Rogério Ceni – Futebol em Números http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br Aqui você que vê o futebol de uma maneira diferente. Números, estatísticas, dados, curiosidades, listas, recordes, traduzidos de maneira fácil para entender ainda melhor a história do futebol e o que rola dentro do campo. Sun, 15 Apr 2018 13:50:12 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Com Dorival, 64% gols do São Paulo nascem de bola parada http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2017/09/18/com-dorival-64-gols-do-sao-paulo-nascem-de-bola-parada/ http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2017/09/18/com-dorival-64-gols-do-sao-paulo-nascem-de-bola-parada/#comments Mon, 18 Sep 2017 20:07:28 +0000 http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/?p=1904 O São Paulo conseguiu ontem um importante resultado ao derrotar o Vitória, em Salvador, por 2 x 1. E os dois gols do tricolor nasceram após escanteios cobrados pelo meia Cueva, no segundo tempo. No primeiro, ele bateu na cabeça de Éder Militão, que fez 1 x 0. No segundo, o peruano cobrou no primeiro pau, e o volante Fillipe Soutto desviou para dentro – mas o árbitro Rodolpho Toski Marques (PR) deu gol para o são-paulino.

Dos últimos 12 gols do São Paulo no Brasileirão, desde a partida contra o Coritiba, tiveram origem em jogadas de bola parada. Apenas contra o Palmeiras, na derrota por 4 x 2, os gols saíram de jogadas de bola rolando. Contra Coritiba (1 x 2), Bahia (1 x 2), Cruzeiro (3 x 2), Avaí (1 x 1), Ponte Preta (2 x 2) e Vitória (2 x 1), os gols do São Paulo saíram de bola parada (pênalti, falta ou com início em cobranças de falta ou escanteio).

Com o técnico Rogério Ceni, nas 11 primeiras rodadas, o São Paulo marcou 12 gols, sendo 9 deles de bola rolando e 3 com jogadas que começaram com cobranças de falta. Com Dorival Júnior no comando do time, em 12 jogos, o São Paulo marcou mais gols (17), mas grande parte dele em jogadas de bola parada. Foram 11 gols assim contra apenas 6 de bola rolando. Hernanes marcou dois de falta e três de pênalti, Cueva fez esse olímpico contra o Vitória e mais cinco gols nasceram após cobranças de escanteio.

Gols do São Paulo no Brasileirão

Ceni como técnico
São Paulo 2 x 0 Avaí

Pratto e Luiz Araújo bola rolando

São Paulo 2 x 0 Palmeiras
Luiz Araújo e Pratto bola rolando

São Paulo 2 x 0 Vitória
Thomaz e Pratto – bola rolando

Corinthians 3 x 2 São Paulo
Gilberto – bola parada. Início da jogada em cobrança de falta de Júnior Tavares
Wellington Nem – bola rolando

São Paulo 1 x 2 Atlético-MG
Marcinho – bola rolando

São Paulo 1 x 1 Fluminense
Jucilei – bola parada. Início da jogada em cobrança de falta de Cueva

Pintado como técnico
Santos 3 x 2 São Paulo
Arboleda – bola parada. Início da jogada em cobrança de falta de Júnior Tavares
Shaylon – bola rolando

Dorival Júnior como técnico

São Paulo 2 x 2 Atlético-GO
Lucas Pratto – bola parada. Início da jogada em cobrança de falta de Cueva
Marcinho – bola rolando

São Paulo 1 x 0 Vasco
Lucas Pratto – bola rolando

São Paulo 1 x 1 Grêmio
Lucas Fernandes – bola rolando

Botafogo 3 x 4 São Paulo
Cueva, Hernanes e Marcos Guilherme – bola rolando
Marcos Guilherme – bola parada. Início da jogada em cobrança de escanteio de Cueva

São Paulo 1 x 2 Coritiba
Denilson – bola parada. Início da jogada em cobrança de escanteio de Jonathan Gomez

Bahia 2 x 1 São Paulo
Hernanes – bola parada (pênalti)

São Paulo 3 x 2 Cruzeiro
Hernanes – bola parada (um de falta, outro de pênalti)
Arboleda – bola parada. Início da jogada em cobrança de escanteio de Hernanes

Avaí 1 x 1 São Paulo
Hernanes – bola parada (pênalti)

Palmeiras 4 x 2 São Paulo
Marcos Guilherme  e Hernandes – bola rolando

São Paulo 2 x 2 Ponte Preta
Hernandes – bola parada (falta)
Bruno Alves – bola parada. Início da jogada em cobrança de escanteio de Hernanes

Vitória 1 x 2 São Paulo
Éder Militão – bola parada. Início da jogada em cobrança de escanteio de Cueva
Cueva – bola parada (olímpico)

 

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São Paulo: pior defesa dos últimos 15 anos http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2017/08/30/sao-paulo-pior-defesa-dos-ultimos-15-anos/ http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2017/08/30/sao-paulo-pior-defesa-dos-ultimos-15-anos/#comments Wed, 30 Aug 2017 13:47:16 +0000 http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/?p=1869 Mesmo com a saída do técnico Rogério Ceni, a fase do São Paulo segue ruim em 2017. E um dos principais problemas do time na temporada vem sendo sua defesa. Até aqui, em 46 jogos disputados, o time levou 64 gols, com a média de 1,39 gol sofrido por partida.

Desde 2002, quando levou 91 gols em 58 jogos (média de 1,57 por jogo), essa atual média de gol sofridos pelo São Paulo é a maior. E o problema vivido pelo clube do Morumbi no setor defensivo também não é de hoje. Desde 2008, ano em que ganhou seu último título nacional, o time vem terminando o ano com média superior a mais de um gol por partida, com exceção de 2012. Nas últimas cinco temporadas, em todas o São Paulo fechou o ano com mais de 1 gol sofrido por jogo. Para se ter uma ideia, o Corinthians, no mesmo período, só terminou um ano com mais de 1 gol sofrido por partida em média em 2009.

Com Dorival Júnior, o São Paulo levou 19 gols em 10 jogos (média de 1,90 por partida). Com Rogério Ceni, no ano, a média de gol sofrido pelo time foi de 1,20 por partida (42 gols em 35 jogos). No Brasileirão, nos 11 jogos em que o tricolor fez sob o comando de Ceni, o time levou 11 gols. Com Dorival, em 10 jogos, foram 19 gols sofridos – com Pintado, em 1 jogo, o São Paulo levou mais três gols.

