Futebol em Números

Só Palmeiras levou mais de 20 mil ao estádio na 1ª rodada
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Rodolfo Rodrigues

A 45ª edição do Campeonato Brasileiro começou nesse último final de semana com uma média de público ruim. Em dez jogos, foram apenas 12 138 pagantes por partida em média. Nos últimos dois anos, esse número havia crescido – 16 479 em 2013 e 15 192 em 2014.

O Palmeiras foi o único mandante que levou mais de 20 mil pessoas ao estádio nessa 1ª rodada. No Allianz Parque, 28 781 pagantes viram o empate do time da casa contra o Atlético-MG no sábado (2 x 2). Já o líder Sport, que goleou o Figueirense na estreia (4 x 1), teve o pior público, com apenas 4 116 pagantes na Ilha do Retiro.

Públicos da 1ª rodada do Brasileirão de 2015
28 781 – Palmeiras 2 x 2 Atlético-MG (Allianz Parque)
19 185 – Fluminense 1 x 0 Joinville (Maracanã)
13 708 – São Paulo 2 x 1 Flamengo (Morumbi)
11 920 – Grêmio 3 x 3 Ponte Preta (Arena do Grêmio)
11 907 – Atlético-PR 3 x 0 Internacional (Arena da Baixada)
11 773 – Cruzeiro 0 x 1 Corinthians (Arena Pantanal)
7 677 – Avaí 1 x 1 Santos (Ressacada)
6 628 – Vasco 0 x 0 Goiás (São Januário)
5 688 – Chapecoense 2 x 1 Coritiba (Arena Condá)
4 116 – Sport 4 x 1 Figueirense (Ilha do Retiro)

Em relação ao início do Brasileirão nos anos anteriores, nessa época dos pontos corridos, a 1ª rodada de 2015 ficou abaixo dos dois últimos anos e registrou a quarta maior média em 13 edições desde 2003.

Média de público da 1ª rodada dos Brasileiros na era dos pontos corridos
2003 – 8 003
2004 – 7 043
2005 – 11 585
2006 – 11 569
2007 – 10 024
2008 – 11 170
2009 – 13 790
2010 – 11 324
2011 – 9 683
2012 – 10 002
2013 – 16 479
2014 – 15 192
2015 – 12 138

Perto dos campeonatos estaduais e regionais no Brasil em 2015, a média de público dessa 1ª rodada do Brasileirão foi bem superior. Porém, comparada com os principais campeonatos do mundo, a média da Série A do Brasileiro ainda está muito atrás.
Média de público dos Estaduais e Regionais em 2015
Copa do Nordeste – 7 830
Paulista – 7 605
Mineiro – 5 377
Carioca – 5 372
Gaúcho – 4 587
Copa Verde – 4 389
Pernambucano – 4 323
Catarinense – 3 562
Cearense – 3 407
Paranaense – 3 152

Média de público dos principais campeonatos nacionais (2014/15)
Alemão – 43 357
Inglês – 35 998
Espanhol – 26 806
Francês – 22 117
Italiano – 21 898
Mexicano – 28 800
Norte-americano – 20 424
Holandês – 18 753
Brasileiro – 16 555 (2014)
Português – 9 780

 


Número de faltas na Libertadores e na Liga dos Campeões se equivalem
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Rodolfo Rodrigues

A Copa Libertadores teve ontem um dos seus principais jogos, o clássico argentino entre River Plate e Boca Juniors no estádio Monumental, em Buenos Aires. O jogo foi bom, intenso, com jogadas bem trabalhadas e com as duas equipes buscando o gol, principalmente o River, que jogava em casa. Mas o que mais chamou a atenção na partida foram as jogadas ríspidas. Das duas partes. O árbitro argentino Germán Delfino deixou ainda o jogo correr solto e deixou de marcar faltas em inúmeras oportunidades. Jogador que dominava a bola e tentava prendê-la um pouco levava uma bordoada.

Ontem, o superclássico River-Boca teve 34 faltas. Um número até baixo pelo o que as duas equipes fizeram. No segundo tempo, Funes Mori deu uma voadora em Pablo Pérez e só levou o amarelo. Carlos Sánchez, autor do gol da vitória do River, deu um soco na nuca de Fernando Gago e sequer foi advertido. Houve ainda cusparada, pisão e apenas uma expulsão, de Teo Gutiérrez, do River Plate, no final da partida, e seis amarelos (um apenas para o Boca Juniors).

O jogo de ontem, apesar de tudo isso, foi é apenas o quinto com mais faltas nessa edição da Libertadores. O jogo São Paulo 4 x 0 Danubio-URU, no Morumbi, teve 44 faltas, o recorde nessa edição. Em 2015, a Libertadores está com uma média de 26,3 faltas por partida. Curiosamente quase o mesmo da Liga dos Campeões da Europa, que hoje tem a média de 26 faltas por partida.

