Tudo bem que o adversário de ontem foi um dos mais fracos que a Seleção Brasileira já enfrentou em jogos oficiais, mas o feito do meia Philippe Coutinho, autor de três gols na goleada de 7 a 1 sobre o Haiti, serviu para colocá-lo num seleto grupo.

Até hoje, apenas 21 jogadores dos 1098 jogadores que já defenderam a Seleção Brasileira marcaram 3 gols em jogos de competições oficiais (sem contar amistosos e torneios amistosos). O último a marcar 3 gols para o Brasil numa Copa América havia sido Robinho, em 2007, na vitória por 3 x 0 sobre o Chile. Nessa era recente do torneio, só Adriano também marcou 3 gols em um só jogo (contra a Costa Rica, em 2004). Anterior a isso, só Pelé, em 1959.

Em jogos oficiais, antes de Philippe Coutinho, o último a marcar 3 gols foi Nilmar, em 2009, contra o Chile (4 x 2), nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010. Já em amistosos, o último que marcou 3 gols foi Neymar. Aliás, o jogador do Barcelona fez isso em três oportunidades (contra a China – 8 x 0, em 2012; contra a África do Sul – 5 x 0, em 2014; e contra o Japão, em 2014, quanto fez 4 gols).

Jogadores que marcaram 3 ou mais gols pela Seleção Brasileira em um único jogo

Próximo adversário do São Paulo no Brasileirão, o Atlético-PR não vence o Tricolor paulista há 32 anos no Morumbi. A última vitória do Furacão no estádio foi no dia 7 de maio de 1983, quando ganhou por 1 x 0, com gol de Assis. A vitória garantiu a classificação do Atlético-PR para a semifinal do Brasileirão daquele ano. No jogo de ida, os paranaenses também venceram (2 x 1). Na sequência do campeonato, o Atlético-PR acabou sendo eliminado pelo Flamengo, que acabou campeão ao vencer o Santos na decisão.

Desde então, foram realizados mais 17 jogos no Morumbi. Destes, o São Paulo venceu 12 e houve ainda mais cinco empates. O Tricolor paulista marcou 37 gols (não passou um jogo sem marcar) e sofreu 14 gols.

Curiosamente, o longo tabu caseiro do São Paulo se reverte em Curitiba. Como mandante diante do time paulista, o Atlético-PR não perde desde 1982, há 34 anos. O último triunfo são-paulino em Brasileiros por lá foi no dia 28 de fevereiro de 1982. Desde então foram 20 jogos, com 12 vitórias do Atlético-PR e oito empates.

No retrospecto geral, em Brasileiros, o equilíbrio prevalece. Em 43 jogos, foram 14 vitórias do São Paulo, 14 do Atlético-PR e mais 15 empates. O São Paulo, porém, leva pequena vantagem nos gols feitos (57 a 53). No último confronto, em 2015, no Morumbi, deu São Paulo – 1 x 0, gol de Rogério, hoje reserva no time de Edgardo Bauza.

Ao ganhar do Coritiba por 2 x 1, com gols aos 44 e 49 do segundo tempo, o Corinthians conquistou sua primeira vitória de virada no Brasileirão de 2016. Assim, conseguiu chegar a marca de 34 viradas que resultaram em vitórias desde o início da era dos pontos corridos, em 2003. Dessa forma, deixou o Santos para trás e se tornou o time com mais viradas no período.

Entre os 40 clubes que já disputaram o Brasileirão desde 2003, três paulistas são os que mais conseguiram viradas (Corinthians, Santos e São Paulo). Entre os 12 grandes, o Grêmio é o que menos virou partidas – apenas 16.

Clubes com mais viradas no Brasileirão na era dos pontos corridos, desde 2003:

De acordo com o site alemão Transfermarkt, especializado em valores de mercado de jogadores e transferências, a Seleção Brasileira que estreia hoje na Copa América vale 331,5 milhões de euros. O elenco montado pelo técnico Dunga vale 60% menos do que o da Seleção Argentina, avaliado em 528,1 milhões de euros.

