Futebol em Números

Corinthians e as maiores invencibilidades em Brasileiros
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Rodolfo Rodrigues

Líder da Série A de 2015, o Corinthians chegou aos 50 pontos (recorde até a 23ª rodada ao lado do Flu de 2012 e do Cruzeiro de 2014). Sem perder há 16 jogos, a equipe de Tite superou o recorde do clube na história do Campeonato Brasileiro, desde 1971, que era de 1993, no time comandada pelo técnico Mário Sérgio. Em 1993, foram 11 vitórias e 4 empates. Na sequência atual são 11 vitórias e 5 empates.

Desde 1971, o Botafogo é o clube com a maior invencibilidade (42 jogos), mas somando as campanhas de 1977 e 1978. Em uma única edição, o recorde pertence ao Santa Cruz, que ficou 27 jogos sem perder (até a semifinal, quando foi derrotado pelo Internacional). O Colorado, por outro lado, segue como o único campeão brasileiro invicto – em 1979, quando ficou 23 jogos sem perder. Já o Galo de 1977, foi vice campeão invicto.

Na era dos pontos corridos, desde 2003, as maiores sequências invictas são do Atlético-PR (2004) e São Paulo (2008), que ficaram 18 jogos sem perder. O Corinthians, que não perde há 16 jogos, terá pela frente o Joinville no domingo, Internacional e Santos nas próximas rodadas para poder bater esse recorde.

Maiores invencibilidades em uma só edição de Brasileiro:
27 jogos
Santa Cruz (1978)

24 jogos
Botafogo (1978)

23 jogos
Internacional (1979)

22 jogos
Palmeiras (1973)

21 jogos
Atlético-MG (1977)

18 jogos
Atlético-MG (1986)
Atlético-PR (2004)
Bangu (1985)
Botafogo (1977)
São Paulo (2008)

17 jogos
América-MG (1973)
Flamengo (1980 e 2011)
Guarani (1994)
Santos (1983)
São Paulo (1973)

16 jogos
Bahia (1986)
Corinthians (2015)
Guarani (1986)
Ponte Preta (1981)
São Paulo (1986 e 2007)
Vasco (1988)

Maiores invencibilidades em Brasileiros somando duas edições:
42 jogos
Botafogo (1977/78)

35 jogos
Santa Cruz (1977/78)

26 jogos
Palmeiras (1972/73)

24 jogos
Internacional (1978/79)

23 jogos
Palmeiras (1993/94)

22 jogos
Atlético-MG (1977/78)

19 jogos
Atlético-MG (1985/86)
Corinthians (2010/11)
Grêmio (1978/79)

18 jogos
Atlético-PR (2004)
Bangu (1985)
Grêmio (2012/13)
Palmeiras (1997/98)
São Paulo (2008)

17 jogos
América-MG (1973)
Botafogo (1972/73)
Flamengo (1973/74, 1980 e 2011)
Guarani (1978/79 e 1994)
Vasco (1974/75)

Maiores invencibilidades no Brasileiro por pontos corridos (desde 2003):

18 jogos
Atlético-PR (2004)
São Paulo (2008)

17 jogos
Flamengo (2011)
São Paulo (2007)

16 jogos
Corinthians (2015)

15 jogos
Fluminense (2011)
Goiás (2013)
Grêmio (2012)

14 jogos
Atlético-MG (2012)
Corinthians (2005)
Figueirense (2011)

Tags : Corinthians


Santos é quem mais marcou gols em 2015
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Rodolfo Rodrigues

Liderado pelo artilheiro Ricardo Oliveira, autor de 29 gols na temporada, o Santos tem hoje o ataque mais positivo de 2015, considerando os jogos oficiais dos clubes da primeira divisão do Brasileiro, com 87 gols marcados em 51 jogos, com uma média de 1,7 por partida. O Sport, que também marcou 87, tem a média de 1,58 após 55 jogos disputados.

