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Corinthians bate seu recorde de jogos sem sofrer gol nos pontos corridos
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Rodolfo Rodrigues

A vitória do Corinthians sobre o Atlético-MG pela 14ª rodada por 1 x 0 fez com que a equipe do técnico Tite chegasse a sua quinta partida sem sofrer gol no Brasileirão. O último gol que o time levou foi na 9ª rodada, na vitória por 2 x 1 sobre o Figueirense, em casa. Desde então, o Corinthians bateu a Ponte Preta (2 x 0), empatou com o Goiás (0 x 0) e venceu Atlético-PR (2 x 0), Flamengo (3 x 0) e Galo (1 x 0).

A sequência de cinco jogos sem levar gols é inédita do Corinthians na era dos pontos corridos, desde 2003. Até então, a melhor marca do clube havia sido de quatro jogos com a defesa invicta (em 2006 (duas vezes) e em 2013 e 2014). Com apenas 8 gols sofridos no Brasileirão de 2015, o Corinthians detém também a melhor defesa do campeonato, a frente do Palmeiras, que levou 10 gols em 14 rodadas.

Em Brasileiros, desde 1971, o Corinthians já obteve sequências maiores sem sofrer gol. Em 1978, o time ficou 7 jogos seguidos sem ser vazado. Em 1977 e 1985, foram 6 jogos e em 1986 foram 5 jogos também com a defesa invicta.

Nos pontos corridos, desde 2003, o recorde de jogos um time sem sofrer gol é do São Paulo, de 2007, que ficou 9 jogos. Para alcançar essa marca, o Corinthians precisaria passar mais quatro jogos sem levar gol: Coritiba (fora), Vasco (casa), São Paulo (fora) e Sport (casa).

Recorde de jogos sem gols sofridos nos pontos corridos (desde 2003)
9 jogos
São Paulo (2007)

8 jogos
Internacional (2006)

7 jogos
Vasco (2012)

6 jogos
Flamengo (2009)
Ceará (2010)
Grêmio (2014)

5 jogos
Internacional (2008)
São Paulo (2007)
Corinthians (2015)

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Corinthians, de Tite, volta a ter a melhor defesa do Brasileirão
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Rodolfo Rodrigues

Com 8 gols sofridos em 13 rodadas, o Corinthians, do técnico Tite, é atualmente a equipe menos vazada do Brasileirão. Como vem acontecendo nos últimos anos, o alvinegro vem se especializando em montar times que sofrem poucos gols. Na era dos pontos corridos, desde 2003, o Corinthians terminou o Brasileirão com a melhor defesa duas vezes (2011, quando foi campeão) e 2013, quando teve a segunda defesa menos vazada na história de um campeonato nos pontos corridos (levou 22 gols em 38 jogos, média de 0,58 por jogo, atrás apenas do São Paulo de 2007, que levou 19 gols em 38 jogos, média de 0,50).

Curiosamente, nos dois anos em que teve a melhor defesa, o Corinthians era comandado pelo técnico Tite. Atualmente, a equipe é que menos sofreu gols (8), a frente de Palmeiras (10), Cruzeiro e Fluminense (11) e Atlético-MG, Chapecoense, Goiás e São Paulo (que levaram 12 gols cada). Até a 13ª rodada de cada ano, desde 2003, essa é a terceira melhor defesa do Corinthians no período, perdendo apenas para o time de 2013 (6 gols sofridos) e do ano passado (que levou somente 5 gols nos 13 primeiros jogos). Pegando as últimas cinco edições, o Corinthians foi o time com a melhor defesa até a 13ª rodada em quatro delas (veja abaixo).

A volta do zagueiro Felipe ao time titular, na 9ª rodada, no lugar de Edu Dracena, fez também com que o time melhorasse os números no setor defensivo. Até a 8ª rodada, com Dracena, o Corinthians levou 7 gols. Da 9ª até a 13ª, nos últimos cinco jogos, o time sofreu apenas um gol, contra o Figueirense. Nas últimas quatro partidas o time não foi vazado.

