Futebol em Números

Buffon e os goleiros que ficaram mais tempo sem sofrer gol
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Rodolfo Rodrigues

Lenda viva do futebol, o goleiro italiana Gianlucca Buffon alcançou um recorde ontem, pelo Campeonato Italiano. Aos 38 anos, o goleiro da Juventus atingiu a incrível marca de 973 minutos sem sofrer gol, superando a marca de Sebastiano Rossi, ex-Milan, que ficou 930 minutos sem ser vazado na temporada 1993/94.

Goleiro mais caro da história do futebol (foi comprado por 45 milhões de dólares pela Juventus em 2001, junto ao Parma), Buffon está disputando sua 21ª temporada na Itália. E caminha para ganhar seu sétimo título nacional – foi campeão 2002, 2003, 2012, 2013, 2014 e 2015. Se não tivesse perdido os títulos de 2005 e 2006, por conta do escândalo de corrupção no futebol italiano, Buffon já poderia ser o recordista de títulos na Série A. Até hoje, os recordistas são Virginio Rosetta, Giovanni Ferrari e Giuseppe Furino, todos com oito scudettos.

Recordista de jogos pela Seleção Italiana (154), Buffon já foi convocado para cinco Copas do Mundo (1998, 2002, 2006, 2010 e 2014). Não jogou na primeira, foi campeão em 2006 e soma 14 partidas em mundiais. No Campeonato Italiano, Buffon é hoje o 5º jogador com mais partidas disputadas na história da competição com 583 jogos. Esse ano, deixou para trás outra lenda italiana (o goleiro Dino Zoff, que fez 570 jogos). À frente de Buffon na lista de quem mais jogou, estão Paolo Maldini (647 jogos), Javier Zanetti (615), Totti (594) e Gianluca Pagliuca (592).

No Brasil, o goleiro que mais tempo ficou sem levar gol no Campeonato Brasileiro foi Jairo, ex-Corinthians, que entre 1977 e 1978 permaneceu 1132 minutos invicto.

Pela Europa, nas grandes ligas, os goleiros recordistas de minutos sem sofrer gol são esses:
1311 – Van der Sar (Manchester United-ING) – 2008-09
1275 – Abel Resino (Atlético de Madri-ESP) – 1990/91
1192 – Vítor Baia (Porto-POR) – 1991/92
1176 – Gaetan Huard (Bordeaux-FRA) – 1992/93
973 – Buffon (Juventus-ITA) – 2015/16
884 – Timo Hibebrand (Stuttgard-ALE) –  2003/04


São Paulo tem pior início no Paulistão em 31 anos
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Rodolfo Rodrigues

Com apenas 14 pontos (4 vitórias, 2 empates e 4 derrotas – 46,7% de aproveitamento), o São Paulo tem o seu pior início na história do Campeonato Paulista desde 1985. Naquela edição, o time dirigido pelo técnico Cilinho começou as 10 primeiras rodadas do Paulistão com 3 vitórias, 4 empates e 3 derrotas (43,3% de aproveitamento). A equipe que tinha Darío Pereyra, Pita, Silas e Müller, porém, deu a volta por cima e conquistou o título daquele ano com um aproveitamento de 64,3% dos pontos – perdeu apenas 3 e ganhou 20 dos 32 jogos restantes.

O atual time do São Paulo, do técnico argentino Edgardo Bauza, tem também o pior ataque nos últimos 26 anos. Em 1990, o time de Raí, Cafu, Ricardo Rocha, Ronaldão e Bobô, marcou apenas 10 gols em 10 jogos. O São Paulo de 2016 fez 12 gols também em 10 jogos, sendo pior do que o ataque de 2008 (15 gols), então o pior desde 1990.

Sem poder atuar em seu estádio, o Morumbi, o São Paulo vem fazendo feio também nas arquibancadas. O Tricolor tem apenas a 6ª melhor média de público do Paulistão de 2016 com 7.357 torcedores por partida em média, bem atrás dos rivais Corinthians (30.103), Palmeiras (20.305) e Santos (10.072).

