anos, 9 meses e 19 dias. O goleiro colombiano, no mesmo ano, se tornou o jogador mais velho a jogar uma partida na história da Copa do Mundo.

Zé Roberto, caso volte a jogar contra o Peñarol-URU, em Montevidéu, no dia 26 de abril, irá superar a marca de Mondragón na Libertadores por um dia. Assim, poderá se tornar o segundo mais velho, atrás apenas do peruano Vicente Villanueva (José Vicente Villanueva Vergara), que em 1968, pelo Sporting Cristal-PER, jogou uma partida da Libertadores com 43 anos e 10 meses. Para quebrar esse recorde, Zé Roberto precisará jogar mais uma edição da Libertadores e pelo menos até o mês de junho de 2018. Difícil, mas não improvável.

Entre os brasileiros, depois de Zé Roberto, o goleiro Rogério Ceni é o segundo mais velho. Em 2015, ele defendeu o São Paulo com 42 anos, 3 meses e 22 dias.

Jogadores mais velhos a entrar em campo na história da Copa Libertadores (1960-2017):
1º – Vicente Villanueva (43 anos e 10 meses)
Atacante, peruano, do Sporting Cristal-PER. Nasceu dia 10/6/1924
Peñarol-URU 1 x 1 Sporting Cristal-PER (10/4/1968)

2º – Faryd Mondragón (42 anos, 9 meses e 19 dias)
Goleiro, colombiano, do Deportivo Cali-COL. Nasceu dia 21/6/1971
Cerro Porteño-PAR 3 x 2 Deportivo Cali-COL (9/4/2014)

3º – Zé Roberto (42 anos, 8 meses e 3 dias)
Lateral-esquerdo, brasileiro, do Palmeiras. Nasceu dia 6/7/1974
Atlético Tucumán-ARG 1 x 1 Palmeiras (9/3/2017)
Palmeiras x Peñarol-URU (12/4/2017) – Se jogar, terá 42 anos, 9 meses e 6 dias
Peñarol-URU  x Palmeiras (26/4/2017) – Se jogar, terá 42 anos, 9 meses e 20 dias

4º – Rogério Ceni (42 anos, 3 meses e 22 dias)
Goleiro, brasileiro, do São Paulo. Nasceu dia 22/1/1973
Cruzeiro 1 x 0 São Paulo (14/5/2015)

5º – Éver Almeida (42 anos, 3 meses e 9 dias)
Goleiro, uruguaio, naturalizado paraguaio, do Olimpia-PAR. Nasceu dia 1/7/1948
Barcelona-EQU 1 x 1 Olimpia-PAR (10/10/1990)

6º – Juan Sebastián Verón (42 anos, 1 mês e 3 dias)
Volante, argentino, do Estudiantes-ARG. Nasceu dia 9/3/1975
Estudiantes-ARG 0 x 2 Barcelona-EQU (11/4/2017)

7º – Hugo Gatti (41 anos, 11 meses e 19 dias)
Goleiro, argentino, do Boca Juniors-ARG. Nasceu dia 19/8/1944
Boca Juniors-ARG 3 x 2 Montevideo Wanderers-URU (7/8/1986)

8º – Oscar Aguirregaray (41 anos, 7 meses e 7 dias)
Zagueiro, uruguaio, do Peñarol-URU. Nasceu dia 25/9/1959
Peñarol-URU 1 x 3 Vasco (2/5/2001)

9º – Raul Ramon Navarro (41 anos, 2 meses e 5 dias)
Goleiro, argentina, do Tolima-COL. Nasceu dia 22/2/1942
Tolima-COL 1 x 1 Universitario-PER (27/3/1983)

10º – Francisco Ruíz (41 anos, 2 meses e 5 dias)
Goleiro, argentina, do San José-BOL. Nasceu dia 26/2/1951
Criciúma 5 x 0 San José-BOL (11/4/1992)


São Paulo: sequência de gols sofridos é a maior desde 2010
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Rodolfo Rodrigues

Pior defesa do Campeonato Paulista com 18 gols sofridos, o São Paulo, do técnico Rogério Ceni, vem sofrendo para acertar seu sistema defensivo. Hoje, em casa, diante do Ituano, o Tricolor empatou em 1 x 1 e sofreu gol pelo 11º jogo consecutivo, contando também as partidas da Copa do Brasil. Desde 2010, quando sofreu gols em 12 jogos seguidos, o São Paulo não tinha uma sequência tão grande de partidas levando gols. Em 2012 e em 2016, o time chegou a ter uma sequência de 9 jogos sofrendo gols.

