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Arquivo : Palmeiras

Scarpa e Dudu são os líderes em assistências
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Rodolfo Rodrigues

Após 32 rodadas, dois jogadores dividem o primeiro lugar no ranking de assistências para gols no Brasileirão de 2016: o meia Gustavo Scarpa, do Fluminense, e o atacante Dudu, do líder Palmeiras, ambos com 9 cada. O atacante Robinho, do Atlético-MG, aparece logo em seguida, com 8 assistências, ao lado do cruzeirense Arrascaeta.

Robinho, que já marcou 11 gols, é até aqui com mais participações diretas em gols no Brasileirão: 19. Na sequência, aparecem, com 17 participações, Gustavo Scarpa, do Flu (8 gols e 9 assistências), e Diego Souza, do Sport (11 gols e 5 assistências).

No ano passado, o líder em assistências foi o meia Jadson, do Corinthians, com 14 passes precisos para gols. Ganso, do São Paulo, foi o segundo com 12, seguido por Giovanni Augusto (Atlético-MG), com 10, Diego Souza (Sport), com 9, e Marlone (Sport), com 8. Entre eles, os últimos três seguem disputando o Brasileirão de 2016. Diego Souza, ainda no Sport, tem 5 assistências nesse ano. Já Giovanni Augusto e Marlone, ambos no Corinthians, têm 4 e 3 assistências respectivamente.

Jogadores com mais assistências no Brasileirão de 2016:

JogadorClubeAssist.JogosGols
Gustavo ScarpaFluminense9298
DuduPalmeiras9285
RobinhoAtlético-MG82711
ArrascaetaCruzeiro8266
Diego RenanVitória7284
Diego SouzaSport52811
KenoSanta Cruz5299
CamiloBotafogo5226
MarinhoVitória5215
Roger GuedesPalmeiras5274
RobinhoCruzeiro5213
Cleiton XavierPalmeiras5263
EvertonFlamengo5262
KelvinSão Paulo5251
Luís RicardoBotafogo5200
ParáFlamengo5210

Jogadores com mais assistências na era dos pontos corridos, desde 2003:

AnoJogadorClubeAssist.
2015JadsonCorinthians14
2014Everton RibeiroCruzeiro11
2013Everton RibeiroCruzeiro11
2012Ronaldinho GaúchoAtlético-MG13
2011DaniloCorinthians11
ElkesonBotafogo11
2010ConcaFluminense18
2009Cleiton XavierPalmeiras12
2008Júlio CésarGoiás11
MarquinhoFigueirense11
PatrícioPortuguesa11
2007Jorge WagnerSão Paulo15
2006TchecoGrêmio12
2005EdmundoFigueirense11
JadílsonGoiás11
Paulo BaierGoiás11
2004CicinhoSão Paulo13
2003AlexCruzeiro15

Palmeiras de Cuca: 3º melhor visitante na era dos pontos corridos
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Rodolfo Rodrigues

Com a vitória sobre o Figueirense, ontem, em Florianópolis, por 2 x 1, o Palmeiras chegou a nove vitórias em 16 jogos fora de casa no Brasileirão de 2016. Com isso, o time do técnico Cuca tem um aproveitamento de 62,5% dos pontos como visitante, o melhor da competição. O Flamengo, segundo melhor fora de casa, tem 52,1%, seguido por Fluminense (42,2%) e Atlético-MG (39,6%).

Com esse ótimo aproveitamento fora, o Palmeiras do técnico Cuca tem hoje o terceiro melhor desempenho de um time visitante na era dos pontos corridos. Desde 2003, o time com a melhor campanha fora de casa é o Fluminense campeão brasileiro de 2012, que conseguiu 11 vitórias, 6 empates e apenas 2 derrotas em 19 jogos e ficou com um aproveitamento de 68,4% dos pontos como visitante naquele ano. O Cruzeiro, campeão de 2003, é o segundo melhor com 63,8% (14 vitórias, 2 empates e 7 derrotas). O Palmeiras tem até aqui 9 vitórias, 3 empates e 4 derrotas em 16 jogos.

