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Arquivo : Atlético de Madri

Brasil representado na semifinal da Liga dos Campeões por defensores
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Rodolfo Rodrigues

O Brasil é o país com mais estrangeiros entre os quatro elencos dos clubes semifinalistas da Liga dos Campeões com 12 jogadores, seguido de longe por Argentina, Croácia e Portugal com seis cada. E desses 12 jogadores brasileiros, maioria é composta por jogadores de defesa. No Real Madrid, estão os titulares Marcelo (lateral esquerdo) e Casemiro (volante), além dos reservas Danilo (lateral direito) e Pepe (zagueiro, naturalizado português). No Atlético de Madri, o único brasileiro é o titular Filipe Luís, lateral esquerdo, reserva de Marcelo na seleção brasileira.

Na Juventus, os laterais Daniel Alves (direito) e Alex Sandro (esquerdo), são titulares da equipe de Massimiliano Allegri. Já o goleiro Neto é o reserva do veterano Buffon. E no Monaco, os brasileiros titulares são o zagueiro Jemerson, ex-Atlético-MG, e o volante Fabinho, que também atual como lateral direito. Outro brasileiro da zaga do time francês, o lateral esquerdo Jorge, ex-Flamengo, ainda não jogou nessa edição da Liga dos Campeões.  Já o meia Gabriel Boschilla, ex-São Paulo, é o único brasileiro com características ofensivas nos times que estão na semifinal. O jogador, de 21 anos, porém, disputou só duas partidas nessa Champions League, ambas contra o Bayer Leverkusen, ainda na fase de grupos, e vem sendo pouco utilizado pelo técnico Leonardo Jardim.

Estrangeiros nos quatro semifinalistas da Champions:
12 – Brasil
6 – Argentina, Croácia e Portugal
5 – França
3 – Colômbia, Itália, Marrocos e Uruguai
3 – Alemanha e Gana
1 – Albânia, Argélia, Bélgica, Bósnia e Herzegovina, Costa Rica, Eslovênia, Gabão, Mali, Montenegro, País de Gales, Polônia, República Dominicana, Senegal, Suíça e Venezuela

Brasileiros na semifinal da Liga dos Campeões:
Real Madrid:
Danilo (lateral direito)
Pepe (zagueiro)
Marcelo (lateral esquerdo)*
Casemiro (volante)*

Atlético de Madri
Filipe Luís (lateral esquerdo)*

Juventus
Neto (goleiro)
Daniel Alves (lateral direito)*
Alex Sandro (lateral esquerdo)*

Monaco
Jemerson (zagueiro)*
Fabinho (lateral direito/volante)*
Jorge (lateral esquerdo)
Gabriel Boschilia (meia)

* titulares

Entre esses brasileiros, três são titulares também da seleção brasileira do técnico Tite: o lateral direito Daniel Alves, o lateral esquerdo Marcelo e o volante Casemiro. E dois deles foram chamados na última convocação: Filipe Luís (lateral esquerdo) e Fabinho (lateral direito).

Mais no Blog Futebol em Números:
http://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2017/04/20/os-tecnicos-que-mais-chegaram-a-semifinal-na-liga-dos-campeoes/

 


Os técnicos que mais chegaram à semifinal na Liga dos Campeões
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Rodolfo Rodrigues

Técnico do Atlético de Madri desde 2012, o argentino Diego Simeone foi campeão da Liga Europa logo em seu primeiro ano pelo clube. Depois, em 2014, deu o título espanhol ao clube e chegou à final da Liga dos Campeões em sua estreia na competição – foi derrotado pelo Real Madrid na prorrogação depois de levar o gol de empate no tempo normal aos 46 minutos do segundo tempo. Em 2015, caiu nas quartas de final na Champions, novamente diante do Real Madrid. Em 2016, voltou à final da competição e mais uma vez foi derrotado pelo Real Madrid – dessa vez nos pênaltis. Agora, em 2017, o argentino, em sua quarta edição, levou o Atlético de Madri pela terceira vez à semifinal.

Depois de José Mourinho e Pep Guardiola, Simeone é o primeiro técnico a chegar em três semifinais em suas quatro primeiras edições. E, caso vá à final, pode ser o primeiro a disputar três finais nas quatro primeiras edições.