Ainda no Brasileirão, o São Paulo levou gol em 14 dos últimos 15 jogos (só não levou do Vasco). E nesses 14 jogos, tomou 28 gols (2 por partida). Só nos últimos 7 jogos, onde levou gol em todos, o São Paulo tomou 15 gols. Outro fato curioso é que nos últimos 6 jogos o time levou 14 gols, mais do que em todos os 11 sob o comando de Rogério Ceni na Série A. Nesses 6 últimos jogos, o time ainda sofreu com dois gols seguidos em cinco deles: contra o Botafogo, levou gols aos 18 e 25 do 1º; contra o Coritiba levou gols aos 11 e 22 do 2º; contra o Bahia levou gols aos 40 e 43 do 1º; contra Cruzeiro levou gols aos 5 e 11 do 2º; e contra o Palmeiras levou gols aos 35 e 38 do 1º.

Com 33 gols sofridos em 22 jogos, o São Paulo tem hoje a 4ª pior defesa da Série A, à frente apenas do Atlético-GO (36), Chapecoense (34) e Vasco (33). Na era dos pontos corridos, na 22ª rodada, apenas em 2005 o São Paulo havia sofrido mais gols do que esse time de 2017 (foram 37 gols). Em 2007, ano em que foi bicampeão, o time sofreu apenas 7 gols até essa mesma 22ª rodada.

Na história dos Brasileiros, desde 1971, apenas três vezes a média de gol sofrido pelo clube foi maior do que a atual (1,50). Em 1985, ano de sua pior defesa na Série A, o São Paulo levou 39 gols em 20 jogos (1,95 por partida). Em 2005, foram 67 gols sofridos em 42 jogos (1,60). Já em 1998, foram 35 gols em 23 jogos (1,52).

Média de gols sofridos pelo São Paulo nos últimos 15 anos:

Ano Gols sofridos Jogos Média
2017 64 46 1,39
2016 71 70 1,01
2015 73 69 1,06
2014 71 68 1,04
2013 93 78 1,19
2012 72 78 0,92
2011 75 70 1,07
2010 83 71 1,17
2009 73 67 1,09
2008 68 71 0,96
2007 52 73 0,71
2006 72 75 0,96
2005 105 77 1,36
2004 66 72 0,92
2003 94 73 1,29

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Fábio, do Cruzeiro, supera recorde de Ceni no Brasileirão http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2017/08/20/fabio-do-cruzeiro-supera-recorde-de-ceni-no-brasileirao/ http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2017/08/20/fabio-do-cruzeiro-supera-recorde-de-ceni-no-brasileirao/#comments Mon, 21 Aug 2017 01:09:54 +0000 http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/?p=1856 Segundo jogador com mais partidas na história do Campeonato Brasileiro, desde 1971, e o recordista de jogos na era dos pontos corridos, o goleiro Fábio, do Cruzeiro, bateu um recorde hoje que pertencia a Rogério Ceni. Após não sofrer gol na vitória sobre o Sport por 2 x 0, no Mineirão, Fábio chegou a marca de 147 jogos sem ser vazado na era dos pontos corridos, desde 2003, superando Rogério Ceni, então recordista com 146.

Aos 36 anos (fará 37 no próximo dia 30 de setembro), Fábio tem hoje 519 jogos em Campeonatos Brasileiros, desde sua estreia, em 2000, quando jogava pelo Vasco. Segundo jogador com mais partidas desde 1971, Fábio está atrás apenas de Rogério Ceni, que disputou 575 partidas (56 a mais). Na era dos pontos corridos, desde 2003, Fábio é o recordista de jogos com 493 partidas contra 428 de Rogério Ceni e 417 de Leonardo Moura, que jogou hoje pelo Grêmio.

No Brasileirão 2017, Fábio ficou 8 partidas sem sofrer gol. Cássio, do Corinthians, é o recordista até aqui com 13 jogos, seguido por Vanderlei, do Santos (12) e Aranha, da Ponte Preta (10). Na lista dos goleiros que ficaram mais jogos sem sofrer gol desde 2003, além de Fábio, outros que atuam em 2017 figuram entre os primeiros, como Victor, Vanderlei, Fernando Prass, Marcelo Grohe, Wilson, Cássio, Weverton, Diego Cavalieri, Jefferson e Weverton.

Goleiros que ficaram mais jogos sem sofrer gol na era dos pontos corridos, desde 2003:

Goleiro Jogos Sem sofrer gol Gols sofridos Período
Fábio 493 147 601 2003-2017
Rogério Ceni 428 146 464 2003-2015
Victor 316 103 358 2008-2017
Vanderlei 263 90 301 2008-2017
Fernando Prass 285 84 335 2003-2017
Marcelo Grohe 178 82 155 2006-2017
Cássio 173 74 145 2006-2017
Wilson 285 74 398 2007-2017
Diego Cavalieri 256 72 308 2004-2017
Edson Bastos 220 66 301 2003-2013
Harlei 274 66 413 2003-2013
Renan 167 64 174 2005-2015
Marcelo Lomba 216 64 249 2007-2016
Fábio Costa 213 61 263 2003-2010
Jefferson 219 59 275 2004-2014
Weverton 158 57 173 2012-2017
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Ceni: 3º pior aproveitamento de um técnico do São Paulo em Brasileiros http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2017/06/25/ceni-3o-pior-aproveitamento-de-um-tecnico-do-sao-paulo-em-brasileiros/ http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2017/06/25/ceni-3o-pior-aproveitamento-de-um-tecnico-do-sao-paulo-em-brasileiros/#comments Mon, 26 Jun 2017 00:45:04 +0000 http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/?p=1716 O São Paulo, do técnico Rogério Ceni, empatou hoje com o Fluminense (1 x 1), no Morumbi, e chegou a cinco jogos sem vitória no Brasileirão. Nas últimas cinco rodadas, o tricolor paulista somou apenas dois pontos e só não foi pior do que o lanterna Avaí, que fez um ponto, mas ainda joga nessa 10ª rodada contra o Botafogo, amanhã.

Com apenas 11 pontos em 10 jogos, a equipe de Ceni ocupa a 16º colocação, com o mesmo número de pontos do Bahia, o 17º que está na zona do rebaixamento (o saldo do São Paulo é melhor (1 contra -1)).