Até o final da competição, o Palmeiras jogará fora ainda contra Santos, Atlético-MG e Vitória. Caso vença esses três jogos, poderá igualar o aproveitamento do Fluminense de 2012, 68,4%, o melhor de um visitante desde 2003.

Melhores aproveitamentos de visitantes na era dos pontos corridos (desde 2003)

ClubeAprov. (%)Ano
Fluminense68,42012
Cruzeiro63,82003
Palmeiras62,52016
Corinthians61,92005
São Paulo61,42007
Internacional57,92006
Cruzeiro57,92014
São Paulo56,12006
Cruzeiro56,12009
Palmeiras55,12004
Cruzeiro54,42010
Cruzeiro54,42013
São Paulo54,42014
Corinthians54,42015
Fluminense52,62010
Corinthians52,62011
Internacional52,42005
Santos52,22003
Flamengo52,12016
Fluminense50,92007
São Paulo50,92008
Vasco50,92011

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Líder, Palmeiras tem campanha entre as melhores desde 2003
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Rodolfo Rodrigues

O Palmeiras venceu o América-MG hoje, em Londrina, por 2 x 0, e chegou a 12 rodadas sem derrota no Brasileirão. Com sua quarta vitória seguida, o time do técnico Cuca se manteve na liderança e chegou a 60 pontos em 29 rodadas.

Com 69% de aproveitamento, o Palmeiras tem hoje a 5ª melhor campanha de um clube até 29ª rodada. O Corinthians, campeão de 2015, tinha um ponto a mais do que o Palmeiras. E apenas Fluminense (65 pontos em 2012), São Paulo (63 pontos em 2007) e Cruzeiro (62 pontos em 2013), foram melhores.

Campanha dos líderes do Brasileirão até a 29ª rodada na era dos pontos corridos (desde 2003):

AnoClubePGAprov. VED
2003Cruzeiro5563,2%1676
2004Santos5259,8%1649
2005Corinthians5765,5%1766
2006São Paulo5967,8%1784
2007São Paulo6372,4%1964
2008Grêmio5664,4%1685
2009Palmeiras5462,1%1595
2010Cruzeiro5462,1%1595
2011Corinthians5158,6%1568
2012Fluminense6574,7%1982
2013Cruzeiro6271,3%1955
2014Cruzeiro5967,8%1856
2015Corinthians6170,1%1874
2016Palmeiras6069,0%1865

Pegando o aproveitamento final, dos campeões desde 2003, somente três deles tiveram um aproveitamento superior ao atual do Palmeiras, que é de 69%: o Cruzeiro, de 2003 (72,5%), o Corinthians, de 2015 (71,1%) e o Cruzeiro, de 2014 (70,2%).

A campanha atual do Palmeiras já é sua melhor na era dos pontos corridos, superando de longe a de 2004 (57,2%). Em 2009, ano em que era líder também na 29ª rodada e acabou na 5ª colocação, o Palmeiras teve um aproveitamento de 54,4%.

A vitória fora de casa hoje deixou o Palmeiras também como o melhor visitante do Brasileirão com 60% de aproveitamento. Em 15 jogos, foram 8 vitórias, 3 empates e 4 derrotas. Na era dos pontos corridos (desde 2003), apenas quatro clubes tiveram campanhas melhores fora de casa: o Fluminense, em 2012 (68,4%), o Cruzeiro, em 2003 (63,8%), o Corinthians, em 2005 (61,9%) e o São Paulo, em 2007 (61,4%).

Já entre todas as campanhas do Palmeiras em Brasileiros, desde 1971, a atual também está entre as melhores. O aproveitamento de 69% só fica atrás dos times campeões de 1993 (78%), 1973 (72,5%) e 1994 (71%), além do de 1977, que terminou na 6ª colocação com 72,5% de aproveitamento. O desempenho do time de Cuca já supera o do time campeão de 1972 com 64,4% de aproveitamento. Em relação ao último título, a campanha atual do Palmeiras é bem parecida. Em 1994, o time foi bicampeão com 20 vitórias, 6 empates e 5 derrotas em 31 jogos. O time de 2016 está com 18 vitórias, 6 empates e 5 derrotas em 29 jogos.