Desde 1955, um total de 136 treinadores chegaram à semifinal da Liga dos Campeões (contando também a antiga Copa dos Campeões). Desses, apenas um brasileiro, Otto Glória, vice-campeão com o Benfica em 1968. O português Leonardo Jardim, do Monaco, é o estreante em semifinal nessa edição 2016/17. Simeone está indo para a sua terceira, enquanto Zidane e Massimiliano Allegri disputarão a semifinal pela segunda vez. O francês foi campeão pelo Real Madrid na última edição, enquanto o italiano foi vice com a Juventus em 2015.

De 1955 a 2017, o técnico que mais vezes chegou à fase semifinal é o português José Mourinho, com oito participações – foi duas vezes campeão e caiu seis vezes na semi. Já o escocês Alex Ferguson, o italiano Carlo Ancelotti (que foi eliminado essa semana com o Bayern Munique nas quartas de final), e o espanhol Pep Guardiola chegaram sete vezes à semifinal.

Técnico que mais chegaram à semifinal na história da Liga dos Campeões:

8 semifinais
José Mourinho (Portugal)
2004 (campeão), com o Porto; 2005, 2007 e 2014 (semi), com o Chelsea; 2010 (campeão), com a Internazionale; e 2011, 2012 e 2013 (semi), com o Real Madrid

7 semifinais
Alex Ferguson (Escócia)
1999 e 2008 (campeão); 2009 e 2011 (vice); e 1997, 2002 e 2007 (semi), com o Manchester United

Carlo Ancelotti (Itália)
2003 e 2007 (campeão); 2005 (vice); e 2006 (semi), com o Milan; 1999 (semi), com a Juventus; 2014 (campeão); e 2015 (semi), com o Real Madrid

Pep Guardiola (Espanha)
2009 e 2011 (campeão); 2010 e 2012 (semi), com o Barcelona; 2014, 2015 e 2016 (semi), com o Bayern Munique

6 semifinais
Miguel Muñoz (Espanha)
1960 e 1966 (campeão); 1962 e 1964 (vice); 1968 e 1973 (semi), com o Real Madrid

5 semifinais
Helenio Herrera (Argentina)
1964 e 1965 (campeão); 1967 (vice); 1966 (semi), com a Internazionale; e 1960 (semi), com o Barcelona

Jupp Heynckes (Alemanha)
2013 (campeão), 2012 (vice), 1990 e 1991 (semi), com o Bayern Munique); e 1998 (campeão), com o Real Madrid

Louis Van Gaal (Holanda)
1995 (campeão); 1996 (vice); e 1997 (semi), com o Ajax; 2000 (semi), com o Barcelona; e 2010 (vice), com o Bayern Munique

4 semifinais
Matt Busby (Escócia)
1968 (campeão); 1957, 1966 e 1969 (semi), com o Manchester United

Jock Stein (Escócia)
1967 (campeão); 1970 (vice); 1972 e 1974 (semi), com o Celtic

Udo Lattek (Alemanha)
1974 (campeão); 1987 (vice), com o Bayern Munique; 1977 (vice) e 1978 (semi), com o Borussia Moenchengladbach

Giovanni Trappatoni (Itália)
1985 (campeão); 1983 (vice); 1978 (semi), com a Juventus; 1995 (semi), com o Bayern Munique

Leo Beenhakker (Holanda)
1980 (semi), com o Ajax; 1987, 1988 e 1989 (semi), com o Real Madrid

Marcelo Lippi (Itália)
1996 (campeão); e 1997, 1998 e 2003 (vice), com a Juventus

Ottmar Hitzfeld (Alemanha)
1997 (campeão), com o Borussia Dortmund; 2001 (campeão); 1999 (vice); e 2000 (semi), com o Bayern Munique

3 semifinais
Rinus Michels (Holanda)
1971 (campeão); 1969 (vice), com o Ajax; 1975 (semi), com o Barcelona

Ernst Happel (Áustria)
1970 (campeão), com Feyenoord; 1983 (campeão), com o Hamburgo; 1978 (vice), com o Brugge-BEL

Brian Clough (Inglaterra)
1979 e 1980 (campeão), com o Nottingham Forest; 1973 (semi), com o Derby County

Bob Paisley (Inglaterra)
1977, 1978 e 1981 (campeão), com o Liverpool

Valeriy Lobanovskyi (Ucrânia)
1977, 1987 e 1999 (semi), com o Dynamo Kiev-UCR

Vujadin Boskov (Sérvia)
1981 (vice) e 1980 (semi), com Real Madrid; 1992 (vice), com a Sampdoria

