Campeão argentino no último domingo pelo Boca Juniors, o atacante Carlos Tevez alcançou seu 8º título nacional em 15 anos como profissional. De volta ao clube argentino após uma passagem vitoriosa pela Juventus, Tevez poderá ainda conquistar mais uma taça pelo Boca caso vença hoje a final da Copa da Argentina diante o Rosario Central. Se isso acontecer, o jogador de 31 anos chegará a 20 títulos por clubes em sua carreira. Pela Seleção Argentina, Carlitos foi campeão mundial Sub-20 em 2003 e das Olimpíadas em 2004.

Campeão argentino em 2003, no Torneio Apertura, Tevez voltou a ganhar o título nacional no último domingo. Em 2005, Tevez ganhou o Brasileirão pelo Corinthians, depois foi três vezes campeão inglês (2008 e 2009 pelo Manchester United e 2012, pelo Manchester City) e duas vezes campeão italiano (2014 e 2015).

Em 2015, Tevez já ganhou, além do Italiano e do Argentino, o título da Copa da Itália e poderá ainda ganhar a Copa da Argentina. Sua galeria poderia ser maior se a Juve tivesse vencido o Barcelona na final da Liga dos Campeões.

Títulos de Tevez
Pelo Boca Juniors – Argentino (2003 e 2015), Copa Libertadores (2003), Mundial Interclubes (2003) e Copa Sul-Americana (2004)
Pelo Corinthians – Brasileiro (2005)
Pelo Manchester United – Inglês (2008 e 2009), Copa da Inglaterra (2008), Liga dos Campeões da Europa (2008), Mundial de Clubes da Fifa (2008) e Copa da Liga Inglesa (2009)
Pelo Manchester City – Inglês (2012), Copa da Inglaterra (2011) e Copa da Liga Inglesa (2012)
Pela Juventus – Italiano (2014 e 2015), Copa da Itália (2015) e Supercopa Italiana (2013)

Três anos depois de ganhar a Copa do Brasil, o Palmeiras volta à final para disputar mais um título da competição. Daquele time dirigido por Luiz Felipe Scolari, porém, não sobrou um remanescente no elenco. O mesmo acontece no Santos, como o elenco que conquistou o torneio em 2010.

Do atual time do Palmeiras, porém, quatro jogadores já conseguiram conquistar o troféu da Copa do Brasil. São eles: o goleiro Fernando Prass e o atacante Alecsandro, pelo Vasco, em 2011, na final contra o Coritiba, dirigido por Marcelo Oliveira; o lateral-esquerdo João Paulo, pelo Flamengo, em 2013; e o volante Arouca, campeão pelo Fluminense em 2007 e pelo Santos, em 2010.

O Santos não tem um jogador no elenco com o título da Copa do Brasil. Porém, o técnico Dorival Júnior poderá conquistar o título pela segunda vez (foi campeão em 2010). O técnico Marcelo Oliveira, do Palmeiras, vice-campeão pelo Coritiba em 2011 e 2012 e pelo Cruzeiro, em 2014, luta pelo primeiro título. Agora, com quatro finais, Marcelo Oliveira igualou o número de decisões de Levir Culpi e está a apenas uma final de Felipão, o maior campeão com quatro títulos.

Após duas derrotas seguidas para o Santos e a eliminação na semifinal da Copa do Brasil, o São Paulo acumulou sua oitava derrota em 13 clássicos paulistas disputados em 2015. Seu aproveitamento de apenas 23,1% nessas partidas é o pior entre os quatro grandes do estado de São Paulo.

O Santos, com as duas vitórias, tem 9 vitórias em 15 jogos e um aproveitamento de 64,4%. O Palmeiras aparece como o segundo melhor até aqui com 54,5% de aproveitamento, seguido pelo Corinthians, que conseguiu 41%.

Desempenho dos grandes nos clássicos paulistas em 2015
Santos – 64,4% (9v, 2e, 4d)
Palmeiras – 54,5% (5v, 3e, 3d)
Corinthians – 41% (4v, 4e, 5d)
São Paulo – 23,1% (2v, 3e, 8d)

Em sua história, desde que disputou seu primeiro clássico, em 1936, esse desempenho de 2015 é um dos piores do São Paulo. Recentemente, o Tricolor paulista também teve anos muito ruins em clássicos. Em 2013, não venceu um e teve aproveitamento de apenas 14,8%, seu 5º pior na história. Já em 2010, o aproveitamento foi de apenas 27,3%.

