Praticamente vendido ao Manchester City-ING, o atacante Gabriel Jesus, de 19 anos, deverá desfalcar o Palmeiras até o dia 20 de agosto, caso a Seleção Brasileira Olímpica passe para a semifinal. Até lá, o time do técnico Cuca terá mais três jogos pelo Brasileirão (Chapecoense, Vitória e Atlético-PR).

Artilheiro do Campeonato Brasileiro com 10 gols e do Palmeiras na temporada com 19 gols, o atacante vem sendo o grande nome do time no ano. Com Gabriel Jesus em campo, em jogos oficiais em 2016, o Palmeiras conseguiu 17 vitórias, sete empates e sete derrotas (62,4% de aproveitamento). E quando saiu da equipe – para se integrar ao grupo da Seleção Olímpica -, deixou o Palmeiras na liderança do Brasileirão.

Sem Gabriel Jesus, em nove jogos no ano, o Palmeiras venceu apenas três, empatou um e perdeu cinco, ficando com um aproveitamento de apenas 37% dos pontos disputados. Nos três jogos em que desfalcou o Palmeiras no Brasileiro, o time empatou em casa com o Santos e perdeu para Atlético-MG (casa) e Botafogo (fora).

Jogos do Palmeiras sem Gabriel Jesus em 2016:
Paulistão
1 x 2 Linense (casa)
4 x 1 Capivariano (casa)
1 x 2 Red Bull (casa)
1 x 4 Água Santa (fora)2 x 1 Mogi Mirim (casa)

Libertadores
4 x 0 River Plate-URU (casa)

Brasileirão
1 x 1 Santos
0 x 1 Atlético-MG
1 x 3 Botafogo

A CBF definiu hoje os confrontos das oitavas de final da Copa do Brasil de 2016. Dos oito duelos, quatro são inéditos na competição desde 1989. Até hoje, os confrontos já realizados foram Flu x Corinthians, Botafogo x Cruzeiro, Atlético-PR x Grêmio e Inter x Fortaleza. Destes, Corinthians, Cruzeiro e Fortaleza levaram a melhor no único confronto disputado. Já Grêmio e Furacão venceram uma cada.

Dos 16 times que restaram na Copa do Brasil, 12 estão na Série A do Brasileiro, um na Série B (Vasco), enquanto três equipes disputam a Série C (Botafogo-PB,Fortaleza e Juventude). Além disso, desses 16 clubes das oitavas, dez já conquistaram o torneio: Cruzeiro e Grêmio (4 vezes cada); Corinthians e Palmeiras (3 vezes cada); Atlético-MG, Fluminense, Internacional, Juventude, Santos e Vasco (1 vez cada). Buscam o título pela primeira vez São Paulo, Botafogo-PB, Atlético-PR, Fortaleza, Botafogo e Ponte Preta. Destes, Atlético-PR, Botafogo e São Paulo já foram vice-campeões (uma vez cada).

Outra curiosidade é que cinco treinadores das equipes que estão nas oitavas já foram campeões da Copa do Brasil: Marcelo Oliveira (do Atlético-MG, campeão pelo Palmeiras no ano passado e três vezes vice); Dorival Júnior (do Santos, campeão pelo próprio Santos em 2010 e vice no ano passado); Levir Culpi (do Fluminense, campeão em 1996 pelo Cruzeiro e 2014 pelo Atlético-MG); Ricardo Gomes (do Botafogo, campeão pelo Vasco em 2011); e Mano Menezes (do Cruzeiro, campeão pelo Corinthians em 2009).

Confrontos das oitavas de final da Copa do Brasil 2016
São Paulo x Juventude-RS
Nunca se enfrentaram pela Copa do Brasil

Fluminense x Corinthians
1 confronto
(2009 – Quartas de final)
Ida – Corinthians 1 x 0 Fluminense
Volta – Fluminense 2 x 2 Corinthians

Santos x Vasco
Nunca se enfrentaram pela Copa do Brasil

Palmeiras x Botafogo-PB
Nunca se enfrentaram pela Copa do Brasil

Atlético-PR x Grêmio
2 confrontos
(1996 – Oitavas de final)
Ida – Atlético-PR 1 x 1 Grêmio
Volta – Grêmio 3 x 0 Atlético-PR

(2013 – Semifinal)
Ida – Atlético-PR 1 x 0 Grêmio
Volta – Grêmio 0 x 0 Atlético-PR

Internacional x Fortaleza
1 confronto
(2001 – 2ª Fase)
Ida – Fortaleza 1 x 0 Inter
Volta – Inter 0 x 0 Fortaleza