Guus Hiddink (Holanda)
1988 (campeão) e 2005 (semi), com o PSV Eindhoven; 2009 (semi), com o Chelsea

Fabio Capello (Itália)
1994 (campeão); e 1993 e 1995 (vice), com o Milan

Arsène Wenger (França)
2006 (vice) e 2009 (semi), com o Arsenal); 1994 (semi), com o Monaco

Vicente del Bosque (Espanha)
2000 e 2002 (campeão); e 2001 (semi), com o Real Madrid

Héctor Cúper (Argentina)
2000 e 2001 (vice), com o Valencia; 2003 (semi), com a Internazionale

Rafael Benítez (Espanha)
2005 (campeão); 2007 (vice); e 2008 (semi), pelo Liverpool

Diego Simeone (Argentina)
2014 e 2016 (vice); e 2017 (semi), pelo Atlético de Madri


Juventus-ITA: melhor campanha entre os oito finalistas da Liga dos Campeões
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Rodolfo Rodrigues

Depois oito emocionantes confrontos de mata-matas nas oitavas de final e 62 gols marcados (média de 3,88 por partida) a Liga dos Campeões da Europa conheceu hoje seus oito times que vão disputar as quartas de final da edição de 2016/17. Como nos últimos três anos, o trio espanhol (Barcelona, Real Madrid e Atlético de Madri) e o Bayern Munique-ALE estão novamente entre os oito finalistas. Juventus-ITA, Leicester-ING, Monaco-FRA e Borussia Dortmund-ALE completam a lista.

Até aqui, a Juventus e o Real Madrid chegam como os únicos invictos às quartas de final. E o time italiano, comandado por Massimiliano Allegri, vem com a melhor campanha entre os oito clubes que ainda lutam pelo título. Em oito jogos, a equipe de Turim venceu seis e empatou duas. Além disso, o time italiano, do experiente goleiro Buffon, tem a melhor defesa da competição com apenas dois gols sofridos em oito jogos.

O Atlético de Madri, do técnico Simeone, que vai às quartas de final pela quarta temporada consecutiva (foi vice-campeão em 2014 e 2016), fez a segunda melhor campanha com seis vitórias, um empate e uma derrota. Além disso, tem a segunda melhor defesa com apenas quatro gols sofridos. Por outro lado, o Monaco, que despachou o favorito Manchester City, do técnico Pep Guardiola (fora de uma semifinal pela primeira vez em oito edições), tem a pior campanha com quatro vitórias, dois empates e duas derrotas. Já o Leicester, único representante da Inglaterra e que chega às quartas em sua estreia na competição, tem a segunda pior campanha e o pior ataque (apenas 10 gols em 8 jogos). Já o Barcelona, com os 6 gols que marcou na incrível goleada sobre o PSG (6 x 1) passou a ter o melhor ataque com 26 gols, superando Borussia Dortmund (25), Bayern Munique (24) e Real Madrid (22).

Campanha dos oito finalistas da Liga dos Campeões 2016/17:

ClubePGVEDGPGCSaldo
Juventus2062014212
Atlético de Madri196111147
Barcelona1860226917
Bayern Munique1860224816
Real Madrid18530221210
Borussia Dortmund17521251015
Leicester165121082
Monaco1442215132

 

Brasileiros
Dos oito clubes que sobraram na Champions League, Real Madrid e Monaco são os clubes com mais jogadores brasileiros no elenco (4), seguido por Barcelona e Juventus(3), e Bayern Munique e Atlético de Madri (2) Apenas  Borussia Dortmund e Leicester não contam com brasileiros no time.
Real Madrid-ESP: Marcelo* (lateral-esquerdo), Danilo (lateral-direito), Casemiro* (volante), Pepe** (zagueiro)
Monaco-FRA: Fabinho* (lateral-direito/volante), Jemerson* (zagueiro), Jorge (lateral-esquerdo) e Boschillia (meia)
Barcelona-ESP: Neymar* (atacante), Rafinha (meia) e Marlon (zagueiro)
Juventus-ITA: Neto (goleiro), Daniel Alves* (lateral-direito/meia) e Alex Sandro* (lateral-esquerdo)
Bayern Munique-ALE: Douglas Costa* (atacante) e Rafinha (lateral-direito)
Atlético de Madri-ESP: Filipe Luís* (lateral-esquerdo)
Borussia Dortmund-ALE:
Leicester-ING:

* Titulares
** Naturalizado português

Elencos mais valiosos
De acordo com o site alemão Transfermarkt, especializado em valores de mercado de clubes e jogadores, o Real Madrid, atual campeão da Liga dos Campeões, é o clube com o elenco mais valioso entre os oito finalistas da edição de 2016/17, seguido pelo rival Barcelona. O Manchester City-ING, que no início da competição tinha o quarto elenco mais valioso, atrás do Bayern Munique, foi eliminado hoje pelo Monaco, curiosamente o time que tem o elenco menos valioso entre os oito finalistas.