Com a perda de seis jogadores (Luiz Gustavo, Douglas Costa, Ederson, Kaká, Ricardo Oliveira), o elenco brasileiro foi um pouco desvalorizado, de 336,7 para 331,5 milhões de euros. Uma diferença de apenas 5,2 milhões de euros.

Entre as 16 seleções participantes, a brasileira tem o segundo elenco mais valioso. A Argentina, só com o seu ataque, já vale quase toda a Seleção Brasileira. Juntos, Messi (120), Di María (60), Higuaín (60), Agüero (60) e Lavezzi (6), valem 306 milhões de euros.

Seleções mais valiosas da Copa América 2016:
1º – Argentina (528,1)
2º – Brasil (331,5)
3º – Uruguai (270)
4º – Colômbia (177,5)
5º – Chile (169,1)
6º – México (117,7)
7º – Equador (68,5)
8º – Paraguai (61,3)
9º – Estados Unidos (51,7)
10º – Venezuela (44,6)
11º – Costa Rica (31,6)
12º – Jamaica (17)
13º – Peru (16,2)
14º – Haiti (10,3)
15º – Bolívia (8,9)
16º – Panamá (8)

Destaque do Palmeiras na vitória sobre o Grêmio, ontem, por 4 x 3, no Pacaembu, o atacante Dudu não marcou, mas deu três assistências que resultaram em gols do time de Cuca. Dudu participou do gol de Gabriel Jesus (o primeiro da partida) e fez os cruzamentos para os gols de cabeça de Vítor Hugo e Thiago Santos.

Dono do passe para o gol de cabeça de Vítor Hugo na vitória do Palmeiras por 2 x 0 sobre o Fluminense na 3ª rodada, Dudu já acumula 4 assistências no Brasileirão de 2016 em apenas cinco rodadas. No Brasileirão do ano passado, em 28 rodadas, Dudu deu apenas 3 assistências. Jadson, do Corinthians, foi o líder nesse quesito na competição com 14 assistências.

Com as três assistências de ontem, Dudu pulou para o primeiro lugar no ranking de assistências do Brasileirão de 2016:

4 assistências
Dudu (Palmeiras)

3 assistências
Keno (Santa Cruz)

2 assistências
Ewandro (Atlético-PR), Victor Luís (Botafogo), Lucas Gomes (Chapecoense), Giovanni Augusto e Guilherme (Corinthians), Juan (Coritiba), Robinho (Cruzeiro), Marquinhos Pedroso (Figueirense), Willian Arão (Flamengo), Cleiton Xavier (Palmeiras) e Reinaldo (Ponte Preta)

Com a vitória sobre o Santos, ontem, em casa, o Corinthians chegou a marca de 17 jogos sem derrota na temporada atuando como mandante e 26 no total – sua última derrota foi no dia 27 de agosto de 2015, justamente contra o Santos.

Entre os 20 clubes da Série A, essa é a maior sequência sem derrota, já que o Santos, que perdeu no último domingo para o Inter, vinha com uma invencibilidade caseira de 29 jogos.

Desde que inaugurou seu estádio, no dia 14 de maio de 2014, há dois anos, o Corinthians já disputou 70 partidas em casa, com 52 vitórias, 14 empates e apenas 4 derrotas. Depois da derrota no jogo de estreia, contra o Figueirense, o Corinthians ficou 32 jogos sem derrota, até perder para o Guaraní-PAR, na Libertadores de 2015. Agora, faltam seis jogos para o alvinegro igualar essa invencibilidade caseira. No Brasil, o recorde de partidas sem derrota em casa é do Goiás, que ficou 49 jogos sem perder entre 2011 e 2013. Em um só estádio, a maior invencibilidade caseira é a do Palmeiras, que ficou 68 sem derrota entre 1985 e 1990 no Parque Antártica. Naquele período, porém, o alviverde disputava os principais jogos e clássicos no Pacaembu e no Morumbi.

