Futebol em Números

São Paulo: melhor ataque, artilheiro e mais finalizações na Libertadores
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Rodolfo Rodrigues

Depois de um início titubeante na Libertadores, o São Paulo passou a mostrar um futebol convincente, principalmente nas partidas contra River Plate (em casa e fora) e contra o Toluca, na partida de ida das oitavas de final. O time do técnico Edgardo Bauza, bicampeão da Libertadores e conhecido por armar times fortes no sistema defensivo, vem se mostrando bem ofensivo nessa Libertadores de 2016.

O São Paulo é hoje o clube brasileiro que mais finaliza na competição (foram 112 até agora, média de 12,4 por partida). Na Libertadores, apenas o Huracán da Argentina deu mais chutes a gol (apenas um a mais). Abaixo desses dois clubes, aparecem Boca Juniors e Racing (99), Independiente del Valle (98), Santa Fe (96), LDU Quito (95) e Pumas UNAM (94).

Com 17 gols, o São Paulo tem também o melhor ataque da competição ao lado do River Plate e do Pumas UNAM com 17 gols. Dez deles vieram de duas goleadas (4 x 0 no Toluca-MEX e 6 x 0 no Trujillanos-VEN, a maior da competição ao lado do 6 x 0 do Corinthians sobre o Cobresal-CHI).

Em 18 participações na Libertadores, esse ataque do São Paulo de 2016 já é o 7º mais positivo. Apenas em outras seis edições o São Paulo marcou mais gols: 34 em 2005, 25 em 1974, 23 em 2006, 21 em 2004, 20 em 1992 e 18 em 2013.

Além disso, o Tricolor tem também o artilheiro da competição, o argentino Calleri com 8 gols, três mais do que Sornoza (Independiente del Valle), Sosa (Pumas), Michel Santos (River Plate-URU) e Marco Rubén (Rosario).

Em casa, no Morumbi, o São Paulo já soma também sete vitórias consecutivas, desde a eliminação para o Atlético-MG na Libertadores de 2013. Desde então, venceu Danubio-URU, San Lorenzo-ARG, Corinthians, Cruzeiro, River Plate-ARG, Trujillanos-VEN e Toluca-MEX.

 

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Complexo de vira-lata na Libertadores
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Rodolfo Rodrigues

Entre o início da Libertadores, em 1960, até os anos 1990, os clubes brasileiros venceram apenas cinco das 30 edições, sendo duas com o Santos de Pelé. Na década de 1990, após o bi do São Paulo de Telê Santana, em 1992/93, houve uma mudança radical. Em 22 anos (entre 1992 e 2013), os clubes brasileiros participaram de 19 finais e ficaram de fora de apenas três decisões (1996, 2001 e 2004). Foram 12 títulos, duas finais caseiras (2005 e 2006) e sete vices. Retrospecto digno pela força do país no continente.

Nos últimos três anos, porém, o desempenho dos times brasileiros na Libertadores têm sido pífio. Principalmente em um período em que os elencos das equipes brasileiras valem muito mais do que de nossos rivais sul-americanos e mexicanos.

Em 2014, três clubes caíram logo na fase de grupos (Atlético-PR, Botafogo e Flamengo). Um recorde desde que a competição mudou seu formato, em 2000. Nas oitavas, caíram Grêmio e o então campeão Atlético-MG. Já nas quartas foi a vez de o Cruzeiro ser eliminado pelo San Lorenzo, que já havia despachado o Grêmio.

Em 2015, São Paulo e Atlético-MG foram eliminados nas oitavas por Cruzeiro e Inter. Já o Corinthians, grande favorito, caiu diante do pequeno Guaraní-PAR. Nas quartas, o Cruzeiro foi eliminado pelo River Plate ao perder de 3 x 0 em casa. Já na semifinal, o Inter não foi páreo para o Tigres-MEX. Assim, os brasileiros ficaram de fora de duas finais seguidas. Algo que não acontecia desde 1991.