Piores Aproveitamento do São Paulo ano a ano

Finalistas da Copa do Brasil, Santos e Palmeiras já disputaram dez mata-matas na história e até hoje a vantagem é santista: 7 x 3. Em decisões, porém, cada clube venceu uma. O Palmeiras, na final do Paulistão de 1959, e o Santos, recentemente, na final do Paulistão de 2015, nos pênaltis.

Pela Copa do Brasil, Santos e Palmeiras se enfrentaram apenas uma vez, na semifinal de 1998. Após o empate por 1 x 1 no jogo de ida, em São Paulo, as equipes empataram por 2 x 2 na Vila Belmiro, classificando o Palmeiras para a decisão (vencida posteriormente sobre o Cruzeiro).

No ano seguinte, na semifinal do Paulista de 1999, deu Palmeiras novamente. Desde então, nos últimos quatro mata-matas, só deu Santos, que passou pelo rival nas semifinais do Paulista de 2000 e 2009, nas quartas de final de Paulista de 2013 e na final do Paulista de 2015.

Mata-matas entre Santos e Palmeiras na história:
1959 – Palmeiras (Final do Paulistão)
1964 – Santos (Semifinal da Taça Brasil)
1965 – Santos (Semifinal da Taça Brasil)
1997 – Santos (Semifinal do Rio-São Paulo)
1998 – Palmeiras (Semifinal da Copa do Brasil)
1999 – Palmeiras (Semifinal do Paulistão)
2000 – Santos (Semifinal do Paulistão)
2009 – Santos (Semifinal do Paulistão)
2013 – Santos (Quartas de final do Paulistão)
2015 – Santos (Final do Paulistão)

Melhor time caseiro do Brasil na temporada de 2015, o Santos perdeu apenas um dos 32 jogos que fez em casa. Foram até aqui 27 vitórias, 4 empates e só um revés, contra o Grêmio, pela 11ª rodada do Brasileirão, no dia 5 de julho. Desde então, foram 14 jogos e 14 vitórias – 13 sob o comando do técnico Dorival Júnior.

Jogando na Vila Belmiro, o Santos teve um aproveitamento de 88,5% no ano. Bem mais do que o Corinthians, segundo melhor mandante de 2015, que conquistou 80,2% dos pontos em casa e do que o São Paulo, terceiro melhor (75%).

Na Vila, o Santos marcou 73 gols e sofreu 24 em 32 jogos e sofreu 3 gols apenas uma vez, na derrota para o Grêmio.

A vitória sobre o Flamengo, ontem, por 1 x 0, na Arena Corinthians, registrou o maior público em jogos do clube no seu estádio (43 942 pagantes). Além disso, o jogo teve uma renda muito alta (R$ 2.747.175,00), que superou a soma das rendas de todas as outras nove partidas da rodada (R$ 2.714.640,00).

Público e renda da 32ª rodada
Corinthians 1 x 0 Flamengo – 42.943 /  R$ 2.747.175
Palmeiras 0 x 2 Sport – 19.395 / R$ 483.670
Inter 1 x 0 Joinville – 19.132 / R$ 462.580
Vasco 0 x 0 Grêmio – 17.442 / R$ 578.910
Coritiba 1 x 2 São Paulo – 15.002 / R$ 298.755
Atlético-MG 2 x 1 Ponte Preta – 13.232 / R$ 347.325
Goiás 0 x 0 Cruzeiro – 12.393 /  R$ 112.740
Chapecoense 0 x 0 Avaí – 7.919 / R$ 85.160
Figueirense 0 x 0 Santos – 7.634 / R$ 120.180
Fluminense 0 x 1 Atlético-PR – 7.012 / R$ 225.320

Até a 32ª rodada, o Palmeiras ainda segue como o clube com mais renda bruta na soma dos jogos, com pouco mais de 32 milhões de reais em 16 partidas, seguido por Corinthians e Flamengo.