Gols sofridos pelo Corinthians até a 13ª rodada
2003 – 17
2004 – 27
2005 – 24
2006 – 22
2007 – 15
2008 – Série B
2009 – 17
2010 – 13
2011 – 9
2012 – 13
2013 – 6
2014 – 5
2015 – 8

Melhores defesas até a 13ª rodada
2003 – São Caetano (12)
2004 – Palmeiras e Figueirense (11)
2005 – Fluminense e Paraná (14)
2006 – Cruzeiro (9)
2007 – São Paulo (5)
2008 – Grêmio (10)
2009 – Atlético-MG (13)
2010 – Ceará (6)
2011 – Corinthians (8)
2012 – Atlético-MG e Fluminense (8)
2013 – Corinthians (6)
2014 – Corinthians (5)
2015 – Corinthians (8)

Historicamente, desde 2003, o Corinthians é o terceiro clube com a melhor média de gols sofridos nos pontos corridos. Em 451 jogos disputados, o alvinegro levou 503 gols, média de 1,12 por partida. O São Paulo lidera esse quesito com média de 1,09, seguido pela Chapecoense (1,10).

Melhores defesas do Brasileirão na era dos pontos corridos
2003 – São Caetano (37 gols sofridos em 46 jogos, média de 0,80) – terminou em 4º
2004 – São Paulo (43 gols sofridos em 46 jogos, média de 0,93) – terminou em 3º
2005 – Internacional (49 gols sofridos em 42 jogos, média de 1,17) – terminou em 2º
2006 – São Paulo (32 gols sofridos em 38 jogos, média de 0,84) – foi campeão
2007 – São Paulo (19 gols sofridos em 38 jogos, média de 0,50) – foi campeão
2008 – Grêmio (35 gols sofridos em 38 jogos, média de 0,92) – terminou em 2º
2009 – São Paulo (42 gols sofridos em 38 jogos, média de 1,11) – terminou em 3º
2010 – Fluminense (36 gols sofridos em 38 jogos, média de 0,95) – foi campeão
2011 – Corinthians (36 gols sofridos em 38 jogos, média de 0,95) – foi campeão
2012 – Fluminense e Grêmio (33 gols sofridos em 38 jogos, média de 0,87) – 1º e 3º
2013 – Corinthians (22 gols sofridos em 38 jogos, média de 0,58) – terminou em 10º
2014 – Grêmio (24 gols sofridos em 38 jogos, média de 0,63) – terminou em 7º

Gols sofridos pelo Corinthians na era dos pontos corridos
2003 – 63 gols sofridos em 46 jogos, média de 1,37 – terminou em 15º
2004 – 54 gols sofridos em 46 jogos, média de 1,17 – terminou em 5º
2005 – 59 gols sofridos em 42 jogos, média de 1,40 – foi campeão
2006 – 46 gols sofridos em 38 jogos, média de 1,21 – terminou em 9º
2007 – 50 gols sofridos em 38 jogos, média de 1,32 – terminou em 17º
2008 – Jogou a Série B
2009 – 54 gols sofridos em 38 jogos, média de 1,42 – terminou em 10º
2010 – 41 gols sofridos em 38 jogos, média de 1,08 – terminou em 3º
2011 – 36 gols sofridos em 38 jogos, média de 0,95 – foi campeão
2012 – 39 gols sofridos em 38 jogos, média de 1,03 – terminou em 3º
2013 – 22 gols sofridos em 38 jogos, média de 0,58 – terminou em 10º
2014 – 31 gols sofridos em 38 jogos, média de 0,82 – terminou em 4º

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Só o Corinthians não marcou gol de cabeça no Brasileirão
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Rodolfo Rodrigues

Após 11 rodadas, o Brasileirão de 2015 tem a média de 2,20 gols por partidas (242 gols em 110 jogos). A menor até agora na era dos pontos corridos, superando a baixa média de 2014 (2,26). E desses 242 gols de 2015, 46 foram feitos de cabeça (quase 20%). Até agora, quem mais se aproveitou desse recurso foi o Palmeiras, que marcou 8 dos seus 16 gols no Brasileirão dessa forma.

Por outro lado, o Corinthians é o pior nesse quesito, sendo o único time da série A sem marcar gol em jogada aérea. Dos seus 10 gols, um foi de pênalti, outro de falta e mais oito de bola rolando. O Atlético-MG, dono do melhor ataque do campeonato, com 24 gols, é o segundo time com mais gols de cabeça (4 até agora).

