Futebol em Números

Liga dos Campeões paga oito vezes mais do que Libertadores em premiação
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Rodolfo Rodrigues

Começa amanhã a fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa, que reúne 32 clubes do Velho Continente. A 62ª edição do torneio europeu aumentou o valor de premiação para os clubes participantes e agora o seu campeão poderá faturar até 57,2 milhões de euros só da Uefa (ou cerca de 209 milhões de reais) – na temporada anterior o Real Madrid faturou 53,5 milhões de euros.

Na América do Sul, a Copa Libertadores também teve um aumento de premiação por parte da Conmebol e o Atlético Nacional de Medellín-COL recebeu 6,5 milhões de euros – quase 8,8 vezes menos do que o próximo campeão da Champions League poderá faturar.

Na Liga dos Campeões, os clubes recebem ainda um prêmio por vitória (1,5 milhão de euros) e por empate (500 mil euros) na fase de grupos. Algo que não acontece na Libertadores. Na Liga, além dos 12,7 milhões pela participação na fase de grupos, os clubes podem ganhar até mais 9 milhões de euros caso vençam todos os seus seis jogos. Na Libertadores, os clubes recebem cerca de 400 mil euros por jogo como mandante – são três jogos em casa.

Premiação da Liga dos Campeões 2016/17 e da Copa Libertadores 2016 (em milhões de euros):

Liga dos CampeõesFaseCopa Libertadores
12,7Grupos1,2
1,5Bônus vitória
0,5Bônus empate
6Oitavas0,67
6,5Quartas0,85
7,5Semifinal1,11
11Vice1,34
15,5Campeão2,67
48,2total campeão6,5
9+ bônus máximo –
57,2total campeão6,5

Flamengo: melhor campanha desde o bi de 1982/83
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Rodolfo Rodrigues

Sob o comando do técnico Zé Ricardo e sem poder jogar no Maracanã, o Flamengo vem fazendo uma grande campanha no Brasileirão. Com 62,5% de aproveitamento (13 vitórias,  4 empates e 6 derrotas em 23 jogos), clube ocupa hoje a segunda colocação na competição, atrás do líder Palmeiras, que tem 66,7% de aproveitamento. Porém, mais do que isso, o Fla vem conseguindo um desempenho acima de sua média nos últimos anos.

Desde o bicampeonato brasileiro de 1982/83, o rubro-negro não conseguia um aproveitamento desse, acima dos 60% dos pontos disputados. Nem mesmo no ano de seu último título brasileiro, em 2009, o desempenho foi tão bom assim – 58,8%. Naquele ano, na mesma 23ª rodada, o Flamengo tinha exatos 10 pontos a menos (43 a 33).

A defesa do time também vem apresentando números muito bons nesse Brasileirão. Com 23 gols sofridos em 23 jogos, o Fla tem sua melhor média desde 1990, na última edição em que fechou o campeonato com a média de menos de um gol sofrido por jogo (0,95).

Melhores campanhas do Flamengo em Brasileiros:

AnoAprov.(%)Pos.JVEDGPGC
197976,712º10721216
198273,92315624827
198072,72214624620
197671,42114344815
197466,72414644115
198362,82614755730
201662,32313463023
198460,62211743220
198159,6199733019
197859,016º2613763323
200958,838191095844
197757,9199643111
198757,9199642215
200856,1381810106748
198854,72511863220
199254,32712874431
199753,83114893732
200753,5381710115549
201153,538151675947
198552,62611874023
197552,428135103428
198652,411º2812883419
199847,811º239683734
200347,8461812166673
197247,612º28101082425
199047,411º197662418
198946,3186751613
199946,012º2192103033
200045,819º249694237
199145,6197572024
200645,611º38157164448
201445,610º381410144647
197344,024º28114133134
201243,911º381214123946
200543,715º421413155660
199643,513º2393112431
199343,3206862324
201343,016º381213134346
201543,012º38154194553
199440,017º257992427
200240,018º2586113839
200439,117º461315185153
197138,614º1941051317
201038,614º38917124144
200135,824º2785142538
199534,821º235992332