Em 2016, o São Paulo passou pela fase preliminar precisando se esforçar bastante para eliminar o fraco Universidad César Vallejo-PER. Na fase de grupos, perdeu incrivelmente para o sempre saco de pancadas The Strongest e arrancou a classificação na Bolívia com muito sufoco. Já o Palmeiras, que iniciou a competição com o 5º elenco mais valioso, acabou eliminado na fase de grupos.

Ontem, pelas oitavas de final, os três brasileiros que jogaram não marcaram gols. O Grêmio, em casa, foi derrotado com justiça pelo Rosario Central, em casa, por 1 x 0. O Atlético-MG até criou algumas chances de gol, mas ficou no 0 x 0 com o Racing, na Argentina. O Galo, avaliado em 64 milhões de euros, contra o Racing (40 milhões) e hoje apenas o 14º no Campeonato Argentino.

Já o Corinthians (64 milhões) não deu um chute a gol certo contra o Nacional (19 milhões), em Montevidéu. Mesmo em reconstrução, o time do técnico Tite conta com um elenco muito mais forte do que o time uruguaio, que tem o zagueiro Victorino como titular. O jogador quase nem entrou em campo por Palmeiras e Cruzeiro nos últimos quatro anos.

Até agora, em 18 jogos fora de casa na Libertadores de 2016, os clubes brasileiros venceram apenas três jogos. O Atlético-MG contra o Melgar-PER (que não pontuou na Libertadores), o Corinthians contra o Cobresal-CHI (que só venceu um jogo e levou de 6 do próprio Corinthians reserva em São Paulo) e o Grêmio, contra o LDU Quito-EQU, que já estava desclassificado na última rodada da fase de grupos.

O São Paulo (79 milhões), outro brasileiro nas oitavas, joga hoje contra o Toluca (32 milhões), no Morumbi. O clube mexicano é apenas o 11º no campeonato nacional e não deverá se classificar para a fase final, entre os oito primeiros. Ainda assim, há um certo favoritismo do Toluca pela campanha realizada na primeira fase da Libertadores.

Jogar pelo 0 x 0 fora de casa é algo que jogadores e treinadores brasileiros acham excelente. Não perder, não levar gol se torna o principal objetivo, independentemente do adversário. Sendo ele o The Strongest, o Cobresal, o River Plate ou o Nacional. É muito pouco para o futebol brasileiro. Assumir essa inferioridade é algo inadmissível. Seria ótimo ver nossos times jogando para frente fora de casa, buscando a vitória. Resolvendo a parada logo no jogo de ida. Um gol do Nacional em São Paulo tornará o jogo do Corinthians um caos. Uma virada necessária viria com muito esforço (ou nem aconteceria).

Com a farta transmissão do futebol europeu nos canais da TV brasileira, dá gosto de ver os grandes times se impondo diante dos pequenos nos campeonatos nacionais, na Liga dos Campeões ou na Liga Europa. Enquanto que aqui, sofremos para ver bons jogos dos grandes pela TV. Dá para contar nos dedos as boas apresentações dos grandes em partidas pelo Brasileirão, Estaduais e Libertadores fora de casa. Não é de se espantar que um técnico um pouco mais ousado consiga sucesso, como Fernando Diniz pelo Audax Osasco.

E o triste é saber também que a Seleção Brasileira também passa pelo mesmo processo. Um jogo contra o Paraguai, pelas eliminatórias, virou um dos mais complicados na história. Quando jogamos contra o Chile, Uruguai, Colômbia e Argentina, fora de casa, achamos que o empate já é um ótimo resultado. Até contra o Equador o confronto em Quito vem sendo encarado como complicado.

Depois do trauma da derrota da Copa do Mundo de 1950, Nelson Rodrigues criou a expressão ''Complexo de vira-lata'', por conta do sentimento de inferioridade que o brasileiro se colocava diante do mundo. E não só no futebol. Hoje, pós-vexame do 7 x 1 na Copa de 2014, passamos pelo mesmo período.