Gols de cabeça no Brasileirão 2015 até a 11ª rodada
8 gols

Palmeiras

4 gols
Atlético-MG

3 gols
Coritiba, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Ponte Preta e São Paulo

2 gols
Cruzeiro, Figueirense, Goiás, Sport e Vasco

1 gol
Atlético-PR, Avaí, Chapecoense, Internacional, Joinville e Santos

0 gol
Corinthians

Em 2015, a equipe de Tite marcou 60 gols em 41 jogos. Desses gols, 9 apenas foram de cabeça. O zagueiro Felipe, com 3 gols, é o artilheiro das jogadas aéreas do Corinthians no ano, com 3 gols, seguido por Guerrero, que fez dois gols. Malcom, Yago, Vágner Love e Danilo fizeram um gol cada. O meia, aliás, foi o último a marcar, na semifinal do Paulista, no empate por 2 x 2 contra o Palmeiras, no dia 19 de abril, há quase dois meses. De lá para cá, em 14 jogos, o Corinthians marcou 11 gols e nenhum de cabeça.

Gols de cabeça do Corinthians em 2015

Guerrero (Corinthians 2 x 1 Bayer Leverkusen-ALE, Florida Cup; Corinthians 4 x 0 Danúbio-URU, Libertadores)

Felipe (Corinthians 4 x 0 Once Caldas-COL, Libertadores; Corinthians 1 x 1 Santos, Paulista; Corinthians 2 x 1 Danubio-URU, Libertadores)

Malcom (Corinthians 2 x 0 Portuguesa, Paulista)

Yago (Corinthians 5 x 3 Penapolense, Paulista)

Vágner Love (Corinthians 2 x 2 XV de Piracicaba, Paulista)

Danilo (Corinthians 2 x 2 Palmeiras, Paulista)

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Danilo entre os dez que mais atuaram no Brasileirão desde 1971
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Rodolfo Rodrigues

Aos 36 anos, o meia Danilo alcançou uma marca importante ao entrar em campo na vitória do Corinthians sobre o Figueirense, no sábado, por 2 x 1, na Arena Corinthians. Ao substituir Luciano, aos 32 minutos do segundo tempo, o jogador disputou sua 7ª partida no Brasileirão de 2015 e o 338º na história da competição, desde sua estreia, em 2000, pelo Goiás.

Com isso, Danilo entrou para o seleto grupo dos dez jogadores que mais vezes entraram em campo na história do Brasileirão, desde 1971, ao lado do zagueiro Cléber (o Clébão, ex- Atlético-MG, Palmeiras e Cruzeiro) e do lateral-direito Alessandro (que atuou muito tempo no Botafogo, não o que defendeu Corinthians e Flamengo).

O goleiro Rogério Ceni, que disputou sua 8ª partida pelo Brasileirão de 2015 no clássico contra o Palmeiras, é o líder disparado na lista de quem mais jogou com 560 partidas. No segundo lugar, aparece outro goleiro, Fábio, com 450 jogos. O lateral-direito Leonardo Moura, que vai defender o Coritiba, é o terceiro da lista com 417 partidas.

Reserva na equipe de Tite, Danilo ainda tem a chance de subir um posto entre os jogadores que mais atuaram desde 1971, já que que agora tem dez partidas a menos do que o ex-goleiro Harlei, que se aposentou em 2013. Para chegar no ex-meia Ramon, o 7º da lista, Danilo teria que entrar em todas as 29 partidas restantes do Brasileirão de 2015. Já na lista de quem mais jogou na era dos pontos corridos, desde 2003, Danilo ocupa a 10ª colocação.

Pelo Goiás, entre 2000 e 2003, Danilo fez 88 jogos e marcou 8 gols. No São Paulo, entre 2004 e 2006, disputou 100 partidas no Brasileirão e marcou 18 gols, sendo campeão em 2006. Já pelo Corinthians, desde 2010, o meia jogou 151 partidas e fez 12 gols e foi campeão em 2011.