O Corinthians, líder do Brasileirão, e segundo melhor ataque da Série A com 39 gols, marcou 85 gols na temporada, mas disputou dois jogos oficiais a mais do que o Santos (53), tendo uma média de 1,60 por jogo. O Atlético-MG, clube com o ataque mais positivo do Brasileirão com 41 gols, tem média 1,55 em 2015. Pela média de gols, quem mais se aproxima do Santos na temporada é o Palmeiras, com 1,66 (83 gols em 50 jogos).

Melhores médias de gols em 2015 (jogos oficiais)*
1,71 – Santos (87 gols e 51 jogos)
1,66 – Palmeiras (85 gols e 50 jogos)
1,60 – Corinthians (85 gols e 53 jogos)
1,58 – Sport (87 gols e 55 jogos)
1,55 – Atlético-MG (76 gols e 49 jogos)
1,55 – São Paulo (79 gols e 51 jogos)
1,51 – Flamengo (71 gols e 47 jogos)
1,44 – Fluminense (62 gols e 43 jogos)
1,39 – Grêmio (71 gols e 51 jogos)
1,36 – Internacional (79 gols e 58 jogos)
1,30 – Atlético-PR (61 gols e 47 jogos)
1,25 – Cruzeiro (60 gols e 48 jogos)
1,24 – Goiás (61 gols e 49 jogos)
1,23 – Chapecoense (58 gols e 47 jogos)
1,23 – Ponte Preta (58 gols e 47 jogos)
1,19 – Figueirense (63 gols e 53 jogos)
1,16 – Vasco (59 gols e 51 jogos)
1,16 – Avaí (50 gols e 43 jogos)
1,08 – Coritiba (52 gols e 48 jogos)
0,79 – Joinville (38 gols e 48 jogos)

* Contando jogos dos Estaduais, Série A do Brasileiro, Copa do Brasil, Copa Libertadores, Copa Sul-Americana e Copa Nordeste


O pior Vasco da história dos Brasileiros
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Rodolfo Rodrigues

Rebaixado em 2008 e em 2013, o Vasco vem realizando uma campanha pífia no Brasileirão de 2015, a pior em sua história na competição desde 1971. Seu atual aproveitamento, de 19,7% (apenas 3 vitórias e 15 derrotas em 22 jogos), é muito menos do que nas edições em que caiu para a Série B (35,1% em 2008 e 38,6% em 2013).

Hoje, com a derrota para o Internacional por 6 x 0, no Beira-Rio, o Vasco registrou sua maior goleada sofrida desde 1971, superando o 7 x 2 sofrido para o Atlético-PR em 2005, na Arena da Baixada (a diferença de gol foi menor).

O vergonhoso resultado de hoje serviu para que o clube atingisse outra marca negativa em sua história no Brasileirão. Sem marcar um gol desde o dia 26 de julho, na 15ª rodada, na derrota de 4 x 1 para o Palmeiras, o Vasco chegou a sete jogos sem balançar as redes no campeonato. Até então, a pior série do Vasco havia sido de 6 jogos sem marcar gol, em 1986 (de 31/8 a 21/9).

Com apenas 8 gols marcados em 22 jogos, a média de gols do ataque vascaíno é de 0,36 por jogo, de longe a sua pior na primeira divisão. O ataque com a média mais baixa até então era o de 1971 (0,60 – 15 gols em 22 jogos). Clube que mais fez artilheiros na história do Brasileiro, o Vasco tem como principal artilheiro o atacante Riascos com apenas 3 gols. Até hoje, os jogadores com menos gols pelo Vasco em uma única edição foram Dé (1971), Bismarck (1990) e Valdir Bigode (1994), todos com 5 gols.

Com 41 sofridos em 22 jogos (média de 1,86 por partida), o Vasco está prestes a registrar sua pior média de gols sofridos desde 1971. A pior marca até hoje é a da defesa de 2005, que levou 84 gols em 42 jogos (média de 2 gols por jogo).