Confira abaixo os cinco jogos com mais faltas nas duas edições e os dez clubes que mais cometeram faltas nos dois torneios (na média):

Copa Libertadores
44 faltas – São Paulo 4 x 0 Danubio-URU
42 faltas – Danubio-URU 1 x 2 São Paulo
38 faltas – San Lorenzo-ARG 0 x  1 Corinthians
38 faltas – San Lorenzo-ARG 0 x 1 Danubio-URU
34 faltas – River Plate-ARG 1 x 0 Boca Juniors-ARG

Liga dos Campeões
48 faltas – Atlético de Madri-ESP 1 x 0 Juventus-ITA
44 faltas – Athletic Bilbao-ESP 0 x 2 Porto-POR
41 faltas – Chelsea-ING 2 x 2 PSG-FRA
40 faltas – Anderlecht-BEL 2 x 0 Galatasaray-TUR
40 faltas – PSG-FRA 1 x 1 Chelsea-ING

Copa Libertadores – clubes com mais faltas
1º – São Paulo – 18,7 por jogo
2º – Once Caldas-COL – 17,5 por jogo
3º – Emelec-EQU – 17,3 por jogo
4º – Palestino-CHI – 17 por jogo
5º – Danubio-URU – 16,7 por jogo
6º – San Lorenzo-ARG – 16,3 por jogo
7º – Alianza Lima-PER – 16 por jogo
8º – Juan Aurich-PER – 15,5 por jogo
9º – Estudiantes-ARG – 15,4 por jogo
10º – Atlético Nacional-COL – 15,3 por jogo

16º – Atlético-MG – 13,6 por jogo
22º – Cruzeiro – 12,3 por jogo
29º – Corinthians – 11,3 por jogo
34º – Internacional – 10,4 por jogo

Liga dos Campeões – clubes com mais faltas
1º – Bayer Leverkusen-ALE – 19,4 por jogo
2º – Zenit-RUS – 16,7 por jogo
3º – Sporting-POR – 16,2 por jogo
4º – Malmoe-SUE – 16 por jogo
5º – Monaco-FRA – 14,6 por jogo
6º – Benfica-POR – 14,5 por jogo
7º – Ajax-HOL – 14,3 por jogo
8º – Atlético de Madri-ESP – 14 por jogo
9º – Basel-SUI – 14 por jogo
10º – BATE Borisov-BLR – 14 por jogo

18º – Juventus-ITA – 13,5 por jogo
19 – Bayern Munique-ALE – 13,1 por jogo
29º – Barcelona-ESP – 10,4 por jogo
30º – Real Madrid-ESP – 9,3 por jogo

Tags : Faltas


Corinthians só reverteu um de oito mata-matas adversos em Libertadores
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Rodolfo Rodrigues

A inesperada derrota do Corinthians por 2 x 0 para o Guaraní-PAR, ontem, em Assunção, fez com que o seu torcedor ficasse bem preocupado. Além do fraco futebol e das falhas apresentadas pela equipe do técnico Tite, o Corinthians terá agora que reverter uma diferença de 2 gols para levar a disputa para os pênaltis ou de 3 gols para poder seguir adiante e passar para as quartas de final. Difícil. Ainda mais pelo histórico do clube na competição sul-americana.

Até hoje, sempre que perdeu o primeiro jogo de uma decisão por mata-mata, o Corinthians só conseguiu reverter uma vez e avançar de fase. Foi em 2000, quando o time perdeu o jogo de ida das oitavas de final para o Rosario Central-ARG por 3 x 2 (perdia por 3 x 0 até os 17 do 2º tempo), e conseguiu devolver o placar no Pacaembu (3 x 2). Nos pênaltis, o goleiro Dida salvou o time e colocou o Corinthians nas quartas de final. Nas outras sete oportunidades, o Corinthians foi eliminado em todas. Chegou até vencer, em algumas ocasiões, o jogo de volta. Mas, ou não fez o placar necessário, ou caiu nos pênaltis.

1991 – Oitavas de final (eliminado)
IdaBoca Juniors-ARG 3 x 1 Corinthians, 17/4/1991
Volta – Corinthians 1 x 1 Boca Juniors-ARG, 24/4/1991
Vice-líder do seu grupo, atrás do Flamengo, o Corinthians disputou seu primeiro mata-mata em Libertadores na história. No primeiro jogo, na Bombonera, o time sentiu o nervosismo e perdeu com show do atacante Batistuta, autor de dois gols. O zagueiro Guinei falhou duas vezes. No jogo de volta, no Morumbi com mais de 60 mil torcedores, o zagueiro voltou a falhar e o Corinthians, de Neto, foi eliminado.

