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São Paulo: pior início na fase de grupos da Libertadores
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Rodolfo Rodrigues

Ao empatar com o fraco Trujillanos por 1 x 1, ontem, da Venezuela, o São Paulo fechou o turno da fase de grupos com apenas dois pontos em três jogos. O Tricolor não conseguiu uma vitória pela primeira vez desde que fez sua estreia em 1972. Das outras 15 vezes em que jogou a primeira fase (de grupos), o time sempre conseguiu, pelo menos, um ponto. Em 1993 e 1994, defendendo o título de campeão, o São Paulo estreou já nas oitavas de final.

O São Paulo de 2016, do técnico Edgardo Bauza, tem também o pior ataque na história do clube para esse período da Libertadores (três primeiros jogos da fase de grupo): apenas dois gols. Terceiro colocado no seu grupo com 2 pontos, atrás do The Strongest (7) e River Plate (5), o São Paulo tem dois jogos em casa no returno dessa fase de grupos, contra o Trujillanos e contra o River Plate. E a decisão da vaga deverá ficar para o último jogo, contra o The Strongest, na altitude de La Paz. Situação complicada do São Paulo, que pode cair na fase de grupos depois de 13 participações. A última vez que isso aconteceu foi em 1987, quando o time foi eliminado num grupo que tinha o Guarani de Campinas, além do Colo Colo e do Cobreloa, ambos do Chile.

Campanhas do São Paulo no turno na fase de grupos da Libertadores

AnoVEDGPGC
197221093
197421041
197812032
198211154
198711137
199211144
200420155
200512097
200620174
200711152
200812043
200921052
201020152
201311144
201520152
201602123

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Freguesia do São Paulo aumenta nos clássicos
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Rodolfo Rodrigues

Historicamente, o São Paulo tem um desempenho bom no clássico contra o Santos, equilibrado contra o Palmeiras e ruim contra o Corinthians. Nos últimos anos, porém, o Tricolor vem sofrendo na mão dos rivais. Neste século XXI, leva a melhor apenas contra o Palmeiras. Nos últimos 20 jogos contra cada rival, tem retrospecto negativo contra Corinthians e Santos e equilibrado contra o Palmeiras. Já nos últimos 10 jogos, leva a pior contra todos.

Nos últimos nove jogos, desde junho de 2015, o São Paulo não venceu um clássico – empatou dois e perdeu sete. Pior ainda, fez somente 5 gols e sofreu incríveis 25! O Tricolor foi ainda goleado pelo Palmeiras (4 x 0), pelo Corinthians (6 x 1) e foi eliminado pelo Santos na semifinal da Copa do Brasil com duas derrotas.

Recentemente, o São Paulo foi o único rival do Corinthians a não vencer em seu novo estádio (quatro jogos e quatro derrotas). Palmeiras e Santos já venceram na Arena Corinthians. No Morumbi, o Tricolor também vem tendo um desempenho ruim contra o Corinthians – venceu apenas um dos últimos 15 jogos em seu estádio.

Contra o Santos, na Vila Belmiro, o São Paulo já soma 11 jogos sem vitória – a última foi em 2009 (4 x 3). O Santos, aliás, que eliminou o São Paulo nos últimos sete mata-matas desde 2002 (quartas do Brasileirão (2002); 1ª fase da Sul-Americana (2004); semifinais do Paulista (2010, 2011, 2012 e 2015); e semifinal da Copa do Brasil (2015)).

Já contra o Palmeiras, em dois jogos no novo Allianz Parque, foram duas duras derrotas (3 x 0 e 4 x 0) em 2015.