Campanha do Flamengo até a 23ª rodada na era dos pontos corridos:

AnoPos.PGJVEDGPGC
2016432313463023
20153523112103030
201411º30238692027
201318º23236982429
201211º30238692532
201136239953831
201015º27236982123
200933239683134
2008372310763725
200711º32238873635
200615º272376102125
200519º252367102633
200423º202348111828
200313º29237883238

Tags : Flamengo


Brasil subirá do 9º para o 4º lugar no ranking da Fifa
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Rodolfo Rodrigues

Com as duas vitórias sob o comando do técnico Tite, a Seleção Brasileira dará um salto na classificação das Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo de 2018 – do 6º para o 2º lugar. Os triunfos sobre Equador (3 x 0) e hoje, sobre a Colômbia (2 x 1), vão fazer com que o Brasil ganhe posições no ranking da Fifa.

Na última atualização do ranking, no dia 11 de agosto, a Seleção Brasileira estava na 9ª colocação com 1.156 pontos. Com as duas vitórias, subirá irá para 1.323 e chegará ao 4º lugar. Sua melhor posição desde junho de 2014, após o 4º lugar na Copa do Mundo. Com Dunga, a melhor colocação da Seleção no ranking havia sido o 5º lugar entre abril e setembro de 2015.

Agora, à frente do Brasil no ranking, estão apenas Argentina, Bélgica e Alemanha. Confira como deverá ficar o ranking da Fifa na próxima atualização, que deverá sair na próxima semana:
Ranking da Fifa (setembro de 2016):

Pos.PaísPontos
Argentina1646
Bélgica1369
Alemanha1347
Brasil1323
Colômbia1323
Chile1284
Portugal1256
França1188
Uruguai1173
10ºPaís de Gales1160
11ºEspanha1141
12ºInglaterra1130
13ºItália1124
14ºMéxico1090
15ºCroácia1059

 


Ranking da Fifa (agosto de 2016):

Pos.PaísPontos
Argentina1585
Bélgica1401
Colômbia1331
Alemanha1319
Chile1316
Portugal1266
França1189
Espanha1165
Brasil1156
10ºItália1155
11ºPaís de Gales1137
12ºUruguai1130
13ºInglaterra1107
14ºMéxico1042
15ºCroácia1022

 

 


Tite supera estreia de seus antecessores na Seleção
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Rodolfo Rodrigues

A estreia do técnico Tite na Seleção Brasileira foi perfeita. Vitória de 3 x 0 fora de casa sobre o Equador, líder das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018. O resultado convincente deu ao Brasil sua primeira vitória fora de casa na competição, fez a seleção ganhar uma posição e ficar a apenas dois pontos do líder – agora a Argentina com 14 pontos.

Em comparação com a estreia dos últimos técnicos da Seleção Brasileira, contemporâneos de Tite, a estreia do ex-técnico do Corinthians foi muito melhor. Primeiro pois Tite teve logo de cara um desafio mais complicado, em jogo oficial, fora de casa e num momento de pressão para o Brasil. Felipão viveu algo parecido em 2001, quando assumiu a Seleção pela primeira vez. Naquela época, enfrentou o Uruguai fora de casa precisando da vitória para manter as chances de classificação para a Copa de 2002. No entanto, o time acabou derrotado em Montevidéu.

Em 2003, Parreira, em seu primeiro jogo oficial pela Seleção, perdeu para Camarões na estreia da Copa das Confederações. Depois, Dunga perdeu também seu primeiro jogo oficial, sendo derrotado pelo México na Copa América da Venezuela (2 x 0).

Mano Menezes, na Copa América de 2011, seu primeiro torneio oficial, apenas empatou com a Venezuela na estreia (0 x 0). Depois dele, Felipão, em sua segunda passagem pela Seleção, voltou a conquistar uma vitória para um técnico estreante, como Emerson Leão em 2000 (1 x 0 sobre a Colômbia nas Eliminatórias). Em 2013, Felipão comandou o Brasil na vitória por 3 x 0 sobre o Japão na Copa das Confederações, em casa.