Restando nove rodadas para o final do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras tem ainda chance de ter a melhor campanha dos pontos corridos. Mas para isso, precisaria vencer pelo menos oito jogos. O time vai enfrentar ainda Cruzeiro (casa), Figueirense (fora), Sport (casa), Santos (fora), Atlético-MG (fora), Botafogo (casa), Chapecoense (casa) e Vitória (fora).

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Zé Roberto: jogador mais velho de linha a marcar nos pontos corridos
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Rodolfo Rodrigues

Autor do primeiro gol da vitória do Palmeiras, ontem, sobre o Santa Cruz, no Arruda, o meia e lateral-esquerdo Zé Roberto alcançou uma marca recorde na história do Brasileirão na era dos pontos corridos. Com 42 anos e 3 meses, o jogador se tornou o mais velho entre os de linha a marcar um gol.

Desde 2003, o recordista era Romário, que marcou com 41 anos e 4 meses em 2007, quando defendia o Vasco. Já contando os goleiros, o mais velho a marcar um gol numa partida foi Rogério Ceni – fez no ano passado quando estava com 42 anos e 6 meses.

Jogador mais velho do Brasileirão de 2016, com 42 anos, Zé Roberto é também o jogador que estreou há mais tempo na Série A: 22 anos. O jogador fez sua estreia em Brasileiros quando jogava pela Portuguesa, no dia 14 de agosto de 1994, no empate contra o Atlético-MG.

Para se ter uma ideia, os outros dois jogadores da Série A de 2016 fizeram suas estreias em Brasileiros bem depois. Magrão, goleiro do Sport, que tem hoje 39 anos, estreou só em 2001, pelo Botafogo-SP. Já o atacante Magno Alves, do Fluminense, de 40 anos, fez sua estreia em 1997, quando jogava pelo Santa Cruz.

Depois de 1994, Zé Roberto jogou ainda pela Portuguesa em 1995 e 1996, quando foi vice-campeão brasileiro. No total, disputou 61 jogos pela Lusa). Dez anos depois, retornou ao Brasil para defender o Santos, por onde jogou nas edições de 2006 e 2007 (12 jogos e 1 gol). Depois, de 2012 a 2014, jogou pelo Grêmio (83 jogos e 6 gols). E pelo Palmeiras, desde o ano passado, já soma 46 jogos e 3 gols em Brasileiros.

Jogadores mais velhos a marcar gols nos Brasileiros desde 2003:

AnoJogadorClubeIdade quando marcou
2003EvairFigueirense38 anos e 4 meses
2004ValdoBotafogo40 anos e 6 meses
2005RomárioVasco39 anos e 10 meses
2006Antônio CarlosJuventude37 anos e 3 meses
2007RomárioVasco41 anos e 4 meses
2008EdmundoVasco37 anos e 7 meses
2009Marcelinho CariocaSanto André38 anos e 9 meses
2010RamonVitória38 anos e 17 dias
2011RivaldoSão Paulo39 anos e 5 meses
2012Rogério CeniSão Paulo39 anos e 9 meses
2013Rogério CeniSão Paulo40 anos e 9 meses
2014Rogério CeniSão Paulo41 anos e 8 meses
2015Rogério CeniSão Paulo42 anos e 6 meses
2016Zé RobertoPalmeiras42 anos e 3 meses

Palmeiras pode ter melhor média de público após quase 40 anos
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Rodolfo Rodrigues

Líder do Brasileirão, o Palmeiras é hoje também o primeiro colocado na média de público da competição. Com 32.678 torcedores em casa por jogo, o clube está à frente do rival Corinthians (31.027) e tem tudo para fechar o Campeonato Brasileiro com a melhor média de público, algo que só aconteceu uma vez, em 1978, há 38 anos.

Com mais cinco jogos em casa até o final do Brasileirão (Cruzeiro, Grêmio, Sport, Botafogo e Chapecoense), o Palmeiras deverá lotar o Allianz Parque, já que está na briga para ser campeão brasileiro depois de 22 anos. Hoje, após 14 jogos como mandante, o Palmeiras levou 457.488 torcedores pagantes no total. Já o Corinthians, também em 14 jogos, levou 434.382. A diferença de 23.106 é bem grande para ser tirada em apenas cinco jogos. Para superar o Palmeiras, o Corinthians deveria levar 4.600 torcedores a mais do que o Palmeiras por jogo. E pela fase do Corinthians, que vem caindo na tabela (e levou apenas 18.838 torcedores contra o Fluminense, na última rodada), dificilmente o Palmeiras será ultrapassado pelo rival.