Nos últimos 10 jogos
Corinthians
(2 v, 3 e, 5 d, 10 gp, 18 gc)

Palmeiras
(3 v, 3 e, 4 d, 9 gp, 14 gc)

Santos
(3 v, 2 e, 5 d, 9 gp, 17 gc)

Nos últimos 20 jogos
Corinthians
(4 v, 6 e, 10 d, 17 gp, 32 gc)

Palmeiras
(6 v, 8 e, 6 d, 18 gp, 22 gc)

Santos
(6 v, 4 e, 10 d, 20 gp, 33 gc)

Nos século XXI
Corinthians
(54 j, 15 v, 17 e, 22 d, 65 gp, 80 gc)

Palmeiras
(48 j, 19 v, 16 e, 13 d, 60 gp, 67 gc)

Santos
(53 j, 18 v, 9 e, 26 d, 66 gp, 86 gc)

Na história
Corinthians
(311 j, 92 v, 98 e, 121 d, 409 gp, 457 gc)

Palmeiras
297 j, 103 v, 96 e, 98 d, 387 gp, 393 gc

Santos
284 j, 119 v, 66 e, 99 d, 454 gp, 408 gc


Bauza repete início de Osório no São Paulo
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Rodolfo Rodrigues

A vitória do São Paulo, ontem, por 2 x 0 sobre o Mogi Mirim, pelo Paulistão, no Pacaembu, marcou a 10ª partida do técnico Edgardo Bauza no comando da equipe tricolor. O argentino conquistou nesse período 5 vitórias, 2 empates e 3 derrotas com um aproveitamento de 56,7% dos pontos. Desempenho idêntico ao último treinador contratado pelo clube, o colombiano Juan Carlos Osorio, que assumiu a equipe no dia 6 de junho do ano passado.

Ultimamente, os técnicos que estrearam pelo São Paulo não vêm conseguindo ótimos resultados nos dez primeiros jogos. Ano passado, Doriva comandou o time em apenas 9 partidas antes de ser demitido e conquistou apenas 37% dos pontos. Em 2013, Muricy teve o mesmo desempenho de Bauza e Osorio nos 10 primeiros jogos (56,7% de aproveitamento). Antes dele, Paulo Autuori (2013), Ney Franco (2012), Emerson Leão (2011), Adílson Batista (2011) e Paulo César Carpegini (2010) não conseguiram desempenho melhor. O último a ter uma boa sequência nos 10 primeiros jogos foi Ricardo Gomes, em 2009.

Desempenho dos técnicos do São Paulo em seus 10 primeiros jogos neste século XXI

Técnico (ano)VEDAprov.(%)
Bauza (2016)52356,7
Osorio (2015)52356,7
Doriva (2015)31537
Muricy (2013)52356,7
Autuori (2013)21723,3
Ney Franco (2012)41543,3
Leão (2011)51453,3
Adílson Batista (2011)35246,7
Carpegiani (2010)52356,7
Ricardo Gomes (2009)62266,7
Muricy (2006)62266,7
Autuori (2005)62266,7
Leão (2004)44253,3
Cuca (2004)81183,3
Rojas (2003)54163,3
O. de Oliveira (2002)63170
Nelsinho B. (2001)63170
Vadão (2001)52356,7

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São Paulo: menor público desde 2008
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Rodolfo Rodrigues

Sem atravessar uma boa fase, o São Paulo, do técnico Edgardo Bauza, levou apenas 3.333 pagantes ao Pacaembu, ontem, na vitória por 2 x 0 sobre o Novorizontino, pelo Campeonato Paulista. O público foi o menor do Tricolor desde o dia 27 de agosto de 2008, quando somente  3.252 pagantes viram o São Paulo ser eliminado da Copa Sul-Americana pelo Atlético-PR na derrota por 4 x 3, no Morumbi.

O pequeno público de ontem (3.333) foi também o menor do São Paulo no Pacaembu desde o dia 5 de fevereiro de 1998, quando o São Paulo venceu o Sampaio Corrêa por 4 x 0, pela Copa do Brasil, diante de 2.565 pagantes.

Pelo Paulistão, o pior público do São Paulo nos últimos anos havia sido em 2009, quando 3.935 pagantes viram o clube vencer o Bragantino por 2 x 1, no dia 4 de fevereiro, no Morumbi.

O público de ontem ainda está longe do pior da história do São Paulo. Em 1990, durante a Copa do Mundo, durante a repescagem para a permanência na Série A1 do Paulistão, o Tricolor levou só 247 pagantes no Morumbi na vitória por 6 x 1 sobre o Noroeste.