Dez primeiros jogos do São Paulo no Paulistão de 2016
Red Bull 1 x 1 São Paulo
São Paulo 4 x 0 Água Santa
São Paulo 2 x 0 Mogi Mirim
Corinthians 2 x 0 São Paulo
São Paulo 1 x 0 Rio Claro
São Paulo 2 x 0 Novorizontino
Ponte Preta 1 x 0 São Paulo
São Paulo 1 x 3 São Bernardo
São Paulo 0 x 2 Palmeiras
Ituano 1 x 1 São Paulo

Dez primeiros jogos do São Paulo no Paulistão de 1985
Botafogo 1 x 1 São Paulo
Paulista 2 x 1 São Paulo
São Paulo 0 x 0 Santo André
América 3 x 2 São Paulo
São Paulo 3 x 0 Portuguesa
XV de Piracicaba 1 x 0 São Paulo
São Paulo 2 x 1 Ponte Preta
São Paulo 2 x 0 XV de Jaú
Noroeste 1 x 1 São Paulo
São Paulo 0 x 0 Marília

Desempenho do São Paulo nas dez primeiras rodadas do Paulistão desde 1985:

AnoVEDGolsAprov.%
20164241246,7
20157122273,3
20144331650
20137121973,3
20125412363,3
20116132163,3
20105231856,7
20097211876,7
20085411563,3
20077302180
20066222766,7
20059103193,3
20048112183,3
20036222766,7
20015322360
20008112583,3
19997212876,7
19988113183,3
19974601960
19965141753,3
19956131963,3
19946132163,3
19936222466,7
19925501666,7
19916402073,3
19904331050
19895411363,3
19886132163,3
19874512256,7
19863611250
1985343243,3

Tags : São Paulo


Quando o Fla-Flu foi disputado fora do Rio de Janeiro
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Rodolfo Rodrigues

No próximo domingo, dia 20, Flamengo e Fluminense jogarão no Pacaembu, em São Paulo, pelo Campeonato Carioca. Será a segunda vez que o estádio receberá o clássico. Em 1942, pelo Torneio Quinela de Ouro, amistoso, que contava ainda com a participação de Corinthians, Palmeiras e São Paulo, houve um Fla-Flu que acabou 0 x 0. Curiosamente, foi a primeira vez que os dois times se enfrentaram fora do Rio de Janeiro (era o 93º Fla-Flu da história).

Até hoje, o Fla-Flu foi realizado 19 vezes fora da capital do Rio. O Flamengo venceu seis jogos, o Fluminense três e aconteceram dez empates. E cinco desses 19 jogos foram disputados no estado do Rio de Janeiro (em Niterói e Volta Redonda). No Brasil, dez cidades já receberam o jogo – Aracaju-SE, Brasília-DF, Campo Grande-PB, Fortaleza-CE, Goiânia-GO, Juiz de Fora-MG, Porto Alegre-RS, Recife-PE, Salvador-BA e São Paulo-SP. Dessas, Brasília (cinco vezes) e Juiz de Fora (três), foram as cidades que mais viram o Flu-Flu depois do Rio de Janeiro.

O grande clássico carioca já foi realizado até fora do país. Em 1978, pelo torneio Teresa Herrera, os rivais empataram por 0 x 0 e o Flamengo levou a melhor nos pênaltis – depois perdeu a decisão para o Real Madrid.

Em torneios oficiais, o Fla-Flu foi disputado 11 vezes antes desse clássico de domingo, no Pacaembu. Em 1987, houve empate de 1 x 1 pelo Campeonato Carioca em Niterói. Pouco depois, em 1989, o Fla-Flu do Brasileirão foi realizado em Juiz de Fora. A cidade mineira viu a despedida de Zico na incrível goleada rubro-negra por 5 x 0.

Todos os Fla-Flu disputados fora do Rio de Janeiro (capital)
12/3/1942 – Fla 0 x 0 Flu, Pacaembu (São Paulo-SP) – Torneio amistoso