1º – Real Madrid-ESP (766,8 milhões de euros)
2º – Barcelona-ESP (753,5 milhões de euros)
3º – Bayern Munique-ALE (556,15 milhões de euros)
4º – Atlético de Madri-ESP (497,5 milhões de euros)
5º – Juventus-ITA (447,8 milhões de euros)
6º – Borussia Dortmund-ALE (378,4 milhões de euros)
7º – Leicester-ING (205,3 milhões de euros)
8º – Monaco-FRA (197,8 milhões de euros)

Quem mais chegou às quartas de final
Desde que a antiga Copa dos Campeões passou a ser chamada de Liga dos Campeões, na temporada 1992/93, o Barcelona foi o time que mais vezes chegou às quartas de final (x vezes). Entre os oito finalistas da atual edição, o Leicester, que faz sua estreia na competição, é o único que alcança essa fase pela primeira vez também.

1º Barcelona (em 22 participações chegou 16 vezes às quartas – classificou-se em 11 e foi campeão 4 vezes)
2º Bayern Munique (em 21 participações chegou 16 vezes às quartas – classificou-se em 10 e foi campeão 2 vezes)
3º Real Madrid (em 22 participações chegou 15 vezes às quartas – classificou-se em 11 e foi campeão 5 vezes)
4º Juventus (em 18 participações chegou 10 vezes às quartas – classificou-se em 6 e foi campeão 1 vez)
5º Borussia Dortmund (em 12 participações chegou 6 vezes às quartas – classificou-se em 3 e foi campeão 1 vez)
6º Atlético de Madri (em 8 participações chegou 5 vezes às quartas – classificou-se em 2 e foi vice-campeão 2 vezes)
6º Monaco (em 8 participações chegou 5 vezes às quartas – classificou-se em 3 e foi vice-campeão 1 vez)
8º Leicester (em 1 participação chegou 1 vez às quartas)


Os brasileiros com mais gols pelos grandes clubes da Europa
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Rodolfo Rodrigues

No último final de semana o atacante Jonas se tornou o brasileiro com mais gols na história do Benfica. Artilheiro do Campeonato Português da última temporada (2015/16), Jonas tem agora 72 gols e deixou para trás Isaías, centroavante que se destacou por lá no início da década de 1990.

No Europa, Jonas também teve um bom desempenho pelo Valencia-ESP, onde marcou 51 gols e é o segundo brasileiro com mais gols, atrás apenas do lendário Waldo, que anotou 160 gols e é o segundo maior artilheiro de todos os tempos do clube.

Waldo, aliás, é um dos brasileiros com mais gols por um único clube na Europa. Apenas Liédson (Sporting, 172 gols), Jardel (Porto, 168 gols) e Mazzola (Milan, 161 gols), conseguiram marcar mais gols em um só clube.

Atualmente, são poucos os jogadores que atuam nas equipes que ainda brigam por um lugar de destaque nas artilharias históricas dos clubes. No Barcelona, Neymar ocupa a 22ª colocação e tem tudo para, em breve, ser o segundo brasileiro com mais gols. Para superar Rivaldo, autor de 130 gols, Neymar precisa ainda de mais 38 gols.

Na Inglaterra, Philippe Coutinho (Liverpool), Diego Costa (Chelsea) e Fernandinho (Manchester City), estão entre os brasileiros com mais gols por cada clube. Porém, ainda com números baixos. Na França, Lucas (PSG) e Fabinho (Monaco), figuram entre os três brasileiros com mais gols.

Brasileiros com mais gols pelos grandes clubes da Europa

Espanha
Barcelona
Rivaldo (1997-2002) – 130 gols. É o 5º maior do clube.
Evaristo de Macedo (1957-1962) – 105 gols. É o 15º maior do clube.
Ronaldinho Gaúcho (2003-2008) – 97 gols. É o 19º maior do clube.
Neymar (2013-2016) – 92 gols. É o 22º maior do clube.