Em 2016, no Paulistão, o São Paulo tem uma média de apenas 5.326 pagantes por jogo (3 partidas) e tem apenas a 6ª melhor média de público, atrás de Corinthians (30.155), Palmeiras (20.537), Oeste (10.355), Santos (7.421) e Botafogo (6.528). De renda, o São Paulo também não apresenta boas marcas esse ano. Em três jogos no Paulistão, acumulou R$ 745.778,00, média de R$ 248.592,67 por partida. O Corinthians, também em três jogos como mandante, teve R$ 4.807.160,50 e média de R$ 1.602.386,83, seis vezes mais do que o São Paulo.

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São Paulo tem o pior desempenho nos clássicos em 2015
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Rodolfo Rodrigues

Após duas derrotas seguidas para o Santos e a eliminação na semifinal da Copa do Brasil, o São Paulo acumulou sua oitava derrota em 13 clássicos paulistas disputados em 2015. Seu aproveitamento de apenas 23,1% nessas partidas é o pior entre os quatro grandes do estado de São Paulo.

O Santos, com as duas vitórias, tem 9 vitórias em 15 jogos e um aproveitamento de 64,4%. O Palmeiras aparece como o segundo melhor até aqui com 54,5% de aproveitamento, seguido pelo Corinthians, que conseguiu 41%.

Desempenho dos grandes nos clássicos paulistas em 2015
Santos –
64,4% (9v, 2e, 4d)
Palmeiras – 54,5% (5v, 3e, 3d)
Corinthians – 41% (4v, 4e, 5d)
São Paulo – 23,1% (2v, 3e, 8d)

Em sua história, desde que disputou seu primeiro clássico, em 1936, esse desempenho de 2015 é um dos piores do São Paulo. Recentemente, o Tricolor paulista também teve anos muito ruins em clássicos. Em 2013, não venceu um e teve aproveitamento de apenas 14,8%, seu 5º pior na história. Já em 2010, o aproveitamento foi de apenas 27,3%.

Piores Aproveitamento do São Paulo ano a ano

AnoJVED%
193660060
193770259,2
19381121821,1
1939941448,1
1940920722,2
1941722338,1
19421143445,5
19431063170
19441071273,3
1945833250
1946971181,5
1947924337
1948852171
1949951359,3
1950933344,4
19511121821,2
19521453642,9
19531363453,8
19541273266,7
19551022626,7
19561974843,9
19571676356,3
19581435633,3
1959951359,3
19601125433,3
19611124530,3
19621564548,9
1963951359,3
1964912618,5
19651234536,1
19661151548,5
1967100286,7
19681023530
19691242638,9
19701545637,8
19711144348,5
19721146154,5
19731419428,6
19741346346,2
19751264261,1
19761434731
19771351741
197870164,8
19791664645,8
1980972085,2
19811282272,2
19821142542,4
19831245347,2
1984823337,5
19851044253,3
19861155160,6
19871346346,2
19881254352,8
1989612327,8
19901023530
1991724147,6
19921795362,7
19931563646,7
19941666450
19951426628,6
19961033440
19971254352,8
19981362551,3
19991344541
20001695266,7
2001631255,6
20021636731,3
2003830537,5
2004833250
20051152451,5
20061172270
2007953166,7
2008934248,1
20091134439,4
20101130827,3
20111024433,3
20121153354,5
2013904514,8
2014952263
20151323823,1

Tags : São Paulo


São Paulo: grande que menos troca de técnico no século XXI
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Rodolfo Rodrigues

Depois de passar por uma semana turbulenta, o São Paulo anunciou a troca de mais um treinador nessa temporada. Para o lugar do colombiano Juan Carlos Osorio, que aceitou o convite para assumir a Seleção Mexicana, o tricolor paulista contratou Doriva, ex-Ponte Preta.

O ex-volante do São Paulo nos anos 1990, será o 15º técnico a dirigir o São Paulo no século XXI. Desde 2001, o clube do Morumbi fez 18 trocas no comando técnico de sua equipe, sendo o grande do Brasil que menos mudou no período, seguido por Corinthians (21 trocas), Santos e Cruzeiro (22), Grêmio e Palmeiras (23), Internacional (26), Atlético-MG e Botafogo (27), Fluminense (32) e Flamengo e Vasco (34).