Quem mais atuou na história do Brasileirão, desde 1971*
1º Rogério Ceni, goleiro – 560 jogos (1993 a 2015)
2º Fábio, goleiro – 450 jogos (2000 a 2015)
3º Leonardo Moura, lateral-direito – 417 jogos (2001 a 2014)
4º Paulo Baier, meia – 404 jogos (1997 a 2014)
5º Zinho, meia – 369 jogos (1986 a 2004)
6º Clemer, goleiro – 368 jogos (1994 a 2008)
7º Ramon, meia – 367 jogos (1989 a 2010)
8º Harlei, goleiro – 348 jogos (2000 a 2013)
9º Cléber, zagueiro – 338 jogos (1990 a 2006)
Alessandro, lateral-direito – 338 jogos (2000 a 2013)
Danilo, meia – 338 jogos (2000 a 2015)
Até 28/6/2015 (9ª rodada)

Quem mais atuou na história do Brasileirão na era dos pontos corridos, desde 2003*
1º Fábio, goleiro – 424 jogos (2003 a 2015)
2º Rogério Ceni, goleiro – 413 jogos (2003 a 2015)
3º Leonardo Moura, lateral-direito – 377 jogos (2003 a 2014)
4º Paulo Baier, meia – 331 jogos (2003 a 2014)
5º Júnior César, lateral-esquerdo – 320 jogos (2003 a 2014)
6º Arouca, volante – 290 jogos (2004 a 2015)
7º Juan, lateral-esquerdo – 287 jogos (2003 a 2014)
8º Índio, zagueiro – 284 jogos (2003 a 2014)
9º Dagoberto, atacante – 276 jogos (2003 a 2015)
10º Danilo, meia – 274 jogos (2003 a 2015)
Até 28/6/2015 (9ª rodada)

 


Corinthians é quem mais perdeu jogadores na série A
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Rodolfo Rodrigues

Após oito rodadas, 13 clubes do Brasileirão já perderam jogadores. O Corinthians, que entrou como um dos favoritos ao título, foi quem mais perdeu atletas: quatro no total, sendo três titulares (Fábio Santos, Guerrero e Emerson). O outro foi Petros, que viajou ontem para assinar com o Betis.

O São Paulo, que vendeu Paulo Miranda, Rodrigo Caio e Denílson, vem logo atrás com três baixas no elenco. E esse número pode aumentar ainda, já que o atacante Jonathan Cafu está próximo de fechar com o Ludogorets, da Bulgária.

No geral, 21 jogadores foram negociados depois de apenas oito rodadas. Onze deles apenas trocaram de clubes na Série A do Brasileirão. Já oito deles foram para o exterior.

Veja quem mais perdeu jogadores nesse Brasileirão de 2015 até a 8ª rodada, entre aqueles que entraram em campo pelo menos uma vez na competição.

4 JOGADORES
Corinthians –
Fábio Santos (lateral-esquerdo, Cruz Azul-MEX), Petros (meia, Betis-ESP), Guerrero e Emerson (atacantes, Flamengo)

3 JOGADORES
São Paulo
– Paulo Miranda (zagueiro, Red Bull Salzburg-AUT), Rodrigo Caio (volante, Valencia-ESP) e Denílson (volante, Al Wahda-EAU)

2 JOGADORES
Coritiba
– Leandro Almeida (zagueiro, Palmeiras) e Pedro Ken (meia, Vitória)
Palmeiras – Ayrton (lateral-direito, Flamengo) e Alan Patrick (meia, Flamengo)
Vasco – Marcinho (meia, dispensado) e Yago (atacante, Minnesota United-EUA)

1 JOGADOR
Cruzeiro –
Riascos (atacante, Vasco)
Flamengo – Alecsandro (atacante, Palmeiras)
Fluminense – Marlone (meia, Sport)
Goiás – Esquerdinha (meia, Coritiba)
Joinville – Wellington Saci (volante, CRB)
Ponte Preta – Rildo (atacante, Corinthians)
Santos – Elano (meia, Chennaiyin-IND)
Sport – Joelinton (atacante, Hoffenheim-ALE)

Tags : Corinthians


Sobraram apenas três campeões mundiais de 2012 no Corinthians
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Rodolfo Rodrigues

A recente saída de três titulares do time campeão mundial do Corinthians em 2012 diminuiu o número de remanescentes daquele que bateu o Chelsea-ING por 1 x 0 no Japão. Depois de Guerrero e Emerson (que vão defender o Flamengo) foi a vez de Fábio Santos anunciar sua saída – está indo para o Cruz Azul-MEX.