A campanha do São Paulo de 2017 no Brasileirão é uma das piores do time até a 10ª rodada do Brasileirão na era dos pontos corridos. Apenas em 2009 o time havia feito também apenas 11 pontos. Naquele ano, porém, o saldo era pior (zero). Mas nunca o time havia ficado numa colocação tão ruim para essa rodada (16º). Em 2013, o time era o 15º com 12 pontos.
Piores campanhas do São Paulo até a 10ª rodada:
2009 – 11 pontos (2 v, 5 e, 3 d, 11 gp, 11 gc) – 14º colocado
2017 – 11 pontos (3 v, 2 e, 5 d, 10 gp, 9 gc) – 16º colocado
2005 – 12 pontos (3 v, 3 e, 4 d, 14 gp, 15 gc) – 14º colocado
2010- 12 pontos (3 v, 3 e, 4 d, 10 gp, 9 gc) – 12º colocado
2013 – 12 pontos (3 v, 3 e, 4 d, 10 gp, 9 gc) – 15º colocado

Entre os técnicos que dirigiram o São Paulo desde 1971, apenas dois tiveram um aproveitamento inferior ao de Rogério Ceni no comando do time. Em 1972, Vail Mota conseguiu conquistar apenas 30,3% dos pontos (2 vitórias, 4 empates e 5 derrotas). Em 1971, Osvaldo Brandão, em 14 jogos, teve um aproveitamento de apenas 35,7%. Já Rogério Ceni, agora em 2017, está com 36,7%.
Aproveitamento dos técnicos do São Paulo em Brasileiros (1971-2017):

Técnico Período Aprov. Jogos
Vail Mota 1972 30,3% 11
Osvaldo Brandão 1971 35,7% 14
Rogério Ceni 2017 36,7% 10
Mário Sérgio 1998 37,5% 8
Parreira 1996 41,2% 17
Paulo Autuori 2005-2013 42,9% 52
Darío Peryera 1997 44,0% 25
Adílson Batista 2011 45,0% 20
Sérgio Baresi 2010 45,2% 14
Pablo Forlán 1990 45,5% 11
Edgardo Bauza 2016 46,3% 25
Doriva 2015 46,7% 5
Cilinho 1985-1988 48,5% 57
Nelsinho Baptista 1998-2001 48,8% 41
Juan Carlos Ozorio 2015 50,0% 24
Levir Culpi 2000 51,3% 26
Ricardo Gomes 2009-2016 52,9% 59
Cuca 2004 53,6% 28
Telê Santana 1990-1996 54,0% 132
Carpegiani 1999-2011 55,6% 45
Ney Franco 2012-2013 56,2% 35
Milton Cruz 2005-2015 56,7% 20
Rubens Minelli 1977-1978 56,9% 41
Mário Travaglini 1984 57,1% 14
Carlos Alberto Silva 1980-1989 57,3% 50
José Poy 1971-1983 58,0% 157
Roberto Rojas 2003 58,3% 40
Joao Leal Neto 1981 60,0% 5
Emerson Leão 2004-213 60,2% 31
Oswaldo de Oliveira 2002-2003 60,3% 33
Mário Juliato 1978 61,1% 6
Formiga 1982 63,0% 18
Pepe 1986 63,4% 31
Muricy Ramalho 1996-2014 63,9% 183
Ithon Fritzen 1981 80,0% 5

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Considerando apenas os 10 primeiros jogos de cada técnico pelo São Paulo, em Brasileiros, mesma quantidade de jogos de Ceni no comando do clube na competição, Ceni tem o 4º pior aproveitamento com seus 36,7%, à frente apenas de Vail Mota (1972), Osvaldo Brandão (1971) e Nelsinho Baptista (1998), todos com 33,3% de aproveitamento.
Aproveitamento dos técnicos do São Paulo em Brasileiros em seus 10 primeiros jogos (1971-2017):

Técnico Ano (início) V E D Aprov.
Nelsinho Baptista 1998 3 1 6 33,3%
Osvaldo Brandão 1971 2 4 4 33,3%
Vail Mota 1972 2 4 4 33,3%
Rogério Ceni 2017 3 2 5 36,7%
Mário Sérgio* 1998 3 0 5 37,5%
Pablo Forlán 1990 3 3 4 40,0%
Darío Peryera 1997 3 4 4 43,3%
Ney Franco 2012 4 1 5 43,3%
Adílson Batista 2011 3 5 2 46,7%
Cilinho 1985 4 2 4 46,7%
Doriva* 2015 2 1 2 46,7%
Edgardo Bauza 2016 4 3 3 50,0%
Paulo Autuori 2005 4 3 3 50,0%
Carpegiani 1999 5 0 5 50,0%
Sérgio Baresi 2010 4 3 3 50,0%
Parreira 1996 4 4 2 53,3%
Carlos Alberto Silva 1980 4 5 1 56,7%
Juan Carlos Ozorio 2015 5 2 3 56,7%
Mário Travaglini 1984 4 5 1 56,7%
Cuca 2004 5 3 2 60,0%
Joao Leal Neto* 1981 3 0 2 60,0%
Mário Juliato* 1978 3 2 1 61,1%
Levir Culpi 2000 5 4 1 63,3%
Oswaldo de Oliveira 2002 6 1 3 63,3%
Telê Santana 1990 5 4 1 63,3%
Muricy Ramalho** 2016 6 2 2 66,7%
Ricardo Gomes 2009 6 2 2 66,7%
Rubens Minelli 1977 6 2 2 66,7%
José Poy 1971 6 3 1 70,0%
Roberto Rojas 2003 6 3 1 70,0%
Milton Cruz*** 2015 6 1 2 70,4%
Emerson Leão 2004 7 2 1 76,7%
Formiga 1982 7 2 1 76,7%
Muricy Ramalho* 1996 4 2 0 77,8%
Ithon Fritzen* 1981 4 0 1 80,0%
Pepe 1986 9 1 0 93,3%

* Técnicos que não chegaram a completar 10 jogos em sua passagem ou em sua primeira passagem
** Muricy completou 10 jogos somente em 2006, em sua segunda passagem
*** Milton Cruz foi interino de 2005 a 2015. Em 2009, comandou o clube por 9 jogos

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São Paulo: recorde de derrotas até a 9ª rodada desde 2003 http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2017/06/21/sao-paulo-recorde-de-derrotas-ate-a-9a-rodada-desde-2003/ http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2017/06/21/sao-paulo-recorde-de-derrotas-ate-a-9a-rodada-desde-2003/#comments Thu, 22 Jun 2017 02:50:51 +0000 http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/?p=1706 O São Paulo foi a Curitiba enfrentar o Atlético-PR, pela 9ª rodada do Brasileirão, e mais uma vez saiu derrotado na Arena da Baixada (1 x 0). Agora, já são 12 derrotas e 4 empates no estádio do Furacão. Contra o algoz Atlético-PR, como visitante, o São Paulo completou 35 anos sem vitórias – a última (e única), foi em 1982 (3 x 1). Desde então, já são 14 vitórias do Atlético-PR, 9 empates e um vitória são-paulina.