Nos últimos cinco anos, porém, as mudanças têm sido mais frequentes no São Paulo. De 2011 a 2015, foram 9 trocas e 9 técnicos no clube. O Corinthians, no período, foi dirigido apenas por dois técnicos (Tite, que saiu e voltou, e Mano Menezes). O Palmeiras, teve seis trocas e o Santos sete no mesmo período.

Trocas de técnicos dos 12 grandes no século XXI

São Paulo (18 trocas, 15 técnicos)
Osvaldo Alvarez (2001), Nelsinho Baptista (2001-2002), Oswaldo de Oliveira (2002-2003), Roberto Rojas (2003), Cuca (2004), Émerson Leão (2004-2005), Paulo Autuori (2005), Muricy Ramalho (2006-2009), Ricardo Gomes (2009-2010), Paulo César Carpegiani (2010-2011), Adílson Batista (2011), Émerson Leão (2011-2012), Ney Franco (2012-2013), Paulo Autuori (2013), Muricy Ramalho (2013-2015), Milton Cruz (2015), Juan Carlos Osorio (2015) e Doriva (2015)

Corinthians (21 trocas, 16 técnicos)
Darío Pereyra (2001), Vanderlei Luxemburgo (2001), Carlos Alberto Parreira (2002), Júnior (2003), Geninho (2003), Juninho Fonseca (2003-2004), Oswaldo de Oliveira (2004), Tite (2004-2005), Márcio Bittencourt (2005), Daniel Passarella (2005), Antônio Lopes (2005-2006), Ademar Braga (2006), Geninho (2006), Émerson Leão (2006-2007), Paulo César Carpegiani (2007), Nelsinho Basptista (2007), Mano Menezes (2008-2010), Adílson Batista (2010), Tite (2010-2013), Mano Menezes (2014) e Tite (2015)

Santos (22 trocas, 17 técnicos)
Geninho (2001), Cabralzinho (2001), Celso Roth (2002), Émerson Leão (2002-2004), Vanderlei Luxemburgo (2004), Oswaldo de Oliveira (2005), Alexandre Gallo (2005), Nelsinho Baptista (2005), Vanderlei Luxemburgo (2006-2007), Émerson Leão (2008), Cuca (2008), Márcio Fernandes (2008-2009), Vágner Mancini (2009), Vanderlei Luxemburgo (2009), Dorival Júnior (2010), Adilson Batista (2011), Muricy Ramalho (2011-2013), Claudinei Oliveira (2013), Oswaldo de Oliveira (2014), Enderson Moreira (2014-2015), Marcelo Fernandes (2015) e Dorival Júnior (2015)

Cruzeiro (22 trocas, 19 técnicos)
Luiz Felipe Scolari (2001), Paulo César Carpegiani (2001), Ivo Wortmann (2001), Marco Aurélio (2001-2002), Vanderlei Luxemburgo (2002-2004), Paulo César Gusmão (2004), Émerson Leão (2004), Marco Aurélio (2004), Levir Culpi (2005), Paulo César Gusmão (2005-2006), Oswaldo de Oliveira (2006), Paulo Autuori (2007), Dorival Júnior (2007), Adílson Batista (2008-2010), Cuca (2010-2011), Joel Santana (2011), Emerson Ávila (2011), Vágner Mancini (2011-2012), Celso Roth (2012), Marcelo Oliveira (2013-2015), Vanderlei Luxemburgo (2015) e Mano Menezes (2015)

Palmeiras (23 trocas, 21 técnicos)
Marco Aurélio (2001), Celso Roth (2001), Vanderlei Luxemburgo (2002), Murtosa (2002), Levir Culpi (2002), Jair Picerni (2003-2004), Estevam Soares (2004-2005), Paulo Bonamigo (2005), Candinho (2005), Émerson Leão (2005-2006), Marcelo Vilar (2006), Tite (2006), Jair Picerni (2006), Caio Júnior (2007), Vanderlei Luxemburgo (2008-2009), Muricy Ramalho (2009-2010), Antônio Carlos Zago (2010), Luiz Felipe Scolari (2010-2012), Gilson Kleina (2012-2014), Ricardo Gareca (2014), Dorival Júnior (2014), Oswaldo de Oliveira (2015) e Marcelo Oliveira (2015)