Assim, sobraram apenas o goleiro Cássio, o volante Ralf e o meia Danilo. Estes dois últimos, porém, estão prestes a deixar o alvinegro em breve. Ambos têm contrato até 31 de dezembro de 2015 e o Corinthians não está muito em condições de segurá-los. Ralf, aos 31 anos, já foi sondado por São Paulo e Santos e quer três anos de contrato. O Corinthians fala em dois anos e ainda em reduzir o seu salário. Já Danilo, que completou 36 anos no último dia 11 de junho, também foi sondado no Santos.

Além desses três remanescentes (Cássio, Ralf e Danilo, todos titulares), resta ainda mais um jogador do elenco que viajou ao Japão para o Mundial de Clubes da Fifa: o zagueiro Felipe, que na época era reserva e pouco utilizado. Cássio e Felipe devem, porém, permanecer um pouco mais no Corinthians, já que ambos têm contrato até 31 de dezembro de 2018.

Veja o paradeiro dos outros jogadores do elenco do Corinthians campeão mundial de 2012
Goleiros
Cássio – continua no time e como titular
Júlio César – foi emprestado e depois vendido ao Náutico
Danilo Fernandes – vendido ao Sport, onde é titular

Laterais-direitos
Alessandro – aposentou-se em 2013 no Corinthians, onde hoje é coordenador-técnico
Guilherme Andrade – lesionou-se em 2014 e não jogou mais. Foi emprestado ao Sport no início do ano, mas depois devolvido. Tem contrato até o fim de 2015

Zagueiros
Chicão – depois do Mundial, foi para o Flamengo e recentemente rescindiu seu contrato no Bahia
Paulo André – foi para o futebol chinês e hoje é reserva no Cruzeiro
Wallace – reserva no Mundial, hoje é titular no Flamengo
Felipe – continua no Corinthians. Voltou a ser reserva
Anderson Polga – depois do Mundial encerrou sua carreira

Lateral-esquerdo
Fábio Santos – acabou de acertar sua ida para o Cruz Azul-MEX
Volantes
Ralf – continua no clube. Tem contrato até 31/12/2015
Paulinho – foi vendido em 2013 ao Tottenham-ING, onde é reserva
Edenílson – foi vendido em 2013 a Udinese-ITA e depois emprestado ao Genoa-ITA
Willian Arão – foi emprestado para a Portuguesa, Chapecoense, Atlético-GO e Botafogo, onde hoje é titular

Meias
Danilo – continua no clube. É reserva e tem contrato até 31/12/2015
Douglas – foi para Vasco e depois para o Grêmio, onde é titular
Jorge Henrique – saiu do Corinthians em 2013 e foi para o Internacional
Giovanni – está emprestado ao Atlético-PR, onde é titular
Atacantes
Guerrero – após o fim de seu contrato foi para o Flamengo em junho de 2015
Emerson – após o fim de seu contrato também foi para o Flamengo em junho de 2015
Martinez – foi para o Boca Juniors em 2013, onde é reserva
Romarinho – foi vendido para o El Jaish, do Catar, em 2014

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Corinthians pode bater recorde no clássico
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Rodolfo Rodrigues

O clássico entre Corinthians x Palmeiras, amanhã, às 16h, na Arena Corinthians, pela 4ª rodada do Brasileirão, ainda vale pouco para o campeonato, mas poderá render algumas marcas históricas. Se vencer, o Corinthians igualará o Palmeiras em número de vitórias no confronto. Até hoje, em 347 jogos, foram 121 vitórias do Palmeiras, 120 do Corinthians e 106 empates (o último foi na semifinal do Paulistão, 2 x 2).

Além disso, o Corinthians não perde para o maior rival há 10 partidas. Se empatar ou ganhar amanhã, o Corinthians poderá obter sua maior sequência invicta no Dérbi. Hoje, a marca atual repetiu o feito de outras em três ocasiões: de 1948 a 1951 (7 vitórias e 3 empates), 1952 a 1954 (7 vitórias e 3 empates) e 1970 a 1973 (3 vitórias e 7 empates). Nessa sequência atual, desde o dia 28 de agosto de 2011, o Corinthians venceu 5 jogos e empatou outros 5. Do lado palmeirense, a maior sequência invicta no clássico é de 12 jogos (11 vitórias e 1 empate), entre 1930 e 1934.

