Futebol em Números

Daniel Alves pode igualar recorde de títulos na Liga dos Campeões
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Rodolfo Rodrigues

Brasileiro com mais títulos na história do Campeonato Espanhol, o lateral-direito Daniel Alves pode alcançar uma nova marca caso o Barcelona conquiste amanhã a Liga dos Campeões da Europa sobre a Juventus-ITA. Campeão em 2009 e 2011, Daniel Alves pode ganhar seu terceiro título da Liga e igualar o feito de Roberto Carlos e Sávio, únicos brasileiros com três taças da principal competição de clubes da Europa. Os dois foram campeões pelo Real Madrid em 1998, 2000 e 2002.

Brasileiros com mais títulos da Liga dos Campeões
3 títulos
Roberto Carlos e Sávio

2 títulos
Canário, Didi, Jair da Costa, Dida, Deco, Thiago Motta, Serginho, Sylvinho, Kaká e Daniel Alves

1 título
Dino Sani, Mazzola, Casagrande, Celso, Elói, Juary, Paulo Ricardo, Júlio César (Real), Júlio César (Borussia), Élber, Paulo Sérgio, Flávio Conceição, Rivaldo, Roque Júnior, Bruno Morais, Carlos Alberto, Derlei, Maciel, Belletti, Edmílson, Ronaldinho Gaúcho, Cafu, Ricardo Oliveira, Anderson, Lúcio, Júlio César (goleiro), Maicon, Maxwell, Adriano, David Luiz, Alex, Ramires, Dante, Rafinha, Luiz Gustavo, Pepe, Marcelo e Casemiro

Até hoje, 50 brasileiros venceram a Liga dos Campeões (antiga Copa dos Campeões da Europa) desde 1955. Além de Roberto Carlos e Sávio, três vezes campeões, dez brasileiros ganharam a competição duas vezes, entre eles Daniel Alves. E outros 38 jogadores foram campeões uma vez. Dessa lista, quem pode chegar agora a duas conquistas é o lateral-esquerdo Adriano, reserva do Barça. Outro que pode ser campeão amanhã é o meia Rafinha, que poderia ser o 51º brasileiro dessa lista. Douglas, que não foi utilizado pelo técnico Luis Enrique, não deverá ser relacionado para a final em Berlim.

2013/14: Pepe, Marcelo, Kaká e Casemiro (Real Madrid)
2012/13: Dante, Rafinha e Luiz Gustavo (Bayern Munique)
2011/12: David Luiz, Alex e Ramires (Chelsea)
2010/11: Daniel Alves, Maxwell e Adriano (Barcelona)
2009/10: Lúcio, Thiago Motta, Júlio Cesar e Maicon (Internazionale)
2008/09: Sylvinho e Daniel Alves (Barcelona)
2007/08: Anderson (Manchester United)
2006/07: Cafu, Dida, Kaká, Ricardo Oliveira e Serginho (Milan)
2005/06: Belletti, Deco, Edmílson, Thiago Motta, Ronaldinho Gaúcho e Sylvinho (Barcelona)
2003/04: Bruno Morais, Carlos Alberto, Deco, Derlei e Maciel (Porto)
2002/03: Dida, Rivaldo, Roque Júnior e Serginho (Milan)
2001/02: Flávio Conceição, Roberto Carlos e Sávio (Real Madrid)
2000/01: Élber e Paulo Sérgio (Bayern de Munique)
1999/00: Roberto Carlos e Sávio (Real Madrid)
1997/98: Roberto Carlos, Sávio e Júlio Cesar (Real Madrid)
1996/97: Júlio Cesar (Borussia Dortmund)
1986/87: Casagrande, Celso, Elói, Juary e Paulo Ricardo (Porto)
1964/65: Jair da Costa (Inter de Milão)
1963/64: Jair da Costa (Inter de Milão)
1962/63: Dino Sani e Mazzola (Milan)
1959/60: Canário e Didi (Real Madrid)
1958/59: Canário e Didi (Real Madrid)

 


Brasil tem a seleção mais jovem da Copa América
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Rodolfo Rodrigues

Com os cortes do goleiro Diego Alves (29 anos), do lateral-esquerdo Marcelo (27) e do volante Luiz Gustavo (28), a seleção brasileira que vai disputar a Copa América no Chile diminui sua média de idade de 27,2 anos para 26,5. Para o lugar dos três, o técnico Dunga chamou o goleiro Neto (25 anos), o lateral-esquerdo Geferson (21) e o meia Fred (22). Além de Geferson, outros dois jogadores com idade olímpica são o lateral-direito Fabinho (21) e o zagueiro Marquinhos (21).