Entre os 20 clubes da Série A, além do Corinthians, apenas o Vitória não perdeu jogando em casa em 2016. O time baiano, porém, só disputou partidas do campeonato estadual antes do início do Brasileirão. Outro time que não perdeu em casa ainda na temporada é o Vasco, que está na Série B. Em 15 jogos, o time carioca venceu 10 e empatou cinco. Contanto os dois últimos jogos que não perdeu em 2015, o Vasco já acumula 17 partidas sem derrota em casa.

Maiores invencibilidades caseiras entre os clubes da Série A:
Corinthians – 26 jogos
Vitória – 10 jogos
Cruzeiro e Internacional – 9 jogos
Atlético-PR e Figueirense – 7 jogos
Palmeiras – 6 jogos
Chapecoense – 4 jogos
Fluminense – 3 jogos
Grêmio – 2 jogos
América-MG, Atlético-MG, Flamengo e São Paulo – 1 jogo

Sem perder desde o mês de novembro de 2015, quando foi derrotado pelo Fluminense na 33ª rodada do Brasileirão, o Vasco, do técnico Jorginho, já acumula 32 partidas sem derrota. Essa é a terceira maior sequência invicta do clube cruzmaltino em sua história. Ontem, com o empate diante do Oeste-SP, pela 4ª rodada da Série B do Brasileiro (1 x 1), o Vasco chegou a 32 jogos sem derrota, igualando a marca de 1949/50. Entre 1945 e 1946, o Vasco ficou 35 jogos sem perder. Já entre 1952 e 1953, foram 34 jogos invicto.

Na história do futebol brasileiro, as maiores invencibilidades são de outros dois clubes do Rio de Janeiro. Botafogo e Flamengo, curiosamente, ficaram 52 jogos sem derrota no final da década de 1970. O primeiro a alcançar a marca foi o alvinegro, entre 1977 e 1978. No ano seguinte, 1979, o Flamengo de Zico repetiu o feito. Recentemente, a maior invencibilidade foi alcançada pelo Coritiba, que entre 2010 e 2011 permaneceu 48 jogos sem perder.

Para o Vasco alcançar o recorde dos rivais, precisará de mais 20 jogos sem derrota na Série B e na Copa do Brasil.

Maiores invencibilidades do futebol brasileiro:
1-Botafogo (52 jogos, entre 1977/78)
Flamengo (52 jogos, entre 1978/79)
3-Desportiva-ES (51 jogos, entre 1967/68)
4-Bahia (48 jogos, em 1982)
Grêmio (48 jogos, entre 1931/33)
Coritiba (48 jogos, entre 2010/11)
Santa Cruz (48 jogos, entre 1978/79)
8-São Paulo (46 jogos, em 1975)
9-Grêmio (42 jogos, em 1981)
10-Sport (40 jogos, em 1960)
11-Internacional (39 jogos, em 1984)
12-Botafogo (38 jogos, entre 1960/61)
Internacional (38 jogos, em 1975)

Após quatro rodadas, os 20 clubes da Série A do Brasileiro colocaram em campo quase 400 atletas para jogar (393). Destes, o Atlético-MG foi quem mais utilizou jogadores (25). Já o Figueirense foi o clube que menos usou jogadores – apenas 16.

E entre esses 20 elencos do Brasileirão, Santa Cruz e Palmeiras são os times com as maiores médias de idade. O time pernambucano, que liderou a competição na 2ª e na 3ª rodada, colocou 20 jogadores em campo com uma média de 28,8 anos. Entre os veteranos da equipe tricolor estão o atacante Grafite, 37 anos, artilheiro do Brasileirão com 6 gols, além dos laterais direitos Leonardo Moura (37) e Vítor (33).

No Palmeiras do técnico Cuca, que utilizou 18 jogadores em quatro rodadas, a média de idade é de 28 anos. Entre os mais velhos do elenco estão o meia e lateral esquerdo Zé Roberto (que completará 42 anos em julho e é o mais velho da Série A), o goleiro Fernando Prass (que completará 38 anos dia 9 de julho), além do atacante Alecsandro (35), o meia Cleiton Xavier (33) e o atacante Rafael Marques (33).