Botafogo x Cruzeiro
1 confronto
(2000 – Quartas de final)
Ida – Cruzeiro 3 x 2 Botafogo
Volta – Botafogo 0 x 0 Cruzeiro

Atlético-MG x Ponte Preta
Nunca se enfrentaram pela Copa do Brasil

Ao término da 17ª rodada, o Campeonato Brasileiro tem agora um novo líder – o Corinthians, com 33 pontos. Com a importante vitória sobre o Internacional hoje, por 1 x 0, no Beira-Rio, o campeão de 2015 voltou à liderança depois de 10 rodadas. O Palmeiras, líder nas últimas oito rodadas, caiu para o 3º lugar, atrás do Santos, após ser derrotado pelo Botafogo hoje à noite por 3 x 1.

Com os resultados de hoje, sete clubes têm chances de conquistar o simbólico título do primeiro turno do Brasileirão de 2016. Além do Corinthians, líder com 33 pontos, estão na briga Santos (32), Palmeiras (32), Grêmio (31), Flamengo (30), Atlético-MG (29) e Atlético-PR (27 pontos) – esse com chances remotas, já que precisaria vencer seus dois jogos e tirar mais de dez gols de saldo.

Clubes na briga pelo título do 1º turno do Brasileirão até a 17ª rodada desde 2006:

* Foram campeões brasileiros no final da competição.

Esse alto número de times na briga pelo título do turno é algo inédito no Brasileirão desde 2006, quando o campeonato passou a contar com 20 participantes. Desde então, o máximo de times na luta para conquistar o turno era cinco (em 2006, 2008 e 2013) até essa 17ª rodada. Prova de que o Brasileirão de 2016 é um dos mais equilibrados na era dos pontos corridos, senão o mais equilibrado.

Pela tabela, cada um dos sete clubes com chances de chegar ao título do turno em 2016 tem mais um jogo em casa e outro fora. Veja quais são os próximos jogos de cada:

Corinthians (1º com 33 pontos)
Atlético-PR (7º, fora) e Cruzeiro (19º, casa)

Santos (2º com 32 pontos)
Flamengo (5º, casa**) e América-MG (20º, fora)

Palmeiras (3º com 32 pontos)
Chapecoense (11º, fora) e Vitória (16º, casa)

Grêmio (4º com 31 pontos)
Santa Cruz (18º, casa) e Botafogo (14º, fora)

Flamengo (5º com 31 pontos)
Santos (2º, fora) e América-MG (20º, fora)

Atlético-MG (6º com 29 pontos)
São Paulo (10º, fora) e Chapecoense (11º, casa)

Atlético-PR (7º com 27 pontos)
Corinthians (1º, casa) e Flamengo (5º, fora)

 ** A partida será na Arena Pantanal, em Cuiabá

Diante de mais de 50 mil torcedores presentes no Morumbi, o São Paulo empatou com a Chapecoense por 2 x 2. Após levar dois gols em menos de 15 minutos, o Tricolor foi buscar o empate na segunda etapa com dois gols do peruano Cueva.

O resultado ruim do time do técnico Edgardo Bauza se deu por conta de uma jogada que vem atrapalhando a equipe na competição: a bola aérea. Logo aos cinco minutos, Kempes subiu sozinho para abrir o placar com gol de cabeça. Depois, aos 11 minutos, o zagueiro Thiego ganhou no alto de Maicon e, também de cabeça, fez 2 x 0 para a Chapecoense.

Com esses dois gols, o São Paulo chegou a 8 gols de cabeça sofridos no Brasileirão, sendo assim o time que mais levou gols nesse tipo de jogada. Dos 17 gols que sofreu na competição, quase metade foram de cabeça. E hoje, contra a Chapecoense, o time entrou em campo com dois zagueiros altos: Lugano (1,88 m) e Maicon (1,91 m).

Clubes que mais sofreram gols de cabeça no Brasileirão*:

* Até os jogos das 11h da 17ª rodada

Com a vitória por 1 x 0, ontem, sobre o Independiente del Valle-EQU, o Atlético Nacional de Medellín conquistou a Copa Libertadores pela segunda vez na história (ganhou a primeira em 1989). O merecido título do time colombiano, dirigido por Reinaldo Rueda, veio com uma campanha histórica.

Com 10 vitórias, três empates e apenas uma derrota, a equipe conseguiu o melhor aproveitamento dos últimos 34 anos (79%), sendo o melhor desde que a competição adotou o formato com oitavas de final, em 1989. Com 33 pontos em 14 jogos, o Atlético Nacional superou o Boca Juniors de 2003, que conquistou 32 pontos.