Já em 2015, Dunga, em sua volta à Seleção, venceu a seleção do Peru pelo placar apertado de 2 x 1 na estreia da Copa América no Chile.

Dunga
5/9/2014 – Brasil 1 x 0 Colômbia (amistoso) – Dunga
14/6/2015 – Brasil 2 x 1 Peru (Copa América) – Dunga

Luiz Felipe Scolari
6/2/2013 – Brasil 1 x 2 Inglaterra (amistoso)
15/6/2013 – Brasil 3 x 0 Japão (Copa das Confederações)

Mano Menezes
10/8/2010 – Brasil 2 x 0 Estados Unidos (amistoso)
3/7/2011 – Brasil 0 x 0 Venezuela (Copa América)

Dunga
16/8/2006 – Brasil 1 x 1 Noruega (amistoso)
27/6/2007 – Brasil 0 x 2 México (Copa América)

Parreira
12/2/2003 – Brasil 0 x 0 China (amistoso)
19/6/2003 – Brasil 0 x 1 Camarões (Copa das Confederações)

Luiz Felipe Scolari
1/7/2001 – Brasil 0 x 1 Uruguai (Eliminatórias)

Emerson Leão
15/11/2000 – Brasil 1 x 0 Colômbia (Eliminatórias)

Tags : Tite


Palmeiras e Santos: clubes com mais remanescentes de 2015
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Rodolfo Rodrigues

Com a saída de vários jogadores nos últimos dias, por conta da janela de transferências da Europa, o clubes do Brasileirão acabaram perdendo muitos jogadores. Só para o exterior foram 33 nessa Série A. O campeão Corinthians, que já havia sofrido um desmanche no início do ano, perdeu agora mais jogadores, como Elias, André, Luciano e Bruno Henrique.

Entre os 16 clubes da Série A de 2015 que permaneceram para a disputa do Brasileirão de 2016, Palmeiras e Santos são aqueles que mais mantiveram jogadores de um campeonato para o outro (15 cada). Pouco menos da metade do elenco total. Do Corinthians, restaram apenas dez jogadores dos 32 jogadores que participaram da campanha do título de 2015. Já Ponte Preta e Figueirense são os times com menos remanescentes. Apenas seis cada.

Jogadores remanescentes do Brasileirão de 2015 para o de 2016:

Palmeiras (15)
Fernando Prass (G), João Pedro (LD), Vítor Hugo (Z), Zé Roberto (LE), Egídio (LE), Gabriel (V), Arouca (V), Thiago Santos (V), Matheus Sales (V), Allione (M), Cleiton Xavier (M), Rafael Marques (A), Dudu (A), Gabriel Jesus (A) e Lucas Barrios (A)

Santos (15)
Vanderlei (G), Vladimir (G), Victor Ferraz (LD), Daniel Guedes (LD), David Braz (Z), Gustavo Henrique (Z), Zeca (LE), Caju (LE), Thiago Maia (V), Renato (V), Alison (V), Léo Cittadini (M), Lucas Lima (M), Vítor Bueno (M) e Ricardo Oliveira (A)

Atlético-MG (14)
Vitor (G), Uilson (G), Patric (LD/M), Carlos César (LD), Marcos Rocha (LD), Leonardo Silva (Z), Edcarlos (Z), Rafael Carioca (V), Leandro Donizete (V), Lucas Cândido (V), Dátolo (M), Luan (M), Lucas Pratto (A) e Carlos (A)

Fluminense (14)
Diego Cavalieri (G), Wellingon Silva (LD), Jonathan (LD), Gum (Z), Giovanni (LE), Ayrton (LE), Edson (V), Pierre (V), Douglas (V), Cícero (M), Gustavo Scarpa (M), Marcos Júnior (A), Osvaldo (A) e Magno Alves (A)

Grêmio (14)
Marcelo Grohe (G), Bruno Grassi (G), Geromel (Z), Rafael Thyere (Z), Marcelo Oliveira (LE), Marcelo Hermes (LE), Maicon (V), Walace (V), Ramiro (V), Douglas (M), Lincoln (M), Luan (A), Pedro Rocha (A) e Éverton (A)