O Flamengo, vice-líder, levou 276.901 torcedores em seus 14 jogos como mandante e tem hoje média de 19.779 – a 6ª maior da Série A de 2016, atrás de Cruzeiro (24.008), Inter (23.023) e Grêmio (20.647). Com 177 mil torcedores a menos do que o Palmeiras, o Fla precisaria levar 35 torcedores a mais por jogo do que o Palmeiras para superá-lo. Algo praticamente impossível, já que o Flamengo vem jogando em estádios com capacidade pequena, como o Kléber Andrade, em Cariacica-ES, e o Maracanã dificilmente será reaberto ainda em 2016.

A média atual do Palmeiras (32.678), é a maior do clube na era dos pontos corridos e também sua maior desde 1983. Naquele ano, o Palmeiras teve média de 42.417 torcedores por jogo, mas em apenas 10 partidas. O número alto foi por conta dos jogos realizados no Morumbi, onde o time chegou a levar mais de 70 mil pagantes no jogos contra Flamengo, Santos e Vasco.

Médias de público do Palmeiras em Brasileiros*:

anomédiajogos
197234.88313
197332.16016
19748.01811
197519.00311
197626.99311
197732.65210
197831.35914
197934.8043
198022.2619
198130.1223
1982
198342.41710
198416.8607
198520.11710
198620.86514
198713.4087
198811.56612
198916.2239
19908.18611
199114.7029
199217.8739
199329.28811
199418.95716
19959.74511
19969.30413
199716.54516
199816.84314
19999.15710
20007.21414
200110.86112
200214.07413
2003
200412.79723
200514.13321
200613.06419
200717.57319
200816.93919
200918.46319
201011.10819
201111.46119
201212.02819
2013
201419.94919
201529.63319
201632.67814

* Não foram divulgados os públicos em 1971. E em 1982, 2003 e 2013 o clube não jogou na Série A.

Clubes com as maiores médias de público em cada edição do Brasileirão:

anomédiajogos
1972Corinthians40 719
1973Flamengo33 660
1974Vasco36 619
1975Internacional51 962
1976Corinthians47 729
1977Atlético-MG55 664
1978Palmeiras31 359
1979Internacional46 491
1980Flamengo66 507
1981Flamengo43 614
1982Flamengo62 436
1983Flamengo59 332
1984Flamengo38 543
1985Bahia41 497
1986Bahia46 291
1987Flamengo47 610
1988Bahia35 537
1989Flamengo21 300
1990Atlético-MG26 748
1991Atlético-MG26 763
1992Flamengo42 922
1993Corinthians37 330
1994Atlético-MG22 673
1995Atlético-MG21 072
1996Atlético-MG25 449
1997Atlético-MG23 342
1998Cruzeiro28 384
1999Atlético-MG42 322
2000Fluminense20 219
2001Atlético-MG30 679
2002Fluminense25 666
2003Cruzeiro26 366
2004Corinthians13 547
2005Corinthians27 330
2006Grêmio25 630
2007Flamengo39 221
2008Flamengo40 694
2009Flamengo41 553
2010Corinthians27 446
2011Corinthians29 397
2012Corinthians24 299
2013Cruzeiro28 888
2014Cruzeiro29 678
2015Corinthians34 188

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Palmeiras: maior invencibilidade na Série A desde 2009
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Rodolfo Rodrigues

Líder do Brasileirão desde a última rodada do primeiro turno, o Palmeiras vem atravessando seu melhor momento na competição. Nas últimas dez partidas, o time não perdeu e se manteve na primeira colocação em todas as rodadas. Sem perder desde a 17ª rodada (para o Botafogo, 3 x 1, dia 31 de julho), a equipe do técnico Cuca obteve seis vitórias e quatro empates nos últimos dez jogos – sendo duas vitórias nos clássicos contra São Paulo e Corinthians.