13/7/1947 – Fla 1 x 1 Flu, Ilha do Retiro (Recife-PE) – Amistoso

6/1/1949 – Fla 2 x 5 Flu, Municipal (Fortaleza-CE) – Amistoso

8/1/1949 – Fla 1 x 1 Flu, Cruzeiro (Porto Alegre-RS) – Amistoso

11/6/1966 – Fla 3 x 2 Flu, Pedro Ludovico (Goiânia-GO) – Amistoso

28/11/1971 – Fla 0 x 0 Flu, Lourival Batista (Aracaju-SE) – Amistoso

27/1/1974 – Fla 0 x 0 Flu, Pelezão (Brasília-DF) – Amistoso

25/6/1977 – Fla 1 x 2 Flu, José Procópio Teixeira (Juiz de Fora-MG) – Amistoso

12/8/1978 – Fla 0 x 0 Flu, Riazor (La Coruña-ESP) – Troféu Teresa Herrera

21/6/1987 – Fla 1 x 1 Flu, Caio Martins (Niterói-RJ) – Camp. Carioca

2/12/1989 – Fla 5 x 0 Flu, Mário Helênio (Juiz de Fora-MG) – Camp. Brasileiro

21/10/1990 – Fla 2 x 1 Flu, Mário Helênio (Juiz de Fora-MG) – Camp. Brasileiro

13/7/1993 – Fla 2 x 3 Flu, Caio Martins (Niterói-RJ) – Rio-São Paulo

18/10/1995 – Fla 0 x 0 Flu, Ernani Sátiro (Campina Grande-PB) – Camp. Brasileiro

7/6/1997 – Fla 2 x 1 Flu, Mané Garrincha (Brasília-DF) – Torneio amistoso

31/1/1998 – Fla 0 x 0 Flu, Mané Garrincha (Brasília-DF) – Rio-São Paulo

14/2/1998 – Fla 2 x 2 Flu, Mané Garrincha (Brasília-DF) – Rio-São Paulo

29/5/2005 – Fla 0 x 0 Flu, Raulino de Oliveira (Volta Redonda-RJ) – Camp. Brasileiro

21/9/2005 – Fla 2 x 2 Flu, Raulino de Oliveira (Volta Redonda-RJ) – Camp. Brasileiro

14/4/2013 – Fla 3 x 1 Flu, Raulino de Oliveira (Volta Redonda-RJ) – Camp. Carioca

21/2/2016 – Fla 2 x 1 Flu, Mané Garrincha (Brasília-DF) – Camp. Carioca


Real Madrid tem a melhor campanha entre os 8 finalistas da Champions
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Rodolfo Rodrigues

Mesmo sendo o único clube a trocar de técnico entre os oito finalistas da Liga dos Campeões de 2015/16, o Real Madrid conseguiu manter seu ótimo rendimento e chega como o time de melhor campanha entre aqueles que chegaram às quartas de final.

O time, agora treinado por Zidane (substituiu Rafa Benítez), venceu 7 dos 8 jogos e empatou 1. Aproveitamento de 91,7%. Invicto, ao lado do Barcelona, o Real Madrid tem o segundo melhor ataque (23 gols, dois a menos do que o Bayern Munique) e a melhor defesa (apenas 3 gols sofridos em 8 jogos, assim como o PSG e o Atlético de Madrid). O Real Madrid tem ainda o artilheiro da competição (Cristiano Ronaldo, com 13 gols). Já o Atlético de Madri vem com a pior campanha (foi o que menos venceu – apenas 4 jogos -, e detém o pior ataque (11 gols)).

Desempenho dos 8 finalistas até as oitavas de final da Liga dos Campeões (8 jogos):
Real Madrid – 7 v, 1 e, 0 d, 23 gp, 3 gc, 91,7%
Barcelona – 6 v, 2 e, 0 d, 24, 20 gp, 5 gc, 83,3%PSG – 6 v, 1 e, 1 d, 16 gp, 3 gc, 79,2%
Bayern Munique – 6 v, 1 e, 1 d, 25 gp, 7 gc, 79,2%
Wolfsburg – 6 v, 0 e, 2 d, 13 gp, 8 gc, 75%
Manchester City – 5 v, 1 e, 2 d, 15 gp, 9 gc, 66,7%
Benfica – 5 v, 1 e, 2 d, 13 gp, 9 gc, 66,7%
Atlético de Madri – 4 v, 3 e, 1 d, 11 gp, 3 gc, 66,7%

 


São Paulo: pior início na fase de grupos da Libertadores
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Rodolfo Rodrigues

Ao empatar com o fraco Trujillanos por 1 x 1, ontem, da Venezuela, o São Paulo fechou o turno da fase de grupos com apenas dois pontos em três jogos. O Tricolor não conseguiu uma vitória pela primeira vez desde que fez sua estreia em 1972. Das outras 15 vezes em que jogou a primeira fase (de grupos), o time sempre conseguiu, pelo menos, um ponto. Em 1993 e 1994, defendendo o título de campeão, o São Paulo estreou já nas oitavas de final.