Dessa forma, a seleção brasileira entra como a mais nova da Copa América. A Colômbia, que perdeu seus veteranos Mondragón e Yepes pós-Copa do Mundo tem o segundo elenco mais jovem. Já Chile e Paraguai vêm com as equipes mais velhas.

Média de idade das seleções na Copa América de 2015
Brasil – 26,5
Colômbia – 26,6
Equador – 27,5
Uruguai – 27,5
Jamaica – 27,6
Peru – 27,7
Bolívia – 27,8
México – 28,2
Venezuela – 28,2
Argentina – 28,4
Chile – 28,8
Paraguai – 28,8

Em comparação com a Copa do Mundo de 2014, a média de idade de seleção brasileira ficou bem parecida. Ano passado, era de 26,7 anos. Agora, é de 26,5. No mundial, o Brasil tinha a 19ª seleção mais velha entre as 32 participantes.  A Colômbia, que dessa vez vem com um time bem jovem, tinha a seleção mais velha da Copa com média de 28,6 anos. A Alemanha, campeã mundial, tinha média de 25,8 anos.


Luxemburgo é o técnico que mais treinou os grandes no século
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Rodolfo Rodrigues

A troca de técnicos no futebol brasileiro continua em alta. Marcelo Oliveira, bicampeão brasileiro pelo Cruzeiro, foi trocado por Vanderlei Luxemburgo, que por sua vez perdeu o posto para Cristóvão Borges, no Fluminense. Para se ter uma ideia da alta rotatividade de treinadores no Brasil, apenas um dos 12 grandes do futebol brasileiro tem um técnico há mais de um ano no cargo: o Atlético-MG.  Levir Culpi chegou ao Galo em abril de 2014.

Dos outros 11 clubes, todos trocaram de treinador recentemente. Corinthians (Tite), Palmeiras (Oswaldo de Oliveira), Botafogo (René Simões), Vasco (Doriva) e Internacional (Diego Aguirre), mudaram de técnico em janeiro. Fluminense (Enderson Moreira), Cruzeiro (Vanderlei Luxemburgo), São Paulo (Juan Carlos Osório), Grêmio (Roger Machado) e Flamengo (Cristóvão Borges) trocaram de técnico há menos de um mês. Já o Santos, que começou o ano com Enderson Moreira, efetivou Marcelo Fernandes em março.

Curiosamente, clubes menores da Série A têm técnico há mais tempo no cargo do que maioria dos grandes. Como é o caso de Hemerson Maria, do Joinville, no comando do time catarinense desde dezembro de 2013; Eduardo Batista, no Sport desde fevereiro de 2014; Argel Fucks, no Figueirense desde julho de 2014; Guto Ferreira, na Ponte Preta desde julho de 2014; e Marquinhos Santos, no Coritiba desde agosto de 2014.

O técnico Vanderlei Luxemburgo, que acertou sua volta ao Cruzeiro, onde foi campeão brasileiro em 2003, irá terá mais uma passagem por um clube grande no século XXI. Essa é 13ª passagem do treinador, que já dirigiu Corinthians (2001), Palmeiras (2002), Cruzeiro (2002-2004), Santos (2004 e depois 2006-2007), Palmeiras (2008-2009), Santos (2009), Atlético-MG (2010), Flamengo (2010-2012), Grêmio (2012-2013), Fluminense (2013), Flamengo (2014-2015) e Cruzeiro (2015).

Técnico com mais títulos brasileiros (5), mais jogos e mais vitórias na competição, Luxemburgo, que ainda fracassou nesse século pelo Real Madrid, dificilmente fica sem emprego entre os grandes clubes do país. Outros com muitas passagens pelos 12 grandes são Celso Roth, Cuca, Joel Santana e Emerson Leão (todos desempregados atualmente).