Total de renda acumulada no Brasileirão
Palmeiras (R$ 32.088.159,94)
Corinthians (R$ 30.349.644,83)
Flamengo (R$ 24.353.634,50)
Grêmio (R$ 14.298.696,55)
Atlético-MG (R$ 13.721.248,50)
Cruzeiro (R$ 11.853.990,29)
Fluminense (R$ 11.523.925,00)
São Paulo (R$ 9.298.612,00)
Vasco (R$ 8.098.960,00)
Internacional (R$ 7.485.385,00)
Sport (R$ 7.034.285,00)
Atlético-PR (R$ 6.518.735,00)
Coritiba (R$ 4.925.285,00)
Santos (R$ 4.244.890,00)
Ponte Preta (R$ 2.835.220,00)
Joinville (R$ 2.933.460,00)
Avaí (R$ 3.092.670,00)
Figueirense (R$ 2.897.260,00)
Goiás (R$ 2.687.797,50)
Chapecoense (R$ 2.551.245,00)

Ao levar um público recorde em seu estádio (43 515 pagantes), o Corinthians aumentou sua média de público para 32 319 torcedores por partida. Assim, ultrapassou o rival Palmeiras, que ontem na derrota para o Sport, no Pacaembu, teve um público de 19 395 pagantes e viu sua média cair para 31 237.

O Flamengo, que foi derrotado hoje na Arena Corinthians, segue com a melhor média de público desse Brasileirão com 34 523 pagantes por jogo. O Rubro-negro, cada vez mais distante do G4 e da vaga na Libertadores (está 6 pontos atrás do 4º colocado), terá ainda mais três jogos como mandante nesse Brasileirão: Goiás, Ponte Preta e Palmeiras.

Já o líder Corinthians tem mais três jogos em seu estádio: Coritiba, o clássico contra o São Paulo e o Avaí. Enquanto isso, o Palmeiras, 8º colocado, jogará em casa contra Vasco, Cruzeiro e Coritiba. Se levar, no mínimo 40 000 pagantes nos próximos três jogos, o Corinthians fechará o Brasileirão com média superior a 33 mil torcedores, seu recorde na era dos pontos corridos (desde 2003).

Artilheiro do Corinthians no Brasileirão e vice da competição, atrás apenas de Ricardo Oliveira, o meia Jadson, do Corinthians, é também o líder em assistências no Brasileirão. O camisa 10 do líder do campeonato fez até agora 12 gols e 12 assistências, participando diretamente de 24 dos 57 gols do time na competição até a 31ª rodada. Sua porcentagem de participação chega a ótima marca de 42,1% dos gols do time. Sozinho, Jadson participou mais do que o total de gols de Vasco e Coritiba, que marcaram 22 gols cada na Série A de 2015.

Depois de Jadson, os jogadores com as maiores porcentagens de aproveitamento do total de gols da equipe são Henrique Almeida (Coritiba), Fred (Fluminense), Clayton (Figueirense), Marcelinho Paraíba (Joinville) e Ricardo Oliveira (Santos). Por outro lado, Alan Patrick (Flamengo) e Rafael Marques (Palmeiras) são os jogadores com as menores participações dos gols dos times entre os líderes de cada equipe.

Jogadores com mais participação nos gols de cada equipes do Brasileirão

Ter mais posse de bola durante um jogo não é sinônimo de vitória nessa atual edição da Liga dos Campeões da Europa. Das 48 partidas realizadas até aqui, nessa primeira fase, 21 foram vencidas por equipes que tiveram menos de 50% de posse de bola. Já as equipes que permaneceram mais tempo com a bola ganharam 17 jogos.

Nesse última rodada, o jogo mais marcante nesse sentido foi Arsenal-ING 2 x 0 Bayern Munique-ALE. O time alemão, comandado pelo técnico espanhol Pep Guardiola, do famoso tiki-taka do Barcelona, mesmo jogando fora de casa, em Londres, conseguiu 69% de posse de bola contra apenas 31% do Arsenal. A diferença de 38% de posse de bola foi a segunda maior da Liga dos Campeões 2015/16, atrás apenas do jogo Bayern Munique-ALE 5 x 0 Dinamo Zagreb-CRO (42% de diferença – 71% x 29%).

No jogo do Emirates Stadium, o Bayern deu 797 passes contra 289 do Arsenal. Além disso, deu mais chutes a gol (22 a 13), mas acabou derrotado por 2 x 0.