O São Paulo de 2016, do técnico Edgardo Bauza, tem também o pior ataque na história do clube para esse período da Libertadores (três primeiros jogos da fase de grupo): apenas dois gols. Terceiro colocado no seu grupo com 2 pontos, atrás do The Strongest (7) e River Plate (5), o São Paulo tem dois jogos em casa no returno dessa fase de grupos, contra o Trujillanos e contra o River Plate. E a decisão da vaga deverá ficar para o último jogo, contra o The Strongest, na altitude de La Paz. Situação complicada do São Paulo, que pode cair na fase de grupos depois de 13 participações. A última vez que isso aconteceu foi em 1987, quando o time foi eliminado num grupo que tinha o Guarani de Campinas, além do Colo Colo e do Cobreloa, ambos do Chile.

Campanhas do São Paulo no turno na fase de grupos da Libertadores

AnoVEDGPGC
197221093
197421041
197812032
198211154
198711137
199211144
200420155
200512097
200620174
200711152
200812043
200921052
201020152
201311144
201520152
201602123

Tags : São Paulo


Bayern Munique é o time que mais chega às quartas na Liga dos Campeões
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Rodolfo Rodrigues

Foi suado, com uma virada histórica, mas o Bayern Munique venceu a forte Juventus-ITA por 4 x 2 e se classificou para as quartas de final da Liga dos Campeões pela quinta vez consecutiva e pela 15ª vez na história da Liga dos Campeões da Europa, desde 1991/92. Uma vez a mais do que os maiores campeões do torneio nesse período, Barcelona e Real Madrid, com quatro títulos cada.

O Barcelona, que venceu o Arsenal novamente (dessa vez por 3 x 1), chega às quartas de final pela 9ª vez seguida. Já o Real Madrid, primeiro classificado para as quartas dessa edição 2015/16, vai para a sua 6ª classificação consecutiva para a fase que reúne os oito melhores clubes da Europa. A Juventus, vice-campeã de 2014/15, perdeu a chance de ir pela quinta vez para as quartas.

Entre os oito classificados para as quartas de 2015/16, o PSG está indo pela quarta vez, enquanto o Atlético de Madri, do técnico Simeoni, disputará as quartas pela terceira vez seguida. Manchester City e Wolfsburg chegaram entre os oito da Champions pela primeira vez. Já o Benfica disputará as quartas pela quarta vez.

Dos times que chegaram às quartas pelo menos quatro vezes às quartas de final, o Milan é quem tem o melhor desempenho, com 7 classificações e apenas uma eliminação, seguido por Barcelona, Chelsea, Real Madrid. O Bayern Munique, que disputou as quartas 14 vezes, se classificou em 11 e foi eliminado em três.

Clubes que mais chegaram às quartas de final da Liga dos Campeões (desde 1992):

Clubevezescampeãovicesemi
Bayern Munique15234
Barcelona14416
Real Madrid14406
Manchester United13223
Juventus9141
Chelsea9115
Milan8331
Internazionale6101
Porto6101
Arsenal6011
Borussia Dortmund5111
Liverpool5111
Paris Saint-Germain5001
Ajax4111
Valencia4020
Monaco4012
Atlético de Madri4010
Lyon4001
Benfica4000
La Coruña3001
Bayer Leverkusen2010
Dynamo Kiev2001
Panathinaikos2001
PSV Eindhoven2001
Schalke 042001
Villarreal2001
Galatasaray2000
Roma2000
Olympique de Marselha1100
Leeds1001
Nantes1001
APOEL1000
Auxerre1000
Bordeaux1000
CSKA Moscou1000
Fenerbahçe1000
Hajduk Split1000
IFK Gotemburgo1000
Kaiserslautern1000
Lazio1000
Legia Varsóvia1000
Málaga1000
Olympiacos1000
Rosenborg1000
Shakhtar Donetsk1000
Spartak Moscou1000
Tottenham1000
Manchester City1000
Wolfsburg1000

Freguesia do São Paulo aumenta nos clássicos
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Rodolfo Rodrigues

Historicamente, o São Paulo tem um desempenho bom no clássico contra o Santos, equilibrado contra o Palmeiras e ruim contra o Corinthians. Nos últimos anos, porém, o Tricolor vem sofrendo na mão dos rivais. Neste século XXI, leva a melhor apenas contra o Palmeiras. Nos últimos 20 jogos contra cada rival, tem retrospecto negativo contra Corinthians e Santos e equilibrado contra o Palmeiras. Já nos últimos 10 jogos, leva a pior contra todos.