Grêmio (23 trocas, 21 técnicos)
Tite (2001-2003), Darío Pereyra (2003), Nestor Simionato (2003), Adílson Batista (2003-2004), José Luiz Plein (2004), Cuca (2004), Cláudio Duarte (2004), Hugo de León (2005), Mano Menezes (2005-2007), Vágner Mancini (2008), Celso Roth (2008-2009), Paulo Autuori (2009), Silas (2010), Renato Gaúcho (2010-2011), Julinho Camargo (2011), Celso Roth (2011), Caio Júnior (2012), Vanderlei Luxemburgo (2012-2013), Renato Gaúcho (2013), Enderson Moreira (2014), Luiz Felipe Scolari (2014-2015) e Roger Machado (2015)

Internacional (26 trocas, 21 técnicos)
Zé Mário (2001), Cláudio Duarte (2001), Carlos Alberto Parreira (2001), Ivo Wortmann (2002), Guto Ferreira (2002), Celso Roth (2002), Cláudio Duarte (2002), Muricy Ramalho (2003), Lori Sandri (2004), Joel Santana (2004), Muricy Ramalho (2004-2005), Abel Braga (2006-2007), Alexandre Gallo (2007), Abel Braga (2007-2008), Tite (2008-2009), Mário Sérgio (2009), Jorge Fossati (2010), Celso Roth (2010-2011), Paulo Roberto Falcão (2011), Dorival Júnior (2011-2012), Fernandão (2012), Dunga (2013), Clemer (2013), Abel Braga (2014), Diego Aguirre (2015) e Argel Fucks (2015)

Atlético-MG (27 trocas, 19 técnicos)
Abel Braga (2001), Levir Culpi (2001-2002), Geninho (2002), Celso Roth (2003), Marcelo Oliveira (2003), Procópio Cardoso (2003), Paulo Bonamigo (2004), Jair Picerni (2004), Mário Sérgio (2004), Procópio Cardoso (2004-2005), Tite (2005), Marco Aurélio (2005), Lori Sandri (2005-2006), Levir Culpi (2006-2007), Zetti (2007), Emerson Leão (2007), Geninho (2008), Alexandre Gallo (2008), Marcelo Oliveira (2008), Emerson Leão (2008-2009), Celso Roth (2009), Emerson Leão (2009), Vanderlei Luxemburgo (2010), Dorival Júnior (2010-2011), Cuca (2011-2013), Paulo Autuori (2014) e Levir Culpi (2014-2015)

Botafogo (27 trocas, 26 técnicos)
Sebastião Lazaroni (2001), Dé (2001), Paulo Autuori (2001-2002), Abel Braga (2001-2002), Arthur Bernardes (2002), Ivo Wortmann (2002), Carlos Alberto Torres (2002), Levir Culpi (2003-2004), Mauro Galvão (2004), Paulo Bonamigo (2004-2005), Paulo César Gusmão (2005), Péricles Chamusca (2005), Celso Roth (2005), Carlos Roberto (2006), Cuca (2006-2007), Mário Sérgio (2007), Cuca (2007-2008), Geninho (2008), Ney Franco (2008-2009), Estevam Soares (2009-2010), Joel Santana (2010-2011), Caio Júnior (2011), Oswaldo de Oliveira (2012-2013), Eduardo Hungaro (2014), Vágner Mancini (2014), René Simões (2015) e Ricardo Gomes (2015)

Fluminense (32 trocas, 23 técnicos)
Valdir Espinosa (2001), Oswaldo de Oliveira (2001-2002), Waldemar Lemos (2002), Robertinho (2002), Renato Gaúcho (2002-2003), Joel Santana (2003), Renato Gaúcho (2003), Valdir Espinosa (2004), Ricardo Gomes (2004), Alexandre Gama (2004), Abel Braga (2005), Ivo Wortmann (2006), Paulo Campos (2006), Oswaldo de Oliveira (2006), Antônio Lopes (2006), Paulo César Gusmão (2006-2007), Joel Santana (2007), Renato Gaúcho (2007-2008), Cuca (2008), René Simões (2008-2009), Carlos Alberto Parreira (2009), Renato Gaúcho (2009), Cuca (2009-2010), Muricy Ramalho (2010-2011), Abel Braga (2011-2013), Vanderlei Luxemburgo (2013), Dorival Júnior (2013), Renato Gaúcho (2014), Cristóvão Borges (2014-2015), Ricardo Drubscky (2015), Enderson Moreira (2015) e Eduardo Baptista (2015)