A sequência sem derrota é a melhor do Palmeiras em Brasileiros desde 2009, último ano em que brigou pelo título da Série A. Naquele ano, o time também ficou dez jogos sem perder, entre a 3ª e a 12ª rodada. Na era dos pontos corridos, o Palmeiras teve também outras sequências de dez jogos sem derrota: em 2004 e em 2005. Mas desde 2003, o clube tem como maior série invicta a de 2006 – 11 jogos sem derrota. Na época, o Verdão era comandado pelo técnico Tite. Na próxima segunda-feira, dia 3 de outubro, contra o Santa Cruz, fora de casa, o Palmeiras tem a chance de igualar essa marca.

Na história do Campeonato Brasileiro, desde 1971, porém, a maior invencibilidade do Palmeiras ainda é a do ano de seu primeiro título nacional, em 1973. Naquele ano, o time comandado por Osvaldo Brandão ficou 22 jogos sem perder.

Maiores invencibilidades do Palmeiras em Brasileiros:
23 jogos – 1973 (16 v, 6 e). Téc.: Osvaldo Brandão
15 jogos – 1973 (9 v, 6 e). Téc.: Osvaldo Brandão
15 jogos – 1983 (9 v, 6 e). Téc.: Rubens Minelli
15 jogos
– 1986 (7 v, 8 e). Téc.: Carbone
15 jogos – 1997 (7 v, 8 e). Téc.: Luiz Felipe Scolari
14 jogos – 1994 (12 v, 2 e). Téc.: Vanderlei Luxemburgo
13 jogos – 1976 (8 v, 5 e). Téc.: Dudu
13 jogos
– 1977 (10 v, 3 e). Téc.: Jorge Vieira
13 jogos – 1996 (8 v, 5 e). Téc.: Vanderlei Luxemburgo
12 jogos – 1972 (8 v, 4 e). Téc.: Osvaldo Brandão
11 jogos – 1974 (4 v, 7 e). Téc.: Osvaldo Brandão
11 jogos – 2006 (6 v, 5 e). Téc.: Tite
10 jogos
– 1989 (6 v, 4 e). Téc.: Emerson Leão
10 jogos – 1990 (7 v, 3 e). Téc.: Dudu
10 jogos – 2004 (6 v, 4 e). Téc.: Wilson Coimbra (1) e Estevam Soares (9)
10 jogos – 2005 (6 v, 4 e). Téc.: Emerson Leão
10 jogos – 2009 (6 v, 4 e). Técnico: Luxemburgo (5) e Jorginho (5)
10 jogos – 2016 (6 v, 4 e). Técnico: Cuca

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Recorde de clubes campeões nas quartas da Copa do Brasil
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Rodolfo Rodrigues

A 28ª edição da Copa do Brasil terá a fase de quartas de final somente com clubes que já venceram o torneio. Feito inédito na competição que começou em 1989. Os oito classificados para as quartas já venceram a Copa: Cruzeiro e Grêmio (4 vezes cada), Corinthians e Palmeiras (3 cada), e Atlético-MG, Internacional, Juventude e Santos (1 título cada). Até então, as edições com mais ex-campeões nas quartas de final eram as de 1996 (seis – todos os vencedores de 1989 a 1995) e a de 2015, também com seis ex-campeões.

Dos oito classificados de 2016, o Grêmio é o clube que mais vezes chegou às quartas de final (15). O clube gaúcho está atrás apenas do Flamengo (que está disputando a Copa Sul-Americana), que foi 16 vezes às quartas de final da Copa do Brasil. O Juventude, que eliminou hoje o São Paulo, volta a disputar a fase de quartas de final depois do ano em que conquistou o torneio pela primeira vez, em 1999.
Clubes que mais chegaram às quartas de final da Copa do Brasil
16 vezes – Flamengo
15 vezes – Grêmio
14 vezes – Atlético-MG
13 vezes – Corinthians, Palmeiras e Vasco
11 vezes – São Paulo
10 vezes – Cruzeiro, Inter e Vitória
9 vezes – Fluminense
8 vezes – Atlético-PR
7 vezes – Botafogo, Goiás e Santos
5 vezes – Bahia, Ceará, Coritiba e Sport
4 vezes – Criciúma e Paraná
3 vezes – Figueirense
2 vezes – Brasiliense, Ipatinga, Juventude, Náutico, Ponte Preta e Remo
1 vez – 15 de Novembro-RS, ABC, América-RN, Atlético-GO, Avaí, Baraúnas-RN, Comercial-MS, Corinthians-AL, CSA, Fortaleza, Linhares-ES, Londrina, Palmas-TO, Paulista, Santo André, São Caetano, Treze e Volta Redonda