Corinthians: brasileiro que mais caiu nas oitavas da Libertadores
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Rodolfo Rodrigues

O Corinthians disputa de mais um confronto nas oitavas de final da Copa Libertadores tendo pela frente o tradicional Nacional de Montevidéu, tricampeão em 1971, 1980 e 1988 e que fez sua última boa campanha em 2009, quando foi semifinalista.

Esta fase do torneio, já disputada pelo Corinthians por 10 vezes, não traz boas lembranças ao seu torcedor. Em seis delas o clube foi eliminado (1991, 2003, 2006, 2010, 2013 e 2015). E apenas em quatro o time avançou (1996, 1999, 2000 e 2012). Das últimas seis disputas nas oitavas, o Corinthians caiu em cinco. Dessa forma, o Corinthians tornou-se o clube brasileiro com mais eliminações nas oitavas da Libertadores. O Santos, desde que o torneio passou a contar com essa fase, em 1988, nunca foi eliminado nas oitavas em sete disputas.

Clubes brasileiros que mais caíram nas oitavas da Libertadores
Corinthians – 6 (91, 03, 06, 10, 13 e 15)
Cruzeiro – 5 (94, 98, 04, 08 e 11)
Palmeiras – 4 (95, 05, 06 e 13)
Grêmio – 3 (11, 13 e 14)
São Paulo – 3 (07, 13 e 15)
Atlético-MG – 2 (14 e 15)
Flamengo – 2 (07 e 08)
Internacional – 2 (11 e 12)
Atlético-PR – 1 (00)
Botafogo – 1 (96)
Fluminense – 1 (11)
Goiás – 1 (06)
Guarani – 1 (88)
Paraná – 1 (07)
Paysandu – 1 (03)
São Caetano – 1 (01)
Sport – 1 (09)
Vasco – 1 (99)

Clubes brasileiros que mais avançaram nas oitavas da Libertadores
São Paulo – 9 (92, 93, 94, 04, 05, 06, 08, 09 e 10)
Grêmio – 8 (95, 96, 97, 98, 02, 03, 07 e 09)
Santos – 7 (03, 04, 05, o7, 08, 11 e 12)
Cruzeiro – 6 (97, 01, 09, 10, 14 e 15)
Palmeiras – 5 (95, 99, 00, 01 e 09)
Corinthians – 4 (96, 99, 00 e 12)
Internacional – 4 (89, 06, 10 e 15)
Vasco – 4 (90, 98, 01 e 12)
Atlético-MG – 3 (00 e 13)
Flamengo – 3 (91, 93 e 10)
Fluminense – 3 (08, 12 e 13)
Atlético-PR – 2 (00 e 05)
São Caetano – 2 (02 e 04)
Bahia – 1 (89)
Criciúma – 1 (92)

E muitas das eliminações do Corinthians acabaram sendo bem traumáticas. Em 1991, quando disputou pela primeira vez um mata-mata em Libertadores, o time caiu diante do Boca Juniors e o zagueiro Guinei, que havia feito um bom Brasileirão no título de 1990, acabou sendo crucificado após os erros nas duas partidas e perdeu espaço no time. Em 2003 e 2006, o Corinthians havia feito a melhor campanha na fase de grupos e caiu diante do River Plate perdendo todos os jogos. Em 2003, o lateral esquerdo Roger foi o grande vilão. Em 2006, foi a vez do lateral direito Coelho ser apontado como culpado. Já em 2010, com Mano Menezes e Ronaldo, o Corinthians foi eliminado pelo Flamengo. Em 2013, a eliminação foi novamente para o Boca Juniors, rival que o Corinthians venceu o torneio um ano antes. Já no ano passado, a queda foi diante do pequeno Guaraní do Paraguai.