Internacional (14)
William (LD), Alan Costa (Z), Eduardo (Z), Paulão (Z), Ernando (Z), Geferson (LE), Artur (LE), Rodrigo Dourado (V), Anderson (M), Alex (M), Valdívia (M), Eduardo Sasha (A), Vitinho (A) e Bruno Baio (A)

São Paulo (14)
Denis (G), Bruno (LD), Auro (LD), Lucão (Z), Rodrigo Caio (Z), Lyanco (Z), Carlinhos (LE), Mateus Reis (LE), Hudson (V), Wesley (V), João Schmidt (V), Thiago Mendes (V), Michel Bastos (M) e Daniel (M)

Coritiba (13)
Wilson (G), Luccas Claro (Z), Wallison Maia (Z), Juninho (Z), Carlinhos (LE), João Paulo (V), Alan Santos (V), Thiago Lopes (V), Juan (M), Ícaro (M), Evandro (M), Kléber (A) e Guilherme Parede (A)

Cruzeiro (13)
Fábio (G), Rafael (G), Mayke (LD), Manoel (Z), Bruno Rodrigo (Z), Léo (Z), Henrique (V), Bruno Ramires (V), Ariel Cabral (V), Arrascaeta (M), Marcos Vinícius (M), Allison (M) e Willian (A)

Flamengo (11)
Paulo Victor (G), Pará (LD), Jorge (LE), Márcio Araújo (V), Ederson (M), Éverton (M), Alan Patrick (M), Gabriel (A), Marcelo Cirino (A), Emerson (A), Guerrero (A)

Chapecoense (10)
Danilo (G), Rafael Lima (Z), Thiego (Z), Dener (LE), Gil (V), Hyoran (M/A), Cléber Santana (M), Neném (M), Ananias (A) e Bruno Rangel (A)

Corinthians (10)
Cássio (G), Walter (G), Fágner (LD), Yago (Z), Uendel (LE), Cristian (V), Danilo (M), Rodriguinho (M), Romero (A) e Lucca (A)

Atlético-PR (9)
Weverton (G), Santos (G), Cleberson (Z), Sidcley (LE), Hernani (V), Otávio (V), Deivid (V), Nikão (M) e Marcos Guilherme (M)

Sport (9)
Magrão (G), Samuel Xavier (LD), Durval (Z), Matheus Ferraz (Z), Oswaldo (Z), Renê (LE), Rithely (V), Rodrigo Mancha (V) e Neto Moura (M)

Figueirense (6)
Marquinhos (Z), Bruno Alves (Z), Marquinhos Pedroso (LE), Jefferson (V), Yago (M) e Carlos Alberto (M)

Ponte Preta (6)
João Carlos (G), Jeferson (LD), Fábio Ferreira (Z), Elton (V), Clayson (M/A) e Felipe Azevedo (A)


Brasileirão perdeu 31 jogadores para o exterior
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Rodolfo Rodrigues

Depois de 22 rodadas, o Campeonato Brasileiro já perdeu 31 jogadores para o exterior. Dos 20 clubes da Série A do Brasileirão, Corinthians e São Paulo foram os times que mais perderam jogadores para fora do país – quatro cada.

O Corinthians, atual campeão brasileiro, que já havia sofrido um grande desmanche no início do ano, com as saídas de Gil, Jádson, Renato Augusto, Maicon e Vágner Love, perdeu agora o volante Bruno Henrique e os atacantes André e Luciano. No começo do campeonato, o time já havia vendido o zagueiro Felipe. Isso sem contar Alexandre Pato, vendido ao Villarreal, mas que não entrou em campo pelo time nesse Brasileirão.

Já o São Paulo vendeu Ganso ao Sevilla, Alan Kardec ao Chongqing Lifan, da China, além de Wilder Guisao, para o Toluca-MEX, e Calleri, para o West Ham-ING.

