Futebol em Números

Grafite: artilheiro com mais gols até a 3ª rodada nos pontos corridos
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Rodolfo Rodrigues

Grande destaque do Santa Cruz no Brasileirão, o veterano atacante Grafite (37 anos) marcou dois gols ontem, na goleada do Tricolor pernambucano sobre o Cruzeiro por 4 x 1, e chegou a seis gols no campeonato.

Autor de dois gols na estreia contra o Vitória (4 x 1) e mais dois no empate contra o Fluminense (2 x 2), Grafite é o artilheiro isolado do Brasileirão com 6 gols, um recorde até a 3ª rodada da competição desde o início da era dos pontos corridos. Anteriormente, o recorde era de Josiel, que em 2007 havia feito 5 gols em 3 jogos.

Dos artilheiros da 3ª rodada desde 2003, apenas dois acabaram como artilheiros ao final da competição (Josiel, em 2007, e Kléber Pereira, em 2008).

Artilheiros do Brasileirão até a 3ª rodada:
2003

3 gols – Alex e Deivid (Cruzeiro), Luis Fabiano (São Paulo) e Marcelinho Carioca (Vasco)

2004
4 gols – Edílson (Vitória)

2005
3 gols – Alex Alves (Botafogo), Roger (Ponte Preta) e Robinho (Santos)

2006
4 gols – Pedro Oldoni (Atlético-PR)

 

2007
5 gols – Josiel (Paraná)

 

2008
3 gols – Guilherme (Cruzeiro), Diogo (Portuguesa) e Kléber Pereira (Santos)

 

2009
3 gols – Marcelinho Paraíba (Coritiba), Kléber (Cruzeiro) e Kléber Pereira (Santos)

 

2010
4 gols – Roger (Guarani)

 

2011
3 gols – Anderson Aquino (Coritiba) e Bernardo (Vasco)

 

2012
4 gols – Herrera (Botafogo) e Alecsandro (Vasco)

 

2013
3 gols – Maxi Biancucchi (Vitória)

 

2014
2 gols – Nílton e Marcelo Moreno (Cruzeiro), Alecsandro (Flamengo), Rafael Sóbis (Fluminense), Rafael Moura (Internacional), Antônio Carlos (São Paulo) e Marquinhos (Vitória)

 

2015
3 gols – Diego Souza (Sport)

 

2016
6 gols – Grafite (Santa Cruz)

Os seis gols de Grafite ajudaram até aqui o Santa Cruz a ter o melhor ataque do Brasileirão com 10 gols. Três a mais do que o Palmeiras que marcou 7 gols até então. Desde 2003, apenas um clube havia feito tantos gols nas três primeiras rodadas, o Avaí de 2010.  O time catarinense estreou vencendo o Prudente por 6 x 1, depois empatou com o Cruzeiro, fora de casa (2 x 2) e na 3ª rodada venceu o Vasco por 2 x 0 na Ressacada. Depois disso, porém, ficou quatro jogos sem marcar.

Maiores ataques do Brasileirão até a 3ª rodada:
10 gols –
Avaí (2010) e Santa Cruz (2016)
9 gols – Corinthians, Cruzeiro e Vasco (2003); Santos (2005); Paraná (2007); Botafogo (2012)
8 gols – Vitória (2004); Náutico e Santos (2009); Flamengo (2011); Cruzeiro (2013)

 


Quem já vestiu as camisas 9 e 10 do Brasil na Copa América
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Rodolfo Rodrigues

Desde 1987, quando a Copa América voltou a ter sede fixa e mudou seu sistema de disputa (parecida com a atual, só que com menos participantes), as seleções passaram a colocar numeração fixa nas camisas dos jogadores de seus elencos.

Na Seleção Brasileira, as camisas 9 e 10 serão usadas por Jonas e Lucas Lima, respectivamente, na Copa América de 2016, de acordo com a numeração divulgada ontem pela CBF. Das 13 edições desde 1987, em oito o camisa 10 da Seleção foi dada para um meia que atuava no Brasil, sendo dois São Paulo e dois do Santos (Ganso em 2011 e Lucas Lima, agora, em 2016).