Tags : Corinthians


Quem mais chegou em decisões estaduais no século XXI
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Rodolfo Rodrigues

Nos quatro grandes estaduais do Brasil (Paulista, Carioca, Mineiro e Gaúcho), a presença de alguns grandes têm sido constante nas decisões neste século XXI. Em São Paulo, o Santos chegou à sua 8ª final consecutiva e 10ª desde 2006. O Peixe, neste século, já soma seis títulos e caminha para mais uma conquista em 15 edições. A marca de oito finais seguidas iguala o time de Pelé e Cia, finalista entre 1955 e 1962 (levou seis títulos).

No Rio de Janeiro, o Botafogo vai para a sua 9ª final desde 2006 – ficou de fora apenas de 2011 e 2014. O Fogão, porém, venceu apenas três decisões (2006, 2010 e 2013) e está atrás do Flamengo em títulos no século (7 x 3). Já em Minas Gerais, o Atlético-MG vai para a sua 10ª final consecutiva. Desde 2007, o Galo foi campeão cinco vezes (2007, 2010, 2012, 2013 e 2015) e tem agora como encostar mais no rival Cruzeiro que foi sete vezes campeão no século XXI.

No Rio Grande do Sul, o Inter fará sua 9ª final seguida e lutará pelo hexacampeonato. O Colorado, no século, já ganhou 11 títulos contra 4 do Grêmio, que já não venceu o Gauchão desde 2010. O Inter só não esteve nas decisões de 2001 e 2007.

Clubes que mais chegaram em finais dos estaduais em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul no século XXI (desde 2001)
Inter-RS – 14 (02, 03, 04, 05, 06, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15 e 16)
Atlético-MG – 13
(01, 03, 04, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15 e 16)
Cruzeiro-MG – 10 (03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 11, 13 e 14)
Santos-SP – 10 (06*, 07, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15 e 16)
Grêmio-RS –
8 (01, 06, 07, 09, 10, 11, 14 e 15)
Botafogo-RJ – 9 (06, 07, 08, 09, 10, 12, 13, 15 e 16)
Flamengo-RJ – 9
(01, 04, 07, 08, 09, 10, 11, 13 e 14)
Corinthians – 6
(01, 03, 05*, 09, 11 e 13)
Fluminense-RJ – 5
(02, 03, 05, 11 e 12)
Vasco-RJ – 5
(03, 04, 14, 15 e 16)
15 de Novembro-RS – 3
(02, 03 e 05)
Ipatinga-MG – 4
(02, 05, 06 e 10)
Juventude-RS – 4
(01, 07, 08 e 16)
América-MG – 3 (01, 12 e 16)
São Paulo – 3 (03, 05* e 06*)
Palmeiras – 2 (08 e 15)
São Caetano – 2 (04 e 07)
Ituano – 2 (02 e 14)
* Pontos corridos (chegou entre os dois primeiros)

Clubes com mais títulos estaduais em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul no século XXI (desde 2001)
Inter-RS – 11
(02, 03, 04, 05, 08, 09, 11, 12, 13, 14 e 15)**
Cruzeiro-MG – 7
(03, 04, 06, 08, 09, 11 e 14)
Flamengo-RJ – 7 (01, 04, 07, 08, 09, 11 e 14)
Santos-SP – 6
(06*, 07, 10, 11, 12 e 15)**
Atlético-MG – 5
(07, 10, 12, 13 e 15)**
Corinthians – 4
(01, 03, 09 e 13)
Grêmio-RS –
4 (01, 06, 07 e 10)
Botafogo-RJ – 3 (06, 10 e 13)**
Fluminense-RJ – 2 (02 e 12)
Ituano – 2
(02 e 14)
Vasco-RJ – 2 (03 e 15)**
América-MG – 1 (01)
São Caetano – 2
(04)
São Paulo – 1
(05*)
Palmeiras – 1 (08)
** Está na final do Estadual 2016


Pênaltis e mata-matas em Itaquera complicam Corinthians
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Rodolfo Rodrigues

Pênaltis, disputa por pênaltis ou decisão em Itaquera não têm trazido boas recordações ao torcedor corintiano. Em 2016, de nove cobranças de penalidades, o Corinthians errou seis. Sendo cinco delas no Itaquerão. Depois de empatar ontem, por 2 x 2, e ser eliminado no pênaltis para o Audax Osasco, o Corinthians registrou sua quarta eliminação no estádio inaugurado em maio de 2014.