Nos últimos nove jogos, desde junho de 2015, o São Paulo não venceu um clássico – empatou dois e perdeu sete. Pior ainda, fez somente 5 gols e sofreu incríveis 25! O Tricolor foi ainda goleado pelo Palmeiras (4 x 0), pelo Corinthians (6 x 1) e foi eliminado pelo Santos na semifinal da Copa do Brasil com duas derrotas.

Recentemente, o São Paulo foi o único rival do Corinthians a não vencer em seu novo estádio (quatro jogos e quatro derrotas). Palmeiras e Santos já venceram na Arena Corinthians. No Morumbi, o Tricolor também vem tendo um desempenho ruim contra o Corinthians – venceu apenas um dos últimos 15 jogos em seu estádio.

Contra o Santos, na Vila Belmiro, o São Paulo já soma 11 jogos sem vitória – a última foi em 2009 (4 x 3). O Santos, aliás, que eliminou o São Paulo nos últimos sete mata-matas desde 2002 (quartas do Brasileirão (2002); 1ª fase da Sul-Americana (2004); semifinais do Paulista (2010, 2011, 2012 e 2015); e semifinal da Copa do Brasil (2015)).

Já contra o Palmeiras, em dois jogos no novo Allianz Parque, foram duas duras derrotas (3 x 0 e 4 x 0) em 2015.

Nos últimos 10 jogos
Corinthians
(2 v, 3 e, 5 d, 10 gp, 18 gc)

Palmeiras
(3 v, 3 e, 4 d, 9 gp, 14 gc)

Santos
(3 v, 2 e, 5 d, 9 gp, 17 gc)

Nos últimos 20 jogos
Corinthians
(4 v, 6 e, 10 d, 17 gp, 32 gc)

Palmeiras
(6 v, 8 e, 6 d, 18 gp, 22 gc)

Santos
(6 v, 4 e, 10 d, 20 gp, 33 gc)

Nos século XXI
Corinthians
(54 j, 15 v, 17 e, 22 d, 65 gp, 80 gc)

Palmeiras
(48 j, 19 v, 16 e, 13 d, 60 gp, 67 gc)

Santos
(53 j, 18 v, 9 e, 26 d, 66 gp, 86 gc)

Na história
Corinthians
(311 j, 92 v, 98 e, 121 d, 409 gp, 457 gc)

Palmeiras
297 j, 103 v, 96 e, 98 d, 387 gp, 393 gc

Santos
284 j, 119 v, 66 e, 99 d, 454 gp, 408 gc


Três dos últimos quatro técnicos campeões da Libertadores em SP
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Rodolfo Rodrigues

Com a chegada do técnico Cuca para o lugar de Marcelo Oliveira, no Palmeiras, o trio de ferro do estado de São Paulo é comandado por ex-campeões da Libertadores. Dos últimos quatro técnicos que venceram o torneio, três estão na capital paulista: Tite, campeão em 2012, buscando o bi pelo Corinthians; Cuca, campeão de 2013 pelo Atlético-MG, agora no Palmeiras; e Edgardo Bauza, campeão em 2014 pelo San Lorenzo-ARG, dirigindo o São Paulo. Bauza, dos três, é o único que venceu a Libertadores duas vezes – foi campeão em 2008 pela LDU Quito-EQU.

Cuca disputará sua quarta Libertadores. Em 2004, chegou à semifinal pelo São Paulo com uma boa campanha (8 vitórias, 1 empate e 3 derrotas). Em 2011, parou nas oitavas de final com o Cruzeiro (6 vitórias, 1 empate e 1 derrota). Nos dois torneios parou surpreendentemente no Once Caldas-COL. Já em 2014, Cuca foi campeão pelo Galo com 9 vitórias, 2 empates e 3 derrotas. No total, o treinador tem 34 jogos, 23 vitórias, 4 empates, 7 derrotas e um ótimo aproveitamento de 71,6% dos pontos.

No Brasil, outros dois ex-técnicos campeões da Libertadores estão treinando outras equipes. Porém, que não estão na Libertadores: Muricy Ramalho, campeão pelo Santos em 2011, agora no Flamengo, e Paulo Autuori, campeão em 1997, pelo Cruzeiro, e 2005, pelo SãoPaulo, hoje comandando o Atlético-PR.

Outros técnicos brasileiros que já ganharam a Libertadores que estão na ativa são Luiz Felipe Scolari, no Guangzhou Evergrande, da China, e Abel Braga, no Al-Jazira, dos Emirados Árabes Unidos.