Flamengo (34 trocas, 21 técnicos)
Zagallo (2001), Carlos Alberto Torres (2001-2002), João Carlos Costa (2002), Lula Pereira (2002), Evaristo de Macedo (2002-2003), Nelsinho Baptista (2003), Oswaldo de Oliveira (2003), Waldemar Lemos (2003), Abel Braga (2004), Paulo César Gusmão (2004), Ricardo Gomes (2004), Júlio César Leal (2005), Cuca (2005), Celso Roth (2005), Andrade (2005), Joel Santana (2005), Valdir Espinosa (2006), Waldemar Lemos (2006), Ney Franco (2006-2007), Joel Santana (2007-2008), Caio Júnior (2008), Cuca (2009), Andrade (2009-2010), Rogério Lourenço (2010), Silas (2010), Vanderlei Luxemburgo (2010-2012), Joel Santana (2012), Dorival Júnior (2012-2013), Jorginho (2013), Mano Menezes (2013), Jaime de Almeida (2013-2014), Ney Franco (2014), Vanderlei Luxemburgo (2014-2015) e Oswaldo de Oliveira (2015)

Vasco (34 trocas, 22 técnicos)
Joel Santana (2001), Hélio dos Anjos (2001), Paulo César Gusmão (2001), Evaristo de Macedo (2002), Antônio Lopes (2002-2003), Mauro Galvão (2003), Geninho (2004), Joel Santana (2004-2005), Darío Lourenço (2005), Renato Gaúcho (2005-2007), Celso Roth (2007), Romário (2007), Valdir Espinosa (2007), Romário (2007-2008), Alfredo Sampaio (2008), Antônio Lopes (2008), Tita (2008), Renato Gaúcho (2008), Dorival Júnior (2009), Vágner Mancini (2010), Gaúcho (2010), Celso Roth (2010), Paulo César Gusmão (2010-2011), Ricardo Gomes (2011), Cristovão Borges (2011-2012), Marcelo Oliveira (2012), Gaúcho (2012-2013), Paulo Autuori (2013), Dorival Júnior (2013), Adílson Batista (2013-2014), Joel Santana (2014), Doriva (2015), Celso Roth (2015) e Jorginho Campos (2015)

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Sem Rogério Ceni, aproveitamento do São Paulo desaba
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Rodolfo Rodrigues

O São Paulo perdeu sete jogadores desde o início do Brasileirão (Dória, Paulo Miranda, Rafael Toloi, Denilson, Souza, Boschilia e Jonathan Cafu), mas como sempre a ausência de Rogério Ceni no time parece ser fundamental para o desempenho da equipe. Fora do time nas últimas três partidas por conta de uma lesão no músculo adutor da coxa direita, Rogério viu de longe apenas o São Paulo ser derrotado nos três jogos (0 x 3 para o Goiás e 1 x 2 para o Ceará, em casa, e 1 x 2 para o Flamengo, no último domingo).

Em 2015, com Rogério Ceni, aos 42 anos, o São Paulo disputou 42 jogos (24 vitórias, 5 empates e 13 derrotas), ficando com um aproveitamento de 61,1% dos pontos. Sem o seu maior ídolo, o tricolor paulista fez 6 partidas (2 vitórias, 1 empate e 3 derrotas), e conquistou 38,9% dos pontos.

Atuando no São Paulo desde 1993, Ceni está em sua 23ª temporada pelo clube. Em 1226 jogos, o aproveitamento geral com ele em campo foi de 59,9%. Sem o goleiro, em 477 partidas no período, o clube conquistou 56,3% dos pontos. Das 23 temporadas, em 17 o São Paulo teve um aproveitamento melhor com Rogério em campo. Apenas em 1993, 1994, 2001, 2004, 2008 e 2013 o time conquistou um aproveitamento melhor com a ausência de Ceni.