1996 – Quartas de final (eliminado)
Ida – Corinthians 0 x 3 Grêmio, 15/5/1996
Volta – Grêmio 0 x 1 Corinthians, 22/5/1996
Líder do seu grupo na 1ª fase, o Corinthians eliminou o Espoli-EQU nas oitavas com duas vitórias e era o time com a melhor campanha na Libertadores até então. Mas contra o Grêmio, no Pacaembu, caiu feio. Jardel, duas vezes, e Paulo Nunes, tiraram o sonho corintiano de avançar. Na volta, o Corinthians até venceu, 1 x 0, mas foi insuficiente para ir à semifinal pela primeira vez.

1999 – Quartas de final (eliminado)
Ida – Palmeiras 2 x 0 Corinthians, 5/5/1999
Volta – Corinthians 2 (2) x 0 (4) Palmeiras, 12/5/1999
Na 1ª fase, os rivais se enfrentaram no grupo 3 com uma vitória de cada lado. Nas quartas, voltaram e se encontrar e novamente cada um venceu um jogo. O Corinthians, depois da derrota na partida de ida, trocou de treinador e conseguiu levar a disputa para os pênaltis. Mas aí o Palmeiras, do goleiro Marcos, levou a melhor.

2000 – Oitavas de final (classificado)
Ida – Rosario Central-ARG 3 x 2 Corinthians, 3/5/2000
Volta – Corinthians 3 (2) x 2 (4) Rosario Central-ARG, 9/5/2000
No primeiro jogo, o Corinthians chegou a estar perdendo por 3 x 0 até os 17 do 2º tempo. Mas Luizão fez dois gols, aos 23 e aos 45 do 2º e deu esperanças para o jogo de volta. Em São Paulo, no Pacaembu, o Timão fez 1 x 0, levou a virada (1 x 2), mas depois fez 3 x 2 e levou o jogo para os pênaltis. Dida pegou um deles e pôs o Corinthians nas quartas.

2003 – Oitavas de final (eliminado)
Ida – River Plate-ARG 2 x 1 Corinthians, 1/5/2003
Volta – Corinthians 1 x 2 River Plate-ARG, 14/5/2003
Melhor time da 1ª fase, o Corinthians pegou o River, pior classificado. No jogo de ida, no Monumental de Núñez, a equipe de Geninho jogava bem e vencia por 1 x 0 até os 40 do 2º tempo. Mas aí teve o lateral Kléber expulso e levou a virada. Na volta, em São Paulo, chegou a fazer 1 x 0 com Liedson, mas novamente teve um lateral expulso, Roger, e levou outra virada. 

2006 – Oitavas de final (eliminado)
Ida – River Plate-ARG 3 x 2 Corinthians, 26/4/2006
Volta – Corinthians 1 x 3 River Plate-ARG, 4/5/2006
Outra vez o Corinthians, melhor time da 1ª fase, o Corinthians pegou o River, pior classificado, e se deu mal. Na primeira partida, em Buenos Aires, o Corinthians fez 1 x 0, com Tevez, e levou a virada (3 x 1). Mas no último minuto conseguiu marcar um gol. Na volta, no Pacaembu, o Corinthians fez 1 x 0 com Nilmar, mas levou mais uma virada (3 x 1) e foi eliminado.

2010 – Oitavas de final (eliminado)
Ida – Flamengo 1 x 0 Corinthians, 28/4/2010
Volta – Corinthians 2 x 1 Flamengo, 5/5/2010
Mais uma vez o Corinthians, líder da fase de grupos, deu azar e pegou um forte adversário. Contra o Flamengo, perdeu na ida por 1 x 0, após pênalti bobo de Moacir. Na volta, o time de Ronaldo fez 2 x 0 no 1º tempo, mas sofreu um gol de Vágner Love no início da segunda etapa e não conseguiu achar o terceiro gol.

2013 – Oitavas de final (eliminado)
Ida – Boca Juniors-ARG 1 x 0 Corinthians, 1/5/2013
Volta – Corinthians 1 x 2 Boca Juniors-ARG, 15/5/2013
Os finalistas de 2012 repetiram o confronto nas oitavas de 2013, mas dessa vez o Boca levou a melhor. Após vencer na ida por 1 x 0, o time argentino abriu o placar no Pacaembu com um gol de Riquelme no 1º tempo. Paulinho chegou a empatar no início do 2º tempo, mas o campeão de 2012 parou por aí.