Ano passado, o clube havia sido eliminado nos pênaltis para o Palmeiras, também na semifinal do Paulistão, e caiu diante do Guaraní-PAR nas oitavas de final da Libertadores e para o Santos, também nas oitavas, mas na Copa do Brasil. Até o hoje o clube só venceu três de sete mata-matas de seis disputados em casa. Eliminou o Bragantino nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2014, a Ponte Preta nas quartas do Paulistão de 2015 e o Red Bull nas quartas do Paulistão de 2016.

Em disputa por pênaltis, essa é a terceira derrota seguida do Corinthians. Todas com o técnico Tite. Na Copa do Brasil de 2013, o clube caiu diante do Grêmio, em Porto Alegre, depois que o goleiro Dida pegou as cobranças de Danilo, Edenílson e Alexandre Pato, que saiu como grande vilão ao tentar uma cavadinha na última cobrança. Ano passado, o Corinthians caiu invicto no Paulistão diante do Palmeiras, em Itaquera, ao ser derrotado por 6 x 5 nos pênaltis. Elias e Petros perderam suas cobranças. A última vitória do Corinthians nos pênaltis foi diante do São Paulo na semifinal do Paulista de 2013.

Em 2016, o Corinthians desperdiçou seis cobranças em nove batidas. Rodriguinho (contra o XV de Piracicaba, em Itaquera), Luciano (contra a Ponte Preta, em Itaquera), Romero (também contra a Ponte Preta, em Itaquera), Lucca (no clássico perdido para o Palmeiras, no Pacaembu) e ontem, com Fágner e novamente Rodriguinho. Apenas Lucca (contra a Ferroviária, no Paulista), Giovanni Augusto (contra o Cerro Porteño, no Paraguai), e André, ontem, acertaram suas cobranças.

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Corinthians invicto contra uruguaios na Libertadores
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Rodolfo Rodrigues

Além da vantagem de decidir a vaga para as quartas de final da Libertadores em casa, contra o Nacional de Montevidéu, o Corinthians carrega um histórico favorável contra clubes uruguaios na competição sul-americana. Até hoje, em 10 jogos, foram 7 vitórias e 3 empates – sempre em partidas pela primeira fasem de grupos. Nos últimos seis confrontos, o Corinthians venceu todas.

E dois dos três empates aconteceram justamente contra o Nacional, em 1991. No jogo de ida, no Centenário, em Montevidéu, as equipes empataram em 1 x 1. Mirandinha, ex-Palmeiras, Náutico e Newcastle-ING fez o gol corintiano. Na volta, no Morumbi, houve empate por 0 x 0. O Corinthians, que tinha ainda Neto, Tupãzinho, Viola, Paulo Sérgio, o goleiro Ronaldo e o técnico Nelsinho Baptista, já estava eliminado e apenas cumpriu tabela no vazio Morumbi.

Corinthians contra times uruguaios na Liberadores
12/3/91 – Bella Vista 1 x 1 Corinthians
15/3/91 – Nacional 1 x 1 Corinthians
29/3/91 – Corinthians 4 x 1 Bella Vista
5/4/91 – Corinthians 0 x 0 Nacional
19/2/03 – Fénix 1 x 2 Corinthians
2/4/03 – Corinthians 6 x 1 Fénix
25/2/10 – Corinthians 2 x 1 Racing
15/4/10 – Racing 0 x 2 Corinthians
17/3/15 – Danubio 1 x 2 Corinthians
2/4/15 – Corinthians 4 x 0 Danubio

Na história do confronto, Corinthians e Nacional já se enfrentaram 8 vezes. Foram 5 empates, 2 vitórias do Nacional e apenas uma vitória do Corinthians, no primeiro jogo entre eles, em 1956. No último jogo, pela primeira fase da Copa Mercosul de 2000, houve empate por 1 x 1, no estádio Centenário. O técnico do Corinthians na época era Osvaldo Alvarez, o Vadão, e Fernando Baiano fez o gol corintiano.