Desses clubes acima que já chegaram às quartas de final da Copa do Brasil, Grêmio e Flamengo são os que mais vezes se classificaram para a semifinal (11 cada).
Clubes que mais se classificaram nas quartas de final
11 vezes – Grêmio e Flamengo
7 vezes – Cruzeiro, Palmeiras e Vasco
6 vezes – Corinthians
5 vezes – Coritiba, Fluminense e Santos
4 vezes – Goiás, São Paulo e Sport
3 vezes – Atlético-MG, Botafogo, Ceará e Inter
2 vezes – Brasiliense, Criciúma, Figueirense e Vitória
1 vez – 15 de Novembro-RS, Atlético-GO, Atlético-PR, Avaí, Ipatinga, Juventude, Linhares-ES, Náutico, Ponte Preta, Remo e Santo André

Já entre os clubes que mais foram eliminados nas quartas de final, o Atlético-MG é o líder, com 10 quedas em 13 disputas – está indo agora para a sua 14ª.
Clubes mais vezes eliminados nas quartas de final:
10 vezes – Atlético-MG
8 vezes – Vitória
7 vezes – Atlético-PR e São Paulo
6 vezes – Corinthians, Inter e Vasco
5 vezes – Bahia, Flamengo e Palmeiras
4 vezes – Botafogo, Fluminense e Paraná
3 vezes – Grêmio e Goiás
2 vezes – Ceará, Criciúma e Cruzeiro


Palmeiras: melhor aproveitamento em clássicos nos últimos 20 anos
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Rodolfo Rodrigues

A vitória do Palmeiras sobre o Corinthians, sábado, por 2 x 0, em Itaquera, serviu para manter o alviverde por mais uma rodada na liderança do Brasileirão e quebrar um jejum de 35 jogos sem derrota do rival como mandante. Além disso, aumentou seu tabu contra o arquiinimigo para seis jogos e fez com que o clube obtivesse seu melhor rendimento em clássicos em uma só temporada desde 1996.

Em 2016, o Palmeiras disputou nove clássicos, venceu cinco, empatou três e perdeu apenas um – para o São Paulo, no 1º turno do Brasileirão. O aproveitamento de 66,7% é o melhor desde 1996, quando o Palmeiras conquistou 85,2% dos pontos (7 vitórias e 2 empates). Este ano, o Palmeiras empatou seus três jogos contra o Santos, venceu os três contra o Corinthians, ganhou um e perdeu outro para o São Paulo.

Desde 2008, o time também não conseguia cinco vitórias em clássicos em um só ano. E desde de 2007 não obtinha 100% de aproveitamento sobre o rival Corinthians (3 vitórias em 3 jogos).

Em 1996, o Palmeiras ganhou uma e empatou duas partidas contra o Corinthians, e ganhou seus três jogos contra Santos e contra São Paulo.

Aproveitamento do Palmeiras em clássicos desde 1996:

anovedaprov.(%)
201653166,7
201542446,7
201412618,5
201304033,3
201212618,5
201144253,3
201032440,7
200935246,7
200852263,0
200734248,1
200622724,2
200532633,3
200431347,6
200301116,7
200227143,3
200120433,3
200032828,2
199965645,1
199855447,6
199763646,7
199672085,2

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Palmeiras e Santos: clubes com mais remanescentes de 2015
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Rodolfo Rodrigues

Com a saída de vários jogadores nos últimos dias, por conta da janela de transferências da Europa, o clubes do Brasileirão acabaram perdendo muitos jogadores. Só para o exterior foram 33 nessa Série A. O campeão Corinthians, que já havia sofrido um desmanche no início do ano, perdeu agora mais jogadores, como Elias, André, Luciano e Bruno Henrique.