Com a nova derrota, o São Paulo de Rogério Ceni alcançou um recorde negativo, de 5 derrotas nos 9 primeiros jogos do Brasileirão. Até então, os recordes eram de 2010 e 2013 (4 derrotas). O resultado negativo em Curitiba fez também com que o São Paulo caísse para a 15ª colocação no Brasileirão de 2017. Desde 2003, apenas em 2009 o time teve uma colocação pior nessa fase do campeonato (era o 17º colocado com 9 pontos). Em termos de pontuação, depois de 2009, essa é também uma das piores campanha do São Paulo. Em 2009, o time também fez 10 pontos (aproveitamento de apenas 37% dos pontos). Outro fator negativo do São Paulo de Ceni é o seu ataque, que fez 9 gols e é o segundo pior, à frente apenas do time de 2007, que fez 8 gols.

Campanhas do São Paulo até a 9ª rodada do Brasileirão na era dos pontos corridos:

Ano Pos. PG V E D GP GC
2017 15º 10 3 1 5 9 8
2016 14 4 2 3 10 8
2015 17 5 2 2 12 9
2014 16 4 4 1 16 12
2013 17º 9 2 3 4 10 11
2012 16 5 1 3 12 10
2011 18 6 0 3 11 10
2010 12º 11 3 2 4 12 11
2009 14º 10 2 4 3 9 9
2008 14 3 5 1 14 8
2007 17 5 2 2 8 2
2006 19 6 1 2 16 7
2005 12º 12 3 3 3 14 13
2004 18 5 3 1 15 11
2003 15 4 3 2 20 18

 

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Os goleiros que ficaram mais jogos sem sofrer gols na Série A desde 2003 http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2017/06/09/os-goleiros-que-ficaram-mais-jogos-sem-sofrer-gols-na-serie-a-desde-2003/ http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2017/06/09/os-goleiros-que-ficaram-mais-jogos-sem-sofrer-gols-na-serie-a-desde-2003/#comments Fri, 09 Jun 2017 07:00:34 +0000 http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/?p=1665 Na Inglaterra, uma das principais estatísticas acumuladas na era da Premier League é a do número de jogos em que os goleiros ficaram sem sofrer gols, chamada de Clean Sheets. O site da competição, porém, contabiliza os jogos desde a temporada 2006/07. Nesse período , o recordista é o tcheco Petr Cech, hoje no Arsenal, que ficou 149 jogos sem levar um único gol. O segundo é Joe Hart, ex-Manchester City, com 119, seguido pelo norte-americano Tim Howard (116), e os espanhóis José Reina (114) e David De Gea (75). O brasileiro Gomes, que jogou o último campeonato pelo Watford, é o 14º da lista com 48, ao lado do polonês Szczesny, ex-Arsenal, e hoje na Roma.

No Brasileirão, desde 2003, o recordista de jogos sem sofrer gols é Rogério Ceni, com 146, seguido de perto por Fábio, do Cruzeiro, que está jogando nesse Brasileirão de 2017, com 140. Victor, do Galo, é o terceiro com 101. Entre os primeiros, aliás, até o 8º colocado, apenas Ceni não está em atividade como goleiro (parou em 2015 e hoje é técnico do São Paulo).

Na média, porém, o grande destaque é Marcelo Grohe, do Grêmio, que ficou 78 dos 168 jogos que fez pelo Grêmio sem levar gol. É quase metade dos jogos (46,4). Entre os goleiros com bastante jogos disputados, outros com ótimas médias são Cássio, do Corinthians (40,5) e Dida (42,7).

Os goleiros que ficaram mais jogos sem sofrer gols no Brasileirão desde 2003:

Goleiro Jogos Sem sofrer gol Gols sofridos Período
Rogério Ceni 428 146 464 2003-2015
Fábio 478 140 590 2003-2017
Victor 304 101 344 2008-2017
Fernando Prass 273 82 319 2003-2017
Vanderlei 244 80 294 2008-2017
Marcelo Grohe 168 78 147 2006-2017
Diego Cavalieri 256 72 308 2004-2017
Wilson 268 70 372 2007-2017
Edson Bastos 220 66 301 2003-2013
Harlei 274 66 413 2003-2013
Cássio 158 64 138 2006-2017
Renan 167 64 174 2005-2015
Marcelo Lomba 216 64 249 2007-2016
Fábio Costa 213 61 263 2003-2010
Jefferson 213 57 270 2004-2014
Silvio Luiz 174 56 198 2003-2007
Clemer 189 56 226 2003-2008
Lauro 208 53 316 2003-2014
Weverton 144 50 164 2012-2017
Bruno 158 49 200 2005-2010
Flávio 188 49 281 2003-2011
Magrão 204 49 289 2007-2017
Fernando Henrique 183 47 248 2003-2011
Felipe 170 45 218 2003-2015
Aranha 138 44 152 2004-2017
Dida 96 41 92 2012-2014
Diego 126 40 150 2003-2015
Muriel 122 38 140 2010-2016
Marcos 135 38 166 2004-2011
Danilo 101 34 116 2014-2016
Diego 133 32 197 2003-2008
Rafael 94 29 116 2010-2013
Galatto 98 29 143 2006-2014
Denis 83 28 97 2009-2016
Paulo Victor 94 28 115 2010-2016
Eduardo Martini 95 28 131 2003-2009
Viáfara 104 27 130 2007-2010
Felipe 75 27 115 2006-2017
Danilo Fernandes 70 25 65 2011-2016
Júlio César 73 25 75 2005-2012
Jean 109 25 162 2003-2006
Alex Muralha 73 24 78 2014-2017
Eduardo 118 24 177 2003-2011
Alisson 44 20 45 2013-2016
Michel Alves 71 20 121 2007-2013
Renan Ribeiro 62 19 79 2010-2017
Ricardo Berna 73 19 116 2006-2013
Fabiano 77 19 115 2003-2004
Roberto 88 19 143 2003-2013
Juninho 94 19 151 2003-2009
Márcio 114 19 174 2003-2012
Cássio 54 18 71 2004-2007
Júlio César 75 18 107 2003-2004
Walter 35 15 26 2013-2016
Lopes 37 15 39 2005-2007
Sidão 40 15 47 2010-2016
Kléber 84 15 141 2003-2005
Gomes 45 14 48 2003-2004
Douglas 57 14 87 2003-2010
Mauro 63 14 75 2004-2006
Sérgio 82 14 122 2004-2008
Gideão 28 13 34 2012-2013
Neto 36 13 40 2009-2010
Bosco 54 13 70 2005-2009
Giovanni 62 13 86 2010-2016
Neneca 64 13 101 2009-2011
Marcelo 33 12 39 2005-2010
Andrey 41 12 51 2006-2009
Gatito Fernández 47 12 64 2014-2017
André 49 12 69 2004-2006
Doni 52 12 84 2003-2005
Cléber 53 12 90 2003-2009
Danrlei 79 12 119 2003-2005
Saja 30 11 32 2007
Tiago Volpi 40 11 55 2012-2014
Velloso 40 11 55 2003
Artur 43 11 70 2003-2005
Deola 48 11 62 2010-2014
Tiago Cardoso 48 11 73 2005-2016
Renê 52 11 86 2007-2009
Agenor 38 10 51 2013-2016
Rafael 44 10 55 2008-2011
Rodrigo Calaça 47 10 58 2003-2010
Jaílson 19 9 12 2016
Carlos Germano 23 9 32 2003
Edson 46 9 71 2007-2014
Paulo Musse 57 9 97 2003-2004
Rubinho 23 8 27 2003-2004
Martín Silva 26 8 35 2015-2017
Rafael 30 8 35 2010-2016
Gledson 36 8 57 2009-2013
Émerson 42 8 87 2003
Max 50 8 78 2004-2007
Douglas 25 7 41 2008-2009
Castillo 32 7 47 2008-2009
Bruno 44 7 64 2008-2014
Renan Rocha 46 7 73 2008-2011
Márcio 47 7 84 2004-2011
Fábio 20 6 25 2014-2015
Vladimir 21 6 28 2011-2016
Vinícius 26 6 33 2005-2010
Fernando Miguel 36 6 46 2016-2017
Júlio César 40 6 57 2006-2017
Alexandre Fávaro 51 6 97 2003-2005
Bruno 8 5 16 2009-2012
Gabriel 12 5 20 2007
Bruno Grassi 13 5 15 2015-2016
Fernando 13 5 19 2003-2004
Gléguer 24 5 43 2007-2009
Albérico 26 5 40 2005-2006
João Ricardo 35 5 57 2016
Vágner 36 5 53 2015-2016
Saulo 37 5 73 2004-2005
Saulo 12 4 12 2012
Vizzoto 15 4 19 2003-2005
André Luís 16 4 31 2008
César 16 4 21 2013-2015
Fabiano 16 4 29 2007
Zé Carlos 16 4 29 2010
Gustavo 20 4 28 2004-2007
João Carlos 23 4 36 2010-2016
Maurício 27 4 46 2003
Renan 29 4 47 2010-2011
Renan 59 4 72 2008-2014
Everton 3 3 2 2004-2005
Jandrei 5 3 7 2017
Roberto 7 3 5 2011-2012
Gottardi 10 3 14 2008
Renato 11 3 14 2003
Carini 14 3 22 2009
Emerson 14 3 16 2010
Marcos Leandro 14 3 21 2005-2007
Santos 14 3 17 2013-2017
Alexandre Negri 15 3 25 2003
Tiago 15 3 15 2014-2015
Fabiano 16 3 35 2004-2005
Guilherme 18 3 27 2007
Tapia 18 3 27 2004
Fred 19 3 34 2008
Guto 20 3 41 2006
Helton Leite 21 3 30 2013-2017
Roger 21 3 29 2003-2007
Luiz 32 3 33 2003-2014
Bruno 40 3 68 2013-2015
Maurício Kozlinski 5 2 5 2017
Léo 5 2 8 2016-2017
Maizena 7 2 10 2006
Nivaldo 7 2 13 2014-2015
Abbondanzieri 8 2 10 2010
Alessandro 9 2 13 2012-2013
Charles 9 2 17 2015
Ricardo 9 2 10 2011-2012
Lee 10 2 12 2010-2011
Gilmar 14 2 26 2003-2006
Júlio Sérgio 18 2 31 2003-2004
Tavarelli 18 2 28 2004
Fernando Leal 21 2 35 2004-2016
Jean 5 2 5 2017
Ivan 1 1 0 2016
Léo 1 1 0 2016
Paes 1 1 0 2009
Daniel 2 1 2 2013
Murilo 3 1 5 2003
Paulo Henrique 3 1 6 2015
Vaná 3 1 6 2013-2015
Dalton 4 1 3 2005-2007
Marcelo Pitol 4 1 10 2003-2004
Oliveira 6 1 9 2015
Gatti 7 1 15 2005-2007
Caíque 8 1 14 2016
Márcio 8 1 14 2003-2004
Klever 9 1 13 2013-2017
Thiago Rodrigues 9 1 12 2016
Jordi 10 1 23 2015
Sérvulo 13 1 21 2007
Marcelo Boeck 14 1 23 2005-2016
Márcio Angonesi 18 1 23 2003
Darci 21 1 37 2003-2005
Tiago 27 1 61 2005-2011
Jéfferson 35 1 60 2003


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Zé Ricardo é o técnico há mais tempo no cargo na Série A do Brasileirão http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2017/06/06/ze-ricardo-e-o-tecnico-ha-mais-tempo-no-cargo-na-serie-a-do-brasileirao/ http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2017/06/06/ze-ricardo-e-o-tecnico-ha-mais-tempo-no-cargo-na-serie-a-do-brasileirao/#comments Tue, 06 Jun 2017 20:43:30 +0000 http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/?p=1662 Mais uma vez a dança dos técnicos no Campeonato Brasileiro começou com tudo. Em apenas quatro rodadas, seis clubes já trocaram de treinador. O Santos, que tinha o técnico há mais tempo no cargo entre os 20 clubes da Série A, demitiu Dorival Júnior após a derrota no clássico para o Corinthians no último sábado. Contratado em julho de 2015, Dorival estava prestes a completar dois anos à frente do time santista.

Outro técnico demitido nesse início de Brasileiro foi Ney Franco, que ficou apenas 17 jogos no comando do Sport nessa temporada de 2017. O treinador dirigiu o Leão em apenas dois jogos do Brasileirão e foi sacado. Em seu lugar, o time contratou Vanderlei Luxemburgo, que perdeu seus dois primeiros jogos.

Já Marcelo Cabo, que estava no comando do Atlético-GO também há um bom tempo, desde maio de 2016, pediu demissão ontem após a quarta derrota consecutiva do time no Brasileirão. Cabo levou o Dragão ao título da Série B no ano passado.