Tags : Corinthians


Neymar é o que mais apanha na Liga dos Campeões
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Rodolfo Rodrigues

De nada adiantou a maior posse de bola do Bayern Munique hoje diante do Barcelona, no Camp Nou. A equipe alemã, dirigida por Guardiola, conseguiu 52% contra 48%, mas levou um 3 x 0 histórico e dificilmente terá forças para reverter o placar em Munique. O Barcelona, com Messi inspirado, foi mais objetivo e claramente mais ofensivo hoje. Foram 17 chutes a gol do time catalão contra apenas 8 do Bayern, sendo que nenhum deles foi em direção ao gol.

Havia 96 partidas que o Barcelona não perdia em posse de bola na Liga dos Campeões. A última vez tinha sido em 5 de dezembro de 2006, na goleada de 6 x 0 sobre o também alemão Werder Bremen. Mas a fase do Barcelona é extraordinária. Em seus últimos seis jogos, venceu todos, marcando 23 gols e não sofrendo um sequer.

Além de Messi, autor de dois belos gols (um deles uma pintura) e mais uma assistência, outro destaque do Barça na partida de hoje foi Neymar. O brasileiro fez também um bonito gol, o terceiro da partida. Com 7 gols nessa edição, em 10 jogos, Neymar chega agora a um total de 11 gols na história da Liga dos Campeões, igualando a marca de outros três brasileiros: Jair Rosa Pinto, Evaristo de Macedo e Sávio, ocupando assim o 17º lugar entre os brasileiros com mais gols na competição.

Hoje, o brasileiro sofreu com a marcação alemã e até se irritou com o árbitro italiano Nicola Rizzoli, levando um cartão amarelo, seu primeiro nessa edição. Com duas faltas sofridas na partida contra o Bayern Munique, Neymar tornou-se o jogador com mais faltas sofridas na Liga dos Campeões 2014/15, ao lado do belga Hazard, do Chelsea, segundo estatísticas oficiais do site da Uefa. Em 10 jogos, Neymar sofreu 33 faltas. Mas ainda tem pelo menos mais um jogo e provavelmente será o líder nessa estatística.

Jogadores com mais faltas sofridas na Liga dos Campeões 2014/15
1º – Neymar (Barcelona) – 33
Hazard (Chelsea) – 33
3º – Casemiro (Porto) – 24
4º – Alex Sandro (Porto) – 23
Messi (Barcelona) – 23
6º – Arda Turan (Atlético de Madri) – 22
7º – Arturo Vidal (Juventus) – 21
8º – Liechtsteiner (Juventus) – 20
Mandzukic (Bayern Munique) – 20
Brahami (Porto) – 20

Tags : Neymar


Quem leva vantagem nos confrontos entre brasileiros na Libertadores
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Rodolfo Rodrigues

A Copa Libertadores contará com dois duelos entre clubes brasileiros hoje. No Morumbi, São Paulo e Cruzeiro se enfrentarão pela terceira vez em mata-matas da competição. Cada um levou a melhor uma vez, ambas nas quartas de final. Em 2009, deu Raposa (2 x 1 e 2 x 0) e em 2010, deu tricolor, que venceu os dois jogos por 2 x 0. O confronto, agora pelas oitavas de final, desempatará essa estatística. Já Atlético-MG e Inter se enfrentarão pela primeira vez na história da competição.

Até hoje, desde 1960, foram disputados 36 mata-matas entre brasileiros na história da Libertadores, com 72 jogos. Já em fases de grupos, foram disputados mais 82 jogos entre brasileiros. Em números totais, o clube com o melhor desempenho nos confrontos entre brasileiros na Liberta é o Guarani, com um aproveitamento de 72,2%. O time de Campinas, porém, disputou apenas seis partidas contra rivais daqui. Entre os clubes que jogaram mais de dez vezes contra outros brasileiros, o melhor é o Flamengo, com 58,8% de aproveitamento, seguido por Cruzeiro (54,5%) e Corinthians (50%).

Em mata-matas, porém, a conta muda. Pegando apenas os números de classificações (ou títulos) e eliminações e vices, o Fluminense é o único 100% (passou pelo São Paulo nas quartas de 2008 e pelo Internacional nas oitavas de 2013). Em números totais, quem mais venceu mata-matas foi o São Paulo (7). Porém, é também o que mais perdeu (6).

Confira abaixo os desempenhos dos brasileiros em partidas contra outros times do Brasil pela Copa Libertadores, até o final da fase de grupos da edição de 2015.