Em 2017, nos jogos oficiais, o São Paulo disputou 13 partidas e levou 22 gols (média de 1,69 por partida). No Paulistão, foram 18 gols sofridos em 9 jogos (2 por jogo). E dos 13 jogos que fez no ano, não levou gol apenas em um jogo, contra o Moto Club, na 1ª fase da Copa do Brasil (1 x 0). Nos outros 12 jogos, tomou 1 gol em 5 jogos, 2 gols em 6 jogos, 3 em 1 jogo e 4 gols em 1 jogo.

Hoje, diante do Ituano, o técnico Rogério Ceni colocou o time com uma defesa reserva e deu chance ao goleiro Renan Ribeiro, que fez a primeira partida como titular na temporada – e levou um gol. Denis, em 5 jogos, sofreu 7 gols. Já Sidão, o que mais jogou, fez 7 partidas e levou 14 gols.

Sequência de jogos do São Paulo levando gols em 2017:
12/2 – São Paulo 5 x 2 Ponte Preta (Paulista) – casa
15/2 – São Paulo 3 x 1 Santos (Paulista) – fora
18/2 – São Paulo 2 x 2 Mirassol (Paulista) – casa
21/2 – São Paulo 3 x 2 São Bento (Paulista) – casa
25/2 – São Paulo 2 x 2 Novorizontino (Paulista) – fora
1/3 – São Paulo 4 x 2 PSTC-PR (Copa do Brasil) – fora
5/3 – São Paulo 4 x 1 Santo André (Paulista) – casa
8/3 – São Paulo 3 x 1 ABC (Copa do Brasil) – casa
11/3 – São Paulo 0 x 3 Palmeiras (Paulista) – fora
15/3 – São Paulo 1 x 1 ABC (Copa do Brasil) – fora
18/3 – São Paulo 1 x 1 Ituano (Paulista) – casa

Em sua história, desde 1935, o recorde de jogos oficiais consecutivos do São Paulo levando gols é 19 partidas. A primeira delas em 1940 e a segunda em 1965. Em 1941, o time levou gols também em 18 jogos seguidos. E em 1942 e 1954, sofreu gols em 17 jogos seguidos. Contando partidas amistosas, o recorde de jogos do São Paulo levando gols é de 27 partidas, em 1961. Já em 1940, o time ficou 26 partidas seguidas levando gols.


São Paulo de Ceni: melhor ataque desde 1997; pior defesa desde 2000
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Rodolfo Rodrigues

Foram apenas oito jogos oficiais de competição no comando da equipe, mas o técnico Rogério Ceni vem apresentando números poucos vistos nos últimos anos. Tanto do lado positivo, quanto do lado negativo. Com um ótimo ataque, o Tricolor marcou até agora 22 gols em 8 jogos (média de 2,75 por partida). Para se ter uma ideia, o Corinthians, nos mesmos 8 jogos no ano, marcou apenas 8 gols. O Palmeiras, em 6 jogos, fez 11 gols (1,83 por partida) e o Santos, em também em 6 jogos, marcou 12 gols (2 por jogo). No Paulistão, em 6 jogos, o São Paulo marcou 17 gols e tem o melhor ataque com 4 gols a mais do que o Mirassol.

No São Paulo, essa é primeira vez que o time de um técnico estreante marca 22 gols nos oito primeiros jogos oficiais desde Darío Pereyra, em 1997. Naquele ano, a equipe comandada pelo uruguaio fez 24 gols em oito jogos. Na história do Tricolor, o recorde de gols de um técnico estreante nesse mesmo período (8 jogos), é de Clodô (Clodoaldo Caldeira), em 1933, com 36 gols – média de 4,50 por jogo. Mas desde 1935, quando o clube mudou o nome para São Paulo Futebol Clube, essa é apenas a 5ª vez que um técnico estreante tem um time com tantos gols marcados em 8 jogos. Além de Darío Pereyra, em 1997, Conrado Ross, em 1942, também viu sua equipe marcar 27 gols. Com Joreca, em 1943, foram 24 gols, e com Jim Lopes, em 1953, foram 23 gols.

Por outro lado, o São Paulo dirigido por Rogério Ceni tem uma das piores defesas para o período de 8 jogos de um treinador estreante. Até aqui, o time do ex-goleiro sofreu 15 gols em 8 jogos, média de 1,88 por partida. Desde 2000, com Levir Culpi, o time não sofria tantos gols. Naquele ano, foram 17 gols sofridos em 8 jogos (média de 2,13 por jogo). A segunda pior em 8 jogos, atrás apenas do time comandada por Leônidas da Silva, em 1951, que levou 20 gols em 8 jogos (média 2,50 por jogo). Coincidentemente, o São Paulo de Ceni levou o mesmo número de gols (15) do São Paulo de Muricy Ramalho, em sua estreia pelo clube em 1996.