Desde 1987, esses foram os jogadores que vestiram as camisas 9 e 10 da Seleção Brasileira.
1987 – Careca (Napoli-ITA) e Edu Marangon (Portuguesa) – 5º lugar
1989 – Valdo (Benfica-POR) e Tita (Pescara-ITA) – campeão
1991 – Careca Bianchesi (Palmeiras) e Neto (Corinthians) – vice
1993 – Müller (São Paulo) e Palhinha (São Paulo) – 5º lugar
1995 – Túlio (Botafogo) e Juninho Paulista (São Paulo) – vice
1997 – Ronaldo (Barcelona-ESP) e Leonardo (PSG-FRA) – campeão
1999 – Ronaldo (Internazionale-ITA) e Rivaldo (Barcelona-ESP) – campeão
2001 – Guilherme (Atlético-MG) e Juninho Paulista (Vasco) – 6º lugar
2004 – Luis Fabiano (São Paulo) e Alex (Cruzeiro) – campeão
2007 – Vágner Love (CSKA Moscou-RUS) e Diego (Werder Bremen-ALE) – campeão
2011 – Alexandre Pato (Milan-ITA) e Ganso (Santos) – 8º lugar
2015 – Diego Tardelli (Shandong Luneng-CHN) e Neymar (Barcelona-ESP) – 5º lugar2016 – Jonas (Benfica-POR) e Lucas Lima (Santos)


Tite: 2ª pior série de resultados no Corinthians
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Rodolfo Rodrigues

O Corinthians perdeu hoje para o Vitória, por 3 x 2, em Salvador, e chegou ao quinto jogo sem vitória. A última vez que o time do técnico Tite ganhou foi há 32 dias, no dia 20 de abril, quando goleou o Cobresal-CHI, em casa (6 x 0).

Como só voltará a jogar no dia 25 de maio, contra a Ponte Preta, em  casa, esse jejum de vitórias (se for encerrado no próximo domingo), chegará a 36 dias. Assim, chegará próximo do seu maior período em dias sem vitória pelo clube. Em 2004, quando assumiu o Corinthians pela primeira vez, Tite levou 38 dias para conseguir sua primeira vitória – que foi diante do Coritiba.

A atual marca de 5 jogos sem vitória iguala também as sequências sem ganhar de 2004 (entre maio e julho), de 2011 (janeiro e fevereiro), e de 2013 (fevereiro). Em 2011, entre setembro e outubro, o Corinthians teve sua pior sequência em número de jogos sem vitória com Tite, ficando oito jogos sem ganhar, contando jogos do Brasileirão e Copa do Brasil.

Pouco depois, o Corinthians foi eliminado na Copa do Brasil pelo Grêmio (com o famoso pênalti perdido por Alexandre Pato) e terminou na 10ª colocação do Brasileirão. Na sequência, Tite acabou deixando o clube, no qual retornou no início de 2015.

5 jogos (2004) – 38 dias
30/5 – São Paulo (1 x 1) – Brasileirão
13/6 – Goiás (1 x 1) – Brasileirão
20/6 – Flamengo (1 x 1) – Brasileirão
27/6 – Juventude (0 x 1) – Brasileirão
4/7 – Santos (2 x 3) – Brasileirão
7/7 – Coritiba (2 x 1) – Brasileirão

5 jogos (2011) – 17 dias
19/1 – Bragantino (1 x 1) – Paulistão
23/1 – Noroeste (1 x 1) – Paulistão
26/1 – Tolima-COL (0 x 0) – Libertadores
30/1 – São Bernardo (2 x 2) – Paulistão
2/2 – Tolima-COL (0 x 2) – Libertadores
6/2 – Palmeiras (1 x 0) – Paulistão

5 jogos (2013) – 21 dias
6/2 – Botafogo (0 x 0) – Paulistão
9/2 – São Caetano (2 x 2) – Paulistão
17/2 – Palmeiras (2 x 2) – Paulistão
20/2 – San José-BOL (1 x 1) – Libertadores
24/2 – Bragantino (2 x 2) – Paulistão
27/2 – Millonarios-COL (2 x 0) – Libertadores