Outros dois treinadores deixaram o cargo para assumir outra função nos clubes. No Atlético-PR, Paulo Autuori deu lugar a Eduardo Baptista, que havia sido demitido pelo Palmeiras em abril. No Vitória, o sérvio Petkovic foi substituído agora, após quatro rodadas e nenhuma vitória, por Alexandre Gallo. Pet e Autuori serão diretores de futebol de Vitória e Atlético-PR respectivamente.

Já Guto Ferreira, que pegou o Bahia na Série B do ano passado, após deixar a Chapecoense no início do Brasileirão de 2016, fez o mesmo caminho nessa temporada, e trocou o Tricolor baiano pelo Inter, na Série B, que demitiu Antônio Carlos Zago após cinco meses de trabalho e três rodadas na segunda divisão.

Agora, entre os 20 clubes da série A, Zé Ricardo, do Flamengo, é o técnico mais longevo no cargo. O treinador, que começou como interino no rubro-negro no início do Brasileirão, após a saída de Muricy Ramalho por conta de problemas de saúde, Zé Ricardo foi efetivado no cargo e foi prestigiado após levar o clube à Libertadores e dar o título invicto no Carioca de 2017. Após a eliminação na Libertadores e o começo instável no Brasileiro, o técnico, porém, já não segue em alta.

Técnicos que estão há mais tempo no cargo entre os clubes da Série A de 2017:

Clube Técnico Desde…
Flamengo Zé Ricardo 29/05/2016
Cruzeiro Mano Menezes 31/07/2016
Botafogo Jair Ventura 14/08/2016
Avaí Claudinei Oliveira 30/08/2016
Grêmio Renato Gaúcho 21/09/2016
Corinthians Fábio Carille 19/01/2017
São Paulo Rogério Ceni 20/01/2017
Fluminense Abel Braga 24/01/2017
Chapecoense Vágner Mancini 26/01/2017
Atlético-MG Roger Machado 28/01/2017
Coritiba Pachequinho 01/03/2017
Vasco Milton Mendes 22/03/2017
Ponte Preta Gilson Kleina 23/03/2017
Palmeiras Cuca 14/05/2017
Atlético-PR Eduardo Baptista 28/05/2017
Sport Vanderlei Luxemburgo 01/06/2017
Bahia Jorginho Campos 05/06/2017
Atlético-GO sem técnico 06/06/2017
Vitória Alexandre Gallo 06/06/2017
Santos Elano (interino) 05/06/2017

 

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Zé Roberto, Verón e os mais velhos a jogar na Libertadores http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2017/04/12/ze-roberto-veron-e-os-mais-velhos-a-jogar-na-libertadores/ http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2017/04/12/ze-roberto-veron-e-os-mais-velhos-a-jogar-na-libertadores/#respond Wed, 12 Apr 2017 20:34:05 +0000 http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/?p=1511 O volante Juan Sebestián Verón voltou a jogar ontem, pelo Estudiantes (na derrota para o Barcelona-EQU, em casa (0 x 2)), e se tornou o argentino mais velho a entrar em campo numa partida da Copa Libertadores – 42 anos, 1 mês e 3 dias.

Hoje, o lateral-esquerdo Zé Roberto, do Palmeiras, entrará em campo para enfrentar o Peñarol-URU com 42 anos, 9 meses e 6 dias. Brasileiro mais velho a jogar na história da Copa Libertadores, Zé Roberto está próximo de superar a marca do goleiro colombiano Mondragón, o segundo mais velho a entrar em campo na Libertadores. Em 2014, defendendo o Deportivo Cali-COL, Mondragón fez sua última partida com 42 anos, 9 meses e 19 dias. O goleiro colombiano, no mesmo ano, se tornou o jogador mais velho a jogar uma partida na história da Copa do Mundo.

Zé Roberto, caso volte a jogar contra o Peñarol-URU, em Montevidéu, no dia 26 de abril, irá superar a marca de Mondragón na Libertadores por um dia. Assim, poderá se tornar o segundo mais velho, atrás apenas do peruano Vicente Villanueva (José Vicente Villanueva Vergara), que em 1968, pelo Sporting Cristal-PER, jogou uma partida da Libertadores com 43 anos e 10 meses. Para quebrar esse recorde, Zé Roberto precisará jogar mais uma edição da Libertadores e pelo menos até o mês de junho de 2018. Difícil, mas não improvável.

Entre os brasileiros, depois de Zé Roberto, o goleiro Rogério Ceni é o segundo mais velho. Em 2015, ele defendeu o São Paulo com 42 anos, 3 meses e 22 dias.

Jogadores mais velhos a entrar em campo na história da Copa Libertadores (1960-2017):
1º – Vicente Villanueva (43 anos e 10 meses)
Atacante, peruano, do Sporting Cristal-PER. Nasceu dia 10/6/1924
Peñarol-URU 1 x 1 Sporting Cristal-PER (10/4/1968)

2º – Faryd Mondragón (42 anos, 9 meses e 19 dias)
Goleiro, colombiano, do Deportivo Cali-COL. Nasceu dia 21/6/1971
Cerro Porteño-PAR 3 x 2 Deportivo Cali-COL (9/4/2014)

3º – Zé Roberto (42 anos, 8 meses e 3 dias)
Lateral-esquerdo, brasileiro, do Palmeiras. Nasceu dia 6/7/1974
Atlético Tucumán-ARG 1 x 1 Palmeiras (9/3/2017)
Palmeiras x Peñarol-URU (12/4/2017) – Se jogar, terá 42 anos, 9 meses e 6 dias
Peñarol-URU  x Palmeiras (26/4/2017) – Se jogar, terá 42 anos, 9 meses e 20 dias

4º – Rogério Ceni (42 anos, 3 meses e 22 dias)
Goleiro, brasileiro, do São Paulo. Nasceu dia 22/1/1973
Cruzeiro 1 x 0 São Paulo (14/5/2015)

5º – Éver Almeida (42 anos, 3 meses e 9 dias)
Goleiro, uruguaio, naturalizado paraguaio, do Olimpia-PAR. Nasceu dia 1/7/1948
Barcelona-EQU 1 x 1 Olimpia-PAR (10/10/1990)

6º – Juan Sebastián Verón (42 anos, 1 mês e 3 dias)
Volante, argentino, do Estudiantes-ARG. Nasceu dia 9/3/1975
Estudiantes-ARG 0 x 2 Barcelona-EQU (11/4/2017)

7º – Hugo Gatti (41 anos, 11 meses e 19 dias)
Goleiro, argentino, do Boca Juniors-ARG. Nasceu dia 19/8/1944
Boca Juniors-ARG 3 x 2 Montevideo Wanderers-URU (7/8/1986)

