Futebol em Números

Alemanha tem maior média de público na Europa
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Rodolfo Rodrigues

A temporada 2014/15 do futebol europeu terminou no último final de semana entre as principais grandes ligas. E mais uma vez a Bundesliga, Campeonato Alemão, terminou na frente na média de público. O campeonato, vencido pelo Bayern Munique, teve uma média de 43.532 torcedores por partida. Esta foi a segunda maior média da história da Bundesliga, desde 1963/64, atrás apenas da temporada 2011/12, quando a média foi de 45.116 torcedores por jogo.

O segundo campeonato com maior média de público na Europa em 2014/15 foi o inglês, com 36.176 espectadores por jogo. A Premier League, porém, teve uma queda em sua média em relação à temporada anterior (36.657). O mesmo aconteceu com o Campeonato Espanhol, o terceiro com mais público (26.719 contra 26.766 de 2013/14). Na Itália, a média de público também diminuiu e o campeonato foi superado na média de público pelo francês. Já o Português ficou bem abaixo, com uma das piores médias do continente.

Média de público dos principais campeonatos nacionais da Europa na temporada 2014/15
Alemão – 43.532
Inglês – 36.176
Espanhol – 26.719
Francês – 22.105
Italiano – 21.986
Português – 10.100

Em relação aos clubes, o primeiro colocado em média de público na temporada foi um alemão também: o Borussia Dortmund, com impressionantes 80.426 torcedores por jogo. O segundo lugar ficou com o Barcelona, seguido pelo Manchester United.

Clubes com maiores médias de público na temporada 2014/15
1º – Borussia Dortmund-ALE – 80.426
2º – Barcelona-ESP – 77.632
3º – Manchester United-ING – 75.335
4º – Real Madrid-ESP – 73.621
5º – Bayern Munique-ALE – 72.882
6º – Schalke 04-ALE – 61.569
7º – Arsenal-ING – 59.992
8º – Hamburgo-ALE – 53.252
9º – Olympique de Marselha-FRA – 52.656
10º – Stuttgart-ALE – 50.713
11º – Borussia Moenchengladbach – 50.660
12º – Newcastle-ING – 50.359
13º – Hertha Berlim-ALE – 50.185
14º – Benfica-POR – 48.520
15º – Colônia-ALE – 48.329
16º – Eintracht Frankfurt-ALE – 47.618
17º – Hannover-ALE – 47.618
18º – Atlético de Madri-ESP – 46.130
19º – Paris Saint-Germain-FRA – 45.727
20º – Manchester City-ING – 45.365
21º – Liverpool-ING – 44.659
22º – Sunderland-ING – 43.157
23º – Valencia-ESP – 42.412
24º – Chelsea-ING – 41.546
25º – Werder Bremen-ALE – 40.859
26º – Athletic Bilbao-ESP – 40.654
27º – Roma-ITA – 38.879
28º – Juventus-ITA – 38.424
29º – Everton-ING – 38.406
30º – Lille-FRA – 36.552


Tevez marcou na última vitória do Corinthians sobre o Flu no Maracanã
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Rodolfo Rodrigues

O Corinthians irá enfrentar o Fluminense pela 3ª rodada do Brasileirão no próximo domingo, no Maracanã. Líder do campeonato com duas vitórias, o time paulista leva vantagem no confronto geral contra o tricolor carioca desde 1971. Em 47 jogos, foram 17 vitórias do Corinthians, 16 empates e 14 vitórias do Fluminense, com 50 gols do alvinegro e 47 do Flu.

No Rio de Janeiro, o confronto é equilibrado, com uma vitória a mais do Fluminense (7 x 6 e mais 8 empates). No último jogo, porém, o tricolor carioca deu uma sapecada no Corinthians, ganhando de 5 x 2 na penúltima rodada do Brasileirão de 2014. Já a última vitória do Corinthians, no Rio de Janeiro, contra o Flu, foi em 2010, no Engenhão, com gols de Iarley e Jucilei (2 x 1). Washington descontou para o Flu.

No Maracanã, porém, palco do jogo do próximo domingo, a última vitória corintiana contra o Flu pelo Brasileirão foi no dia 16 de agosto de 2006. O argentino Tevez abriu o placar aos 2 minutos e o zagueiro Marinho fez 2 x 0 aos 10 minutos. Ainda no primeiro tempo, Tuta descontou para o Flu aos 25 e o jogo terminou 2 x 1 para o Corinthians.

Esse foi o último gol de Tevez pelo Corinthians e o seu penúltimo jogo. O argentino enfrentou o Botafogo na rodada seguinte, no dia 20 de agosto, e depois foi para o West Ham, da Inglaterra. Mascherano, o outro argentino do Corinthians, jogou ainda mais três jogos após essa partida contra o Flu. Seu último jogo pelo clube foi contra o Grêmio, no dia 27 de agosto, quando foi expulso. O volante também acertou sua ida para o West Ham. Tevez, em 76 jogos pelo Corinthians, marcou 46 gols, tornando-se o estrangeiro com mais gols na história do clube (foi superado só em 2015 por Guerrero). Já Mascherano disputou apenas 28 partidas e não marcou gol.