Portugal e Itália, com cinco jogadores cada, foram os países que mais levaram jogadores brasileiros. Dos 31 que saíram, pouco mais da metade foram para a Europa (16). E nessas transferências, os jogadores vendidos pelos maiores valores foram: Gabriel (27 milhões de euros), Gérson (16,6), Ganso (9,5), Alisson (8), Giuliano (7), Felipe (6,2), Alan Kardec (5), Ewandro e Bruno Henrique (3) e Ribamar (2,5).

Jogadores que disputaram o Brasileirão de 2016 e foram vendidos para o exterior:

JogadorPosiçaoDeParaPaís
EduardoMAmérica-MGEstorilPortugal
PabloAAtlético-MGVegalta SendaiJapão
Anderson LopesAAtlético-PRSanfrecce HiroshimaJapão
EwandroAAtlético-PRUdineseItália
RibamarABotafogoMunique 1860Alemanha
SilvinhoAChapecoenseSeongnamCoreia do Sul
FelipeZCorinthiansPortoPortugal
Bruno HenriqueVCorinthiansPalermoItália
AndréACorinthiansSportingPortugal
LucianoACorinthiansLeganésEspanha
Sánchez MiñoLECruzeiroIndependienteArgentina
DuduAFigueirenseVentforte KofuJapão
César MartinsZFlamengoNacionalPortugal
Rafael DumasZFlamengoFC GoaÍndia
CanterosMFlamengoVélez SarsfieldArgentina
GérsonMFluminenseRomaItália
BressanZGrêmioPeñarolUruguai
GiulianoMGrêmioZenitRússia
BobôAGrêmioSydney FCAustrália
AlissonGInternacionalRomaItália
NiltonVInternacionalVissel KobeJapão
Alisson FariasMInternacionalEstorilPortugal
CristaldoAPalmeirasCruz AzulMéxico
AlemãoZSanta CruzAl-FaisalyArábia Saudita
Daniel CostaMSanta CruzBandirmarsporTurquia
Ronaldo MendesMSantosAl WaslEmirados Árabes
GabrielASantosInternazionaleItália
GansoMSão PauloSevillaEspanha
CalleriASão PauloWest HamInglaterra
WilderASão PauloTolucaMéxico
Alan KardecASão PauloChongqing LifanChina

Brasileirão bate recorde de estrangeiros
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Rodolfo Rodrigues

Com a estreia de mais dois estrangeiros nessa 22ª rodada (o zagueiro Kannemann, no Grêmio, e o meia Aquino, no Fluminense), o Campeonato Brasileiro bateu o seu recorde de gringos na competição: 66, superando os 65 de 2014. Naquele ano, a CBF alterou a regra de seu regulamento geral de competições, permitindo cinco estrangeiros em campo e não apenas três.

Essa mudança fez com que os clubes aumentassem consideravelmente o número de jogadores de outros países em seus elencos. Hoje, oito times da Série A têm cinco estrangeiros no elenco (Atlético-MG, Botafogo, Coritiba, Cruzeiro, Flamengo, Santos, São Paulo e Sport). Inter e Palmeiras contam com três gringos cada. Já Atlético-PR, Corinthians, Figueirense, Fluminense, Grêmio, Santa Cruz e Vitória têm dois cada. América-MG e Chapecoense contam com um estrangeiro e a Ponte Preta, nenhum. Nesse Brasileiro, o Cruzeiro chegou a colocar cinco estrangeiros em um único jogo.

Desde o início da era dos pontos corridos, em 2003, o número de estrangeiros subiu 372%, indo de 14 para os atuais 66. E isso que na primeira edição o Brasileirão contava com 24 clubes. Hoje, os estrangeiros representam quase 10% dos atletas que entrara em campo.