Time que mostrou um futebol ofensivo desde o início da Libertadores (e já na terceira rodada o blog indicava o time como candidato ao título – http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2016/03/09/atletico-nacional-col-surge-como-forte-candidato-na-libertadores/), o Atlético Nacional marcou 25 gols e conseguiu vencer 10 partidas.

Desde o Cruzeiro de 1976, que venceu 11 jogos dos seus 13 jogos, nenhum clube havia vencido 10 partidas na Libertadores. Das 57 edições disputadas desde 1960, apenas três clubes conseguiram essa façanha. Além do Cruzeiro de 1976 (11 vitórias, 1 empate e 1 derrota) e o do Atlético Nacional de 2016 (10 vitórias, 3 empates e 1 derrota), o Nacional-URU de 1971 também conseguiu (10 vitórias, 2 empates e 1 derrota).

Com a vitória sobre o São Paulo no último domingo e os tropeços em casa de Palmeiras e Corinthians, o Grêmio passou a ser o melhor mandante do Brasileirão de 2016. Com sete vitórias e uma derrota em casa, na Arena do Grêmio, o Tricolor gaúcho tem hoje 87,5% de aproveitamento dos pontos.

O Santos, que venceu seis e perdeu um, é o segundo melhor com 85,7%, seguido pelo Atlético-PR, que também venceu na última rodada. Os paranaenses têm  83,3% de aproveitamento com seis vitórias, dois empates e nenhuma derrota.

O Furacão, aliás, é um dos poucos invictos em casa até essa 16ª rodada, ao lado de Corinthians (6 vitórias e 3 empates) e Figueirense (3 vitórias e 5 empates). O Corinthians, que empatou com o Figueirense no sábado, em casa, vem com uma grande invencibilidade caseira pelo Brasileirão. Sua última derrota foi na 4ª rodada do Brasileirão de 2015 (0 x 2 Palmeiras). Desde então, já soma 26 jogos sem derrota na Arena Corinthians (21 vitórias e 5 empates).

Já o Cruzeiro, que perdeu na última rodada para o Sport, no Mineirão, é o pior mandante do Brasileirão. Em oito jogos disputados em casa, a Raposa venceu apenas um (curiosamente sobre o líder Palmeiras).

Melhores mandantes do Brasileirão de 2016:

O São Paulo perdeu ontem para o Grêmio, em Porto Alegre, sua sexta partida no Brasileirão. E pela quarta vez no campeonato teve um jogador expulso. Ontem, foi a vez do lateral esquerdo Mena, aos 33 do segundo tempo. Nas outras três oportunidades, Calleri foi expulso contra o Flamengo (2 x 2), Lugano contra o Santos (0 x 3) e Matheus Reis contra a Ponte Preta (0 x 1).

Com quatro expulsões no Brasileirão de 2016, o São Paulo só está atrás do Cruzeiro (que já teve cinco expulsos) e segue sua sina de clube com muitos cartões vermelhos na era dos pontos corridos. Desde 2003, o Tricolor já soma 125 expulsões, contra 103 do Grêmio, o segundo clube com mais vermelhos. O Santos, rival paulista com o mesmo número de jogos no período (530), teve 83 jogadores expulsos (0,16 por jogo).

Recentemente, o campeonato em que o São Paulo mais registrou expulsões foi 2013, com 10 vermelhos. O recorde do clube, no campeonato com 20 clubes, desde 2006, é de 2009, com 13 expulsões. Em 2003, quando disputou 46 jogos, o time teve o recorde de 22 expulsos.

Clubes com mais expulsões na era dos pontos corridos (desde 2003)

Se entrar em campo amanhã, contra o Figueirense, o meia-atacante Danilo, do Corinthians, igualará o número de jogos de Zinho (369) e alcançará o 5º lugar entre os jogadores que mais atuaram na história do Brasileirão. Aos 37 anos, Danilo disputa atualmente seu 14º Campeonato Brasileiro.

Revelado pelo Goiás, o jogador fez sua estreia em 2000. Por lá, jogou também nas edições de 2001, 2002 e 2003, antes de se transferir para o São Paulo. Pelo time goiano, em Brasileiros, fez 88 jogos e marcou 8 gols. Já no São Paulo, Danilo disputou os Brasileiros de 2004, 2005 e 2006, quando foi campeão. Pelo tricolor paulista, disputou 100 jogos e marcou 18 gols na Série A.

Em 2010, chegou ao Corinthians, depois de dois anos no Kashima Antlers, do Japão. No alvinegro, desde então, disputou sete edições, fez 177 jogos, marcou 12 gols e ganhou dois títulos (2011 e 2015).