Outras marcas negativas que podem ainda ser atingidas pelo Vasco nesse Brasileirão são a da maior sequência de derrotas e a do maior jejum de vitórias. Em 1995, o Vasco perdeu 7 jogos seguidos (5 sob o comando do técnico Jair Pereira e 2 com Zanata). A sequência atual do Vasco é de cinco derrotas (duas com Celso Roth e três com Jorginho). Nas próximas duas partidas, o Vasco tem pela frente o Atlético-MG, vice-líder, em casa, e a Ponte Preta, em Campinas, para quem perdeu por 3 x 0 em São Januário no primeiro turno. Sem vencer nos últimos oito jogos, o Vasco está a apenas um de igualar seu maior jejum de vitórias, de 9 jogos, de 1990, quando o time era comandado por Zagallo.

 

Tags : Vasco


City o maior comprador e Monaco o melhor vendedor na janela europeia
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Rodolfo Rodrigues

Terminou hoje a janela de transferências do futebol europeu, com o encerramento da janela inglesa. Depois de quase dois meses de muitas transações, o Manchester City, da Inglaterra, acabou sendo o clube que mais investiu em contratações para a temporada 2015/16, gastando a incrível quantia de 203,4 milhões de euros, mais de 800 milhões de reais. Só no atacante Sterling, ex-Liverpool, o clube torrou 62,5 milhões de euros.

Por outro lado, o Monaco-FRA, foi o clube que mais ganhou dinheiro com venda de atletas nessa janela. Com a venda hoje do atacante Anthony Martial, por 50 milhões de euros ao Manchester United, o clube francês fechou a janela com uma receita de 160,4 milhões de euros, quase 650 milhões de reais, superando o Porto, sempre um ótimo vendedor, que teve uma receita de 120,9 milhões de euros.

Clubes que mais gastaram em contratações para a temporada 2015/16
Manchester City (ING) – 203,4
Valencia (ESP) – 142
Manchester United (ING) – 139,6
Atlético de Madri (ESP) – 139,5
Juventus (ITA) – 127,4
PSG (FRA) – 116,1
Liverpool (ING) – 111,9
Milan (ITA) – 91
Real Madrid (ESP) – 89,5
Internazionale (ITA) – 86,5
Bayern Munique (ALE) – 86
Monaco (FRA) – 84,3
Chelsea (ING) – 83
Tottenham (ING) – 72
Newcastle (ING) – 69,6
Aston Villa (ING) – 66,5
Bayer Leverkusen (ALE) – 58
Wolfsburg (ALE) – 55,2
Southampton (ING) – 51,4
Barcelona (ESP) – 51

Clubes que mais receberam com venda de jogadores na janela de transferências da temporada 2015/16
Monaco (FRA) – 160,4
Porto (POR) – 120,9
Atlético de Madri (ESP) – 104
Manchester United (ING) – 103,3
Wolfsburg (ALE) – 95,3
Benfica (POR) – 92,2
Internazionale (ITA) – 90,4
Liverpool (ING) – 88,4
Juventus (ITA) – 75,5
Roma (ITA) – 74,3
Manchester City (ING) – 68,2
Tottenham (ING) – 65,6
Aston Villa (ING) – 64,7
Bayer Leverkusen (ALE) – 61,5
Chelsea (ING) – 59,1
Hoffenheim (ALE) – 57,1
Olympique de Marselha (FRA) – 54,5
Udinese (ITA) – 54,4
Southampton (ING) – 52,7
Sevilla (ESP) – 52,3


Maior campeão, Luxemburgo acumula 6 demissões em Brasileiros
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Rodolfo Rodrigues

Técnico com mais títulos do Campeonato Brasileiro (cinco), Vanderlei Luxemburgo, 63 anos, foi mais uma vez demitido. A segunda vez em 2015 e a sexta vez desde que voltou ao Brasil após a fraca passagem pelo Real Madrid, há 10 anos, quando também foi demitido após acumular maus resultados.

Campeão Brasileiro em 1993 e 1994 pelo Palmeiras, em 1998 pelo Corinthians, em 2003 pelo Cruzeiro e em 2004 pelo Santos, Luxemburgo chegou à Seleção Brasileira em 1998 (ficou dois anos apenas) e ao auge de sua carreira em 2005, quando, após ser bicampeão nacional, aceitou o convite para treinar o Real Madrid de Zidane, Ronaldo, Beckham, Figo e Roberto Carlos. Após 35 jogos, porém, Luxa foi dispensado e severamente criticado por torcedores, jogadores e pela imprensa local.