16/8/2006
FLUMINENSE 1 x 2 CORINTHIANS

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ); Renda: R$ 46 491,00; Público: 4 135; Juiz: Leonardo Gaciba da Silva (RS); Gols: Tevez 2, Marinho 10 e Tuta 25 do 1º; Cartões amarelos: Marcão, Petkovic e Romeu (Fluminense); Marcelo, Gustavo Nery, Paulo Almeida e Marcus Vinícius (Corinthians); Cartão vermelho: Paulo Almeida 33 do 2º
FLUMINENSE: Fernando Henrique, Djordjevic, Marcão e Roger; Rissut (Beto 17 do 1º), Romeu, Rogério (Radamés 23 do 2º), Petkovic e Jean (Ânderson 31 do 2º); Cláudio Pitbull e Tuta. T: Josué Teixeira
CORINTHIANS: Marcelo, Betão, Marinho (Carlão 29 do 2º) e Marcus Vinícius; Eduardo Ratinho, Paulo Almeida, Mascherano, Carlos Alberto (Rafael Moura 25 do 2º), Roger (Ramon 27 do 2º) e Gustavo Nery; Tevez. T: Emerson Leão


Clubes do Rio são os que mais trocam de técnicos no século
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Rodolfo Rodrigues

O Fluminense demitiu ontem o técnico Ricardo Drubscky, que ficou pouco menos de dois meses no cargo. Foi o segundo que perdeu o cargo nesse ano, depois de Cristóvão Borges. O tricolor carioca acertou agora com Enderson Moreira, que será o 22º técnico do clube neste século XXI – um recorde entre os 12 grandes. Em 15 anos, o Fluminense já fez 31 trocas no comando de seus treinadores (repetiu alguns deles, como Cuca, Renato Gaúcho e Abel Braga).

Esse alto número de trocas de treinadores tem sido constante nos grandes clubes brasileiros neste século. Dos 12 times, o que menos trocou foi o São Paulo (16 vezes em 15 anos). O Flamengo é o recordista, com 33 mudanças de técnicos. Ou seja, média de mais de duas por ano. Somando as trocas dos 12 clubes, a média geral é de 24,6 mudanças de treinadores desde 2001.

Nessa semana, outro grande clube passou por mudanças na comissão técnica foi o Grêmio, que perdeu Luiz Felipe Scolari. Dos 12 grandes, além de Flu e Grêmio, Santos e São Paulo também já trocaram seus treinadores em 2015. Hoje, apenas um técnico está há mais de um ano no comando dessas equipes: Marcelo Oliveira, no cargo desde 2013 no Cruzeiro. Remanescentes de 2014, estão apenas Vanderlei Luxemburgo (Flamengo) e Levir Culpi (Atlético-MG). Dos outros cinco clube, todos os técnicos estrearam em 2015: Tite (Corinthians), Doriva (Vasco), René Simões (Botafogo), Oswaldo de Oliveira (Palmeiras) e Diego Aguirre (Internacional).

Lista dos clubes que mais trocaram de técnicos no século XXI
Flamengo (33 trocas, 21 técnicos)
Vasco (32 trocas, 21 técnicos)
Fluminense (31 trocas, 22 técnicos)
Atlético-MG (27 trocas, 19 técnicos)
Botafogo (26 trocas, 25 técnicos)
Internacional (25 trocas, 20 técnicos)
Grêmio (22 trocas, 20 técnicos)
Palmeiras (22 trocas, 20 técnicos)
Corinthians (21 trocas, 16 técnicos)
Santos (21 trocas, 17 técnicos)
Cruzeiro (20 trocas, 18 técnicos)
São Paulo (16 trocas, 13 técnicos)

Abaixo a lista de todas as mudanças nos 12 grandes clubes do futebol brasileiro desde 2001.

Corinthians (21 trocas, 16 técnicos)
Darío Pereyra (2001), Vanderlei Luxemburgo (2001), Carlos Alberto Parreira (2002), Júnior (2003), Geninho (2003), Juninho Fonseca (2003-2004), Oswaldo de Oliveira (2004), Tite (2004-2005), Márcio Bittencourt (2005), Daniel Passarella (2005), Antônio Lopes (2005-2006), Ademar Braga (2006), Geninho (2006), Émerson Leão (2006-2007), Paulo César Carpegiani (2007), Nelsinho Basptista (2007), Mano Menezes (2008-2010), Adílson Batista (2010), Tite (2010-2013), Mano Menezes (2014) e Tite (2015)

Palmeiras (22 trocas, 20 técnicos)
Marco Aurélio (2001), Celso Roth (2001), Vanderlei Luxemburgo (2002), Murtosa (2002), Levir Culpi (2002), Jair Picerni (2003-2004), Estevam Soares (2004-2005), Paulo Bonamigo (2005), Candinho (2005), Émerson Leão (2005-2006), Marcelo Vilar (2006), Tite (2006), Jair Picerni (2006), Caio Júnior (2007), Vanderlei Luxemburgo (2008-2009), Muricy Ramalho (2009-2010), Antônio Carlos Zago (2010), Luiz Felipe Scolari (2010-2012), Gilson Kleina (2012-2014), Ricardo Gareca (2014), Dorival Júnior (2014) e Oswaldo de Oliveira (2015)

Santos (21 trocas, 17 técnicos)
Geninho (2001), Cabralzinho (2001), Celso Roth (2002), Émerson Leão (2002-2004), Vanderlei Luxemburgo (2004), Oswaldo de Oliveira (2005), Alexandre Gallo (2005), Nelsinho Baptista (2005), Vanderlei Luxemburgo (2006-2007), Émerson Leão (2008), Cuca (2008), Márcio Fernandes (2008-2009), Vágner Mancini (2009), Vanderlei Luxemburgo (2009), Dorival Júnior (2010), Adilson Batista (2011), Muricy Ramalho (2011-2013), Claudinei Oliveira (2013), Oswaldo de Oliveira (2014), Enderson Moreira (2014-2015) e Marcelo Fernandes (2015)

São Paulo (16 trocas, 13 técnicos)
Osvaldo Alvarez (2001), Nelsinho Baptista (2001-2002), Oswaldo de Oliveira (2002-2003), Roberto Rojas (2003), Cuca (2004), Émerson Leão (2004-2005), Paulo Autuori (2005), Muricy Ramalho (2006-2009), Ricardo Gomes (2009-2010), Paulo César Carpegiani (2010-2011), Adílson Batista (2011), Émerson Leão (2011-2012), Ney Franco (2012-2013), Paulo Autuori (2013), Muricy Ramalho (2013-2015) e Milton Cruz (2015)