Por outro lado, Santos e São Paulo têm os elencos mais jovens do Brasileirão até aqui. O Peixe, que ainda não contou com o veterano atacante Ricardo Oliveira em campo, tem a média de 24,7 anos. E dos 19 jogadores que o técnico Dorival Júnior utilizou em quatro jogos, 12 têm até 23 anos. Já o São Paulo, que usou vários reservas e jovens por conta da Libertadores, tem a média de 25 anos.

Média de idade dos elencos dos clubes da Série A 2016:

Líder do Brasileirão com 10 pontos, e à frente do Inter pelo saldo de gols, o Grêmio chegou ao quarto jogo sem tomar gol na competição. Depois de estrear com um 0 x 0 diante do Corinthians, em São Paulo, o Tricolor gaúcho bateu o Flamengo na 2ª rodada (1 x 0), venceu o Atlético-MG fora de casa (3 x 0) e hoje, ganhou do Coritiba, em casa, por 2 x 0.

Pela primeira vez na era dos pontos corridos no Campeonato Brasileiro (desde 2003), um time chega à 4ª rodada da competição sem sofrer um único gol. Até então, os times com as melhores defesas até a 4ª rodada tinham levado um gol: Santos (2006), Corinthians e São Paulo (2007), Cruzeiro (2008), Inter (2009), Ceará (2010), São Paulo (2011), Atlético-MG (2012), Corinthians e Santos (2014) e Goiás (2015).

O goleiro Marcelo Grohe, chegou ao 4º jogo também sem levar gol pelo Grêmio em Brasileiros. Em 2013, Grohe ficou 8 jogos sem levar gol na Série A, batendo o recorde de minutos sem sofrer gol pelo Tricolor em Brasileiros (802 minutos).

Grohe, aliás, entre os goleiros da Série A, é o que detém a melhor média de gols sofridos em Brasileiros entre aqueles com pelo menos 38 jogos disputados (ou um campeonato inteiror). Desde 2006, disputou 139 jogos e levou apenas 107 gols (média de 0,77 por partida). Cássio, do Corinthians, são levou 108 gols em 132 jogos (0,82).

São Paulo e Palmeiras vão se enfrentar amanhã, às 16h, no Morumbi, pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro. O clássico paulista terá alguns tabus em jogo. O Tricolor não perde para o rival em seu estádio desde o dia 21 de abril de 2002. Já são 22 jogos sem derrota, com 13 vitórias e 9 empates, contando jogos do Rio-São Paulo, Brasileiro, Libertadores e Paulista.

Já pelo Brasileirão, o São Paulo não perde para o Palmeiras como mandante desde 2004. São 11 jogos, com seis vitórias são-paulinas e cinco empates. A última vitória do Palmeiras no campo do rival foi há 15 anos, no dia 6 de outubro de 2001.

Curiosamente, o Palmeiras defendeu um longo tabu diante do rival no Morumbi pelo Brasileirão antes dessa atual sequência. Entre 1975 e 2001, o Verdão ficou 18 jogos sem perder para o São Paulo no Morumbi, com 9 vitórias e 9 empates. E entre 1973 e 1999, contando também os jogos com mando do Palmeiras, foram 25 jogos sem derrota do Palmeiras para o São Paulo no Brasileirão, com 11 vitórias do Palmeiras e 14 empates.

Esse longo tabu ajudou a deixar o Palmeiras em vantagem no confronto pelo Brasileirão desde 1971. Em 56 jogos, foram 18 vitórias do Palmeiras, 12 do São Paulo e 26 empates.

Outro tabu em jogo amanhã é o do São Paulo em clássicos paulistas. Depois de vencer o Santos em junho de 2015, o Tricolor já está 10 jogos sem ganhar dos rivais Corinthians, Santos e Palmeiras. Nesse período, foram três empates e sete derrotas.