8º – Oscar Aguirregaray (41 anos, 7 meses e 7 dias)
Zagueiro, uruguaio, do Peñarol-URU. Nasceu dia 25/9/1959
Peñarol-URU 1 x 3 Vasco (2/5/2001)

9º – Raul Ramon Navarro (41 anos, 2 meses e 5 dias)
Goleiro, argentina, do Tolima-COL. Nasceu dia 22/2/1942
Tolima-COL 1 x 1 Universitario-PER (27/3/1983)

10º – Francisco Ruíz (41 anos, 2 meses e 5 dias)
Goleiro, argentina, do San José-BOL. Nasceu dia 26/2/1951
Criciúma 5 x 0 San José-BOL (11/4/1992)

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São Paulo: sequência de gols sofridos é a maior desde 2010 http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2017/03/18/sao-paulo-sequencia-de-gols-sofridos-e-a-maior-desde-2010/ http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2017/03/18/sao-paulo-sequencia-de-gols-sofridos-e-a-maior-desde-2010/#comments Sat, 18 Mar 2017 22:50:11 +0000 http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/?p=1473 Pior defesa do Campeonato Paulista com 18 gols sofridos, o São Paulo, do técnico Rogério Ceni, vem sofrendo para acertar seu sistema defensivo. Hoje, em casa, diante do Ituano, o Tricolor empatou em 1 x 1 e sofreu gol pelo 11º jogo consecutivo, contando também as partidas da Copa do Brasil. Desde 2010, quando sofreu gols em 12 jogos seguidos, o São Paulo não tinha uma sequência tão grande de partidas levando gols. Em 2012 e em 2016, o time chegou a ter uma sequência de 9 jogos sofrendo gols.

Em 2017, nos jogos oficiais, o São Paulo disputou 13 partidas e levou 22 gols (média de 1,69 por partida). No Paulistão, foram 18 gols sofridos em 9 jogos (2 por jogo). E dos 13 jogos que fez no ano, não levou gol apenas em um jogo, contra o Moto Club, na 1ª fase da Copa do Brasil (1 x 0). Nos outros 12 jogos, tomou 1 gol em 5 jogos, 2 gols em 6 jogos, 3 em 1 jogo e 4 gols em 1 jogo.

Hoje, diante do Ituano, o técnico Rogério Ceni colocou o time com uma defesa reserva e deu chance ao goleiro Renan Ribeiro, que fez a primeira partida como titular na temporada – e levou um gol. Denis, em 5 jogos, sofreu 7 gols. Já Sidão, o que mais jogou, fez 7 partidas e levou 14 gols.

Sequência de jogos do São Paulo levando gols em 2017:
12/2 – São Paulo 5 x 2 Ponte Preta (Paulista) – casa
15/2 – São Paulo 3 x 1 Santos (Paulista) – fora
18/2 – São Paulo 2 x 2 Mirassol (Paulista) – casa
21/2 – São Paulo 3 x 2 São Bento (Paulista) – casa
25/2 – São Paulo 2 x 2 Novorizontino (Paulista) – fora
1/3 – São Paulo 4 x 2 PSTC-PR (Copa do Brasil) – fora
5/3 – São Paulo 4 x 1 Santo André (Paulista) – casa
8/3 – São Paulo 3 x 1 ABC (Copa do Brasil) – casa
11/3 – São Paulo 0 x 3 Palmeiras (Paulista) – fora
15/3 – São Paulo 1 x 1 ABC (Copa do Brasil) – fora
18/3 – São Paulo 1 x 1 Ituano (Paulista) – casa

Em sua história, desde 1935, o recorde de jogos oficiais consecutivos do São Paulo levando gols é 19 partidas. A primeira delas em 1940 e a segunda em 1965. Em 1941, o time levou gols também em 18 jogos seguidos. E em 1942 e 1954, sofreu gols em 17 jogos seguidos. Contando partidas amistosas, o recorde de jogos do São Paulo levando gols é de 27 partidas, em 1961. Já em 1940, o time ficou 26 partidas seguidas levando gols.

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São Paulo de Ceni: melhor ataque desde 1997; pior defesa desde 2000 http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2017/03/02/sao-paulo-de-ceni-melhor-ataque-desde-1997-pior-defesa-desde-2000/ http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2017/03/02/sao-paulo-de-ceni-melhor-ataque-desde-1997-pior-defesa-desde-2000/#comments Thu, 02 Mar 2017 18:59:58 +0000 http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/?p=1431 Foram apenas oito jogos oficiais de competição no comando da equipe, mas o técnico Rogério Ceni vem apresentando números poucos vistos nos últimos anos. Tanto do lado positivo, quanto do lado negativo. Com um ótimo ataque, o Tricolor marcou até agora 22 gols em 8 jogos (média de 2,75 por partida). Para se ter uma ideia, o Corinthians, nos mesmos 8 jogos no ano, marcou apenas 8 gols. O Palmeiras, em 6 jogos, fez 11 gols (1,83 por partida) e o Santos, em também em 6 jogos, marcou 12 gols (2 por jogo). No Paulistão, em 6 jogos, o São Paulo marcou 17 gols e tem o melhor ataque com 4 gols a mais do que o Mirassol.

No São Paulo, essa é primeira vez que o time de um técnico estreante marca 22 gols nos oito primeiros jogos oficiais desde Darío Pereyra, em 1997. Naquele ano, a equipe comandada pelo uruguaio fez 24 gols em oito jogos. Na história do Tricolor, o recorde de gols de um técnico estreante nesse mesmo período (8 jogos), é de Clodô (Clodoaldo Caldeira), em 1933, com 36 gols – média de 4,50 por jogo. Mas desde 1935, quando o clube mudou o nome para São Paulo Futebol Clube, essa é apenas a 5ª vez que um técnico estreante tem um time com tantos gols marcados em 8 jogos. Além de Darío Pereyra, em 1997, Conrado Ross, em 1942, também viu sua equipe marcar 27 gols. Com Joreca, em 1943, foram 24 gols, e com Jim Lopes, em 1953, foram 23 gols.

Por outro lado, o São Paulo dirigido por Rogério Ceni tem uma das piores defesas para o período de 8 jogos de um treinador estreante. Até aqui, o time do ex-goleiro sofreu 15 gols em 8 jogos, média de 1,88 por partida. Desde 2000, com Levir Culpi, o time não sofria tantos gols. Naquele ano, foram 17 gols sofridos em 8 jogos (média de 2,13 por jogo). A segunda pior em 8 jogos, atrás apenas do time comandada por Leônidas da Silva, em 1951, que levou 20 gols em 8 jogos (média 2,50 por jogo). Coincidentemente, o São Paulo de Ceni levou o mesmo número de gols (15) do São Paulo de Muricy Ramalho, em sua estreia pelo clube em 1996.