8 jogos (2013) – 28 dias
4/9 – Internacional (0 x 1) – Brasileirão
8/9 – Náutico (0 x 0) – Brasileirão
11/9 – Botafogo (0 x 1) – Brasileirão
15/9 – Goiás (1 x 2) – Brasileirão
18/9 – Ponte Preta (0 x 2) – Brasileirão
22/9 – Cruzeiro (0 x 0) – Brasileirão
25/9 – Grêmio (0 x 0) – Copa do Brasil
29/9 – Portuguesa (0 x 4) – Brasileirão
2/10 – Bahia (2 x 0) – Brasileirão

5 jogos (2016) – 32 dias
20/4 – Cobresal-CHI (6 x 0) – Libertadores
23/4 – Audax (2 x 2) – Paulistão
27/4 – Nacional-URU (0 x 0) – Libertadores
4/5 – Nacional-URU (2 x 2) – Libertadores
15/5 – Grêmio (0 x 0) – Brasileirão
22/5 – Vitória (2 x 3) – Brasileirão
29/5 – Sport – Brasileirão

 


Boca iguala Palmeiras com mais vitórias nos pênaltis em Libertadores
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Rodolfo Rodrigues

Depois de empatar outra vez com o Nacional de Montevidéu por 1  x 1, o Boca Juniors conseguiu sua classificação para as semifinais da Libertadores ao superar o time uruguaio nos pênaltis por 4 x 3, com destaque para o goleiro Orion.

Esta foi a 7ª vitória do Boca Juniors em disputa por pênaltis na história da Libertadores. O time argentino iguala assim o Palmeiras, até então o recordista em vitórias por pênaltis. O time brasileiro, porém, perdeu apenas duas vezes (curiosamente para o Boca). Já o time argentino foi derrotado em três ocasiões.

Na Libertadores, a disputa por pênaltis só começou em 1978, na decisão entre Boca Juniors e Deportivo Cali-COL. Até então, em caso de empate em jogos de mata-mata, havia um terceiro jogo desempate. Essa regra valeu até a edição de 1987. Desde 1988, porém, todos os jogos eliminatórios que terminavam com igualdade no placar agregado passaram a ser decididos nos pênaltis.

Desempenho dos clubes em disputas por pênaltis em Libertadores.

ClubeVitDer
Palmeiras72
Boca Juniors-ARG73
São Paulo52
Olimpia-PAR55
Barcelona-EQU41
Atlético-MG30
Santos30
Newell’s Old Boys-ARG32
Vélez Sarsfield-ARG32
Grêmio32
Cruzeiro33
São Caetano33
Peñarol-URU33
River Plate-ARG34
Once Caldas-COL20
Vasco20
Univ. de Chile-CHI20
Atlético Nacional-COL21
San Lorenzo-ARG21
Racing-ARG21
Atlético-PR21
LDU Quito-EQU23
Argentinos Juniors-ARG10
Sol de América-PAR10
Minerven-VEN10
Indep. Medellin-COL10
Deportes Iquique-CHI10
León-MEX10
Real Garcilaso-PER10
Cruz Azul-MEX11
Millonarios-COL11
Emelec-EQU11
Atlético Junior-COL11
Colón-ARG11
América-MEX11
Univ. Católica-CHI11
Libertad-PAR11
América de Cali-COL12
Bolívar-BOL12
Corinthians12
Rosario Central-ARG12
Deportivo Cali-COL13
Defensor-URU13
Cerro Porteño-PAR15
Nacional-URU04
Colo-Colo-CHI03
Estudiantes-ARG02
UA Táchira-VEN01
Internacional01
Valdez-VEN01
San José-BOL01
Guaraní-PAR01
Millonarios-COL01
Alianza Lima-PER01
Montevideo Wanderers-URU01
Independiente-ARG01
Santos Laguna-MEX01
Tigres-MEX01
Fluminense01
Sport01
Universitario-PER01
Lanús-ARG01
Sporting Cristal-PER01
The Strongest-BOL01