Aproveitamento do São Paulo com e sem Rogério Ceni por temporada:
1993 – 50% / 59,2%
1994 –
45,8% / 58,3%
1995 –
68,2% / 50%
1996 –
83,3% / 57,7%
1997 –
53,5% / 29,2%
1998 –
52,3% / 0%
1999 –
66,1% / 55,6%
2000 –
62,7% / 33,3%
2001 –
54,8% / 66,7%
2002 –
60,8% / 50%
2003 –
63,2% / 44,3%
2004 –
62,4% / 83,3%
2005 –
59,7% / 50%
2006 –
68,4% / 62,5%
2007 –
68,1% / 51,5%
2008 –
63,7% / 66,7%
2009 –
59,8% / 57,6%
2010 –
54,3% / 33,3%
2011 –
60,3% / 16,7%
2012 – 61,8% / 66,7%
2013 – 46,7% / 56,4%
2014 – 62,5% / 40%
2015 – 61,1% / 38,9%

Fonte: Michael Serra (historiador do São Paulo FC)


São-paulinos que mais marcaram gols no Corinthians
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Rodolfo Rodrigues

O atacante Luis Fabiano marcou na última rodada do Brasileirão, no domingo, seu 10º gol no Corinthians, no empate de 1 x 1 no clássico realizado no Morumbi. O centroavante tricolor, que já marcou 206 gols pelo clube, tem o rival como sua maior vítima ao lado do Vasco, ambos com 10 gols.

Em clássicos, Luis Fabiano, de 34 anos, soma 23 gols contra os rivais paulistas. Além dos 10 gols que fez no Corinthians, o atacante marcou 8 gols no Santos e 5 no Palmeiras com a camisa são-paulina.

Na lista dos jogadores do São Paulo que mais marcaram gols contra o Corinthians, Luis Fabiano ocupa agora a 6ª colocação, deixando Raí e Gino Orlando com o gol no último domingo. Com 10 gols, o atacante está atrás agora de Serginho Chulapa (15 gols), Luizinho e Teixeirinha (12 gols) e Leônidas da Silva e Maurinho, com 11 gols cada. Na média de gols contra seu maior rival, Luis Fabiano tem a terceira média entre os que mais marcaram, atrás somente de Waldemar de Brito e Serginho Chulapa.

Jogadores do São Paulo que mais marcaram gols no Corinthians
1º – Serginho Chulapa (15 gols em 23 jogos, 0,65 por jogo)
2º – Luizinho (12 gols em 23 jogos, 0,52 por jogo)
– Teixeirinha (12 gols em 36 jogos, 0,33 por jogo)
4º – Leônidas da Silva (11 gols em 19 jogos, 0,58 por jogo)
– Maurinho (11 gols em 28 jogos, 0,39 por jogo)
6º – Luis Fabiano (10 gols em 18 jogos, 0,59 por jogo)
7º – Gino Orlando (9 gols em 32 jogos, 0,28 por jogo)
– Raí (9 gols em 22 jogos, 0,41 por jogo)
9º – Araken Patuska (8 gols em 14 jogos, 0,57 por jogo)
10º – Waldemar de Brito (7 gols em 10 jogos, 0,70 por jogo)
– Dino Sani (7 gols em 19 jogos, 0,37 por jogo)

* Fonte: Michael Serra (SPFC)


Corinthians defende tabu no Morumbi em Brasileiros
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Rodolfo Rodrigues

Time que está há mais tempo sem perder no Brasileirão (sete rodadas), o Corinthians terá pela frente o difícil clássico contra o São Paulo, no Morumbi. O rival tem o melhor aproveitamento caseiro de um clube brasileiro na temporada de 2015 (perdeu apenas um jogo, justamente para o Corinthians).