Os melhores aproveitamentos no geral (mínimo de 10 jogos)
Flamengo (58,8% – 17 J, 8 V, 6 E, 3 D)
2º – Cruzeiro (54,5% – 22 J, 10 V, 6 E, 6 D)
3º – Corinthians (50% – 24 J, 10 V, 6 E, 8 D)
4º – São Paulo (49,2% – 44 J, 17 V, 14 E, 13 D)
5º – Grêmio (46,1% – 34 J, 12 V, 11 E, 11 D)
6º – Palmeiras (41,3% – 42 J, 14 V, 10 E, 18 D)
7º – Atlético-MG (40% – 15 J, 4 V, 6 E, 5 D)
8º – Vasco (33,3% – 20 J, 3 V, 11 E, 6 D)
9º – Internacional (30,3% – 22 J, 4 V, 8 E, 10)
10º – Santos (25% – 12 J, 2 V, 3 E, 7 D)

Aproveitamento dos outros brasileiros com menos de 10 jogos: Guarani (72,2% em 6 J); Coritiba (66,7% em 2 J); Santo André (66,7% em 2 J); Bahia (58,3% em 4 J); Atlético-PR (55,6% em 6 J); São Caetano (50% em 2 J); Botafogo (44,4% em 9 J); Fluminense (37,5% em 8 J); Criciúma (33,3% em 4 J); Sport (22,2% em 6 J); Bangu (16,7% em 2 J); Náutico (16,7% em 2 J); e Paraná (0% em 2 J). Paysandu, Goiás e Paulista nunca jogaram contra brasileiros.

Os melhores aproveitamentos só em jogos de fase de grupos
(mínimo de 10 jogos)
1º – Flamengo (66,7% – 13 J, 7 V, 5 E, 1 D)
2º – Cruzeiro (66,7% – 10 J, 6 V, 2 E, 2 D)
3º – Grêmio (48,1% – 18 J, 6 V, 8 E, 4 D)
4º – Palmeiras (43,9% – 22 J, 8 V, 5 E, 9 D)
5º – São Paulo (42,6% – 18 J, 5 V, 8 E, 5 D)
6º – Corinthians (40% – 10 J, 3 V, 3 E, 4 D)
7º – Vasco (26,7% – 10 J, 1 V, 5 E, 4 D)
8º – Internacional (19% – 14 J, 1 V, 5 E, 8 D)

Aproveitamento dos outros brasileiros com menos de 10 jogos: Bahia (100% em 2 J); Guarani (72,2% em 6 J); Coritiba, Náutico e Santo André (66,7% em 2 J); Botafogo (52,4% em 7 J); Criciúma (50% em 2 J); Fluminense (41,7% em 4J); Santos (33,3% em 4 J); Atlético-MG (29,6% em 9 J); Bangu (16,7% em 2J); Sport (8,3% em 4 J); Paraná (0% em 2 J). Atlético-PR, Paysandu, São Caetano, Goiás e Paulista nunca jogaram contra brasileiros na fase de grupos.

Os melhores aproveitamentos só em jogos da fase de mata-matas (mínimo de 10 jogos)
1º – Corinthians (57,1% – 14 J, 7 V, 3 E, 4 D)
2º – São Paulo (53,8% – 26 J, 12 V, 6 E, 8 D)
3º – Cruzeiro (44,4% – 12 J, 4 V, 4 E, 4 D)
4º – Grêmio (43,8% – 16 J, 6 V, 3 E, 7 D)
5º – Vasco (40% – 10 J, 2 V, 6 E, 2 D)
6º – Palmeiras (38,3% – 20 J, 6 V, 5 E, 9 D)

Aproveitamento dos outros brasileiros com menos de 10 jogos: Fluminense (58,3% em 4 J); Atlético-MG e Atlético-PR (55,6% em 6 J); Inter (50% em 8 J); São Caetano e Sport (50% em 2 J); Flamengo (33,3% em 4 J); Santos (20,8% em 8 J); Bahia, Botafogo e Criciúma (16,7% em 2 J). Bangu, Coritiba, Goiás, Guarani, Náutico, Paraná, Paulista, Paysandu e Santo André nunca jogaram mata-matas contra brasileiros.