São Paulo na semifinal da Libertadores pela 10ª vez
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Rodolfo Rodrigues

Foi complicado, mas o São Paulo conseguiu superar o Atlético-MG e passou para a semifinal da Copa Libertadores de 2016. Pela 10ª vez o Tricolor do Morumbi chega a essa fase na história da competição em 18 participações. Campeão em 1992, 1993 e 2005, o São Paulo chegou ainda à final em 1974, 1994 e 2006 (quando foi vice) e parou na fase semifinal em outras três oportunidades – 1972, 2004 e 2010. Há seis anos, em sua última participação numa semifinal, o São Paulo acabou eliminado pelo Internacional.

Entre os clubes brasileiros, o São Paulo é o time que mais vezes chegou à semifinal da Libertadores (10), contra 8 do Santos, 7 do Grêmio, 6 de Cruzeiro, Inter e Palmeiras, 3 de Flamengo e Grêmio e 2 de Atlético-MG, Botafogo e Corinthians. Na história da competição, o Peñarol-URU é o recordista em semifinais disputadas (20).

Clubes com mais chegaram em semifinais da Libertadores desde 1960:
20

Peñarol (URU)

16
River Plate (ARG)

14
Boca Juniors (ARG)

13
Nacional (URU)

12
Olimpia (PAR) e Independiente (ARG)

10
América de Cali (COL) e São Paulo (BRA)

8
Santos (BRA)

7
Barcelona (EQU) e Grêmio (BRA)

6
Cerro Porteño (PAR), Cruzeiro (BRA), Estudiantes (ARG), Internacional (BRA) e Palmeiras (BRA)

5
Colo Colo (CHI) e Universidad Católica (CHI)

4
Atlético Nacional (COL), Deportivo Cali (COL), San Lorenzo (ARG), Universidad de Chile (CHI) e Universitario (PER)

3
América (MEX), Cobreloa (CHI), Flamengo (BRA), Grêmio (BRA), Chivas Guadalajara (MEX), LDU Quito (BRA), Millonarios (CHI), Newell's Old Boys (ARG), Racing (ARG) e Vélez Sarsfield (ARG)

Tags : São Paulo


Com Bauza, São Paulo vai mal como visitante
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Rodolfo Rodrigues

Sob o comando do técnico Edgardo Bauza, o desempenho do São Paulo como visitante é nada animador. Em 14 jogos, o time venceu apenas uma vez – justamente no último jogo, na estreia do Brasileirão, contra o Botafogo, mas com o time reservas. Nos outros 13 jogos, foram 8 empates e 5 derrotas.

Com exceção dessa partida contra o Botafogo, o São Paulo levou gol em todos os outros 13 jogos. E dos últimos dois mata-matas que disputou fora de casa, perdeu por mais de dois gols de diferença (4 x 1 para o Osasco Audax, nas quartas de final do Paulistão, e 3 x 1 para o Toluca-MEX, nas oitavas de final da Libertadores).

Bicampeão da Libertadores em 2008 e 2014, Bauza não conquistou bons resultados como visitante para chegar ao título. Em 2008, com a LDU Quito-EQU, foram 7 jogos fora de casa com uma vitória (na estreia, contra o Arsenal de Sarandí-ARG), 2 empates e 4 derrotas. Nos mata-matas, empatou duas e perdeu duas. Já em 2014, com o San Lorenzo-ARG, foram 7 jogos e nenhuma vitória como visitante (4 derrotas e 3 empates).

Em 12 edições disputadas em Libertadores, Edgardo Bauza fez 50 jogos como visitantes. Venceu apenas 10% deles (5), empatou 19 vezes e perdeu 26 (mais da metade). Seu aproveitamento fora de casa no torneio sul-americano é de apenas 23% dos pontos disputados.