Botafogo (26 trocas, 25 técnicos)
Sebastião Lazaroni (2001), Dé (2001), Paulo Autuori (2001-2002), Abel Braga (2001-2002), Arthur Bernardes (2002), Ivo Wortmann (2002), Carlos Alberto Torres (2002), Levir Culpi (2003-2004), Mauro Galvão (2004), Paulo Bonamigo (2004-2005), Paulo César Gusmão (2005), Péricles Chamusca (2005), Celso Roth (2005), Carlos Roberto (2006), Cuca (2006-2007), Mário Sérgio (2007), Cuca (2007-2008), Geninho (2008), Ney Franco (2008-2009), Estevam Soares (2009-2010), Joel Santana (2010-2011), Caio Júnior (2011), Oswaldo de Oliveira (2012-2013), Eduardo Hungaro (2014), Vágner Mancini (2014) e René Simões (2015)

Flamengo (33 trocas, 21 técnicos)
Zagallo (2001), Carlos Alberto Torres (2001-2002), João Carlos Costa (2002), Lula Pereira (2002), Evaristo de Macedo (2002-2003), Nelsinho Baptista (2003), Oswaldo de Oliveira (2003), Waldemar Lemos (2003), Abel Braga (2004), Paulo César Gusmão (2004), Ricardo Gomes (2004), Júlio César Leal (2005), Cuca (2005), Celso Roth (2005), Andrade (2005), Joel Santana (2005), Valdir Espinosa (2006), Waldemar Lemos (2006), Ney Franco (2006-2007), Joel Santana (2007-2008), Caio Júnior (2008), Cuca (2009), Andrade (2009-2010), Rogério Lourenço (2010), Silas (2010), Vanderlei Luxemburgo (2010-2012), Joel Santana (2012), Dorival Júnior (2012-2013), Jorginho (2013), Mano Menezes (2013), Jaime de Almeida (2013-2014), Ney Franco (2014) e Vanderlei Luxemburgo (2014-2015)

Fluminense (31 trocas, 22 técnicos)
Valdir Espinosa (2001), Oswaldo de Oliveira (2001-2002), Waldemar Lemos (2002), Robertinho (2002), Renato Gaúcho (2002-2003), Joel Santana (2003), Renato Gaúcho (2003), Valdir Espinosa (2004), Ricardo Gomes (2004), Alexandre Gama (2004), Abel Braga (2005), Ivo Wortmann (2006), Paulo Campos (2006), Oswaldo de Oliveira (2006), Antônio Lopes (2006), Paulo César Gusmão (2006-2007), Joel Santana (2007), Renato Gaúcho (2007-2008), Cuca (2008), René Simões (2008-2009), Carlos Alberto Parreira (2009), Renato Gaúcho (2009), Cuca (2009-2010), Muricy Ramalho (2010-2011), Abel Braga (2011-2013), Vanderlei Luxemburgo (2013), Dorival Júnior (2013), Renato Gaúcho (2014), Cristóvão Borges (2014-2015), Ricardo Drubscky (2015) e Enderson Moreira (2015)

Vasco (32 trocas, 21 técnicos)
Joel Santana (2001), Hélio dos Anjos (2001), Paulo César Gusmão (2001), Evaristo de Macedo (2002), Antônio Lopes (2002-2003), Mauro Galvão (2003), Geninho (2004), Joel Santana (2004-2005), Darío Lourenço (2005), Renato Gaúcho (2005-2007), Celso Roth (2007), Romário (2007), Valdir Espinosa (2007), Romário (2007-2008), Alfredo Sampaio (2008), Antônio Lopes (2008), Tita (2008), Renato Gaúcho (2008), Dorival Júnior (2009), Vágner Mancini (2010), Gaúcho (2010), Celso Roth (2010), Paulo César Gusmão (2010-2011), Ricardo Gomes (2011), Cristovão Borges (2011-2012), Marcelo Oliveira (2012), Gaúcho (2012-2013), Paulo Autuori (2013), Dorival Júnior (2013), Adílson Batista (2013-2014), Joel Santana (2014) e Doriva (2015)

Atlético-MG (27 trocas, 19 técnicos)
Abel Braga (2001), Levir Culpi (2001-2002), Geninho (2002), Celso Roth (2003), Marcelo Oliveira (2003), Procópio Cardoso (2003), Paulo Bonamigo (2004), Jair Picerni (2004), Mário Sérgio (2004), Procópio Cardoso (2004-2005), Tite (2005), Marco Aurélio (2005), Lori Sandri (2005-2006), Levir Culpi (2006-2007), Zetti (2007), Emerson Leão (2007), Geninho (2008), Alexandre Gallo (2008), Marcelo Oliveira (2008), Emerson Leão (2008-2009), Celso Roth (2009), Emerson Leão (2009), Vanderlei Luxemburgo (2010), Dorival Júnior (2010-2011), Cuca (2011-2013), Paulo Autuori (2014) e Levir Culpi (2014-2015)

Cruzeiro (20 trocas, 18 técnicos)
Luiz Felipe Scolari (2001), Paulo César Carpegiani (2001), Ivo Wortmann (2001), Marco Aurélio (2001-2002), Vanderlei Luxemburgo (2002-2004), Paulo César Gusmão (2004), Émerson Leão (2004), Marco Aurélio (2004), Levir Culpi (2005), Paulo César Gusmão (2005-2006), Oswaldo de Oliveira (2006), Paulo Autuori (2007), Dorival Júnior (2007), Adílson Batista (2008-2010), Cuca (2010-2011), Joel Santana (2011), Emerson Ávila (2011), Vágner Mancini (2011-2012), Celso Roth (2012) e Marcelo Oliveira (desde 2013)