Todos os jogos entre Corinthians
10/3/56 – Corinthians 2 x 1 Nacional (Pacaembu, torneio amistoso)
17/1/61 – Nacional 2 x 2 Corinthians (Centenário, torneio amistoso)
14/1/70 – Nacional 2 x 0 Corinthians (Centenário, torneio amistoso)
27/10/70 – Corinthians 0 x 0 Nacional (Pacaembu, amistoso)
15/3/91 – Nacional 1 x 1 Corinthians (Centenário, Libertadores)
5/4/91 – Corinthians 0 x 0 Nacional (Morumbi, Libertadores)
2/8/00 – Corinthians 1 x 2 Nacional (Pacaembu, Mercosul)
13/9/00 – Nacional 1 x 1 Corinthians (Centenário, Mercosul)

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Maior goleada na Arena Corinthians
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Rodolfo Rodrigues

Mesmo jogando com reservas (Cássio era o único titular), o Corinthians venceu com facilidade o Cobresal-CHI, ontem, por 6 x 0, e alcançou sua maior goleada em seu novo estádio. O recorde anterior era o 6 x 1, aplicado no dia 22 de novembro de 2015, sobre o São Paulo pelo Campeonato Brasileiro. Curiosamente, naquele dia o técnico Tite colocou em campo também um time reserva, já que o Corinthians tinha conquistado o título na partida anterior, contra o Vasco.

A vitória do Corinthians foi a 12ª consecutiva em casa em 2016. Até aqui, o clube marcou 29 gols e sofreu apenas dois em seu estádio. Na história da Arena Corinthians, a vitória sobre o Cobresal foi a 50ª em 65 jogos. O alvinegro empatou outros 11 e perdeu apenas 4, tendo um ótimo aproveitamento de 76,9% dos pontos. No Pacaembu, o aproveitamento histórico do Corinthians é de 65%.

Na Libertadores, essa foi a quarta vez que o Corinthians venceu uma partida marcando 6 gols. A última havia sido em 2012, no ano título, também pela última rodada da fase de grupos: 6 x 0 sobre o Deportivo Táchira-VEN. Anteriormente, o Corinthians venceu o Fénix-URU (6 x 1, em 2003), e a LDU Quito-EQU (6 x 0, em 2000). Até hoje, a maior goleada é o 8 x 2 sobre o Cerro Porteño-PAR em 1999.

O atacante Romero, que ontem marcou o segundo gol na goleada, soma agora 11 gols na Arena Corinthians e é o terceiro maior artilheiro na recente história do estádio, atrás de Guerrero (15 gols) e Jadson (13 gols). Elias, que também marcou ontem, tem agora 10 gols na Arena, assim como Luciano, que continua sem marcar em 2016.

Elias, com o gol de ontem, tem agora 9 gols em Libertadores e é o terceiro maior artilheiro do Corinthians na história da competição, atrás de Luizão (15) e Marcelinho Carioca (11). Elias deixou para trás Guerrero e Dinei que marcaram 8 gols cada.


Luis Suárez chega a 50 gols na temporada 2015/16
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Rodolfo Rodrigues

Apontado por muitos como o melhor centroavante da atualidade, o uruguaio Luis Suárez voltou a jogar bem pelo Barcelona e hoje marcou 4 gols na goleada por 8 x 0 sobre o La Coruña, fora de casa, pelo Campeonato Espanhol. Com isso, o camisa 9 do Barça chegou a marca de 50 gols na temporada em 50 jogos disputados.