Entre os 16 clubes da Série A de 2015 que permaneceram para a disputa do Brasileirão de 2016, Palmeiras e Santos são aqueles que mais mantiveram jogadores de um campeonato para o outro (15 cada). Pouco menos da metade do elenco total. Do Corinthians, restaram apenas dez jogadores dos 32 jogadores que participaram da campanha do título de 2015. Já Ponte Preta e Figueirense são os times com menos remanescentes. Apenas seis cada.

Jogadores remanescentes do Brasileirão de 2015 para o de 2016:

Palmeiras (15)
Fernando Prass (G), João Pedro (LD), Vítor Hugo (Z), Zé Roberto (LE), Egídio (LE), Gabriel (V), Arouca (V), Thiago Santos (V), Matheus Sales (V), Allione (M), Cleiton Xavier (M), Rafael Marques (A), Dudu (A), Gabriel Jesus (A) e Lucas Barrios (A)

Santos (15)
Vanderlei (G), Vladimir (G), Victor Ferraz (LD), Daniel Guedes (LD), David Braz (Z), Gustavo Henrique (Z), Zeca (LE), Caju (LE), Thiago Maia (V), Renato (V), Alison (V), Léo Cittadini (M), Lucas Lima (M), Vítor Bueno (M) e Ricardo Oliveira (A)

Atlético-MG (14)
Vitor (G), Uilson (G), Patric (LD/M), Carlos César (LD), Marcos Rocha (LD), Leonardo Silva (Z), Edcarlos (Z), Rafael Carioca (V), Leandro Donizete (V), Lucas Cândido (V), Dátolo (M), Luan (M), Lucas Pratto (A) e Carlos (A)

Fluminense (14)
Diego Cavalieri (G), Wellingon Silva (LD), Jonathan (LD), Gum (Z), Giovanni (LE), Ayrton (LE), Edson (V), Pierre (V), Douglas (V), Cícero (M), Gustavo Scarpa (M), Marcos Júnior (A), Osvaldo (A) e Magno Alves (A)

Grêmio (14)
Marcelo Grohe (G), Bruno Grassi (G), Geromel (Z), Rafael Thyere (Z), Marcelo Oliveira (LE), Marcelo Hermes (LE), Maicon (V), Walace (V), Ramiro (V), Douglas (M), Lincoln (M), Luan (A), Pedro Rocha (A) e Éverton (A)

Internacional (14)
William (LD), Alan Costa (Z), Eduardo (Z), Paulão (Z), Ernando (Z), Geferson (LE), Artur (LE), Rodrigo Dourado (V), Anderson (M), Alex (M), Valdívia (M), Eduardo Sasha (A), Vitinho (A) e Bruno Baio (A)

São Paulo (14)
Denis (G), Bruno (LD), Auro (LD), Lucão (Z), Rodrigo Caio (Z), Lyanco (Z), Carlinhos (LE), Mateus Reis (LE), Hudson (V), Wesley (V), João Schmidt (V), Thiago Mendes (V), Michel Bastos (M) e Daniel (M)

Coritiba (13)
Wilson (G), Luccas Claro (Z), Wallison Maia (Z), Juninho (Z), Carlinhos (LE), João Paulo (V), Alan Santos (V), Thiago Lopes (V), Juan (M), Ícaro (M), Evandro (M), Kléber (A) e Guilherme Parede (A)

Cruzeiro (13)
Fábio (G), Rafael (G), Mayke (LD), Manoel (Z), Bruno Rodrigo (Z), Léo (Z), Henrique (V), Bruno Ramires (V), Ariel Cabral (V), Arrascaeta (M), Marcos Vinícius (M), Allison (M) e Willian (A)

Flamengo (11)
Paulo Victor (G), Pará (LD), Jorge (LE), Márcio Araújo (V), Ederson (M), Éverton (M), Alan Patrick (M), Gabriel (A), Marcelo Cirino (A), Emerson (A), Guerrero (A)

Chapecoense (10)
Danilo (G), Rafael Lima (Z), Thiego (Z), Dener (LE), Gil (V), Hyoran (M/A), Cléber Santana (M), Neném (M), Ananias (A) e Bruno Rangel (A)