Os melhores desempenhos (classificações/títulos ou eliminações/vices em mata-matas)
1º – Fluminense (100% – 2 mata-matas, 2 classificações)
2º – Internacional (75% – 4 mata-matas, 3 classificações/título e 1 eliminação)
3º – Atlético-MG (66,7% – 3 mata-matas, 2 classificações e 1 eliminação)
4º – Grêmio (62,5% – 8 mata-matas, 5 classificações e 3 eliminações)
5º – Palmeiras (60% – 10 mata-matas, 6 classificações e 4 eliminações)
6º – São Paulo (53,8% – 13 mata-matas, 7 classificações e 6 eliminações)
7º – Cruzeiro (50% – 6 mata-matas, 3 classificações e 3 eliminações)
8º – Vasco (50% – 6 mata-matas, 2 classificações e 2 eliminações)
9º – Flamengo (50% – 2 mata-matas, 1 classificação e 1 eliminação)
10º – Corinthians (42,0% – 7 mata-matas, 3 classificações e 4 eliminações)
11º- Atlético-PR (33,3% – 3 mata-matas, 1 classificação e 2 eliminações/vice)
12º – Santos (25% – 4 mata-matas, 1 classificação e 3 eliminações)
13º – Bahia, Botafogo, Criciúma, São Caetano e Sport (0% – 2 mata-matas e 2 eliminações)


Seleção de Dunga é a com mais remanescentes desde 1999
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Rodolfo Rodrigues

O técnico Dunga divulgou hoje a lista dos 23 jogadores que vão disputar a Copa América de 2015 no Chile. Em relação ao elenco convocado por Mano Menezes na última edição da competição, em 2011, na Argentina, teremos agora seis remanescentes: Jefferson, David Luiz, Thiago Silva, Elias, Neymar e Robinho. O atacante do Santos, aliás, é o único que está indo para a sua terceira edição do torneio sul-americano.

Na Copa América, a Seleção Brasileira não contava com tantos remanescentes assim nas convocações desde 1999, quando também seis jogadores da edição anteriores foram chamados pelo técnico Vanderlei Luxemburgo. A diferença é que naquela edição (1999) houve apenas dois anos de diferença da disputa de uma Copa América para outra.

Em relação ao jogadores convocados para a Copa do Mundo de 2014, por Luiz Felipe Scolari, Dunga convocou 8 dos 23 jogadores: Jefferson, David Luiz, Thiago Silva, Marcelo, Luiz Gustavo, Fernandinho, Willian e Neymar.

Veja a lista dos remanescentes do Brasil nas últimas edições da Copa América.

Remanescentes de 2011 que estarão em 2015
(técnico Dunga)

Jefferson (goleiro)
David Luiz (zagueiro)
Thiago Silva (zagueiro)
Elias (volante)
Neymar (atacante)
Robinho (atacante)

Remanescentes de 2007 convocados em 2011
(técnico Mano Menezes – 8º lugar)
Maicon (lateral-direito)
Daniel Alves (lateral-direito)
Elano (meia)
Robinho (atacante)
Fred (atacante)

Remanescentes de 2004 convocados em 2007
(técnico Dunga – campeão)
Juan (zagueiro)
Maicon (lateral-direito)
Julio Baptista (meia)
Diego (meia)
Vágner Love (atacante)

Remanescentes de 2001 convocados em 2004
(técnico Parreira – campeão)
Cris (zagueiro)
Luisão (zagueiro)
Juan (zagueiro)
Alex (meia)

Remanescentes de 1999 convocados em 2001
(técnico Luiz Felipe Scolari – 5º)
Dida (goleiro)
Marcos (goleiro)
Emerson (volante)
Alex (meia)

Remanescentes de 1997 convocados em 1999
(técnico Vanderlei Luxemburgo – campeão)
Dida (goleiro)
Cafu (lateral-direito)
Roberto Carlos (lateral-esquerdo)
Flávio Conceição (volante)
Zé Roberto (meia)
Ronaldo (atacante)

Remanescentes de 1995 convocados em 1997
(técnico Zagallo – campeão)
Taffarel (goleiro)
Aldair (zagueiro)
Roberto Carlos (lateral-direito)
César Sampaio (volante)
Dunga (volante)
Leonardo (meia)
Edmundo (atacante)
Ronaldo (atacante)

Tags : Dunga


São Paulo é agora o grande com maior jejum de títulos estaduais
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Rodolfo Rodrigues

Ao vencer o Botafogo na final, o Vasco tornou-se campeão carioca após 12 anos e encerrou o seu maior jejum de títulos estaduais, assim como o que viveu entre 1958 e 1970. Sem vencer o Estadual do Rio desde 2003, a equipe cruzmaltina saiu da fila agora, comandada pelo técnico Doriva, que já havia sido campeão paulista em 2014 e tornou-se o primeiro técnico a vencer duas vezes seguidas em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Com essa conquista do Vasco, o São Paulo passou a ser agora o clube com o maior jejum de títulos estaduais entre os 12 grandes do futebol brasileiro. A última vez em que o time do Morumbi levantou o caneco no Paulistão foi em 2005, quando a equipe era dirigida pelo técnico Emerson Leão no campeonato disputado no sistema de mata-mata. Desde então, o tricolor foi vice em 2006, no último campeonato disputado por pontos corridos, e depois acabou eliminado em todos os mata-matas. Caiu nas semifinais em 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2015 e nas quartas de final em 2014.