Outra marca em jogo amanhã é a invencibilidade corintiana em clássicos contra os três maiores rivais no Itaquerão (Palmeiras, Santos e São Paulo). Desde a estreia do estádio, há um ano, o Corinthians ainda não perdeu em sua arena. Contra o Palmeiras, ganhou por 2 x 0 pelo Brasileiro de 2014 e empatou no Paulistão (2 x 2). Contra o São Paulo, tem duas vitórias (3 x 2 no Brasileirão de 2014 e 2 x 0 na Libertadores de 2015). Já contra o Santos, venceu uma por 1  x 0 no Brasileirão de 2014 e empatou outra no Paulistão desse ano (1 x 1).

 


Tevez marcou na última vitória do Corinthians sobre o Flu no Maracanã
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Rodolfo Rodrigues

O Corinthians irá enfrentar o Fluminense pela 3ª rodada do Brasileirão no próximo domingo, no Maracanã. Líder do campeonato com duas vitórias, o time paulista leva vantagem no confronto geral contra o tricolor carioca desde 1971. Em 47 jogos, foram 17 vitórias do Corinthians, 16 empates e 14 vitórias do Fluminense, com 50 gols do alvinegro e 47 do Flu.

No Rio de Janeiro, o confronto é equilibrado, com uma vitória a mais do Fluminense (7 x 6 e mais 8 empates). No último jogo, porém, o tricolor carioca deu uma sapecada no Corinthians, ganhando de 5 x 2 na penúltima rodada do Brasileirão de 2014. Já a última vitória do Corinthians, no Rio de Janeiro, contra o Flu, foi em 2010, no Engenhão, com gols de Iarley e Jucilei (2 x 1). Washington descontou para o Flu.

No Maracanã, porém, palco do jogo do próximo domingo, a última vitória corintiana contra o Flu pelo Brasileirão foi no dia 16 de agosto de 2006. O argentino Tevez abriu o placar aos 2 minutos e o zagueiro Marinho fez 2 x 0 aos 10 minutos. Ainda no primeiro tempo, Tuta descontou para o Flu aos 25 e o jogo terminou 2 x 1 para o Corinthians.

Esse foi o último gol de Tevez pelo Corinthians e o seu penúltimo jogo. O argentino enfrentou o Botafogo na rodada seguinte, no dia 20 de agosto, e depois foi para o West Ham, da Inglaterra. Mascherano, o outro argentino do Corinthians, jogou ainda mais três jogos após essa partida contra o Flu. Seu último jogo pelo clube foi contra o Grêmio, no dia 27 de agosto, quando foi expulso. O volante também acertou sua ida para o West Ham. Tevez, em 76 jogos pelo Corinthians, marcou 46 gols, tornando-se o estrangeiro com mais gols na história do clube (foi superado só em 2015 por Guerrero). Já Mascherano disputou apenas 28 partidas e não marcou gol.

16/8/2006
FLUMINENSE 1 x 2 CORINTHIANS

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ); Renda: R$ 46 491,00; Público: 4 135; Juiz: Leonardo Gaciba da Silva (RS); Gols: Tevez 2, Marinho 10 e Tuta 25 do 1º; Cartões amarelos: Marcão, Petkovic e Romeu (Fluminense); Marcelo, Gustavo Nery, Paulo Almeida e Marcus Vinícius (Corinthians); Cartão vermelho: Paulo Almeida 33 do 2º
FLUMINENSE: Fernando Henrique, Djordjevic, Marcão e Roger; Rissut (Beto 17 do 1º), Romeu, Rogério (Radamés 23 do 2º), Petkovic e Jean (Ânderson 31 do 2º); Cláudio Pitbull e Tuta. T: Josué Teixeira
CORINTHIANS: Marcelo, Betão, Marinho (Carlão 29 do 2º) e Marcus Vinícius; Eduardo Ratinho, Paulo Almeida, Mascherano, Carlos Alberto (Rafael Moura 25 do 2º), Roger (Ramon 27 do 2º) e Gustavo Nery; Tevez. T: Emerson Leão


Corinthians só reverteu um de oito mata-matas adversos em Libertadores
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Rodolfo Rodrigues

A inesperada derrota do Corinthians por 2 x 0 para o Guaraní-PAR, ontem, em Assunção, fez com que o seu torcedor ficasse bem preocupado. Além do fraco futebol e das falhas apresentadas pela equipe do técnico Tite, o Corinthians terá agora que reverter uma diferença de 2 gols para levar a disputa para os pênaltis ou de 3 gols para poder seguir adiante e passar para as quartas de final. Difícil. Ainda mais pelo histórico do clube na competição sul-americana.