Número de estrangeiros que entraram em campo no Brasileirão desde 2003:

200314
200423
200527
200638
200734
200847
200948
201045
201140
201248
201356
201465
201560
201666

Abaixo, a lista de todos os gringos que jogaram na Série A de 2016.
Argentina (25)
Dátolo e Lucas Pratto (Atlético-MG); Luciano Cabral (Atlético-PR); Joel Carli e Gervázio Núñez (Botafogo); Martinuccio (Chapecoense); Sánchez Mino, Lucas Romero, Ariel Cabral e Ábila (Cruzeiro); Donatti, Canteros e Mancuello (Flamengo); Aquino (Fluminense); Kannemann (Grêmio); Ariel (Inter); Allione e Cristaldo (Palmeiras); Pisano (Santa Cruz); Maxi Rolón e Vecchio (Santos); e Buffarini, Centurión, Calleri e Chávez (SãoPaulo).

Colômbia (12)
Loboa (América-MG); Riascos (Cruzeiro); Ortega (Figueirense); Cuéllar (Flamengo); Mina (Palmeiras); Valencia e Copete (Santos); Wilder (São Paulo); Henríquez, Lenis e Ruiz (Sport); e Cárdenas (Vitória).

Paraguai (7)
Balbuena e Romero (Corinthians); Nery Bareiro, César González e Ortega (Coritiba); Júnior Fernández (Figueirense); Lucas Barrios* (Palmeiras).

Uruguai (5)
Salgueiro (Botafogo); Gino e Arrascaeta (Cruzeiro); Nico López (Inter); e Lugano (São Paulo).

Chile (4)
Canales* (Botafogo); Paulo Magalhães* (Inter); Mena (São Paulo); e Mark González* (Sport).

Equador (4)
Erazo e Cazares (Atlético-MG); Bolaños (Grêmio); e Alex Bolaños (Santa Cruz).

Venezuela (3)
Otero (Atlético-MG); César González (Coritiba); e Seijas (Inter).

Peru (2)
Guerrero (Flamengo); e Cueva (São Paulo).

Bolívia (1)
Rodrigo Ramallo (Vitória).

Camarões (1)Joel (Santos).

Costa Rica (1)
Rodney Wallace (Sport).

Turquia (1)
Kazim* (Coritiba).

* Jogadores naturalizados


São Paulo faz sua pior campanha caseira nos pontos corridos
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Rodolfo Rodrigues

O São Paulo empatou hoje, contra o Coritiba, no Morumbi, por 0 x 0, e completou cinco jogos sem vitória em casa. No meio de semana, o time foi derrotado por 2 x 1 pelo Juventude pela Copa do Brasil. Pelo Brasileirão, são quatro jogos sem vitória como mandante.

Com quatro vitórias, três empates e quatro derrotas em casa nesse Brasileirão, o São Paulo tem apenas 45,5% de aproveitamento como mandante. Desde 2003, no início da era dos pontos corridos, essa é a pior campanha do Tricolor em casa. Em 2013, ano de sua pior campanha no geral, o São Paulo teve um aproveitamento como mandante de 47,4%.

Para se ter uma ideia, o São Paulo perdeu até agora quatro jogos em casa. Na campanha toda do tri de 2006/07/08, o time perdeu cinco jogos dos 57 jogos que fez como mandante.

Aproveitamento do São Paulo como mandante na era dos pontos corridos:

ClubePGVEDGPGCAprov.%
201615434131045,5%
201327838232047,4%
2005361065402957,1%
2010331036312757,9%
201133964311857,9%
2003441355422863,8%
2014391162321668,4%
200742133335873,7%
2009421261341373,7%
2015421261351673,7%
2006461441401480,7%
2008461441381280,7%
2004561751532081,2%
2012471522371082,5%

Com apenas 13 gols marcados em 11 jogos, o ataque do São Paulo em casa também é o seu pior desde 2003. A média de apenas 1,18 gols por jogo supera a de 2013 (1,21). Em 2004, a média de gols foi de 2,30 por jogo. E em 2006 e 2008 ficou acima de dois gols por partida.

Entre os 20 clubes da Série A de 2016, apenas três tem o aproveitamento caseiro pior do que o do São Paulo até agora. O lanterna América-MG (33,3%), o vice-lanterna Santa Cruz (36,4%) e o Cruzeiro (39,4%).