Em 2017, nos oito jogos disputados, o São Paulo só não levou gol em uma partida (contra o Moto Club-MA, na estreia da Copa do Brasil). Nos últimos quatro jogos, foram 8 gols sofridos (contra Mirassol, São Bento, Novorizontino e PSTC-PR). No Paulistão, o Tricolor tem a segunda pior defesa com 13 gols sofridos em 6 jogos, atrás apenas da Linense, que levou 15 gols. No ano, o São Paulo já levou o mesmo números de gols do que os três rivais. (15). O Santos sofreu 8 gols, Corinthians 4 e Palmeiras 3.

Jogos oficiais do São Paulo em 2017, sob o comando de Rogério Ceni
5/2 – Audax 4 x 2 São Paulo (Paulistão)
9/2 – Moto Club-MA 0 x 1 São Paulo (Copa do Brasil)
12/2 – São Paulo 5 x 2 Ponte Preta (Paulistão)
15/2 – Santos 1 x 3 São Paulo (Paulistão)
18/2 – São Paulo 2 x 2 Mirassol (Paulistão)
21/2 – São Bento 2 x 3 São Paulo (Paulistão)
25/2 – Novorizontino 2 x 2 São Paulo (Paulistão)
1/3 – PSTC-PR 2 x 4 São Paulo (Copa do Brasil)

Técnicos estreantes com mais gols marcados nos 8 primeiros jogos oficiais pelo São Paulo:

TREINADORANOVEDGMGS
Clodoaldo Caldeira (Clodô)19335123614
Rubens Salles1931710356
Eugenio Medgyessy (Marinetti)1932710285
Darío Pereyra19975212711
Conrado Ross19424312711
Ramón Platero1930620274
Joreca1943620248
Jim Lopes1953710234
Rogério Ceni20175212215
Flávio Costa19603412011


Técnicos estreantes com mais gols sofridos nos 8 primeiros jogos oficiais pelo São Paulo:

TREINADORANOVEDGMGS
Leônidas da Silva19511251220
Levir Culpi20004041417
Oto Vieira19642241116
Armando del Debbio1936206716
Rogério Ceni20175212215
José Poy19643231515
Muricy Ramalho19962331215
Clodoaldo Caldeira (Clodô)19335123614
Ignác Amsel19393051114
Adílson Batista20113321513


Técnicos estreantes com melhor aproveitamento de pontos nos 8 primeiros jogos oficiais pelo São Paulo:

TREINADORANOAprov (%)VEDGMGS
Rubens Salles193191,7710356
Eugenio Medgyessy (Marinetti)193291,7710285
Jim Lopes195391,7710234
Pepe198691,7710205
Cuca200491,7710185
Roberto Rojas200391,7710143
Ramón Platero193083,3620274
Joreca194383,3620248
Cláudio Cardoso196179,2611198
Paulo Autuori200579,2611185
Paulo César Carpegiani199979,2611156
Darío Pereyra199770,85212711
Rogério Ceni201770,85212215
Carlos Alberto Parreira199670,85211510
Clodoaldo Caldeira (Clodô)193366,75123614
Armando Renganeschi195866,7512198
Rubens Minelli197766,75121810
Formiga198166,7512146
Alfredo Ramos197266,7440145
Telê Santana197366,7512138
Conrado Ross194262,54312711
Oswaldo de Oliveira200262,54311710
Pablo Forlán199062,5431166
Mário Travaglini198362,5431149
Oswaldo Alvarez200158,34221512
Osvaldo Brandão196258,34221511
Ricardo Gomes200958,34221211
Juan Carlos Osorio201558,3422118
Edgardo Bauza201658,3422105
Flávio Costa196054,23412011
Carlos Alberto Silva198054,2341149
Ney Franco201254,2413149
Emerson Leão200454,2341145
Cilinho198454,2341116
Adílson Batista201150,03321513
Levir Culpi200050,04041417
Vicente Feola193750,040477
José Poy196445,83231515
Nelsinho Baptista199845,83231512
Béla Guttman195745,83231310
Mário Juliato197945,825155
Vail Mota197241,724275
Muricy Ramalho199637,52331215
Ignác Amsel193937,53051114
Oto Vieira196433,32241116
Mário Sergio199829,22151212
Sylvio Pirillo196729,21431110
Diede Lameiro196829,214379
Zezé Moreira197025,0062813
Armando del Debbio193625,0206716
Leônidas da Silva195120,81251220

 

Fonte: Michael Serra/São Paulo Futebol Clube