Na Libertadores desse ano, o tricolor chegou a vencer o Corinthians por 2 x 0 e quebrou um tabu de 13 jogos sem vitória em casa contra o alvinegro (desde 2007). Em Brasileiros, porém, o Corinthians ainda detém um tabu contra o São Paulo. A última vitória do tricolor, em sua casa, foi no dia 12 de outubro de 2003. Desde então, em 10 jogos, foram oito empates e duas vitórias corintianas. Em 2007, 1 x 0, gol do zagueiro Betão, e em 2010 (2 x 0, gols de ).

Desde 1971, São Paulo e Corinthians, se enfrentaram 33 vezes no Morumbi e a vantagem também é alvinegra. Foram 10 vitórias do Corinthians, 5 do São Paulo e 18 empates, com 28 gols corintianos e 24 gols do tricolor.

Já no retrospecto geral dos dois clubes em Brasileiros, desde 1971 e em todos os estádios, foram 54 partidas, com 19 vitórias do Corinthians, 13 do São Paulo e 22 empates.


Osorio é o técnico gringo com melhor aproveitamento desde 2003
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Rodolfo Rodrigues

O colombiano Juan Carlos Osorio foi contratado pelo São Paulo após a queda do time na Libertadores desse ano. A busca do clube por um treinador estrangeiro foi demorada e acabou surpreendendo, afinal Osorio era um desconhecido por aqui e o histórico de desempenho recente de técnicos gringos não era muito animador entre clubes do futebol brasileiro.

Para se ter uma ideia, na história do Brasileirão por pontos corridos, entre 2003 e 2014, apenas seis treinadores comandaram as equipes. O chileno Roberto Rojas, que começou como interino no São Paulo, após a queda de Oswaldo de Oliveira, foi quem mais tempo conseguiu ficar no comando de um clube (40 jogos em 2003). Seu aproveitamento, foi de 58,3% e deixou no São Paulo na 3ª colocação, classificado para a Libertadores do ano seguinte.

Depois de Rojas, passaram sem sucesso por clubes da Série A nos pontos corridos o uruguaio Darío Pereyra (Paysandu e Grêmio em 2003), o argentino Daniel Passarella (Corinthians em 2005), o uruguaio Jorge Fossatti (Internacional em 2010) e mais recentemente o espanhol Miguel Ángel Portugal (Atlético-PR em 2014) e o argentino Ricardo Gareca (Palmeiras em 2014). Gareca, aliás, que foi agora semifinalista da Copa América com a seleção peruana.

Agora, em 2015, os dois técnicos estrangeiros vêm se mantendo no cargo. No Internacional, o uruguaio Diego Aguirre completou 15 rodadas no comando do Colorado, um recorde de jogos seguidos para um técnico gringo nos pontos corridos desde Rojas. Com a desclassificação na Copa Libertadores, Aguirre voltará a mandar o time principal a campo e deverá melhor seu desempenho.

Já no São Paulo, Osorio conseguiu em seus dez primeiros jogos o melhor desempenho de um técnico gringo nos pontos corridos desde 2003, com Roberto Rojas, com 56,7% de aproveitamento, deixando agora o clube entre os quatro primeiros do Brasileirão.

Técnicos estrangeiros com os melhores aproveitamentos de pontos desde 2003

Roberto Rojas (chileno)
58,3% (40j, 20v, 10e, 10d)
São Paulo 2003

Juan Carlos Osorio (colombiano)
56,7% (10j, 5v, 2e, 3d)
São Paulo 2015

Diego Aguirre (uruguaio)
44,4% (15j, 5v, 5e, 5d)
Internacional 2015

Miguel Ángel Portugal (espanhol)
33,3% (5j, 1v, 2e, 2d)
Atlético-PR 2014

Darío Pereyra (uruguaio)
30% (10j, 2v, 3e, 5d)
Paysandu 2003

Jorge Fossatti (uruguaio)
25% (4j, 1v, 0e, 3d)
Internacional 2010

Darío Pereyra (uruguaio)
20,8% (8j, 1v, 2e, 5d)
Grêmio 2003

Ricardo Gareca (argentino)
14,8% (9j, 1v, 1e, 7d)
Palmeiras 2014

Daniel Passarella (argentino)
11,1% (3j, 0v, 1e, 2d)
Corinthians 2005