Vitórias dos clubes com menos posse de bola
20/10 – Arsenal 2 x 0 Bayern Munique (31 – 69%)
21/10 – Malmoe 1 x 0 Shakhtar Donetsk (32 – 68%)
15/09 – PSV Eindhoven 2 x 1 Manchester United (38 – 62%)
30/09 – CSKA Moscou 3 x 2 PSV Eindhoven (39 – 61%)
29/09 – Zenit 2 x 1 Gent (41 – 59%)
16/09 – Dinamo Zagreb 2 x 1 Arsenal (42 – 58%)
29/09 – Porto 2 x 1 Chelsea (43 – 57%)
29/09 – BATE 3 x 2 Roma (43 – 57%)
21/10 – Manchester City 2 x 1 Sevilla (43 – 57%)
20/10 – Zenit 3 x 1 Lyon (44 – 56%)
21/10 – Galatasaray 2 x 1 Benfica (45 – 55%)
20/10 – Valencia 2 x 1 Gent (46 – 54%)
21/10 – Wolfsburg 2 x 0 PSV Eindhoven (46 – 54%)
30/09 – Shakhtar Donetsk 0 x 3 PSG (51 – 49%)
15/09 – Galatasaray 0 x 2 Atlético (54 – 46%)
30/09 – Atlético de Madri1 x 2 Benfica (55 – 45%)
15/09 – Manchester City 1 x 2 Juventus (56 – 44%)
29/09 – Lyon 0 x 1 Valencia (56 – 44%)
20/10 – Dinamo Zagreb 0 x 1 Olympiacos (56 – 44%)
16/09 – Valencia 2 x 3 Zenit (62 – 38%)
29/09 – Arsenal 2 x 3 Olympiacos (63 – 37%)

Vitórias dos clubes com mais posse de bola
30/09 – Malmoe 0 x 2 Real Madrid (31 – 69%)
20/10 – BATE 0 x 2 Barcelona (32 – 68%)
16/09 – Olympiacos 0 x 3 Bayern Munique (35 – 65%)
30/09 – Bor. Mönchengladbach 1 x 2 Manchester City (39 – 61%)
29/09 – Maccabi Tel Aviv 0 x 2 Dynamo Kiev (45 – 55%)
30/09 – Juventus 2 x 0 Sevilla (53 – 47%)
30/09 – Manchester United 2 x 1 Wolfsburg (54 – 46%)
15/09 – Wolfsburg 1 x 0 CSKA Moskva (58 – 42%)
15/09 – Sevilla 3 x 0 Bor. Mönchengladbach (58 – 42%)
15/09 – Benfica 2 x 0 Astana (59 – 41%)
20/10 – Porto 2 x 0 Maccabi Tel Aviv (59 – 41%)
16/09 – Chelsea 4 x 0 Maccabi Tel Aviv (60 – 40%)
21/10 – Atlético de Madri 4 x 0 Astana (61 – 39%)
16/09 – Leverkusen 4 x 1 BATE (62 – 38%)
29/09 – Barcelona 2 x 1 Leverkusen (65 – 35%)
15/09 – PSG 2 x 0 Malmoe (69 – 31%)
29/09 – Bayern Munique 5 x 0 Dinamo Zagreb (71 – 29%)

Empates
16/09 – Roma 1 x 1 Barcelona (31 – 69%)
21/10 – CSKA Moscou 1 x 1 Manchester United (38 – 62%)
16/09 – Gent 1 x 1 Lyon (47 – 53%)
16/09 – Dynamo Kiev 2 x 2 Porto (50 – 50%)
30/09 – Astana 2 x 2 Galatasaray (50 – 50%)
20/10 – Leverkusen 4 x 4 Roma (51 – 49%)
20/10 – Dynamo Kiev 0 x 0 Chelsea (57 – 43%)
21/10 – PSG 0 x 0 Real Madrid (58 – 42%)
21/10 – Juventus 0 x 0 Bor. Mönchengladbach (55 – 45%)

Empate na posse de bola
15/09 – Real Madrid 4 x 0 Shakhtar Donetsk (50 – 50%)

Fonte: site oficial da Uefa

Depois de três rodadas da fase de grupos da Liga dos Campeões, os jogadores do Brasil são os que mais marcaram gols na competição. Foram 11 gols até agora, contra 10 de jogadores da Alemanha e de Portugal e 8 de atletas de França e Espanha.

O atacante Hulk, do Zenit, time 100% na competição com três vitórias, é o brasileiros com mais gols até agora. Foram 3 gols (dois contra o Valencia e um contra o Lyon). Com esses 3 gols, aliás, Hulk chegou a marca de 16 gols na história Liga dos Campeões, tornando o 8º brasileiro com mais gols ao lado de Romário.

Outros brasileiros que marcaram gols nessa edição 2015/16 da Champions League até agora foram: Willian (Chelsea-ING), com dois gols, e David Luiz (Paris Saint-Germain-FRA), Diego Costa e Oscar (Chelsea), Douglas Costa (Bayern Munique-ALE), Júnior Moraes (Dynamo Kiev-UCR) e Maicon (Porto-POR), todos com um gol cada.

Nacionalidade dos jogadores que marcaram gols na Liga dos Campeões 2015/16