De volta ao Brasil, em 2006, para treinar o Santos, Luxemburgo teve bons momentos nos Estaduais, vencendo três paulistas seguidos (2006 e 2007 pelo Santos e 2008 pelo Palmeiras). Sem sucesso em torneios nacionais, de mata-mata e na Libertadores, o treinador começou um caminho de demissões a partir de 2009.

Após cair na Libertadores e entrar em conflito com a diretoria do Palmeiras, acabou demitido na 7ª rodada do Brasileirão. No mesmo ano, voltou ao Santos e acabou ficando somente seis meses, em sua pior passagem pelo clube. Em 2010, já no Atlético-MG, Luxemburgo ficou no clube até a 24ª rodada, quando foi demitido após perder de goleada (5 x 1) para o Fluminense e deixar o clube na 18ª colocação. Ainda em 2010, Luxa acertou seu retorno para o Flamengo, onde terminou na 14ª colocação, livrando o clube do rebaixamento.

Em 2011, o técnico voltou a ter um bom ano. Foi campeão carioca e terminou o Brasileirão na 4ª colocação, levando o Flamengo à Libertadores. Porém, em fevereiro de 2012, após um atrito com o vice Michel Levy e desavenças com Ronaldinho, Luxa foi demitido. Contratado pelo Grêmio, o técnico fez mais uma boa campanha Brasileiro (3º colocado), levando o time à Libertadores. No ano seguinte, 2013, após perder o Gaúcho, cair na Libertadores e começar mal o Brasileirão, Luxemburgo foi dispensado pela diretoria gremista.

Ainda em 2013, foi contratado pelo Fluminense, mas acabou durando pouco por lá. Em 24 jogos, ficou nove rodadas sem ganhar e acabou demitido na 33ª rodada, quando o time estava na zona do rebaixamento. De volta ao Flamengo em 2014, Luxemburgo pegou o time na zona do rebaixamento e levou o time ao 10º lugar. Mas em 2015, após perder o Carioca e iniciar o Brasileirão com um ponto em três rodadas, Luxa foi demitido. Contratado pelo Cruzeiro logo em seguida, Luxemburgo comandou a Raposa em 17 jogos (6 vitórias, 3 empates e 8 derrotas), deixando o clube na 16ª colocação com a mesma pontuação do Goiás, 22 pontos, que está na zona do rebaixamento.

Com isso, desde 2009, Luxa já acumula sete demissões, sendo seis nos últimos Campeonatos Brasileiros. Desde 2003, na era dos pontos corridos, poucos treinadores foram tantas vezes demitidos quanto Luxa:

10 vezes
Adílson Batista e Cuca

9 vezes
Antônio Lopes e Paulo César Gusmão

8 vezes
Emerson Leão, Geninho e Hélio dos Anjos

7 vezes
Gílson Kleina, Joel Santana, Lori Sandri, Mário Sérgio e Oswaldo de Oliveira

6 vezes
Alexandre Gallo, Ney Franco, Osvaldo Alvarez e Vanderlei Luxemburgo


Corinthians repete melhor campanha da 21ª rodada
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Rodolfo Rodrigues

Com a vitória sobre a Chapecoense por 3 x 1, fora de casa, o Corinthians chegou à quarta vitória consecutiva no Brasileirão e alcançou uma invencibilidade de 13 jogos na competição, a maior até aqui entre os 20 participantes. Dessa forma, o time do técnico Tite chegou aos 46 pontos na 21ª rodada, um recorde na história dos pontos corridos ao lado do Cruzeiro, que atingiu essa mesma marca nos dois últimos anos em que sagrou-se campeão (2013 e 2014).

O aproveitamento de pontos do Corinthians de 2015 (e do bicampeão Cruzeiro) a essa altura do campeonato é de 73%, o maior desde 2003. Em 2005, o Corinthians foi campeão brasileiro e chegou à 21ª rodada com 66,7% de aproveitamento. Já em 2011, ano de seu último título, o alvinegro tinha 40 pontos na 21ª rodada (seis a menos do que na atual campanha) e 63,5% de aproveitamento.