Técnicos com mais passagens pelos 12 grandes do futebol brasileiro no século XXI
Vanderlei Luxemburgo – 13
Celso Roth – 13
Cuca – 11
Joel Santana – 11
Emerson Leão – 10
Oswaldo de Oliveira – 10
Dorival Júnior – 9
Renato Gaúcho – 9
Abel Braga – 8
Geninho – 7
Paulo Autuori – 7
Paulo César Gusmão – 7
Tite – 7
Adílson Batista – 6
Levir Culpi – 6
Muricy Ramalho – 6
Vágner Mancini – 5
Antônio Lopes – 4
Caio Júnior – 4
Ivo Wortmann – 4
Mano Menezes – 4
Marco Aurélio – 4
Nelsinho Baptista – 4
Ney Franco – 4
Ricardo Gomes – 4
Valdir Espinosa – 4


Robinho perto dos 100 jogos pela seleção
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Rodolfo Rodrigues

O atacante Robinho, do Santos, está bem próximo de alcançar a marca de 100 jogos oficiais pela seleção brasileira. Aos 31 anos, o jogador tem atualmente 98 partidas pelo Brasil e poderá chegar ao seu centésimo na próxima semana, no dia 11 de junho, no amistoso contra Honduras, em Porto Alegre. Antes disso, Robinho deverá entrar em campo no outro amistoso, contra o México, marcado para a próxima sexta-feira, em São Paulo, no Allianz Parque.

Convocado para a Copa América, Robinho poderá entrar para um seleto grupo de jogadores com mais de 100 partidas pela seleção brasileira, ao lado de Cafu, Roberto Carlos, Lúcio e Taffarel e deixar para trás Djalma Santos e Ronaldo, que disputaram 98 jogos.

Jogadores com mais partidas pela seleção brasileira em jogos oficiais
1º – Cafu (1990-2006) – 142
2º – Roberto Carlos (1992-2006) – 125
3º – Lúcio (2000-2011) – 105
4º – Taffarel (1988-1998) – 101
5º – Robinho (2003-2015) – 98
Ronaldo (1994-2011) – 98
Djalma Santos (1952-1968) – 98
8º – Ronaldinho Gaúcho (1999-2013) – 979º – Gilmar (1953-1969) – 94
10º – Gilberto Silva (2001-2010) – 93
11º – Pelé (1957-1971) – 92
Rivelino (1965-1978) – 92
13º – Dida (1995-2006) – 91
Dunga (1987-1998) – 91
15º – Kaká (2002-2014) – 88

Autor de 28 gols, Robinho figura entre os 15 maiores artilheiros e caso marque mais cinco gols nos próximo jogos, incluindo a Copa América, onde foi artilheiro em 2007, o atacante poderá figurar entre os 10 maiores artilheiros.

Maiores artilheiros da seleção brasileira em jogos oficiais
1º – Pelé – 77 gols
2º – Ronaldo – 62 gols
3º – Romário – 55 gols
4º – Zico – 48 gols
5º – Neymar – 43 gols
6º – Bebeto – 39 gols
7º – Rivaldo – 35 gols
8º – Jairzinho – 33 gols
Ronaldinho Gaúcho – 33 gols
10º – Ademir de Menezes – 32 gols
Tostão – 32 gols
12º – Zizinho – 30 gols
13º – Careca – 29 gols
14º – Kaká – 29 gols
15º – Luis Fabiano – 28 gols
Robinho – 28 gols

Titular em 82 dos 98 jogos, Robinho, além dos 28 gols, tem 68 vitórias, 18 empates e 12 derrotas pela seleção brasileira. Confira abaixo o resumo das partidas do jogador.

Jogos (98)
Copa do Mundo (8)
Copa das Confederações (10)
Copa América (9)
Copa Ouro (5)
Eliminatórias (23)
Amistosos (43)

Gols (28)
Copa do Mundo (2)
Copa das Confederações (3)
Copa América (6)
Eliminatórias (6)
Amistosos (11)

Principais vítimas (28 gols)
Chile (9)
Irlanda (2)
Paraguai (2)
Tanzânia (2)
Venezuela (2)
Alemanha (1)
Canadá (1)
Equador (1)Estados Unidos (1)
Grécia (1)
Holanda (1)
Hong Kong (1)
Itália (1)
Japão (1)
Kuwait (1)
Zimbábue (1)

Tags : Robinho


Fred marca seu 25º gol em clássicos cariocas
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Rodolfo Rodrigues

Grande nome da vitória do Fluminense no clássico sobre o Flamengo, hoje, no Maracanã, o atacante Fred chegou a marca de 25 gols em clássicos cariocas. Foram 13 contra o Botafogo (sua maior vítima na carreira), 6 contra o Vasco e agora 6 contra o Flamengo, rival em que marcou duas vezes hoje, na vitória por 3 x 1 pela 4ª rodada do Brasileiro.