Os maiores jejuns de títulos estaduais:
10 anos

São Paulo (último título paulista em 2005)

7 anos
Palmeiras (último título paulista em 2008)

5 anos
Grêmio (último título gaúcho em 2010)

3 anos
Fluminense (último título carioca em 2012)

2 anos
Botafogo (último título carioca em 2013)
Corinthians (último título paulista em 2013)

1 ano
Cruzeiro (último título mineiro em 2014)
Flamengo (último título carioca em 2014)

campeões em 2015
Santos (Paulista)
Vasco (Carioca)
Atlético-MG (Mineiro)
Internacional (Gaúcho)

 


Chelsea é o campeão inglês com mais brasileiros
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Rodolfo Rodrigues

O Chelsea venceu o Crystal Palace por 1 x 0, hoje, e conquistou o Campeonato Inglês, o quinto em sua história (1955, 2005, 2006, 2010 e 2015) e o terceiro sob o comando do técnico José Mourinho, que havia sido bicampeão em 2006. O clube londrino é agora o sétimo maior campeão inglês desde 1889. O Manchester United é o time com mais troféus (20), seguido por Liverpool (18) – que ainda não venceu na era da Premier League, desde 1992 -, Arsenal (13), Everton (9), Aston Villa (7) e Sunderland (6).

Na Premier League, o Chelsea é o segundo maior campeão, com quatro título. O Manchester United também é o maior campeão, com 13 títulos.  O Arsenal tem três conquistas, o Manchester City duas s e o Blackburn uma.

No elenco campeão do Chelsea dessa temporada 2014/15 estiveram presentes cinco brasileiros: o lateral-esquerdo Filipe Luís (13 jogos, 0 gol), o volante Ramires (23 jogos, 2 gols), os meias Oscar (28 jogos, 6 gols) e Willian (34 jogos, 2 gols), e o atacante Diego Costa (24 jogos, 19 gols), naturalizado espanhol.

Nunca um clube campeão inglês contou com tantos jogadores do Brasil. O recorde anterior era do Manchester United, com três brazucas em 2009 e 2011 (os gêmeos Rafael e Fábio e o volante Anderson). O jogador, revelado pelo Grêmio e hoje no Inter, aliás, é o brasileiro com mais títulos no Campeonato Inglês:  quatro (2008, 2009, 2011 e 2013).

Brasileiros campeões ingleses na história:

Chelsea (2014/15)
Filipe Luís (lateral-esquerdo)
Ramires (volante)
Oscar (meia)
Willian (meia)
Diego Costa (atacante)

Manchester City (2013/14)
Fernandinho (volante)

Manchester United (2012/13)
Rafael (lateral-direito)
Anderson (volante)

Manchester United (2010/11)
Rafael (lateral-direito)
Fábio (lateral-esquerdo)
Anderson (volante)

Chelsea (2009/10)
Alex (zagueiro)
Belletti (lateral-direito)

Manchester United (2008/09)
Rafael (lateral-direito)
Fábio (lateral-esquerdo)
Anderson (volante)

Manchester United (2007/08)
Anderson (volante)

Arsenal (2003/04)
Edu (volante)
Gilberto Silva (volante)

Manchester United (2002/03)
Kléberson (volante)

Arsenal (2001/02)
Edu (volante)


Messi: artilheiro e líder de assistências no Espanhol
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Rodolfo Rodrigues

O argentino Lionel Messi segue impressionando com os números a cada ano. Hoje, na goleada de 8 x 0 sobre o Córdoba, o atacante do Barcelona marcou dois e deu uma assistência para o gol de Raktic. Assim, chegou a incrível marca de 40 gols no Campeonato Espanhol de 2014/15 e superou Cristiano Ronaldo na artilharia da competição (o português do Real Madrid tem 39 gols).

Além disso, Messi chegou a 20 assistências na La Liga, participando então diretamente de 60 dos 105 gols do Barça no torneio (57%). Em sua carreira, Messi nunca terminou como artilheiro e líder em assistências no Campeonato Espanhol. Quase sempre foi um ou outro desde 2009/10.