Hoje, Danilo tem 368 jogos e ocupa o 6º lugar entre os jogadores com mais partidas em Brasileiros, desde 1971, ao lado do ex-goleiro Clemer. Já na era dos pontos corridos, desde 2003, o jogador soma exatos 300 jogos e ocupa o 9º lugar entre os que mais atuaram no período.

Jogadores com mais partidas em Brasileiros

Em negrito os jogadores que estão disputando o Brasileirão em 2016

Autor de dois gols na vitória do Sport por 4 x 2 sobre o Grêmio, ontem, na Ilha do Retiro, o meia Diego Souza chegou a marca de 8 gols no Brasileirão de 2016 e se tornou vice-artilheiro da competição ao lado de Grafite, do Santa Cruz. Ambos têm dois gols a menos do que o palmeirense Gabriel Jesus.

Com esses 8 gols em 2016, Diego Souza chegou a marca de 71 gols na era dos pontos corridos, desde 2003, e superou Dagoberto, que tem 70 gols e ainda não marcou nesse Brasileirão pelo Vitória. Assim, Diego Souza entra para a lista dos dez maiores artilheiros na era dos pontos corridos.

Aos 31 anos, Diego Souza é um dos poucos jogadores a participar de todas as edições do Brasileirão desde 2003. Depois de passar por Fluminense, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Atlético-MG, Vasco, Cruzeiro e Sport, o jogador já acumula 302 jogos e figura também na lista dos que mais atuaram no período. Além de Diego Souza, apenas o atacante Dagoberto e o goleiro Fábio jogaram pelo menos uma partida em cada edição desde 2003. O lateral esquerdo Fábio Santos, contratado pelo Atlético-MG, mas que ainda não estreou neste Brasileirão, tem a chance de igualar essa marca.

Maiores artilheiros do Brasileirão na era dos pontos corridos (desde 2003 até a 15ª rodada de 2016):

Em negrito os jogadores que estão disputando o Brasileirão de 2016

Líder do Brasileirão de 2016 na 5ª, 7ª e 8ª rodada, o Internacional começou o campeonato muito bem, dando a impressão de que seria um dos candidatos ao título. De repente, porém, a equipe descambou. Da 9ª rodada até essa 15ª, o time não ganhou mais. Foram seis derrotas e um empate. Nesse período, o contestado técnico Argel Fucks foi demitido e, ontem, na estreia de Paulo Roberto Falcão, nova derrota (0 x 1 para o Palmeiras).

A sequência de cinco derrotas consecutivas (Botafogo, Flamengo, Grêmio, Santa Cruz e Palmeiras) é a pior do Colorado na era dos pontos corridos e igualou a pior sequência de derrotas do clube em Brasileiros desde 1971. O recorde negativo anterior era de 1987, quando o time perdeu cinco seguidas (Grêmio, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense e Vasco).

Com sete jogos sem vitória, o Colorado igualou as duas sequências na era dos pontos corridos de 2010 e 2013, quando também ficou sete jogos sem ganhar. O recorde de partidas sem vitória em Brasileiro do Colorado é de 1990, quando o time ficou 11 jogos sem ganhar.

Outros clubes que igualaram a maior sequência de derrotas em Brasileiros em 2016 foram o Santa Cruz (na roada passada – 5 derrotas) e o América-MG (nessa 15ª rodada. Depois de perder para o Santa Cruz em casa, o time repetiu as marcas de 1971, 1978 e 1998 com seis derrotas consecutivas.

Entre os 20 clubes da Série A de 2016, essas são as maiores sequências de derrotas consecutivas em Brasileiros:
Corinthians – 9 (2000)
Coritiba – 8 (2005)
Atlético-MG – 7 (1993)
Botafogo – 7 (1993)
Figueirense – 7 (2012)
Palmeiras – 7 (2001)
Ponte Preta – 7 (2005 e 2013)
Sport – 7 (2001)
América-MG – 6 (1971, 1978, 1998 e 2016)
Atlético-PR – 6 (2005)
Chapecoense – 6 (1978 e 1979)
Fluminense – 6 (2003)
Grêmio – 6 (2004)
Cruzeiro – 5 (1992 e 2005)
Flamengo – 5 (2000)
Internacional – 5 (1987 e 2016)
Santa Cruz – 5 (1985, 2006 (duas vezes) e 2016)
São Paulo – 5 (2013)
Vitória – 5 (1976, 1995, 2009 e 2010)
Santos – 4 (2005 e 2014)