No Campeonato Espanhol, Luis Suárez voltou a encostar em Cristiano Ronaldo na briga pela artilharia. O português do Real Madrid tem 31 gols contra 30 do uruguaio. A marca de 50 gols de Suárez em uma só temporada está próxima do seu recorde, de 2009/10. Naquela oportunidade, o atacante, fez 49 gols em 48 jogos pelo Ajax, da Holanda, e mais 4 gols em 11 jogos pela Seleção Uruguaia, totalizando 53 gols em 59 jogos.

Com os 4 de hoje, Luis Suárez volta a atingir a casa dos 30 gols em um único campeonato nacional. Em 2009/10, pelo Ajax, foi artilheiro do Campeonato Holandês com 35 gols em 33 jogos. Já em 2013/14, foi artilheiro pelo Liverpool do Campeonato Inglês com 31 gols 33 jogos. Pelo Barcelona, tem agora 30 gols em 31 jogos – faltam ainda quatro jogos para o fim do Campeonato Espanhol.

Com 50 gols na temporada (49 pelo Barcelona e 1 pela Seleção Uruguaia), Luis Suárez voltou a ficar a frente de Cristiano Ronaldo entre os maiores artilheiros que atuam da Europa na temporada 2015/16. CR7 tem 48 gols (47 pelo Real Madrid e 1 pela Seleção Portuguesa). Messi, tem 40 gols em 46 jogos. Neymar, tem 28 gols em 47 jogos.

Com os 49 gols que fez na temporada pelo Barcelona, Luis Suárez igualou a marca de Telmo Zarra, na temporada 1950/51. Na história do futebol espanhol, apenas Messi, Cristiano Ronaldo e Lángara fizeram mais de 50 gols em uma temporada.

Pelo Barcelona, em duas temporadas, Luis Suárez já soma 74 gols em 91 jogos (média de 0,81 por jogo). Pelo Liverpool, onde jogou quatro temporadas (de 2010 a 2014), o uruguaio marcou 82 gols em 133 jogos (média de 0,62). No Ajax, também em quatro temporadas (de 2007 a 2011), Suárez fez 113 gols em 161 jogos (média 0,70). Na carreira, somando os 15 gols que fez pelo Groningen-HOL, os 12 pelo Nacional de Montevidéu e mais os 45 pela Seleção Uruguaia, Luis Suárez acumula 341 gols em 541 jogos (média de 0,63 por partida).


Vila Belmiro é trunfo do Santos contra o Palmeiras
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Rodolfo Rodrigues

Depois de ficar 21 anos sem ganhar o título Paulista, de 1984 a 2006, o Santos passou a ser soberano no Campeonato Estadual. Nas últimas dez edições, venceu seis (2006, 2007, 2010, 2011, 2012 e 2015) e foi vice em três (2009, 2013 e 2014). Além disso, chegou agora a sua 10ª semifinal nas últimas 11 edições – só ficou de fora em 2008.

Um dos trunfos no Peixe nesse período tem sido os jogos em casa, na Vila Belmiro. Atualmente, o Santos defende uma invencibilidade de 27 jogos em casa. A última derrota foi para o Grêmio, pelo Brasileirão, há 9 meses, no dia 5 de julho de 2015. Desde então, foram 24 vitórias e 3 empates.

Em jogos de mata-mata, o desempenho santista também tem sido favorável nas partidas disputadas na Vila Belmiro. No ano passado, em 2015, o Santos venceu seus 10 jogos como mandante. XV de Piracicaba (3×0), São Paulo (2×1) e Palmeiras (2×1), pela retal final do Paulistão, além de Londrina-PR (1×0), Maringá-PR (1×0), Sport-PE (3×1), Corinthians (2×0), Figueirense (3×2), São Paulo (3×1) e Palmeiras (1×0), todos pela Copa do Brasil.