Corinthians (10)
Cássio (G), Walter (G), Fágner (LD), Yago (Z), Uendel (LE), Cristian (V), Danilo (M), Rodriguinho (M), Romero (A) e Lucca (A)

Atlético-PR (9)
Weverton (G), Santos (G), Cleberson (Z), Sidcley (LE), Hernani (V), Otávio (V), Deivid (V), Nikão (M) e Marcos Guilherme (M)

Sport (9)
Magrão (G), Samuel Xavier (LD), Durval (Z), Matheus Ferraz (Z), Oswaldo (Z), Renê (LE), Rithely (V), Rodrigo Mancha (V) e Neto Moura (M)

Figueirense (6)
Marquinhos (Z), Bruno Alves (Z), Marquinhos Pedroso (LE), Jefferson (V), Yago (M) e Carlos Alberto (M)

Ponte Preta (6)
João Carlos (G), Jeferson (LD), Fábio Ferreira (Z), Elton (V), Clayson (M/A) e Felipe Azevedo (A)


Corinthians fecha 1º turno com melhor média de público
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Rodolfo Rodrigues

Em uma disputa à parte com o Palmeiras, o Corinthians acabou levando a melhor e fechou o primeiro turno do Brasileirão com uma média de público superior a do rival. O alvinegro, em dez jogos como mandante (nove na Arena Corinthians e um no Pacaembu), teve uma média de 33.110 torcedores. O Palmeiras, campeão do primeiro turno, levou 32.548 torcedores também em 10 jogos (sendo nove no Allianz Parque e um também no Pacaembu).

O Corinthians teve seu melhor público no jogo contra o São Paulo (1 x 1), na 15ª rodada – 42.099 pagantes. No geral, o maior público do 1º turno acabou sendo do São Paulo, no empate contra a Chapecoense (2 x 2), no Morumbi, pela 17ª rodada – 54.996 pagantes.

Desde o início da era dos pontos corridos, em 2003, o Corinthians foi o clube que mais vezes terminou o Brasileirão com a maior média de público – sete, em 13 edições.

Clubes com as maiores médias de público desde 2003

2003Cruzeiro26 366
2004Corinthians13 547
2005Corinthians27 330
2006Grêmio25 630
2007Flamengo39 221
2008Flamengo40 694
2009Flamengo41 553
2010Corinthians27 446
2011Corinthians29 397
2012Corinthians24 299
2013Cruzeiro28 888
2014Cruzeiro29 678
2015Corinthians34 188

Média de público dos clubes no 1º turno do Brasileirão de 2016

ClubePublico
Corinthians33.110
Palmeiras32.548
Internacional22.535
Atlético-MG20.759
Cruzeiro20.630
Flamengo19.966
Grêmio18.985
São Paulo18.056
Atlético-PR14.926
Sport14.725
Santa Cruz13.238
Santos12.342
Coritiba10.042
Vitória8.470
Chapecoense7.387
Fluminense6.509
Figueirense6.352
Ponte Preta4.988
Botafogo4.750
América-MG2.893

Já em termos de renda, o Palmeiras acabou como o clube com a melhor média, com mais de 2 milhões de reais por jogo, seguido por Corinthians.

Renda média dos clubes no 1º turno do Brasileirão de 2016:

ClubeRenda
PalmeirasR$ 2.033.875,25
CorinthiansR$ 1.835.269,75
FlamengoR$ 1.123.320,50
InternacionalR$ 741.367,30
GrêmioR$ 632.890,67
Atlético-MGR$ 551.080,56
CruzeiroR$ 549.636,89
SantosR$ 506.599,44
São PauloR$ 481.415,22
Atlético-PRR$ 343.343,89
CoritibaR$ 247.381,11
FluminenseR$ 236.464,63
SportR$ 233.222,20
Santa CruzR$ 190.315,50
ChapecoenseR$ 182.415,00
BotafogoR$ 180.343,33
VitóriaR$ 146.203,44
FigueirenseR$ 121.989,50
Ponte PretaR$ 101.145,56
América-MGR$ 57.787,00