Com os dois gols, Fred também tornou-se o maior artilheiro da era dos pontos corridos com 107 gols, um a mais do que Paulo Baier. Desde 1971, Fred está agora a apenas um gol de Paulo Baier, o 9º maior artilheiro com 108 gols.

Os dez maiores artilheiros do Brasileirão desde 1971
1º – Roberto Dinamite (190 gols em 328 jogos entre 1971 e 1992)
2º – Romário (154 gols em 252 jogos entre 1985 e 2007)
3º – Edmundo (153 gols em 316 jogos entre 1992 e 2008)
4º – Zico (135 gols em 249 jogos entre 1971 e 1989)
5º – Túlio (129 gols em 240 jogos entre 1988 e 2005)
6º – Serginho Chulapa (127 gols em 184 jogos entre 1974 e 1990)
7º – Washington (126 gols em 201 jogos entre 1999 e 2010)
8º – Dario (113 gols em 240 jogos entre 1971 e 1985)
9º – Paulo Baier (108 gols em 405 jogos entre 1997 e 2014)
10º – Fred (107 gols em 172 jogos entre 2004 e 2015)

Os dez maiores artilheiros do Brasileirão na era dos pontos corridos, desde 2003
1º – Fred – 107 gols
2º – Paulo Baier – 106 gols
3º – Alecsandro – 95 gols
4º – Borges – 93 gols
5º – Washington – 84 gols
6º – Obina – 76 gols
7º – Souza – 75 gols
8º – Deivid – 73 gols
9º – Dagoberto – 70 gols
– Luis Fabiano – 70 gols

Com os três gols que fez nesse Brasileirão, Fred chegou a marca de 153 gols com a camisa do Fluminense e agora está a 8 gols de igualar Welfare, o quinto maior artilheiro na história do clube.

Os dez maiores artilheiros da história do Fluminense
1º – Waldo – 319 gols em 403 jogos (média de 0,79)
2º – Orlando Pingo de Ouro – 184 gols em 310 jogos (média de 0,59)
3º – Hércules – 165 gols em 176 jogos (média de 0,93)
4º – Telê Santana – 163 gols em 559 jogos (média de 0,29)
5º- Welfare – 161 gols em 164 jogos (média de 0,98)
6º – Fred – 153 gols em 242 jogos (média de 0,63)
7º – Russo – 149 gols em 248 jogos (média de 0,60)
8º – Preguinho – 128 gols em 174 jogos (média de 0,73)
9º – Washington – 124 em 305 jogos (média de 0,40)
10º – Ézio – 119 gols em 237 jogos (média de 0,50)

O Flamengo, que agora sofreu o sexto gol de Fred, torna-se um das maiores vítimas do atacante, ao lado de Vasco, Cruzeiro e Bangu.

Clubes em Fred marcou gol

13 gols
Botafogo

7 gols
Palmeiras

6 gols
Bangu, Cruzeiro, Flamengo e Vasco

5 gols
Avaí, Corinthians, Grêmio, Portuguesa-SP e Sport

4 gols
Atlético-MG, Cabofriense, Coritiba, Figueirense, Internacional e São Paulo

3 gols
Atlético-PR, Bahia, Duque de Caxias, Macaé, Nova Iguaçu, Universidad de Chile e Vitória

2 gols
Argentino Juniors, Barra Mansa, Boavista, Bonsucesso, Confiança-SE, Friburguense, Goiás, Náutico, Olaria, Ponte Preta e Tupi-MG

1 gol
Águia de Marabá, América-RN, Arsenal de Sarandi-ARG, Boca Juniors-ARG, Caracas-VEN, Ceará, Cerro Porteño-PAR, Criciúma, Emelec-EQU, Grêmio Prudente, Horizonte-GO, Huachipato-CHI, LDU Quito-EQU, Quissamã, Santo André, Tigres e Volta Redonda

Tags : Fred


Corinthians pode bater recorde no clássico
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Rodolfo Rodrigues

O clássico entre Corinthians x Palmeiras, amanhã, às 16h, na Arena Corinthians, pela 4ª rodada do Brasileirão, ainda vale pouco para o campeonato, mas poderá render algumas marcas históricas. Se vencer, o Corinthians igualará o Palmeiras em número de vitórias no confronto. Até hoje, em 347 jogos, foram 121 vitórias do Palmeiras, 120 do Corinthians e 106 empates (o último foi na semifinal do Paulistão, 2 x 2).