Campanha dos líderes do Brasileirão até a 21ª rodada na era dos pontos corridos (desde 2003)
2015 – Corinthians (73% – 14v, 4e, 3d)
2014 – Cruzeiro (73% – 14v, 4e, 3d)
2013 – Cruzeiro (73% – 14v, 4e, 3d)
2012 – Atlético-MG (69,8% – 13v, 5e, 3d)
2011 – Corinthians (63,5% – 12v, 4e, 5d)
2010 – Fluminense (65,1% – 12v, 5e, 4d)
2009 – Palmeiras (63,5% – 11v, 7e, 3d)
2008 – Grêmio (69,8% – 13v, 5e, 3d)
2007 – São Paulo (68,3% – 13v, 4e, 4d)
2006 – São Paulo (63,5% – 11v, 7e, 3d)
2005 – Corinthians (66,7% – 13v, 2e, 5d)
2004 – Santos (60,3% – 12v, 2e, 7d)
2003 – Cruzeiro (68,3% – 13v, 4e, 4d)

Atualmente, o Corinthians tem 4 pontos de vantagem sobre o vice-líder Atlético-MG. A distância é também uma das maiores para um líder da 21ª rodada desde 2006, quando o campeonato passou a ser disputado por 20 clubes.

Diferença de pontos do líder para o vice na 21ª rodada
2015 – 4 pontos (Corinthians 46, Atlético-MG 42)
2014 – 4 pontos (Cruzeiro 46, São Paulo 42)
2013 – 4 pontos (Cruzeiro 46, Botafogo 42)
2012 – 0 ponto (Atlético-MG 44, Fluminense 44)2011 – 2 pontos (Corinthians 40, São Paulo 38)
2010 – 3 pontos (Fluminense 41, Corinthians 38)
2009 – 2 pontos (Palmeiras 40, Goiás 38)
2008 – 5 pontos (Grêmio 44, Cruzeiro 39)
2007 – 5 pontos (São Paulo 43, Cruzeiro 38)
2006 – 3 pontos (São Paulo 40, Internacional 37)

Tags : Corinthians


Brasil é o país com mais estrangeiros na Liga dos Campeões
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Rodolfo Rodrigues

A Uefa sorteou hoje os grupos da primeira fase da Liga dos Campeões 2015/16. Dos 32 clubes que estão na disputa pelo título do principal torneio de clubes do mundo, 26 contam com jogadores brasileiros. Apenas sete clubes não têm atletas do Brasil no elenco (Malmoe-SUE, PSV Eindhoven-HOL, Bate Borisov-BLR, Dinamo Zagreb-CRO, Maccabi Tel Aviv-ISR e o estreante Astana, do Cazaquistão).

No total, são 73 brasileiros espalhados por 26 clubes, o maior número de estrangeiros na competição, muito a frente da Argentina, que conta com 37 gringos. Espanha e França, com 35 estrangeiros cada, aparecem na sequência. Em números gerais, contando os jogadores que atuam nos clubes do próprio país, a Espanha é o país com mais jogadores (84). Desses, 59 atuam nos cinco clubes espanhóis que estão na Champions League.

Há mais jogadores do Brasil (73) do que da Inglaterra (28) e da Itália (31) juntos. E isso que os dois países contam com seis clubes na competição. O Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, é o clube com mais brasileiros no elenco (9), seguido por Benfica (7), Barcelona e Paris Saint-Germain (5), Chelsea (4), Bayern Munique, Juventus, Olympiacos, Porto, Real Madrid, Roma, Valencia e Wolfsburg, todos com três. Já Atlético de Madri, Bayer Leverkusen, Dinamo Kiev, Galatasaray, Gent e Manchester City têm dois brasileiros, enquanto que Arsenal, Borussia Moenchengladbach, CSKA Moscou, Lyon, Manchester United, Sevilla e Zenit contam com um brasileiro no elenco.