Jogos do São Paulo em 2016 como visitante
1 x 1 Red Bull (Paulistão)
1 x 1 César Vallejo-PER (Libertadores)
0 x 2 Corinthians (Paulistão)
0 x 1 Ponte Preta (Paulistão)
1 x 1 River Plate-ARG (Libertadores)
1 x 1 Trujillanos-VEN (Libertadores)
1 x 1 Ituano (Paulistão)
1 x 1 Santos (Paulistão)
1 x 1 Linense (Paulistão)
0 x 1 São Bento (Paulistão)
1 x 4 Osasco Audax (Semifinal do Paulistão)
1 x 1 The Strongest-BOL (Libertadores)
1 x 3 Toluca-MEX (Oitavas de Libertadores)
1 x 0 Botafogo (Brasileirão)


Rodada com menos gols em estreia de Brasileiro
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Rodolfo Rodrigues

A 1ª rodada do Brasileirão de 2016 começou com poucos gols. Foram apenas 14 em 10 partidas, média de 1,40 por jogo. Foram três 0 x 0 na rodada (Corinthians x Grêmio, Figueirense x Ponte Preta e Internacional x Chapecoense), além de cinco jogos que terminaram com o placar de 1 x 0 (Flamengo x Sport, Atlético-MG x Santos, Coritiba x Cruzeiro, Botafogo x São Paulo, América-MG x Fluminense). Apenas dois jogos tiveram mais de um gol (Palmeiras 4 x 0 Atlético-PR e Santa Cruz 4 x 1 Vitória).

A rodada inicial de 2016 foi a com menos gols em uma estreia de Brasileirão desde o início da era dos pontos corridos.

AnoGolsJogosMédia
200335122,92
200429122,42
200530112,73
200618101,80
200739103,90
200826102,60
200925102,50
201027102,70
201124102,40
201220102,00
201326102,60
201416101,60
201527102,70
201614101,40

Em relação ao público, a média dessa primeira rodada foi de apenas 12.614 pagantes. Apesar de baixa, foi a quinta melhor média para uma estreia de Campeonato Brasileiro desde 2003. Mas a 1ª rodada de 2016 apenas três públicos foram superiores a 20 mil pagantes: Santa Cruz x Vitória (20.038), Corinthians x Grêmio (31.533) e Palmeiras x Atlético-PR (33.629).

AnoMédia
20038.730
20047.043
200514.159
200611.569
200711.360
200812.411
200913.790
201011.323
201110.043
201210.523
201316.859
201415.252
201512.138
201612.614

Grêmio é o time que mais venceu o Corinthians em Brasileiros
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Rodolfo Rodrigues

Atual campeão, o Corinthians irá estrear amanhã contra o Grêmio, em São Paulo, na abertura do Campeonato Brasileiro. Será a quarta vez em que os clubes se enfrentarão na primeira rodada do Brasileirão desde 1971. Em 1990, deu Grêmio: 3 x 0 no Olímpico. Naquele ano, porém, o Corinthians acabou como campeão brasileiro. Em 2006, deu Grêmio novamente na estreia: 2 x 0, também no Olímpico. Já em 2011, o Corinthians venceu por 2 x 1 no Olímpico, com Tite comandando o time paulista.

Historicamente, o Grêmio é um dos adversários mais complicados na vida do Corinthians. No Brasileirão, mais ainda. Desde 1971, o clube gaúcho é o que mais venceu o alvinegro na competição. Em 54 jogos, foram 25 vitórias. Na sequência, aparecem Flamengo (21), Botafogo (20) e Cruzeiro (19).

Em alguns campeonatos, o Grêmio também protagonizou algumas decepções corintianas. Em 1982, na semifinal, o time da Democracia acabou derrotado duas vezes pelo Tricolor gáucho (2 x 1 no Morumbi e 3 x 1 no Olímpico). Já em 2007, quando precisava da vitória, o Corinthians empatou com o Grêmio, no Olímpico, e acabou rebaixado para a segunda divisão.