Até hoje, sempre que perdeu o primeiro jogo de uma decisão por mata-mata, o Corinthians só conseguiu reverter uma vez e avançar de fase. Foi em 2000, quando o time perdeu o jogo de ida das oitavas de final para o Rosario Central-ARG por 3 x 2 (perdia por 3 x 0 até os 17 do 2º tempo), e conseguiu devolver o placar no Pacaembu (3 x 2). Nos pênaltis, o goleiro Dida salvou o time e colocou o Corinthians nas quartas de final. Nas outras sete oportunidades, o Corinthians foi eliminado em todas. Chegou até vencer, em algumas ocasiões, o jogo de volta. Mas, ou não fez o placar necessário, ou caiu nos pênaltis.

1991 – Oitavas de final (eliminado)
IdaBoca Juniors-ARG 3 x 1 Corinthians, 17/4/1991
Volta – Corinthians 1 x 1 Boca Juniors-ARG, 24/4/1991
Vice-líder do seu grupo, atrás do Flamengo, o Corinthians disputou seu primeiro mata-mata em Libertadores na história. No primeiro jogo, na Bombonera, o time sentiu o nervosismo e perdeu com show do atacante Batistuta, autor de dois gols. O zagueiro Guinei falhou duas vezes. No jogo de volta, no Morumbi com mais de 60 mil torcedores, o zagueiro voltou a falhar e o Corinthians, de Neto, foi eliminado.

1996 – Quartas de final (eliminado)
Ida – Corinthians 0 x 3 Grêmio, 15/5/1996
Volta – Grêmio 0 x 1 Corinthians, 22/5/1996
Líder do seu grupo na 1ª fase, o Corinthians eliminou o Espoli-EQU nas oitavas com duas vitórias e era o time com a melhor campanha na Libertadores até então. Mas contra o Grêmio, no Pacaembu, caiu feio. Jardel, duas vezes, e Paulo Nunes, tiraram o sonho corintiano de avançar. Na volta, o Corinthians até venceu, 1 x 0, mas foi insuficiente para ir à semifinal pela primeira vez.

1999 – Quartas de final (eliminado)
Ida – Palmeiras 2 x 0 Corinthians, 5/5/1999
Volta – Corinthians 2 (2) x 0 (4) Palmeiras, 12/5/1999
Na 1ª fase, os rivais se enfrentaram no grupo 3 com uma vitória de cada lado. Nas quartas, voltaram e se encontrar e novamente cada um venceu um jogo. O Corinthians, depois da derrota na partida de ida, trocou de treinador e conseguiu levar a disputa para os pênaltis. Mas aí o Palmeiras, do goleiro Marcos, levou a melhor.

2000 – Oitavas de final (classificado)
Ida – Rosario Central-ARG 3 x 2 Corinthians, 3/5/2000
Volta – Corinthians 3 (2) x 2 (4) Rosario Central-ARG, 9/5/2000
No primeiro jogo, o Corinthians chegou a estar perdendo por 3 x 0 até os 17 do 2º tempo. Mas Luizão fez dois gols, aos 23 e aos 45 do 2º e deu esperanças para o jogo de volta. Em São Paulo, no Pacaembu, o Timão fez 1 x 0, levou a virada (1 x 2), mas depois fez 3 x 2 e levou o jogo para os pênaltis. Dida pegou um deles e pôs o Corinthians nas quartas.

2003 – Oitavas de final (eliminado)
Ida – River Plate-ARG 2 x 1 Corinthians, 1/5/2003
Volta – Corinthians 1 x 2 River Plate-ARG, 14/5/2003
Melhor time da 1ª fase, o Corinthians pegou o River, pior classificado. No jogo de ida, no Monumental de Núñez, a equipe de Geninho jogava bem e vencia por 1 x 0 até os 40 do 2º tempo. Mas aí teve o lateral Kléber expulso e levou a virada. Na volta, em São Paulo, chegou a fazer 1 x 0 com Liedson, mas novamente teve um lateral expulso, Roger, e levou outra virada. 