Grêmio (22 trocas, 20 técnicos)
Tite (2001-2003), Darío Pereyra (2003), Nestor Simionato (2003), Adílson Batista (2003-2004), José Luiz Plein (2004), Cuca (2004), Cláudio Duarte (2004), Hugo de León (2005), Mano Menezes (2005-2007), Vágner Mancini (2008), Celso Roth (2008-2009), Paulo Autuori (2009), Silas (2010), Renato Gaúcho (2010-2011), Julinho Camargo (2011), Celso Roth (2011), Caio Júnior (2012), Vanderlei Luxemburgo (2012-2013), Renato Gaúcho (2013), Enderson Moreira (2014) e Luiz Felipe Scolari (2014-2015)

Internacional (25 trocas, 20 técnicos)
Zé Mário (2001), Cláudio Duarte (2001), Carlos Alberto Parreira (2001), Ivo Wortmann (2002), Guto Ferreira (2002), Celso Roth (2002), Cláudio Duarte (2002), Muricy Ramalho (2003), Lori Sandri (2004), Joel Santana (2004), Muricy Ramalho (2004-2005), Abel Braga (2006-2007), Alexandre Gallo (2007), Abel Braga (2007-2008), Tite (2008-2009), Mário Sérgio (2009), Jorge Fossati (2010), Celso Roth (2010-2011), Paulo Roberto Falcão (2011), Dorival Júnior (2011-2012), Fernandão (2012), Dunga (2013), Clemer (2013), Abel Braga (2014) e Diego Aguirre (2015)

 

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Luis Fabiano perde um a cada quatro pênaltis batidos pelo São Paulo
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Rodolfo Rodrigues

Terceiro maior artilheiro da história do São Paulo com 204 gols, Luis Fabiano vive um momento conturbado no clube. Reserva com Milton Cruz, o atacante mostrou sua insatisfação com as declarações de Alexandre Pato, que havia dito não aceitar a reserva, e foi vaiado no desembarque do clube no aeroporto após a eliminação.

Com contrato até 31 de dezembro desse ano, Luis Fabiano pode até ser negociado pelo tricolor antes do término do seu contrato e perder a chance de subir mais uma posição no ranking dos maiores artilheiros do clube. Hoje, o atacante está 29 gols atrás de Gino Orlando (233 gols) e 38 atrás de Serginho Chulapa, maior artilheiro do São Paulo com 242 gols.

Um dos motivos da ira da torcida são-paulina, que o chamou de Luis Pipoqueiro, foi o pênalti perdido na decisão contra o Cruzeiro nas oitavas de final. Na disputa por pênalti, após a derrota no tempo normal (0 x 1), Luis Fabiano perdeu a quarta cobrança do São Paulo, depois de Souza ter chutado a terceira para fora. Nas séries alternadas, o zagueiro Lucão ainda teve o seu pênalti defendido pelo goleiro Fábio, do Cruzeiro, eliminando o tricolor da Libertadores.

E perder pênalti não é uma novidade para Luis Fabiano com a camisa do São Paulo. Dos 32 pênaltis que bateu em suas duas passagens, o atacante perdeu 9 deles (28%) e converteu 23 (72% de eficiência). Em média, a cada quatro cobranças, Luis Fabiano desperdiça uma. Curiosamente, suas três últimas cobranças perdidas foram em disputas por pênaltis. Contra o Corinthians, na semifinal do Paulistão de 2013; contra o Penapolense, nas quartas de final do Paulistão de 2014; e agora, contra o Cruzeiro, nas oitavas da Libertadores.

O goleiro Rogério Ceni tem um aproveitamento melhor nas cobranças de pênaltis. De 99 cobranças, fez 77 gols (78% de eficiência) e perdeu 22 (22%). Em disputas por pênaltis, Ceni acertou 10 de 12 cobranças.

32 pênaltis cobrados por Luis Fabiano pelo São Paulo

9 pênaltis perdidos
13/4/03 – 1 x 1 Criciúma (Brasileirão)
12/5/04 – 2 x 1 Rosario Central-ARG (Libertadores)
27/6/04 – 1 x 2 Palmeiras(Brasileirão)
21/4/12 – 4 x 1 Bragantino (Paulistão)
18/10/12 – 2 x 0 Atlético-GO (Brasileirão)
21/10/12 – 0 x 1 Flamengo (Brasileirão)
5/5/13 – 0 x 0 Corinthians (Paulistão) *
26/3/14 – 0 x 0 Penapolense (Paulistão)*
13/5/15 – 0 x 1 Cruzeiro (Libertadores)
* Disputa por pênaltis

23 pênaltis convertidos
7/7/02 – 1 x 1 Cruzeiro (Copa dos Campeões)
16/10/02 – 3 x 2 Santos (Brasileirão)
20/10/02 – 2 x 1 Guarani  (Brasileirão)
31/10/02 – 5 x 2 Ponte Preta (Brasileirão)
6/11/02 – 5 x 3 Vasco (Brasileirão)
9/3/03 – 1 x 0 Portuguesa (Paulistão)
30/3/03 – 2 x 2 Juventude (Brasileirão)
6/4/03 – 2 x 4 Cruzeiro (Brasileirão)
1/6/03 – 2 x 3 Santos  (Brasileirão)
13/7/03 – 3 x 1 Fluminense (Brasileirão)
24/8/03 – 2 x 3 Vasco (Brasileirão)
24/9/03 – 2 x 4 Paraná (Brasileirão)
23/10/03 – 3 x 3 Guarani (Brasileirão)
26/10/03 – 1 x 0 São Caetano (Brasileirão)
9/11/03 – 3 x 4 Atlético-PR (Brasileirão)
25/1/04 – 3 x 2 Portuguesa (Paulistão)
12/5/04 – 2 x 1 Rosario Central-ARG (Libertadores)*
19/5/04 – 3 x 0 Deportivo Táchira-VEN (Libertadores)
5/8/04 – 2 x 1 Vitória (Brasileirão)
18/3/12 – 3 x 2 Santos (Paulistão)
11/4/12 – 5 x 2 Bahia de Feira (Copa do Brasil)
11/4/12 – 5 x 2 Bahia de Feira (Copa do Brasil)
26/3/14 – 0 x 0 Penapolense (Paulistão)*
* Disputa por pênaltis