Até hoje, em 54 jogos entre Corinthians e Grêmio pelo Brasileirão, foram 19 vitórias do time paulista, 11 empates e 25 do time gaúcho. O Corinthians marcou 63 gols e sofreu 78. Ano passado, o Grêmio venceu por 3 x 1 no Olímpico e houve empate por 1 x 1 na Arena Corinthians. Na campanha que culminou no título do Corinthians, apenas Grêmio e Palmeiras não foram derrotados pelo clube alvinegro

Desde 1971, dos 83 clubes que o Corinthians já enfrentou no Brasileirão, apenas sete clubes têm mais mais vitórias do que derrotas no confronto direto com o alvinegro: Bangu-RJ (2 a 1), Botafogo (20 a 14), Grêmio (25 a 19), Londrina (1 a 0), Remo (2 a 1), São Caetano (7 a 3) e Sport (12 a 11).

Clubes que mais venceram o Corinthians em Brasileiros

 

ClubeVitóriasJogos
Grêmio2554
Flamengo2159
Botafogo2050
Cruzeiro1956
Santos1853
Atlético-MG1656
Internacional1557
Fluminense1449
Palmeiras1445
São Paulo1356
Vasco1349
Goiás1244
Sport1230
Atlético-PR1136
Coritiba1137
Bahia939
Náutico920
Guarani728
Portuguesa727
São Caetano710
Ponte Preta725
Figueirense621
Juventude619
América-RJ413
Bragantino415
Santa Cruz415
América-MG310
Avaí38
Joinville38
Paraná318
Vitória331
Atlético-GO26
Bangu23
Criciúma216
Fortaleza213
Remo24
Tiradentes24
Ceará113
CEUB12
Internacional-SP12
Londrina11
Nacional18
Paysandu113

Argentinos são maioria entre os gringos do Brasileirão
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Rodolfo Rodrigues

O Campeonato Brasileiro de 2016 começará amanhã e contará com um número alto de estrangeiros. São 57 gringos de 12 países. Em 2014, o campeonato bateu o recorde de estrangeiros (65), sendo que muitos vieram com o torneio em andamento. Possivelmente essa edição de 2016 chegará perto dessa marca. Ano passado, foram 60 estrangeiros.

A Argentina é o país com mais gringos no Brasileirão de 2016. São 19 jogadores (três a menos do que em 2015), seguido por Paraguai (8), Colômbia (7), Uruguai (6), Chile e Equador (4 cada), Venezuela (2), além de Peru, Camarões, Portugal, Costa Rica e Bolívia (1 cada). Todos os países filiados à Conmebol, na América do Sul, têm representantes no Brasileirão.

Nesse século, o número de estrangeiros no Campeonato Brasileiro vem aumentando a cada ano.
2001 – 26
2002 – 252003 – 14
2004 – 23
2005 – 27
2006 – 38
2007 – 34
2008 – 47
2009 – 48
2010 – 45
2011 – 40
2012 – 48
2013 – 56
2014 – 65
2015 – 60
2016 – 55

Gringos no Brasileiros de 2016
Argentina (16)
Dátolo (meia, Atlético-MG)
Pratto (atacante, Atlético-MG)
Ariel Cabral (volante, Cruzeiro)
Sánchez Miño (lateral esquerdo, Cruzeiro)
Lucas Romero (meia, Cruzeiro)
Pisano (meia, Cruzeiro)
Cristaldo (atacante, Palmeiras)
Allione (meia, Palmeiras)
Martinuccio (meia, Chapecoense)
Gervásio Núñez (meia, Botafogo)
Joel Carli (zagueiro, Botafogo)
Emiliano Vecchio (meia, Santos)
Pato Rodríguez (atacante, Santos)
Canteros (volante, Flamengo)
Mancuello (meia, Flamengo)
Barrientos (meia, Atlético-PR)
Centurión (meia, São Paulo)
Calleri (atacante, São Paulo)
Maxi Rolón (meia, Santos)

Paraguai (8)
Balbuena (zagueiro, Corinthians)
Romero (atacante, Corinthians)
Barrios (atacante, Palmeiras)
Junior Fernández (goleiro, Figueirense)
César Benítez (meia, Coritiba)
Nery Bareiro (zagueiro, Coritiba)
Ortega (meia, Coritiba)

Colômbia (7)
Valencia (volante, Santos)
Mina (zagueiro, Palmeiras)
Ortega (meia, Figueirense)
Cuéllar (volante, Flamengo)
Oswaldo Henríquez (zagueiro, Sport)
Wilder Guisao (atacante, São Paulo)
Reinaldo Lenis (atacante, Sport)