2006 – Oitavas de final (eliminado)
Ida – River Plate-ARG 3 x 2 Corinthians, 26/4/2006
Volta – Corinthians 1 x 3 River Plate-ARG, 4/5/2006
Outra vez o Corinthians, melhor time da 1ª fase, o Corinthians pegou o River, pior classificado, e se deu mal. Na primeira partida, em Buenos Aires, o Corinthians fez 1 x 0, com Tevez, e levou a virada (3 x 1). Mas no último minuto conseguiu marcar um gol. Na volta, no Pacaembu, o Corinthians fez 1 x 0 com Nilmar, mas levou mais uma virada (3 x 1) e foi eliminado.

2010 – Oitavas de final (eliminado)
Ida – Flamengo 1 x 0 Corinthians, 28/4/2010
Volta – Corinthians 2 x 1 Flamengo, 5/5/2010
Mais uma vez o Corinthians, líder da fase de grupos, deu azar e pegou um forte adversário. Contra o Flamengo, perdeu na ida por 1 x 0, após pênalti bobo de Moacir. Na volta, o time de Ronaldo fez 2 x 0 no 1º tempo, mas sofreu um gol de Vágner Love no início da segunda etapa e não conseguiu achar o terceiro gol.

2013 – Oitavas de final (eliminado)
Ida – Boca Juniors-ARG 1 x 0 Corinthians, 1/5/2013
Volta – Corinthians 1 x 2 Boca Juniors-ARG, 15/5/2013
Os finalistas de 2012 repetiram o confronto nas oitavas de 2013, mas dessa vez o Boca levou a melhor. Após vencer na ida por 1 x 0, o time argentino abriu o placar no Pacaembu com um gol de Riquelme no 1º tempo. Paulinho chegou a empatar no início do 2º tempo, mas o campeão de 2012 parou por aí.

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Melhor média de público é do Corinthians no Paulistão
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Rodolfo Rodrigues

Ainda falta um jogo para o encerramento do Campeonato Paulista de 2015, mas o ranking de público já está definido. O Corinthians, que levou em média 29 235 pagantes por jogo, terminou na liderança entre os 20 participantes, seguido pelo Palmeiras, que mesmo com o público recorde em seu estádio ficou na segunda colocação na média de público com 28 913 torcedores por partida.

O Santos que já vendeu todos os seus ingressos para a final de domingo, ficará na quarta colocação na média de público, já que a Vila Belmiro deve receber pouco mais de 15 mil pagantes. Assim, o alvinegro praiano deverá ficar com um média de público abaixo dos 10 mil pagantes por jogo. O São Paulo, eliminado nas semifinais, fechou o Paulistão com média de 10 185 torcedores por partida. Quase três vezes menos do que sua média na Libertadores (27 117).

Entre os pequenos, a surpresa foi o São Bernardo, com uma média de 6 575 torcedores, a maior depois dos quatro grandes do estado. Já o Mogi Mirim terminou na lanterna com menos de mil pagantes por partida. Atrás até do recém promovido Red Bull Brasil, que quase igualou sua média com a da Portuguesa.

O Paulistão de 2015 também teve um aumento significativo de sua média de público. Em relação ao campeonato de 2014, a edição teve um aumento de 42,3%. No ano passado, a média de público do Paulistão da Série A1 foi de 5 345 torcedores por jogo. Esse ano, já contabilizando os 15 mil pagantes da final de domingo, a média ficará em 7 607 torcedores por jogo. A maior dos últimos anos. De 2010 para cá, nenhum média foi superior a 6 000 torcedores: 4 952 (em 2010), 5 882 (em 2011), 5 201 (em 2012), 5 743 (em 2013) e 5 345 (em 2014).

Média de público por jogo dos clubes no Campeonato Paulista de 2015

1º – Corinthians (29 235)
2º – Palmeiras (28 913)
3º – São Paulo (10 185)
4º – Santos (9 895*)
5º – São Bernardo (6 575)
6º – Audax (5 621)
7º – Bragantino (5 142)
8º – XV de Piracicaba (4 761)
9º – Penapolense (4 633)
10º – Ponte Preta (4 115)
11º – São Bento (3 597)
12º – Marília (3 198)
13º – Botafogo (3 095)
14º – Ituano (3 036)
15º – Capivariano (2 801)
16º – Rio Claro (2 580)
17º – Linense (2 246)
18º – Portuguesa (2 115)
19º – Red Bull Brasil (1 885)
20º – Mogi Mirim (959)

* Já contando 15 mil pagantes na final de domingo.