Daniel Alves: brasileiro com mais títulos espanhóis
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Rodolfo Rodrigues

Bastante contestado nesta temporada, o lateral-direito Daniel Alves conquistou no último domingo o seu quinto título espanhol pelo Barcelona. Assim, tornou-se o brasileiro que mais vezes venceu o Campeonato Espanhol na história, desde 1929, superando Evaristo de Macedo e Roberto Carlos, que ganharam quatro títulos cada.

Brasileiros com títulos espanhóis
5 títulos
Daniel Alves (2009, 10, 11, 13 e 15)

4 títulos
Evaristo de Macedo (1959, 60, 63 e 64)
Roberto Carlos (1997, 2000, 02 e 07)

3 títulos
Adriano (2011, 13 e 15)
Flávio Conceição (1999, 2001 e 03)
Marcelo (2007, 08 e 12)
Sylvinho (2005, 06 e 09)

Nessa temporada 2014/2015, Daniel Alves disputou 30 dos 37 jogos do Barcelona até agora (falta ainda uma rodada). Dessa forma, superou também Roberto Carlos em números de jogos pela Liga Espanhola, tornando-se o brasileiro com mais partidas. Na história da competição, o lateral-direito é o estrangeiro com mais partidas (393) e o 67º na história em todos os tempos, após 13 temporadas.

Brasileiros com mais jogos no Campeonato Espanhol
1º – Daniel Alves (393)
2º – Roberto Carlos (370)
3º – Mauro Silva (369)
4º – Adriano (261)
5º – Edu (253)
6º – Filipe Luís (238)
7º – Sávio (231)
Marcelo (231)
9º – Diego Alves (222)
10º – Waldo (215)

No Barcelona desde a temporada 2008/09, Daniel Alves já está também na lista dos 10 jogadores com mais títulos na história do clube catalão. Em sete temporadas, o lateral-direito ganhou 17 títulos e pode chegar ainda a 19 conquistas caso vença nas próximas semana a final da Copa do Rei da Espanha e a Liga dos Campeões da Europa.

Jogadores com mais títulos pelo Barcelona
1º – Xavi (23)
2º – Messi (22)
3º – Victor Valdés e Puyol (21)
5º – Iniesta (20)
6º – Ramallets e Amor (19)
8º – Pedro e Busquets (18)
10º – Daniel Alves, Pique, Seguer e Alexanco (17)

Com contrato até junho de 2015, Daniel Alves, preterido pelo técnico Dunga na seleção brasileira após sua fraca atuação na Copa do Mundo de 2014, ainda não renovou seu contrato com o Barcelona.

 


Neymar: 23 anos, 400 jogos, 250 gols e 15 títulos
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Rodolfo Rodrigues

No dia 7 de março de 2009, Neymar entrou no intervalo da vitória contra o Oeste por  2 x 1, no Pacaembu, pelo Paulistão, fazendo sua estreia profissional. Hoje, aos 23 anos e seis temporadas depois, Neymar chegou a marca de 400 jogos como profissional, acumulando números impressionantes. Foram 250 gols, 15 títulos, o último deles no domingo passado, o Campeonato Espanhol de 2014/15, na vitória por 1 x 0 sobre o Atlético de Madri. E pode ter mais pela frente, já que o poderoso Barcelona está na final da Liga dos Campeões e da Copa do Rei da Espanha.

Jogos, gols e títulos

Santos (2009 a 2013)
230 jogos, 138 gols
Títulos: Copa Libertadores (2011), Recopa Sul-Americana (2012), Copa do Brasil (2010) e Paulista (2010, 2011 e 2012)

Barcelona (2013 a 2015)
94 jogos, 56 gols
Títulos: Espanhol (2015) e Supercopa Espanhol (2014)

Seleção Brasileira (2010 a 2015)
62 jogos, 43 gols
Títulos: Copa das Confederações (2013) e Superclássico das Américas (2011, 2012 e 2014)

Seleção Brasileira Sub-20 (2011)
7 jogos, 9 gols
Títulos: Sul-Americano (2011)

Seleção Olímpica (2012)
7 jogos, 4 gols
Títulos: Medalha de Prata nos Jogos Olímpicos (2012)

Com apenas 23 anos e 3 meses, Neymar chegou a 400 jogos e 250 gols. Veja os números de outros jogadores nessa idade:

Pelé – 466 jogos e 551 gols
Ronaldo – 342 jogos e 273 gols
Messi – 339 jogos e 177 gols
Robinho – 332 jogos e 116 gols
Ronaldinho Gáucho – 274 jogos e 122 gols
Kaká – 266 jogos e 86 gols
Romário – 241 jogos e 160 gols

Pelo Barcelona, Neymar já tem 53 gols em 94 jogos. Já empatou com Romário em número de gols e está atrás apenas de Ronaldinho Gaúcho (110 gols), Rivaldo (136) e Evaristo de Macedo (173). Já deixou para trás jogadores como Ronaldo (48), Henry (50) e Maradona (45). Na seleção brasileira, Neymar é o 7º maior artilheiro com 43 gols. A sua frente estão Jairzinho (44), Bebeto (52), Romário (55), Zico (66), Ronaldo (67) e Pelé (95).