Uruguai (6)
Lugano (zagueiro, São Paulo)
Juan Salgueiro (meia, Botafogo)
Braian Rodríguez (atacante, Grêmio)
Arrascaeta (meia, Cruzeiro)
Gino (volante, Cruzeiro)
Martin Alanis (meia, Chapecoense)

Chile (4)
Mark González (atacante, Sport)
Paulo Magalhães (zagueiro, Internacional)
Vilches (zagueiro, Atlético-PR)
Mena (lateral esquerdo, São Paulo)

Equador (4)
Erazo (zagueiro, Atlético-MG)
Miller Bolaños (atacante, Grêmio)
Alex Bolaños (volante, Santa Cruz)
Cazares (meia, Atlético-MG)

Venezuela (2)
César González (meia, Coritiba)
Seijas (meia, Internacional)

Bolívia (1)
Damian Lizio (meia, Botafogo)

Camarões (1)
Joel (atacante, Santos)

Costa Rica (1)
Rodney Wallace (volante, Sport)

Peru (1)
Guerrero (atacante, Flamengo)

Portugal (1)
Bruno Pereirinha (meia, Atlético-PR)


Contra o Galo, São Paulo leva mais público e renda do que em todo Paulistão
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Rodolfo Rodrigues

Na boa vitória por 1 x 0 sobre o Atlético-MG, ontem, no jogo de ida das quartas de final da Libertadores, o São Paulo registrou o maior público e a maior renda do futebol brasileiro em 2016. Foram ao Morumbi 61.297 pagantes, que geraram uma renda de R$ 4.137.596,00. O público e a renda do Tricolor em apenas um jogo foi maior do que em todo o Campeonato Paulista. Em oito jogos como mandante, o São Paulo levou um total de 57.265 torcedores (média de 7.158 por partida) e teve uma renda bruta total de R$ 2.213.071,00 (média de R$ 276.633,88).

Na Libertadores de 2016, o São Paulo já tem uma média de 40.696 torcedores por jogo. No Morumbi, onde jogou nos últimos quatro jogos, a média do Tricolor é de 46.110, superior a do Corinthians, que em três jogos em sua Arena, teve média de 41.507.

Na história da Libertadores, o público de ontem foi o 15º maior do São Paulo jogando em casa entre as 89 partidas disputadas como mandante. Até hoje, a média de público do Tricolor em casa é de 41.216 torcedores – a maior entre os clubes brasileiros na competiççao. Só no Morumbi, a média de 41.961 torcedores.