Em 2017, nos oito jogos disputados, o São Paulo só não levou gol em uma partida (contra o Moto Club-MA, na estreia da Copa do Brasil). Nos últimos quatro jogos, foram 8 gols sofridos (contra Mirassol, São Bento, Novorizontino e PSTC-PR). No Paulistão, o Tricolor tem a segunda pior defesa com 13 gols sofridos em 6 jogos, atrás apenas da Linense, que levou 15 gols. No ano, o São Paulo já levou o mesmo números de gols do que os três rivais. (15). O Santos sofreu 8 gols, Corinthians 4 e Palmeiras 3.

Jogos oficiais do São Paulo em 2017, sob o comando de Rogério Ceni
5/2 – Audax 4 x 2 São Paulo (Paulistão)
9/2 – Moto Club-MA 0 x 1 São Paulo (Copa do Brasil)
12/2 – São Paulo 5 x 2 Ponte Preta (Paulistão)
15/2 – Santos 1 x 3 São Paulo (Paulistão)
18/2 – São Paulo 2 x 2 Mirassol (Paulistão)
21/2 – São Bento 2 x 3 São Paulo (Paulistão)
25/2 – Novorizontino 2 x 2 São Paulo (Paulistão)
1/3 – PSTC-PR 2 x 4 São Paulo (Copa do Brasil)

Técnicos estreantes com mais gols marcados nos 8 primeiros jogos oficiais pelo São Paulo:

TREINADOR ANO V E D GM GS
Clodoaldo Caldeira (Clodô) 1933 5 1 2 36 14
Rubens Salles 1931 7 1 0 35 6
Eugenio Medgyessy (Marinetti) 1932 7 1 0 28 5
Darío Pereyra 1997 5 2 1 27 11
Conrado Ross 1942 4 3 1 27 11
Ramón Platero 1930 6 2 0 27 4
Joreca 1943 6 2 0 24 8
Jim Lopes 1953 7 1 0 23 4
Rogério Ceni 2017 5 2 1 22 15
Flávio Costa 1960 3 4 1 20 11


Técnicos estreantes com mais gols sofridos nos 8 primeiros jogos oficiais pelo São Paulo:

TREINADOR ANO V E D GM GS
Leônidas da Silva 1951 1 2 5 12 20
Levir Culpi 2000 4 0 4 14 17
Oto Vieira 1964 2 2 4 11 16
Armando del Debbio 1936 2 0 6 7 16
Rogério Ceni 2017 5 2 1 22 15
José Poy 1964 3 2 3 15 15
Muricy Ramalho 1996 2 3 3 12 15
Clodoaldo Caldeira (Clodô) 1933 5 1 2 36 14
Ignác Amsel 1939 3 0 5 11 14
Adílson Batista 2011 3 3 2 15 13


Técnicos estreantes com melhor aproveitamento de pontos nos 8 primeiros jogos oficiais pelo São Paulo:

TREINADOR ANO Aprov (%) V E D GM GS
Rubens Salles 1931 91,7 7 1 0 35 6
Eugenio Medgyessy (Marinetti) 1932 91,7 7 1 0 28 5
Jim Lopes 1953 91,7 7 1 0 23 4
Pepe 1986 91,7 7 1 0 20 5
Cuca 2004 91,7 7 1 0 18 5
Roberto Rojas 2003 91,7 7 1 0 14 3
Ramón Platero 1930 83,3 6 2 0 27 4
Joreca 1943 83,3 6 2 0 24 8
Cláudio Cardoso 1961 79,2 6 1 1 19 8
Paulo Autuori 2005 79,2 6 1 1 18 5
Paulo César Carpegiani 1999 79,2 6 1 1 15 6
Darío Pereyra 1997 70,8 5 2 1 27 11
Rogério Ceni 2017 70,8 5 2 1 22 15
Carlos Alberto Parreira 1996 70,8 5 2 1 15 10
Clodoaldo Caldeira (Clodô) 1933 66,7 5 1 2 36 14
Armando Renganeschi 1958 66,7 5 1 2 19 8
Rubens Minelli 1977 66,7 5 1 2 18 10
Formiga 1981 66,7 5 1 2 14 6
Alfredo Ramos 1972 66,7 4 4 0 14 5
Telê Santana 1973 66,7 5 1 2 13 8
Conrado Ross 1942 62,5 4 3 1 27 11
Oswaldo de Oliveira 2002 62,5 4 3 1 17 10
Pablo Forlán 1990 62,5 4 3 1 16 6
Mário Travaglini 1983 62,5 4 3 1 14 9
Oswaldo Alvarez 2001 58,3 4 2 2 15 12
Osvaldo Brandão 1962 58,3 4 2 2 15 11
Ricardo Gomes 2009 58,3 4 2 2 12 11
Juan Carlos Osorio 2015 58,3 4 2 2 11 8
Edgardo Bauza 2016 58,3 4 2 2 10 5
Flávio Costa 1960 54,2 3 4 1 20 11
Carlos Alberto Silva 1980 54,2 3 4 1 14 9
Ney Franco 2012 54,2 4 1 3 14 9
Emerson Leão 2004 54,2 3 4 1 14 5
Cilinho 1984 54,2 3 4 1 11 6
Adílson Batista 2011 50,0 3 3 2 15 13
Levir Culpi 2000 50,0 4 0 4 14 17
Vicente Feola 1937 50,0 4 0 4 7 7
José Poy 1964 45,8 3 2 3 15 15
Nelsinho Baptista 1998 45,8 3 2 3 15 12
Béla Guttman 1957 45,8 3 2 3 13 10
Mário Juliato 1979 45,8 2 5 1 5 5
Vail Mota 1972 41,7 2 4 2 7 5
Muricy Ramalho 1996 37,5 2 3 3 12 15
Ignác Amsel 1939 37,5 3 0 5 11 14
Oto Vieira 1964 33,3 2 2 4 11 16
Mário Sergio 1998 29,2 2 1 5 12 12
Sylvio Pirillo 1967 29,2 1 4 3 11 10
Diede Lameiro 1968 29,2 1 4 3 7 9
Zezé Moreira 1970 25,0 0 6 2 8 13
Armando del Debbio 1936 25,0 2 0 6 7 16
Leônidas da Silva 1951 20,8 1 2 5 12 20

 

Fonte: Michael Serra/São Paulo Futebol Clube

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