2014/15 – 40 gols e 20 assistências*
Artilheiro e líder em assistências*

2013/14 – 28 gols e 11 assistências
2º maior artilheiro e 7º em assistências

2012/13 – 46 gols e 12 assistências
Artilheiro e 3º em assistências

2011/12 – 50 gols e 15 assistências
Artilheiro e 2º em assistências

2010/11 – 31 gols e 18 assistências
2º maior artilheiro e líder em assistências

2009/10 – 34 gols e 10 assistências
Artilheiro e 2º em assistências

2008/09 – 23 gols e 11 assistências
4º maior artilheiro e 3º em assistências

2007/08 – 10 gols e 12 assistências
22º maior artilheiro e 4º em assistências

2006/07 – 14 gols e 2 assistências
9º maior artilheiro

2005/06 – 6 gols e nenhuma assistência
38º maior artilheiro

2004/05 – 1 gol e nenhuma assistência

* Até o dia 2 de maio de 2015, na 35ª rodada

 

Hoje, além dos dois gols de Messi, Luis Suárez também marcou dois e Neymar mais um (de pênalti). Assim, o trio de ataque do Barcelona chegou a marca de 107 gols na temporada (contando também Liga dos Campeões e Copa do Rei da Espanha).

 


Palmeiras tem mais vitórias do que o Santos na Vila Belmiro
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Rodolfo Rodrigues

No próximo domingo, dia 3 de maio, Santos e Palmeiras decidirão o Campeonato Paulista de 2015. O alvinegro praiano precisa de uma vitória por um para levar a decisão para os pênaltis e uma vitória por dois ou mais gols de diferença para ser campeão direito. Já o Palmeiras joga por um simples empate para voltar a ser campeão depois de sete anos.

A grande final, a primeira entre os dois clubes desde 1959 e a segunda direta entre eles, será realizada na Vila Belmiro. E no estádio santista, curiosamente, quem leva vantagem histórica no confronto é o Palmeiras. Em 102 jogos realizados no Urbano Caldeira, foram 43 vitórias do Verdão, 42 do Peixe e mais 17 empates. Até em gols o Palmeiras leva a melhor: 175 a 164. Dos grandes da capital, o alviverde é o único que tem o retrospecto melhor do que o Santos na Vila.

O primeiro jogo entre Santos e Palmeiras lá foi no dia 7 de dezembro de 1916, com vitória do Santos por 1 x 0, gol de Pintanella. Depois disso, o Palmeiras conseguiu uma sequência incrível. Em 13 jogos, ganhou 11 e empatou dois. Desde então, nunca mais perdeu a vantagem na casa do adversário em número de vitórias.

Antes do início da Era Pelé, até 1956, os times se enfrentaram 51 vezes na Vila Belmiro, com 29 vitórias do Palmeiras, 7 empates e 15 vitórias do Santos. Durante a Era Pelé, de 1957 (quando fez seu primeiro jogo contra o Palmeiras), até 1971 (ano do último jogo contra o rival na Vila), Santos e Palmeiras jogaram 15 vezes no estádio. Foram 8 vitórias do Santos, 5 vitórias do Palmeiras e 2 empates. O Corinthians, no mesmo período, ganhou apenas uma vez por lá e perdeu cinco vezes.

Depois da Era Pelé, Santos e Palmeiras jogaram mais 36 vezes na Vila Belmiro e desde então o retrospecto do Peixe é melhor, com 19 vitórias, 8 empates e 9 vitórias do Palmeiras. Atualmente, o Santos tem um pequeno tabu em seu estádio. A última vitória do Palmeiras por lá foi no dia 3 de abril de 2011, com gol de Kléber. Desde então, foram seis jogos, com cinco vitórias santistas e um empate.

Década de 1910
5 jogos, 3 vitórias do Palmeiras, 1 empate e 1 vitória do Santos

Década de 1920
11 jogos, 8 vitórias do Palmeiras, 1 empate e 2 vitórias do Santos

Década de 1930
14 jogos, 8 vitórias do Palmeiras, 1 empate e 5 vitórias do Santos

Década de 1940
14 jogos, 8 vitórias do Palmeiras, 3 empates e 3 vitórias do Santos

Década de 1950
12 jogos, 8 vitórias do Santos, 1 empate e 3 vitórias do Palmeiras

Década de 1960
9 jogos, 4 vitórias do Santos, 2 empates e 3 vitórias do Palmeiras

Década de 1970
3 jogos, 2 vitórias do Palmeiras e 1 vitória do Santos

Década de 1980
2 jogos, 1 vitória do Santos e 1 empate

Década de 1990
12 jogos, 7 vitórias do Santos, 2 empates e 3 vitórias do Palmeiras

Década de 2000
13 jogos, 5 vitórias do Santos, 4 empates e 4 vitórias do Palmeiras

Década de 2010
7 jogos, 5 vitórias do Santos, 1 empate e 1 vitória do Palmeiras

Retrospecto geral na Vila Belmiro
102 jogos
42 vitórias do Santos
17 empates
43 vitórias do Palmeiras
164 gols do Santos
175 gols do Palmeiras