Na Libertadores de 2016, além dos três técnicos ex-campeões da Libertadores nos times paulistas, o único clube que conta com um treinador campeão é o River Plate-ARG, que segue com o técnico Marcelo Gallardo, campeão em 2015.


PSG tetracampeão francês com campanha histórica
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Rodolfo Rodrigues

O milionário Paris Saint-Germain não deu chances aos rivais e conquistou o Campeonato Francês pela quarta vez consecutiva. O time treinado por Blanc chegou ao título de 2015/16 com incríveis oito rodadas de antecedência, goleando o Troyes fora de casa por 9 x 0. Isso é mais do que o Bayern Munique de Guardiola em 2013/14 (seis rodadas).

Campeão em 1985/86 e 1992/93, o PSG, com esse tetra, soma agora seis títulos nacionais na França, igualando o Bourdeaux. Fundado em 1970, o Paris Saint-Germain está atrás do Saint-Ettiene e Oympique de Marselha (10), Nantes (8), Lyon, Monaco e Stade Reims (7) na lista de títulos franceses. O Lyon, do brasileiro Juninho Pernambucano, foi heptacampeão entre 2002 e 2008.

Com 77 pontos, 25 a mais do que o Monaco, o PSG tem ainda a chance de quebrar mais recordes nessa temporada com 8 jogos pela frente e mais 24 pontos em disputa. O PSG poderá derrubar suas marcas de 2013/14 como o clube com mais pontos em uma edição da Ligue 1 (89) e mais vitórias (27). Para isso, precisaria de mais 13 pontos dos 24 em disputa e ganhar mais quatro dos oito jogos restantes.

Além disso, o PSG pode vir a ser o clube com a melhor defesa da história. Até agora, o time sofreu apenas 15 gols em 30 jogos. O recorde é do Olympique de Marselha que levou 21 gols em 1991/92.

O atacante sueco Ibrahimovic, artilheiro do campeonato com 26 gols até agora, pode conseguir sua terceira artilharia pelo francês e o seu quarto título nacional pelo PSG. Assim, chegaria a 13 títulos nacionais na carreira – foi campeão holandês pelo Ajax (2002 e 2004), italiano pela Juventus (2005 e 2006), pela Internazionale (2007, 2008 e 2009) e pelo Milan (2011), espanhol pelo Barcelona (2010) e francês pelo PSG (2013, 2014, 2015 e 2016). Os dois títulos conquistados pela Juventus, porém, foram revogados por conta do escândalo de corrupção.

No elenco do PSG, três brasileiros também conquistaram o tetra pelo PSG: o zagueiro Thiago Silva, o lateral esquerdo Maxwell e o atacante Lucas. O zagueiro Marquinhos chegou ao terceiro título e David Luiz ao seu segundo pelo PSG. Até hoje, Juninho é o recordista com 7 títulos franceses, seguido por Cláudio Caçapa (6) e Cris (4).

 


Brasileiros têm mais gols na Champions do que na Libertadores
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Rodolfo Rodrigues

O início dos clubes brasileiros vem sendo nada animador. Em 14 jogos, foram sete vitórias, três empates e quatro derrotas (aproveitamento de 57%). Individualmente, nossos jogadores também estão deixando a desejar. Os brasileiros marcaram apenas 14 gols nessas 14 partidas. Somente o atacante Gabriel Jesus, do Palmeiras, marcou 2 gols. Para se ter uma ideia, os jogadores argentinos marcaram 32 gols até agora.

Gols dos jogadores na Libertadores (por país):
Argentina (32)
Colômbia (21)
Uruguai (18)
Brasil (14)
Paraguai (12)
Bolívia e Equador (7)
Chile (4)

Já na Liga dos Campeões, os jogadores brasileiros conseguem um destaque maior. Só nessa rodada, três marcaram nos jogos das quartas de final: Hulk (Zenit), Anderson Talisca (Benfica) e Diego Costa (Chelsea). Nos quatro jogos da semana, 24 brasileiros estiveram em campo pelos oito times. Desde a primeira fase (de grupos), os brasileiros são os jogadores com mais gols na Liga dos Campeões 2015/16.

É claro que a Libertadores está apenas no início, mas proporcionalmente o desempenho dos brasileiros é melhor na Europa do que na América do Sul.

Gols dos jogadores na Champions League (por país):
Brasil (34)
França (26)
Alemanha (24)
Espanha e Portugal (20)
Argentina (19)
Bélgica, Holanda e Rússia (9)
Inglaterra (8)
Itália (5)