Além disso, o Corinthians não perde para o maior rival há 10 partidas. Se empatar ou ganhar amanhã, o Corinthians poderá obter sua maior sequência invicta no Dérbi. Hoje, a marca atual repetiu o feito de outras em três ocasiões: de 1948 a 1951 (7 vitórias e 3 empates), 1952 a 1954 (7 vitórias e 3 empates) e 1970 a 1973 (3 vitórias e 7 empates). Nessa sequência atual, desde o dia 28 de agosto de 2011, o Corinthians venceu 5 jogos e empatou outros 5. Do lado palmeirense, a maior sequência invicta no clássico é de 12 jogos (11 vitórias e 1 empate), entre 1930 e 1934.

Outra marca em jogo amanhã é a invencibilidade corintiana em clássicos contra os três maiores rivais no Itaquerão (Palmeiras, Santos e São Paulo). Desde a estreia do estádio, há um ano, o Corinthians ainda não perdeu em sua arena. Contra o Palmeiras, ganhou por 2 x 0 pelo Brasileiro de 2014 e empatou no Paulistão (2 x 2). Contra o São Paulo, tem duas vitórias (3 x 2 no Brasileirão de 2014 e 2 x 0 na Libertadores de 2015). Já contra o Santos, venceu uma por 1  x 0 no Brasileirão de 2014 e empatou outra no Paulistão desse ano (1 x 1).

 


Neymar pode ser artilheiro pela quinta vez
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Rodolfo Rodrigues

Barcelona e Athletic Bilbao decidirão amanhã, às 16h30, o título da Copa do Rei da Espanha. A decisão do torneio, em jogo único, poderá dar mais um título para o atacante Neymar e também a sua primeira artilharia em solo europeu. Com 6 gols em 5 jogos, o brasileiro está a um gol de Iago Aspas, do eliminado Sevilla, que marcou 7 gols na competição. Nessa Copa do Rei, Neymar marcou dois gols em três jogos: 5 x 0 no Elche (oitavas de final), 3 x 2 no Atlético de Madrid (quartas de final) e 3 x 1 no Villarreal (semifinal). Outros jogadores que brigam também pela artilharia são Pedro, do Barcelona, e Aduriz, do Athletic Bilbao, ambos com 5 gols.

Caso marque um gol amanhã, Neymar conseguirá sua quinta artilharia na carreira. Desde 2009, o atacante foi o principal goleador em outras quatro competições: Copa do Brasil de 2010 (11 gols em 8 jogos), Sul-Americano Sub-20 de 2011 (9 gols em 7 jogos), Campeonato Paulista de 2012 (20 gols em 16 jogos) e Copa Libertadores de 2012 (8 gols em 12 jogos).

Nessa temporada 2014/15, Neymar soma 37 gols em 49 partidas. No Campeonato Espanhol, anotou 22 gols em 33 partidas. Na Liga dos Campeões, que terá a sua final no próximo dia 6 de junho, Neymar marcou 9 gols em 11 jogos e também briga pela artilharia. A sua frente, estão Messi e Cristiano Ronaldo (já eliminado) com 10 gols cada.

Tags : Neymar


River Plate: maior vitória argentina no Brasil
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Rodolfo Rodrigues

O River Plate conseguiu ontem mais uma façanha em solo brasileiro e eliminou o Cruzeiro da Libertadores após ser derrotado na primeira partida, em casa, por 1 x 0. No Mineirão, a equipe do técnico Marcelo Gallardo fez 3 x 0 na Raposa e garantiu sua vaga na semifinal do torneio sul-americano. De quebra, estabeleceu a maior vitória de um time argentino no Brasil na história da Libertadores, desde 1960.