Países com mais estrangeiros na Liga dos Campeões 2015/16
Brasil – 73
Argentina – 37
Espanha – 35 (84 no total)
França – 35 (71 no total)
Inglaterra – 28
Portugal – 19 (36 no total)
Sérvia – 17
Bélgica – 16 (25 no total)
Holanda – 13 (31 no total)
Croácia – 12 (27 no total)
Suíça – 12
Alemanha – 11 (63 no total)
Colômbia – 10
Uruguai – 10


Sem Rogério Ceni, aproveitamento do São Paulo desaba
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Rodolfo Rodrigues

O São Paulo perdeu sete jogadores desde o início do Brasileirão (Dória, Paulo Miranda, Rafael Toloi, Denilson, Souza, Boschilia e Jonathan Cafu), mas como sempre a ausência de Rogério Ceni no time parece ser fundamental para o desempenho da equipe. Fora do time nas últimas três partidas por conta de uma lesão no músculo adutor da coxa direita, Rogério viu de longe apenas o São Paulo ser derrotado nos três jogos (0 x 3 para o Goiás e 1 x 2 para o Ceará, em casa, e 1 x 2 para o Flamengo, no último domingo).

Em 2015, com Rogério Ceni, aos 42 anos, o São Paulo disputou 42 jogos (24 vitórias, 5 empates e 13 derrotas), ficando com um aproveitamento de 61,1% dos pontos. Sem o seu maior ídolo, o tricolor paulista fez 6 partidas (2 vitórias, 1 empate e 3 derrotas), e conquistou 38,9% dos pontos.

Atuando no São Paulo desde 1993, Ceni está em sua 23ª temporada pelo clube. Em 1226 jogos, o aproveitamento geral com ele em campo foi de 59,9%. Sem o goleiro, em 477 partidas no período, o clube conquistou 56,3% dos pontos. Das 23 temporadas, em 17 o São Paulo teve um aproveitamento melhor com Rogério em campo. Apenas em 1993, 1994, 2001, 2004, 2008 e 2013 o time conquistou um aproveitamento melhor com a ausência de Ceni.

Aproveitamento do São Paulo com e sem Rogério Ceni por temporada:
1993 – 50% / 59,2%
1994 –
45,8% / 58,3%
1995 –
68,2% / 50%
1996 –
83,3% / 57,7%
1997 –
53,5% / 29,2%
1998 –
52,3% / 0%
1999 –
66,1% / 55,6%
2000 –
62,7% / 33,3%
2001 –
54,8% / 66,7%
2002 –
60,8% / 50%
2003 –
63,2% / 44,3%
2004 –
62,4% / 83,3%
2005 –
59,7% / 50%
2006 –
68,4% / 62,5%
2007 –
68,1% / 51,5%
2008 –
63,7% / 66,7%
2009 –
59,8% / 57,6%
2010 –
54,3% / 33,3%
2011 –
60,3% / 16,7%
2012 – 61,8% / 66,7%
2013 – 46,7% / 56,4%
2014 – 62,5% / 40%
2015 – 61,1% / 38,9%

Fonte: Michael Serra (historiador do São Paulo FC)


São Paulo não repetiu escalação no Brasileiro
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Rodolfo Rodrigues

O São Paulo perdeu ontem sua segunda partida consecutiva no Brasileirão e a terceira seguida (foi derrotado pelo Ceará no meio de semana pela Copa do Brasil). Com esses resultados, caiu fora da zona de classificação para a Copa Libertadores e ficou muito mais distante do líder Corinthians (de 6 para 12 pontos nessas últimas duas rodadas).

O técnico colombiano Juan Carlos Osorio, muito elogiado no início do seu trabalho pelo clube, não vem conseguindo repetir a mesma escalação de um jogo para o outro no Brasileirão. O São Paulo, ao lado de Avaí, Cruzeiro, Figueirense, Flamengo e Inter não repetiu o mesmo time nos 20 jogos realizados até aqui. Além disso, o tricolor paulista é o clube que mais perdeu jogadores na competição, ao lado do Joinville (sete). Osorio, que chegou ao clube com a promessa de não ver um desmanche, vem agora sendo questionado pelo alto número de mudanças na equipe.

Por outro lado, o Corinthians, líder do Brasileirão, é o clube que mais vezes repetiu o time nesse Brasileiro (quatro), seguido por Joinville (três – justamente nas últimas três rodadas quando venceu dois jogos).