 

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Marcos é o goleiro que mais pegou pênaltis em Libertadores
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Rodolfo Rodrigues

Nessa semana, Cruzeiro e São Paulo fizeram a única disputa por pênaltis dessa edição da Copa Libertadores. No duelo entre os goleiros Fábio e Rogério Ceni, quem levou a melhor foi o cruzeirense, que defendeu duas cobranças e ainda viu Souza bater para fora sua cobrança. Rogério Ceni defendeu duas cobranças também em sua quarta disputa por pênaltis em Libertadores e a primeira perdida.

Até hoje, Ceni é um dos goleiros com mais pênaltis defendidos na história da competição sul-americana, com sete intervenções. Porém, o goleiro que mais pegou cobranças é Marcos, com incríveis 11 defesas. O ex-palmeirense é também o goleiro que mais participou de disputa por pênaltis na história da Libertadores (9) e também o que mais ganhou (7). O segundo goleiro com mais defesas é o uruguaio Ever Hugo Almeida, que pegou 9 pênaltis. Ex-goleiro do Olimpia-PAR, Almeida é o jogador com mais partidas na história da Libertadores.

Atrás de Marcos e Almeida, aparece com 8 defesas o goleiro colombiano Higuita. Higuita, ex-Atlético Nacional-COL tem o recorde de pegar 4 pênaltis em uma só decisão, contra o Olimpia-PAR, na final de 1989, ao lado do argentino Burtovoy, do Colón-ARG, que também pegou 4 pênaltis nas oitavas de 1998, também contra o Olimpia-PAR. Já o equatoriano Cevallos destacou-se na final de 2008, quando pegou 3 pênaltis e calou o Maracanã na final contra o Fluminense. Ele tem 7 defesas no total.

Até hoje, desde 1960, foram realizadas 88 disputas por pênaltis em Libertadores. Palmeiras, Boca Juniors-ARG e Olimpia-PAR são os recordistas com 9 disputas, sendo que o clube brasileiro é o maior vencedor, com 7 vitórias. Suas únicas derrotas foram para o Boca Juniors-ARG, na final de 2000 e na semifinal de 2001. O Boca, de suas nove disputas, ganhou 6. Já o Olimpia ganhou 4 e perdeu 5.

Confira a lista dos goleiros com mais defesas em disputas por pênaltis em Libertadores

11 defesas
Marcos (Palmeiras) – 9 disputas (7v, 2d)

9 defesas
Ever H. Almeida (Olimpia-PAR) – 4 disputas (3v, 1d)

8 defesas
Higuita (Atlético Nacional-COL) – 3 disputas (2v, 1d)

7 defesas

Cevallos (Barcelona e LDU Quito-EQU) – 3 disputas (3v)
Rogério Ceni (São Paulo) – 4 disputas (3v, 1d)

5 defesas
Alvez (Peñarol-URU) – 2 disputas (1v, 1d)
Córdoba (Boca Juniors-ARG) – 3 disputas (3v)
Abbondanzieri (Boca Juniors-ARG) – 3 disputas (2v, 1d)

4 defesas
Scopponi (Newell's-ARG) – 3 disputas (2v, 1d)
Morales (Barcelona-EQU) – 3 disputas (3v)
Chilavert (Vélez Sarsfield-ARG) – 4 disputas (3v, 1d)
Burtovoy (Colón-ARG) – 1 disputa (1v)

3 defesas
Dida (Cruzeiro e Corinthians) – 4 disputas (3v, 1d)
González (Racing-ARG) – 2 disputas (2v)
Flores (Peñarol-URU) – 1 disputa (1v)
Tavarelli (Olimpia-PAR) – 3 disputas (2v, 1d)
Tombolini (Rosario Central-ARG) – 1 disputa (1v)
Fábio Costa (Santos) – 1 disputa (1v)
Henao (Once Caldas-COL) – 2 disputas (2 v)


Em 20 disputas por pênaltis Ceni ganhou 12, mas perdeu últimas quatro
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Rodolfo Rodrigues

O São Paulo foi eliminado ontem, pelo Cruzeiro, nas oitavas de final da Copa Libertadores após a disputa por pênaltis. Depois de perder no tempo regulamentar (1 x 0, gol de Leandro Damião), o tricolor caiu nos pênaltis por 4 x 3. Rogério Ceni, que defendeu duas cobranças e ainda fez um gol, fez sua última partida pela competição sul-americana, a de número 90 em sua carreira – é o quinto jogador com mais partidas na história do torneio.

O goleiro de 42 anos, que tem contrato com o São Paulo até agosto e está prestes a anunciar sua aposentadoria, participou ontem de sua 20ª disputa por pênaltis na carreira, desde 1993. Destas, venceu 12 e perdeu oito, sendo as últimas quatro seguidas  – Corinthians (Paulista de 2013), Penapolense (Paulista de 2014), Atlético Nacional-COL (Sul-Americana 2014) e Cruzeiro (Libertadores 2015).

Nessas 20 disputas, Ceni bateu 14 cobranças e errou apenas duas. E dos 69 pênaltis cobrados contra ele, defendeu 18 e sofreu 45 gols – dois foram na trave e quatro para fora.