Públicos do São Paulo na Libertadores

17/6/921 x 0Newell's-ARG105.185Morumbi
21/4/721 x 1Barcelona-EQU100.000Morumbi
28/4/932 x 0Flamengo97.831Morumbi
19/5/935 x 1Univ. Católica-CHI94.629Morumbi
31/8/941 x 0Vélez Sarsfield-ARG92.560Morumbi
3/8/944 x 3Unión Española-CHI85.000Morumbi
9/4/781 x 2Atlético-MG76.994Morumbi
14/7/054 x 0Atlético-PR71.986Morumbi
9/8/061 x 2Internacional71.476Morumbi
9/6/040 x 0Once Caldas-COL70.504Morumbi
2/8/063 x 0Chivas-MEX66.860Morumbi
6/5/151 x 0Cruzeiro66.214Morumbi
19/7/061 x 0Estudiantes-ARG66.086Morumbi
14/5/081 x 0Fluminense61.599Morumbi
11/5/161 x 0Atlético-MG61.297Morumbi
22/6/052 x 0River Plate-ARG61.027Morumbi
25/5/052 x 0Palmeiras60.343Morumbi
12/5/042 x 1Rosario Central-ARG59.468Morumbi
2/5/131 x 2Atlético-MG57.401Morumbi
5/8/102 x 1Internacional57.113Morumbi
19/5/043 x 0Dep. Táchira-VEN56.755Morumbi
3/5/062 x 1Palmeiras55.080Morumbi
26/2/043 x 1Cobreloa-CHI54.748Morumbi
5/5/164 x 0Toluca-MEX53.241Morumbi
18/6/090 x 2Cruzeiro52.906Morumbi
20/5/102 x 0Cruzeiro52.196Morumbi
10/3/041 x 0LDU Quito-EQU52.177Morumbi
13/4/162 x 1River Plate-ARG51.342Morumbi
21/4/101 x 0Once Caldas-COL50.461Morumbi
5/5/931 x 0Cerro Porteño-PAR50.446Morumbi
17/4/132 x 0Atlético-MG50.403Morumbi
27/4/721 x 0Independiente-ARG50.000Morumbi
10/8/942 x 1Olimpia-PAR47.474Morumbi
9/4/092 x 1Defensor-URU47.205Morumbi
9/3/720 x 0Atlético-MG45.000Morumbi
5/4/061 x 2Chivas-MEX44.648Morumbi
4/5/100 x 0Universitário-PER43.838Morumbi
1/6/054 x 0Tigres-MEX42.903Morumbi
7/4/043 x 1Alianza Lima-PER42.728Morumbi
7/5/082 x 0Nacional-URU42.054Morumbi
9/3/054 x 2Univ. de Chile-CHI41.852Morumbi
23/1/135 x 0Bolívar-BOL41.838Morumbi
5/3/724 x 0Cerro Porteño-PAR40.000Morumbi
27/5/923 x 0Barcelona-EQU40.000Morumbi
22/4/152 x 0Corinthians38.772Morumbi
13/4/053 x 1Quilmes-ARG38.703Morumbi
10/2/102 x 0Monterrey-MEX35.523Morumbi
30/3/742 x 0Palmeiras35.000Morumbi
2/5/071 x 0Grêmio33.397Morumbi
14/4/934 x 0Newell's-ARG31.931Morumbi
18/3/103 x 0Nacional-PAR31.411Morumbi
28/2/132 x 1The Strongest-BOL31.272Morumbi
4/4/073 x 0Necaxa-MEX31.056Morumbi
18/2/091 x 1Indep. Medellín-COL30.375Morumbi
1/4/924 x 0Criciúma30.000Morumbi
5/3/082 x 1Audax Italiano-CHI28.968Morumbi
24/7/942 x 1Palmeiras28.647Morumbi
18/3/151 x 0San Lorenzo-ARG26.176Morumbi
23/4/081 x 0Atlético Nacional-COL25.902Morumbi
2/4/081 x 0S. Luqueño-PAR25.523Morumbi
11/5/053 x 0The Strongest-BOL24.986Morumbi
8/3/064 x 1Cienciano-PER24.419Morumbi
22/4/092 x 1América de Cali-COL23.221Morumbi
13/8/822 x 2Grêmio23.123Morumbi
20/4/062 x 0Caracas-VEN21.854Morumbi
25/4/072 x 2Audax Italiano-CHI20.795Morumbi
1/3/723 x 1Olimpia-PAR20.000Morumbi
6/5/922 x 0Nacional-URU20.000Morumbi
14/9/820 x 1Peñarol-URU19.892Morumbi
28/2/074 x 0Alianza Lima-PER19.722Morumbi
5/4/166 x 0Trujillanos-VEN18.561Morumbi
13/5/921 x 0Criciúma17.000Morumbi
25/2/154 x 0Danubio-URU16.689Morumbi
8/5/745 x 0J. Wilstermann-BOL16.000Morumbi
30/4/743 x 3Dep. Municipal-BOL15.000Morumbi
16/4/781 x 2Palestino-CHI14.621Morumbi
10/4/872 x 1Cobreloa-CHI8.293Morumbi
8/5/871 x 2Colo Colo-CHI7.637Morumbi
4/6/870 x 0Guarani5.973Morumbi
14/4/922 x 0Bolívar-BOL5.000Morumbi
7/4/921 x 1San José-BOL2.000Morumbi
20/4/781 x 1Unión Española-CHI1.782Morumbi
21/9/822 x 1Defensor-URU640Morumbi