Na Vila Belmiro, em partidas de mata-mata pelo Paulistão, a última derrota do Santos foi em 2009, na vitória de 3 x 1 do Corinthians na partida de ida da final (com dois golaços de Ronaldo e um gol de Elias). Desde então, pelo Estadual, na Vila, em mata-matas, o Santos venceu 9 jogos e empatou 1.

No confronto direito contra o Palmeiras, o Santos também tem levado a melhor sobre o Palmeiras na Vila Belmiro. Nos últimos 10 jogos lá, o Palmeiras venceu apenas um (1 x 0, no dia 3 de abril de 2011). Desde então, nos últimos 9 confrontos, o Santos venceu 8. Sendo os últimos 6 consecutivos. De 2014 para cá, o Peixe venceu todos os 6 jogos realizados no Urbano Caldeira.


São Paulo perde 10º mata-mata no Paulista desde 2007
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Rodolfo Rodrigues

Sem conquistar um título estadual desde 2005, o São Paulo tem hoje o maior jejum de títulos estaduais entre os 12 grandes clubes do país. Já são 11 anos sem vencer o Paulistão. Seu segundo maior período sem a conquista estadual. Até hoje, seu maior jejum é de 12 anos – foi campeão em 1957 e só voltou a vencer em 1970. Na atual sequência sem títulos, o São Paulo foi vice apenas uma vez (2006). Entre 1957 e 1970, o Tricolor foi vice em 1958, 1962, 1963 e 1967.

Atualmente, depois do São Paulo, os maiores jejuns de títulos estaduais entre os grandes são do Palmeiras (8 anos), Grêmio (6 anos), Fluminense (4 anos), Botafogo e Corinthians (3 anos), e Cruzeiro e Flamengo (2 anos). Todos, porém, ainda estão na briga pelo título em 2016.

Ontem, o São Paulo perdeu feio para o pequeno Audax Osasco, por 4 x 1, fora de casa. Assim, acumulou sua 10ª eliminação nos mata-matas do Campeonato Paulista desde 2007. De lá pra cá, só venceu o Red Bull, em 2015. Campeão em 2005, o Tricolor foi vice em 2006, no torneio disputado no sistema de pontos corridos – o Santos foi campeão. Desde então, de 2007 para cá, o São Paulo perdeu todos os mata-matas.

Em 18 partidas de mata-mata desde 2007, o São Paulo venceu apenas cinco (2 x 1 Palmeiras no jogo de ida da semifinal em 2008; 2 x 0 Portuguesa, quartas de 2011; 4 x 1 Bragantino, quartas de 2012; 1 x 0 na Penapolense, quartas de 2013; 3 x 0 no Red Bull, quartas de 2015). O Tricolor empatou outros três jogos (1 x 1 com o São Caetano na ida da semifinal em 2007; 0 x 0 contra Corinthians e Penapolense em 2014 e 2015, quando foi eliminado nos pênaltis). Além disso, perdeu 10 jogos, ficando com o fraco aproveitamento de 33,3% dos pontos em jogos de mata-mata.

2007 – semifinal
1 x 1 São Caetano (Anacleto Campanella)
1 x 4 São Caetano (Morumbi)

2008 – semifinal
2 x 1 Palmeiras (Morumbi)
0 x 2 Palmeiras (Parque Antártica)

2009 – semifinal1 x 2 Corinthians (Pacaembu)
0 x 2 Corinthians (Morumbi)

2010 – semifinal
2 x 3 Santos (Morumbi)
0 x 3 Santos (Vila Belmiro)

2011 – semifinal
0 x 2 Santos (Morumbi)

2012 – semifinal
1 x 3 Santos (Morumbi)

2013 – semifinal
0 x 0 (3 x 4 nos pênaltis) Corinthians (Morumbi)

2014 – quartas de final
0 x 0 (4 x 5 nos pênaltis) Penapolense (Morumbi)

2015 – semifinal
1 x 2 Santos (Vila Belmiro)

2016 – quartas de final
1 x 4 Audax Osasco (José Liberatti)

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