Real Madrid
Ronaldo (2002-2007) – 104 gols. É o 17º maior do clube
Roberto Carlos (1996-2007) – 69 gols. É o 33º maior do clube.
Robinho (2005-2009) – 35 gols. É o 52º maior do clube.

Atlético de Madrid
Diego Costa (2010-2014) – 64 gols. É o 21º maior do clube
Baltazar (1988-1991) – 61 gols. É o 26º maior do clube
Leivinha (1975-1979) – 43 gols. É o 39º maior do clube

Sevilla
Luis Fabiano (2005-2011) – 106 gols. É o 4º maior do clube
Júlio Baptista (2003-2005) – 50 gols. É o 17º maior do clube
Renato (2004-2011) – 39 gols. É o 29º maior do clube

Valencia
Waldo (1961-1970) – 160 gols. É o 2º maior do clube
Jonas (2010-2014) – 51 gols. É o 28º maior do clube
Walter Marciano (1957-1961) – 27 gols. É o 56º maior do clube

Portugal
Benfica
Jonas (2014-2017) – 72 gols. É o 29º maior do clube
Isaías (1990-1995) – 71 gols. É o 31º maior do clube
Lima (2012-2015) – 70 gols. É o 32º maior do clube

Porto
Jardel (1996-2000) – 168 gols. É o 3º maior do clube
Hulk (2008-2012) – 78 gols. É o 16º maior do clube
Djalma (1966-1969) – 62 gols. É o 24º maior do clube

Sporting
Liédson (2003-2011) – 172 gols. É o 6º maior do clube
Jardel (2001-2003) – 67 gols. É o 23º maior do clube
Fernando Puglia (1959-1961) – 59 gols. É o 29º maior do clube

Alemanha
Bayern Munique
Élber (1997-2003) – 139 gols. É o 6º maior do clube
Paulo Sérgio (1999-2002) – 35 gols. É o 43º maior do clube
Zé Roberto (2002-2009) – 20 gols. É o 63º maior do clube

Borussia Dortmund
Ewerton (2001-2005) – 54 gols. É o 24º maior do clube
Amoroso (2001-2004) – 41 gols. É o 35º maior do clube

Inglaterra
Liverpool
Philippe Coutinho (2013-2017) – 34 gols. É o 85º maior do clube
Roberto Firmino (2015-2017) – 18 gols. É o 140º maior do clube
Lucas Leiva (2007-2017) – 6 gols. É o 237º maior do clube

Manchester United
Anderson (2007-2015) – 9 gols. É o 198º maior do clube
Rafael da Silva (2008-2015) – 5 gols. É o 260º maior do clube
Fábio da Silva (2008-2013) – 3 gols. É o 321º maior do clube

Chelsea
Diego Costa (2014-2017) – 51 gols. É o 36º maior do clube
Oscar (2012-2017) – 38 gols. É o 59º maior do clube
Ramires (2010-2016) – 34 gols. É o 69º maior do clube

Arsenal
Gilberto Silva (2002-2008) – 24 gols. É o 104º maior do clube
Edu (2000-2005) – 15 gols. É o 151º maior do clube
Denílson (2006-2010) – 11 gols. É o 190º maior do clube

Manchester City
Elano (2007-2008) – 18 gols. É o 44º maior do clube
Robinho (2008-2009) – 16 gols. É o 51º maior do clube
Fernandinho (2013-2017) – 16 gols. É o 51º maior do clube

França
Paris Saint-Germain
Raí (1993-1998) – 62 gols. É o 8º maior do clube
Nenê (2010-2012) – 48 gols. É o 12º maior do clube
Lucas (2013-2017) – 37 gols. É o 15º maior do clube

Lyon
Juninho Pernambucano (2001-2009) – 100 gols. É o 5º maior do clube
Sonny Anderson (1999-2003) – 88 gols. É o 7º maior do clube
Fred (2005-2009) – 43 gols. É o 15º maior do clube

Monaco
Sonny Anderson (1993-1997) – 59 gols. É o 8º maior do clube
Nenê (2007-2010) – 20 gols. É o 40º maior do clube
Fabinho (2013-2017) – 18 gols. É o 43º maior do clube

Itália
Juventus
Mazzola (1972-1976) – 37 gols. É o 44º maior do clube
Amauri (2008-2012) – 24 gols. É o 85º maior do clube
Pedro Sernagiotto (1931-1934) – 16 gols. É o 117º maior do clube