Clubes que mais repetiram a escalação no Brasileirão:

Corinthians – 4 (5ª/6ª, 10ª/11ª, 11ª/12ª e 12ª/13ª)
Joinville – 3 (18ª/19ª/20ª)
Atlético-MG – 2 (2ª/3ª e 12ª/13ª)
Chapecoense – 2 (2ª/3ª e 12ª/13ª)
Goiás – 2 (7ª/8ª e 14ª/15ª)
Palmeiras – 2 (9ª/10ª e 10ª/11ª)
Ponte Preta – 2 (6ª/7ª e 12ª/13ª)
Atlético-PR – 1 (17ª/18ª)
Coritiba – 1 (2ª/3ª)
Fluminense – 1 (2ª/3ª)
Grêmio – 1 (8ª/9ª)
Santos – 1 (18ª/19ª)
Sport – 1 (17ª/18ª)
Vasco – 1 (1ª/2ª)
Avaí – 0
Cruzeiro – 0
Figueirense – 0
Flamengo – 0
Internacional – 0
São Paulo – 0


Santos passa a ser o melhor mandante do Brasil em 2015
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Rodolfo Rodrigues

Com mais uma vitória sobre o Corinthians na temporada (já havia vencido no Brasileirão), o Santos chegou ao seu 19º triunfo como mandante na temporada, atingindo o ótimo aproveitamento de 84,7% dos pontos jogando em casa. Em 24 jogos, o Peixe só perdeu um na Vila Belmiro (3 x 1 para o Grêmio pelo Brasileirão). Além das 19 vitórias, o time empatou ainda quatro vezes, marcou 46 gols e sofreu 16.

Com esse aproveitamento (84,7%), o Santos deixou o São Paulo para trás, que até o último final de semana era o clube com o melhor aproveitamento caseiro em 2015 (entre as equipes que estão na primeira divisão do Brasileiro). Jogando em casa, o Santos conseguiu além desse ótimo desempenho, um título paulista e 100% de aproveitamento nos clássicos (2 x 1 no São Paulo, 2 x 1 no Palmeiras duas vezes e 1 x 0 e 2 x 0 no Corinthians).

Para a torcida do Santos, infelizmente, o time não consegue chegar perto desse aproveitamento caseiro como visitante na temporada. No Brasileirão, em dez jogos, o Peixe empatou quatro e perdeu seis. Seu aproveitamento de 13,3% fora de casa é o pior entre os 20 participantes da Série A.

Melhores aproveitamentos caseiros dos clubes da primeira divisão do Brasileirão (contanto jogos dos Estaduais, Libertadores, Copa do Brasil, Copa Nordeste, Copa Sul-Americana e Brasileirão):
1º – Santos (84,7% – 19v, 4e, 1d)
2º – São Paulo (83,3% – 19v, 3e, 2d)
3º – Corinthians (80,6% – 18v, 4e, 2d)
4º – Fluminense (78,9% – 14v, 3e, 2d)
5º – Sport (78,7% – 17v, 8e, 0d)
6º – Internacional (78,7% – 18v, 5e, 2d)
7º – Chapecoense (75% – 14v, 3e, 3d)
8º – Palmeiras (73,9% – 16v, 3e, 4d)
9º – Figueirense (72,7% – 14v, 6e, 2d)10º – Grêmio (72,5% – 15v, 5e, 3d)
11º – Ponte Preta (71,4% – 14v, 3e, 4d)
12º – Goiás (71,1% – 9v, 5e, 1d)
13º – Atlético-MG (69,8% – 13v, 5e, 3d)
14º – Coritiba (68,3% – 13v, 4e, 4d)
15º – Atlético-PR (65,1% – 12v, 5e, 4d)
16º – Flamengo (61,9% – 12v, 3e, 6d)
17º – Joinville (58,7% – 10v, 7e, 4d)
18º – Vasco (58% – 11v, 7e, 5d)
19º – Cruzeiro (51,7% – 8v, 7e, 5d)
20º – Avaí (46% – 8v, 5e, 8d)

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