Maior vitórias argentinas no Brasil na Libertadores
Cruzeiro 0 x 3 River Plate (2015 – quartas)
Paysandu 2 x 4 Boca Juniors (2003 – oitavas)
Santos 1 x 3 Boca Juniors (2003 – final)
Corinthians 1 x 3 River Plate (2006 – oitavas)
Atlético-PR 1 x 3 Vélez Sarsfield (2014 – 1ª fase)
Fluminense 0 x 2 Boca Juniors (2012 – 1ª fase)
Grêmio 0 x 2 Boca Juniors (2007 – final)

Em 2003 e em 2006, o River Plate já havia eliminado o Corinthians com vitórias em São Paulo. Dessa vez, fez mais uma vítima. Já o Cruzeiro, que havia vencido o River na final de 1976, perdeu pela quinta vez um confronto de mata-mata para um clube argentino. Após o título de 1976, perdeu todas. Em 1977, caiu para o Boca na final. Em 2008, nas oitavas, foi eliminado novamente pelo Boca Juniors. Em 2009, perdeu o título, em casa, para o Estudiantes. E ano passado caiu nas quartas para o San Lorenzo.

Essa derrota do Cruzeiro aumenta também a freguesia brasileira em mata-matas para clubes argentinos. Agora, de 46 disputadas, são 26 vitórias argentinas contra 20 brasileiras. Dessas, foram 9 vitórias argentinas em finais contra 4 brasileiras. Caso avancem nas semifinais, Inter e River Plate (ou Racing), poderão fazer mais uma final entre brasileiros e argentinos. Curiosamente, em jogos de fase de grupos os brasileiros levam a melhor.

Confronto entre brasileiros e argentinos na Libertadores

Mata-matas
Confrontos – 46
Brasileiros classificados/vitoriosos – 20
Argentinos classificados/vitoriosos – 26

Jogos em mata-matas
Jogos – 94
Vitórias dos brasileiros – 33
Empates – 20
Vitórias dos argentinos – 44
Gols dos brasileiros – 110
Gols dos argentinos – 123

Jogos nas fases de grupos
Jogos – 82
Vitórias dos brasileiros – 37
Empates – 15
Vitórias dos argentinos – 30
Gols dos brasileiros – 122
Gols dos argentinos – 97

 

 

 


Brasileirão tem pior início de visitantes desde 2003
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Rodolfo Rodrigues

Após três rodadas e 30 jogos, apenas duas equipes conseguiram vencer fora de casa: o Corinthians e o Goiás. O time paulista venceu o Cruzeiro na primeira rodada num jogo realizado em Cuiabá. Já o Goiás, bateu o Palmeiras por 1 x 0 na última rodada, em São Paulo. Esses números fazem do Brasileirão de 2015 o pior em termos de aproveitamento de pontos dos visitantes. Até agora, em três rodadas, a média de pontos de quem jogou fora de casa é de apenas 7%. Historicamente, desde a era dos pontos corridos, os visitantes conquistam em média 22, 23% dos pontos.

Aproveitamento de pontos dos mandantes e visitantes por edição do Brasileirão desde a era dos pontos corridos (2003)
2003 – 54% (casa), 26% (empates) e 20% (fora)
2004 – 52% (casa), 25% (empates) e 22% (fora)
2005 – 51% (casa), 22% (empates) e 27% (fora)
2006 – 50% (casa), 26% (empates) e 24% (fora)
2007 – 51% (casa), 24% (empates) e 26% (fora)
2008 – 55% (casa), 25% (empates) e 20% (fora)
2009 – 51% (casa), 27% (empates) e 22% (fora)
2010 – 47% (casa), 31% (empates) e 22% (fora)
2011 – 48% (casa), 28% (empates) e 24% (fora)
2012 – 48% (casa), 28% (empates) e 24% (fora)
2013 – 48% (casa), 28% (empates) e 23% (fora)
2014 – 52% (casa), 24% (empates) e 24% (fora)
2015 – 60% (casa), 33% (empates) e 7% (fora)

Contanto apenas dos jogos até a 3ª rodada de cada ano, a de 2015, com apenas duas vitórias dos visitantes, é também a pior. Até então, as edições de 2008 e 2013 eram aquelas com menos vitórias de visitantes até a 3ª rodada (apenas 4).

Vitórias dos visitantes até a 3ª rodada na era dos pontos corridos
2003 – 6
2004 – 5
2005 – 8
2006 – 6
2007 – 10
2008 – 4
2009 – 8
2010 – 6
2011 – 10
2012 – 5
2013 – 4
2014 – 7
2015 – 2

O Corinthians, primeiro time a vencer fora de casa nesse Brasileirão de 2015, é um dos clubes com melhor aproveitamento como visitante na era dos pontos corridos. Em 221 partidas disputadas fora de casa, o alvinegro venceu 66 e teve um aproveitamento de 41% dos pontos fora de casa, o terceiro melhor desde 2003, atrás apenas de São Paulo e Cruzeiro.