Milan
Mazzola (1958-1965) – 161 gols. É o 4º maior do clube
Kaká (2003-2014) – 104 gols. É o 9º maior do clube
Alexandre Pato (2007-2012) – 63 gols. É o 22º maior do clube

Internazionale
Adriano (2001-2009) – 74 gols. É o 18º maior do clube
Jair da Costa (1962-1972) – 69 gols. É o 23º maior do clube
Ronaldo (1997-2002) – 59 gols. É o 26º maior do clube

Napoli
Mazzola (1965-1972) – 97 gols. É o 6º maior do clube
Careca (1987-1993) – 96 gols. É o 7º maior do clube
Cané (1962-1969) – 70 gols. É o 10º maior do clube
Luís Vinício (1955-1960) – 70 gols. É o 10º maior do clube

Roma
Dino da Costa (1955-1961) – 79 gols. É o 9º maior do clube
Mancini (2003-2008) – 59 gols. É o 16º maior do clube
Rodrigo Taddei (2005-2014) – 31 gols. É o 31º maior do clube

 

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Defesa do Atlético de Madri pode fazer história na Espanha
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Rodolfo Rodrigues

Desde que chegou ao Atlético de Madri, o técnico argentino Diego Simeone conseguiu diversos feitos para o clube. Foi campeão da Liga Europa (2012), da Supercopa Europeia (2012), da Copa do Rei da Espanha (2014) e campeão espanhol em 2014 desbancando os poderosos Barcelona e Real Madrid. O clube, por pouco, não levou também a Liga dos Campeões em 2014, quando foi vice-campeão.

Agora, na temporada 2015/16, o Atlético segue vivo na Liga dos Campeões por uma vaga nas quartas de final e ocupa a segunda colocação no Campeonato Espanhol, oito pontos atrás do líder Barcelona e quatro a frente do rival Real Madrid. A equipe de Simeone, no entanto, vem impressionando por mostrar uma defesa sólida, a melhor entre os seis principais campeonatos nacionais da Europa (Alemanha, Espanha, França, Inglaterra, Itália e Portugal).

Em 27 jogos pelo Campeonato Espanhol, o Atlético de Madri sofreu apenas 11 gols. Foram 18 jogos sem sofrer um único gol. Apenas o Barcelona, nos dois jogos, conseguiu marcar dois gols no Atlético em uma única partida. O líder Barcelona, aliás, levou 22 gols no Espanhol, o dobro do Atlético.

A média de 0,41 gol sofrido por jogo pelo Atlético é a melhor de uma defesa nas principais ligas. Depois, aparecem as defesas do Bayern Munique-ALE (0,54 – 13 gols sofridos em 24 jogos), Paris Saint-Germain-FRA (0,54 – 15 gols sofridos em 28 jogos) e Juventus-ITA (0,56 – 15 gols sofridos em 27 jogos).

Na Espanha, desde 1933, o clube que sofreu menos gols em uma única edição do campeonato nacional foi o La Coruña, em 1993-94, que levou 18 gols em 38 jogos (média de 0,47, superior a atual do Atlético (0,41)). A defesa do time de Simeone tem o goleiro esloveno Jan Oblak, o lateral direito espanhol Juanfran, os zagueiros uruguaios Diego Godín e José Giménez e o lateral esquerdo brasileiro Filipe Luís.

Com mais 11 jogos pela frente (sem enfrentar Real Madrid ou Barcelona), o time tem tudo para se tornar o de melhor defesa na história do Campeonato Espanhol. No Campeonato Brasileiro, a melhor defesa é a do Palmeiras de 1973, que levou 13 gols em 40 jogos (0,33 por partida). Nas grandes ligas, esses são os clubes com as melhores defesas na história:
Espanha
La Coruña (1993/94) – 18 gols sofridos em 38 jogos (0,47)

Alemanha
Bayern Munique (2012/13 e 2014/15) – 18 gols sofridos em 38 jogos (0,47)

França
Olympique de Marselha (1991/92) – 21 gols sofridos em 38 jogos (0,55)

Itália
Cagliari (1969/70) – 11 gols sofridos em 30 jogos (0,37)

Inglaterra
Chelsea (2004/05) – 15 gols sofridos em 38 jogos (0,39)

Portugal
Porto (1979/80) – 9 gols sofridos em 30 jogos (0,30)


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