Disputas por pênaltis de Rogério Ceni

1993 – Troféu Santiago de Compostela-ESP
27/06 – São Paulo 2 x 2 River Plate-ARG
Nos pênaltis: 4 x 3 (Ceni defendeu o pênalti de Conti)

1993 – Troféu Colombino-ESP
21/08 – São Paulo 1 x 1 Sampdoria-ITA
Nos pênaltis: 3 x 4 (Plat, da Sampdoria, bateu para fora)

1994 – Taça da Solidariedade-SP
11/06 – São Paulo 0 x 0 Corinthians
Nos pênaltis: 1 x 4

1994 – Copa Conmebol (oitavas)
10/11 – São Paulo 0 x 0 Grêmio
Nos pênaltis: 6 x 5 (Ceni fez um gol e defendeu um pênalti de Luís Carlos; Agnaldo, do Grêmio, chutou para fora)

1994 – Copa Conmebol (semifinal)
9/12 – São Paulo 2 x 3 Corinthians
Nos pênaltis: 5 x 4 (Ceni fez um gol e defendeu dois pênaltis (Gralak e Leandro Silva))

1997 – Rio-São Paulo (quartas)
23/01 – São Paulo 1 x 1 Fluminense
Nos pênaltis: 5 x 4 (Ceni defendeu o pênalti de Bruno Reis)

1998 – Rio-São Paulo (quartas)
25/02 – São Paulo 1 x 0 Palmeiras
Nos pênaltis: 3 x 2 (Ceni perdeu um pênalti e defendeu o pênalti de Rogério; Júnior bateu na trava e Galeano para fora)

2001 – Camp. Paulista (1ª fase)
10/02 – São Paulo 2 x 2 Inter de Limeira
Nos pênaltis: 3 x 2 (Ceni defendeu o pênalti de Luizinho Netto)

2001 – Rio-São Paulo (semifinal)
21/02 – São Paulo 1 x 2 Fluminense
Nos pênaltis: 7 x 6 (Ceni fez um gol e defendeu o pênalti de Jorginho)

2001 – Camp. Paulista (1ª fase)
17/03 – São Paulo 4 x 4 Portuguesa Santista
Nos pênaltis: 3 x 2 (Tico Mineiro bateu para fora)

2003 – Copa Sul-Americana (semifinal)
03/12 – São Paulo 2 x 0 River Plate-ARG
Nos pênaltis: 2 x 4 (Ceni fez um gol)

2004 – Copa Libertadores (oitavas)
12/05 – São Paulo 2 x 1 Rosario Central-ARG
Nos pênaltis: 5 x 4 (Ceni fez um gol e defendeu dois pênaltis (Gaona e Irace))

2004 – Copa Sul-Americana (1ª fase)
22/09 – São Paulo 1 x 1 São Caetano
Nos pênaltis: 4 x 1 (Ceni fez um gol e defendeu o pênalti de Thiago)

2006 – Copa Libertadores (quartas)
19/07 – São Paulo 1 x 0 Estudiantes-ARG
Nos pênaltis: 4 x 3 (Ceni fez um gol e defendeu o pênalti de Alayes)

2008 – Copa Sul-Americana (1ª fase)
27/08 – São Paulo 0 x 0 Atlético-PR
Nos pênaltis: 3 x 4 (Ceni fez um gol)

2010 – Copa Libertadores (oitavas)
27/08 – São Paulo 0 x 0 Universitario-PER
Nos pênaltis: 3 x 1 (Ceni perdeu um pênalti e defendeu dois pênaltis (Alva e Galván))

2013 – Camp. Paulista (semifinal)
05/05 – São Paulo 0 x 0 Corinthians
Nos pênaltis: 3 x 4 (Ceni fez um gol)

2014 – Camp. Paulista (semifinal)
26/03 – São Paulo 0 x 0 Penapolense
Nos pênaltis: 4 x 5 (Ceni fez um gol)

2014 – Copa Sul-Americana (semifinal)
26/11 – São Paulo 1 x 0 Atlético Nacional-COL
Nos pênaltis: 1 x 4 (Ceni fez um gol)

2015 – Copa Libertadores (quartas)
13/05 – São Paulo 0 x 1 Cruzeiro
Nos pênaltis: 3 x 4 (Ceni fez um gol e defendeu dois pênaltis (Leandro Damião e Manoel))


Neymar bate recorde de jogos seguidos marcando gols
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Rodolfo Rodrigues

A fase do atacante Neymar, no Barcelona, continua sensacional. Titular durante 30 jogos consecutivos, o brasileiro conseguiu hoje, na derrota contra o Bayern Munique-ALE (3 x 2), que levou o Barça à final da Liga dos Campeões, marcar pela sétima partida seguida. Um recorde em sua carreira. Até então, sua melhor sequência havia sido também pelo Barcelona (seis jogos consecutivos, entre 27 de setembro e 25 de outubro de 2010). Messi, desde 2004 no clube e com 520 jogos, só alcançou essa sequência uma vez no Barça, entre outubro e novembro de 2010.

Sequência de jogos de Neymar marcando gols
21/4/2015 – Barcelona 2 x 0 PSG-FRA (2 gols)
25/4/2015 – Espanyol-ESP 0 x 2 Barcelona (1 gol)
28/4/2015 – Barcelona 6 x 0 Getafe-ESP (1 gol)
2/5/2015 – Granada 0 x 8 Barcelona (1 gol)
5/5/2015 – Barcelona 3 x 0 Bayern Munique-ALE (1 gol)
9/5/2015 – Barcelona 2 x 0 Real Sociedad-ESP (1 gol)
12/5/2015 – Bayern Munique-ALE 3 x 2 Barcelona (2 gols)

E desde que reclamou de sua substituição na partida contra o Sevilla, no dia 11 de abril, pelo Campeonato Espanhol, o brasileiro não foi mais substituído pelo técnico Luis Enrique. Já são 9 jogos atuando consecutivamente os 90 minutos. E nos últimos dez jogos pelo Barcelona, Neymar marcou 11 gols.