Clubes com melhor aproveitamento de pontos como visitante na era dos pontos corridos (desde 2003)
1º – São Paulo – 44,9% (85 vitórias)
2º – Cruzeiro – 42,5% (86 vitórias)
3º – Corinthians – 41% (66 vitórias)
4º – Fluminense – 38,9% (72 vitórias)
5º – Inter – 38,1% (70 vitórias)
6º – Santos – 37,1% (68 vitórias)
7º – Palmeiras – 34,7% (48 vitórias)
8º – Flamengo – 34,3% (58 vitórias)
9º – Atlético-MG – 33% (54 vitórias)
10º – Grêmio – 33% (53 vitórias)


Brasileirão tem maior média de amarelos do mundo
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Rodolfo Rodrigues

Com a nova determinação de tolerância zero para reclamações de jogadores com os árbitros, o número de cartões amarelos no Brasileirão vem subindo a cada rodada. Dos 171 cartões amarelos aplicados até 35 foram por reclamações (20%). No ano passado, nas três primeiras rodadas, foram 127 amarelos, sendo 8 por reclamações (6%).

Na 1ª rodada do Brasileirão de 2015, os árbitros aplicaram 47 cartões amarelos. Na 2ª rodada, o número subiu para 53. Já nessa última rodada (3ª), foram distribuídos 71 amarelos. Média de 7,1 por jogo.

Atualmente, o Brasileirão de 2015 está com uma média de 5,7 cartões amarelos por jogo. A maior média desde 2009, quando campeonato teve quase 6 cartões amarelos por partida (5,98). O número de 2015, porém, contrasta com a diminuição dos cartões nas últimas edições. Em relação ao campeonato de 2014, o aumento agora é de 28%.

Média de cartões amarelos no Brasileirão desde 2003 (era dos pontos corridos)
2003 – 5,22
2004 – 4,99
2005 – 5,34
2006 – 5,99
2007 – 5,15
2008 – 5,17
2009 – 5,98
2010 – 5,23
2011 – 5,38
2012 – 5,12
2013 – 4,44
2014 – 4,45
2015 – 5,70

Comparado com outros grandes campeonatos nacionais pelo mundo, a média atual de cartões amarelos do Brasileirão é a maior. Na Espanha, onde os jogadores são suspensos só após cinco partidas, o número de amarelos é o maior entre os campeonatos nacionais da Europa.

Média de cartões amarelos por jogo em cada campeonato
Brasileiro – 5,70
Argentino – 5,44
Espanhol – 5,53
Italiano – 5,06
Inglês – 3,71
Francês – 3,48
Alemão – 3,38
Português – 2,82
Holandês – 2,60
Turco – 2,50
Mexicano – 2,27
Russo – 2,16
Norte-americano – 1,86

Até agora, após 30 jogos, o ranking de clubes com mais cartões amarelos tem o Vasco na liderança (15 punidos). O líder Sport é o com menos amarelos, ao lado do Joinville. Já o Palmeiras lidera no número de reclamações (5).

Mais cartões amarelos no Brasileirão (entre parênteses o número de cartões por reclamação)
Vasco – 15 (4)
Avaí – 14 (3)
Goiás – 12 (0)
Grêmio – 12 (3)
Chapecoense – 11 (4)
Figueirense – 10 (0)
Cruzeiro – 9 (1)
Flamengo – 9 (3)
Palmeiras – 9 (5)
Santos – 9 (1)
Coritiba – 8 (0)
Internacional – 8 (2)
Ponte Preta – 8 (1)
São Paulo – 7 (2)
Atlético-MG – 6 (1)
Atlético-PR – 6 (2)
Corinthians – 5 (0)
Fluminense – 5 (2)
Joinville – 4 (0)
Sport – 4 (1)

Entre 35 jogadores que já foram advertidos com amarelos nessas três rodadas, dois são até reincidentes: Rafael Lima, da Chapecoense, e Dagoberto, do Vasco, punidos duas vezes. Na lista dos que reclamaram e levaram um amarelo aparecem ainda Robinho (Santos), Valdívia (Palmeiras), Luis Fabiano (São Paulo), Diego Souza (Sport) e Nilmar (Internacional). Já o atacante Walter, do Atlético-PR, foi o único que recebeu vermelho direito após uma reclamação, justamente no último jogo, na vitória contra o Atlético-MG.