Tags : São Paulo


São Paulo: grande que mais perdeu em casa em 2016
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Rodolfo Rodrigues

O São Paulo voltou a decepcionar jogando em casa. Ontem, no vazio Morumbi (que recebeu seu pior público no ano – 6.643 torcedores), o Tricolor perdeu para o Juventude por 2 x 1, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

A derrota para o time gaúcho, que está na terceira divisão do Brasileiro, foi a 9ª em casa do São Paulo em 2016. Entre os 12 grandes do futebol brasileiro nenhum clube perdeu tanto em casa. Depois do São Paulo, cinco times aparecem com cinco derrotas em casa – Palmeiras, Atlético-MG, Fluminense, Inter e Cruzeiro.

Só em 2016, o São Paulo perdeu mais jogos em casa (9) do que em suas duas últimas temporadas somadas – perdeu 4 jogos em 2015 e mais 4 jogos em 2016. Apenas em 2013 o São Paulo teve um desempenho pior em casa do que o atual – foram 13 derrotas e um aproveitamento de apenas 54% dos pontos contra 60,3% do time atual.

Nesse ano, o São Paulo perdeu para o The Strongest (0 x 1), no Pacaembu, pela Libertadores (a primeira vitória de um time boliviano no Brasil na história da competição, desde 1960). Depois, foi derrotado, também no Pacaembu, pelo São Bernardo (3 x 1) e Palmeiras (2 x 0), ambos pelo Paulistão. No Morumbi, e pelo Brasileirão, o time caiu diante do Inter (2 x 1), Atlético-PR (2 x 1), Atlético-MG (2 x 1) e Botafogo (1 x 0). Além disso, perdeu ainda para o Atlético Nacional-COL pela semifinal da Libertadores e, ontem, para o Juventude pela Copa do Brasil.

Nos últimos quatro jogos, o São Paulo não venceu em casa. Sua última vitória foi contra o América-MG, no dia 10 de julho (3 x 0). Depois disso, empatou com a Chapecoense (2 x 2) – perdia por 2 x 0 e empatou no final do jogo -, e perdeu para Atlético-MG, Botafogo e Juventude. Desde julho de 2013, quando perdeu seis seguidas em casa, o time não tinha uma sequência tão ruim como mandante.

Grandes com mais derrotas em casa em 2016

ClubeJVEDAprov. %
São Paulo26152960,3
Atlético-MG26174570,5
Palmeiras23144566,7
Fluminense23126560,9
Inter23126560,9
Cruzeiro2197554,0
Flamengo23136465,2
Grêmio25175374,7
Botafogo22145371,2
Vasco24157272,2
Santos24194184,7
Corinthians25196084,0

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Corinthians completa um ano sem derrota em casa
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Rodolfo Rodrigues

Depois de ganhar do Vitória, de virada, por 2 x 1, hoje, em São Paulo, o Corinthians voltou ao G4 e fechou a 21ª rodada como o único mandante invicto do Brasileirão. Em 11 jogos em casa (10 na Arena e um no Pacaembu), o Corinthians conseguiu sete vitórias e quatro empates. O Atlético-PR, outro invicto ao final do primeiro turno, perdeu para Palmeiras na 20ª rodada. Já o Figueirense, que também não havia perdido em casa, foi derrotado por 2 x 1 pelo Cruzeiro nesta 21ª rodada.

Com o resultado de hoje, o Corinthians chegou também a 33 jogos sem derrota na Arena Corinthians. A última vez em que foi derrotado lá já vai completar um ano – dia 27 de agosto de 2015 (2 x 1 para o Santos, pela Copa do Brasil). Domingo, dia 27, o Corinthians joga fora de casa contra a Ponte Preta, em Campinas. O time volta a jogar em Itaquera dia 8 de setembro, contra o Sport.

Com 75,8% de aproveitamento em casa, o Corinthians tem, porém, o quarto melhor aproveitamento caseiro. Muito devido aos alto número de empates em casa. Santos e Grêmio, com 83,3% de aproveitamento, são os melhores times caseiros até aqui, seguidos por Palmeiras (78,8%) e Atlético-PR (76,7%).

 

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