Hoje, com os dois gols contra o Bayern Munique, Neymar chegou a 250 gols em sua carreira em 399 jogos.
Santos – 138 gols em 230 jogos (média de 0,60)
Barcelona –
56 gols em 93 jogos (média de 0,60)
Seleção Brasileira – 43 gols em 62 jogos (média de 0,69)
Seleção Olímpica – 4 gols em 7 jogos (média de 0,57)
Seleção Sub-20 – 9 gols em 7 jogos (média de 1,29)
Total – 250 gols em 399 jogos (média de 0,63)

Aos 23 anos, Neymar conseguiu garantir vaga na final da Liga dos Campeões da Europa. Assim, tem grande chance de entrar num grupo seleto de ganhadores de Copa Libertadores e Liga dos Campeões. Até hoje, apenas oito jogadores conseguiram essa proeza. Quatro argentinos (Sorín, Solari, Samuel e Tevez) e quatro brasileiros (Dida, Roque Júnior, Cafu e Ronaldinho Gaúcho). Com 9 gols nessa edição da Champions, Neymar pode ser ainda artilheiro, já que está a apenas um gol de Messi. Assim, poderia repetir a façanha de Jardel, artilheiro da Libertadores e da Liga dos Campeões. Neymar foi artilheiro da Libertadores em 2012 com 8 gols.

Agora com 13 gols na Liga dos Campeões, somando a edição de 2013/14, Neymar já ocupa agora a 12ª colocação entre os brasileiros com mais gols na história da competição, ao lado de Hulk, Deco e Sonny Anderson. Com mais um gol ele entra para a 10ª colocação ao lado de Ronaldo Fenômeno e Adriano Imperador. A média de gols de Neymar, porém, é a mais alta, ao lado de Romário.

Brasileiros com mais gols pela Liga dos Campeões da Europa desde 1955:
1º – Kaká – 30 gols em 86 jogos (0,35 por jogo)
2º – Rivaldo – 27 gols em 73 jogos (0,37 por jogo)
3º – Jardel – 25 gols em 46 jogos (0,54 por jogo)
4º – Élber – 24 gols em 69 jogos (0,35 por jogo)
5º – Luiz Adriano – 20 gols em 41 jogos (0,49 por jogo)
6º – Ronaldinho Gaúcho – 18 gols em 47 jogos (0,38 por jogo)
Juninho Pernambucano – 18 gols em 58 jogos (0,31 por jogo)
8º – Romário – 16 gols em 26 jogos (0,62 por jogo)
9º – Roberto Carlos – 15 gols em 120 jogos (0,13 por jogo)
10º – Ronaldo – 14 gols em 40 jogos (0,35 por jogo)
Adriano – 14 gols em 27 jogos (0,52 por jogo)
12º – Neymar – 13 gols em 21 jogos (0,62 por jogo)
Hulk – 13 gols em 43 jogos (0,30 por jogo)
Deco – 13 gols em 75 jogos (0,17 por jogo)
Sonny Anderson – 13 gols em 29 jogos (0,45 por jogo)

 

 


Luis Fabiano se iguala a Fred como 10º maior artilheiro do Brasileirão
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Rodolfo Rodrigues

Com o gol marcado na vitória sobre o Flamengo por 2 x 1, no domingo, na primeira rodada do Brasileirão, o atacante Luis Fabiano chegou a marca de 104 gols em Brasileiros. Foram 3 gols pela Ponte Preta (em 1998 e 1999) e mais 101 pelo São Paulo (entre 1999 e 2004 e 2011 e 2015). Com isso, o atacante são-paulino igualou a marca de Fred, do Fluminense, e entrou também na lista dos dez maiores artilheiros do Brasileirão desde 1971.

Os dez maiores artilheiros do Brasileirão desde 1971
1º – Roberto Dinamite (190 gols em 328 jogos entre 1971 e 1992)
2º – Romário (154 gols em 252 jogos entre 1985 e 2007)
3º – Edmundo (153 gols em 316 jogos entre 1992 e 2008)
4º – Zico (135 gols em 249 jogos entre 1971 e 1989)
5º – Túlio (129 gols em 240 jogos entre 1988 e 2005)
6º – Serginho Chulapa (127 gols em 184 jogos entre 1974 e 1990)
7º – Washington (126 gols em 201 jogos entre 1999 e 2010)
8º – Dario (113 gols em 240 jogos entre 1971 e 1985)
9º – Paulo Baier (108 gols em 405 jogos entre 1997 e 2014)
10º – Fred (104 gols em 169 jogos entre 2004 e 2015)
– Luis Fabiano (104 gols em 180 jogos entre 1998 e 2015)

Em atividade nesse Brasileirão estão ainda alguns jogadores que podem chegar nesse grupo. Alecsandro, do Flamengo, tem hoje 96 gols. Borges, da Ponte Preta, tem 93 gols.

Na era dos pontos corridos, desde 2003, Luis Fabiano está agora na 9ª colocação entre os maiores artilheiros, ao lado de Dagoberto. O atacante do Vasco, maior campeão brasileiro, ao lado de Zinho, com cinco títulos, é o único que marcou gols em todas as edições do Brasileiro dos pontos corridos, desde 2003. Falta agora marcar um gol em 2015 para manter essa marca.

Os dez maiores artilheiros do Brasileirão na era dos pontos corridos, desde 2003
1º – Paulo Baier – 106 gols
2º – Fred – 104 gols
3º – Alecsandro – 94 gols
4º – Borges – 93 gols
5º – Washington – 84 gols
6º – Obina – 76 gols
7º – Souza – 75 gols
8º – Deivid – 73 gols
9º – Dagoberto – 70 gols
– Luis Fabiano – 70 gols

Pelo São Paulo, Luis Fabiano, com 101 gols em Brasileiros, segue como o maior artilheiro do time desde 1971 pela competição nacional. Artilheiro do Brasileiro de 2002, ao lado de Rodrigo Fabri, do Grêmio, Luis Fabiano foi o último a conseguir esse feito pelo clube.

Os dez maiores artilheiros do São Paulo no Brasileirão desde 1971
Luis Fabiano – 101 gols
2º – Serginho – 82 gols
3º – Rogério Ceni – 63 gols
4º – Careca – 54 gols
5º – Müller – 49 gols
6º – França – 48 gols
7º – Dagoberto – 35 gols
8º – Pedro Rocha – 34 gols
9º – Renato – 33 gols
10º – Dodô – 32 gols