Futebol em Números

Argentina: seleção mais vezes vice-campeã
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Rodolfo Rodrigues

Depois de empatar com o Chile no tempo normal e na prorrogação (0 x 0) e ser derrotada nos pênaltis – com direito a uma cobrança desperdiçada por Messi -, Mais uma vez a Argentina perdeu uma final. Foi a sexta consecutiva desde seu último título oficial, em 1993.

Vice-campeã da Copa América em 2004 (perdeu para o Brasil nos pênaltis), a Argentina também perdeu as finais da Copa das Confederações em 2005 (perdeu de 4 x 1 para o Brasil); da Copa América de 2007 (perdeu de 3 x 0 para o Brasil); da Copa do Mundo de 2014 (perdeu para a Alemanha por 1 x 0 na prorrogação); e das últimas duas últimas edições da Copa América (2015 e 2016 – perdidas para o Chile nos pênaltis).

Na Copa América, a Argentina já soma 14 vice-campeonatos, contra 11 do Brasil, 6 de Paraguai e Uruguai, 4 do Chile, 2 do México e 1 de Bolívia e Colômbia. Na Copa do Mundo, a Argentina tem três vices (1930, 1990 e 2014). Apenas a Alemanha foi mais vezes segunda colocada (quatro). A Holanda também acumula três vices. Já na Copa das Confederações, a Argentina é o país com mais vices (dois). No total, são 19 vices contra 17 títulos oficiais.

Contando apenas torneios oficiais de seleções (continentais e mundiais), a Argentina lidera o ranking dos vices.

SeleçãoVicesTítulos
Argentina1917
Brasil1617
Alemanha77
Estados Unidos65
Uruguai617
Paraguai62
Gana54
México411
Arábia Saudita43
Austrália45
Itália45
Chile42
Nigéria43
Coreia do Sul42
Camarões34
Holanda31
República Tcheca31
Rússia31
Taiti31
Espanha24
Hungria20
Colômbia21
Panamá20
Honduras21
Haiti21
El Salvador20
Guatelama20
Sérvia20
Costa do Marfim22
Zâmbia21
Tunísia21
Sudão21
Israel21
China20
Nova Caledônia20
França15
Japão14
Suécia10
Bolívia11
Costa Rica13
Jamaica10
Trinidad e Tobago10
Portugal10
Bélgica10
Egito17
Argélia11
Etiópia11
Marrocos11
África do Sul11
Mali10
Senegal10
Uganda10
Guiné10
Líbia10
Kuwait11
Emirados Árabes10
Índia10
Myanmar10
Nova Zelândia15
Papua Nova-Guiné10
Ilhas Salomão10
Dinamarca02
Inglaterra01
Peru02
Canadá02
Grécia01
Rep. Dem. do Congo02
Congo01
Irã03
Iraque01

Tags : Argentina


Os clubes que mais ficaram no G4 na era dos pontos corridos
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Rodolfo Rodrigues

Desde o início da era dos pontos corridos, em 2003, o Campeonato Brasileiro já teve 524 rodadas (contanto já as 10 rodadas de 2016). Desde então, o São Paulo é o clube que mais vezes esteve no G4, nas quatro primeiras colocações da tabela de classificação. O Tricolor já figurou por lá 241 vezes (em 46% do total de rodadas). Nas campanhas do bicampeonato em 2006/07, o time do Morumbi ficou no G4 em 66 das 76 rodadas. Em 2016, porém, o São Paulo ainda não conseguiu ingressar na zona de classificação para a Libertadores.

O Cruzeiro, campeão em 2003 e 2014, é o segundo clube que mais ficou no G4 (211 rodadas). Nos anos em que conquistou o Brasileirão, ficou 110 das 122 rodadas realizadas no G4. O clube mineiro é também o que mais vezes ficou na liderança (105 rodadas no total contra 83 do Corinthians). Desde o título de 2014, porém, a Raposa não consegue ficar entre os quatro primeiros. Já são 48 rodadas (38 em 2015 e 10 em 2016).

O Internacional, que já está há oito rodadas no G4 no Brasileirão de 2016, passou o Corinthians nesse ranking de rodadas entre os quatro primeiros. O Colorado tem agora 174 contra 172 do time paulista, que desde 2010 é quem mais ficou no G4 (110 rodadas, contra 101 do Grêmio, 100 do Fluminense e 92 do Cruzeiro).

O Palmeiras, líder do Brasileirão até aqui e com oito rodadas no G4, aparece em 9º no ranking, com 119 rodadas, duas atrás do Atlético-MG. Entre os 12 grandes, o Flamengo é o clube que menos permaneceu no G4 – 59 rodadas, contando essa 10ª de 2016. Nem no ano em que foi campeão (2009), o Flamengo conseguiu ficar muito tempo no G4 – foram apenas seis rodadas. O rubro-negro tem a chance agora de se igualar ao Goiás, que já ficou 60 rodadas.

Clubes que mais ficaram no G4 desde 2003:

Cluberodadas
São Paulo24164567150
Cruzeiro211105444319
Internacional17417574951
Corinthians17283392822
Grêmio16119377530
Santos14930523532
Fluminense14546313731
Atlético-MG12132501524
Palmeiras11929182151
Botafogo10823172444
Vasco7110211723
Goiás601172022
Flamengo5913151120
Atlético-PR581517917
Coritiba37331516
Ponte Preta319976
Paraná2616118
Vitória251699
São Caetano1810512
Sport205348
Figueirense163346
Ceará100343
Juventude90225
Náutico91125
Criciúma63102
Avaí41201
Santa Cruz42110
Bahia20011
Chapecoense20101
Guarani10100
Santo André10001

Enquanto Brasil patina, Argentina faz 3ª final seguida
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Rodolfo Rodrigues

Desde a Copa do Mundo de 2014, Brasil e Argentina vivem momentos opostos. No mundial realizado em casa, a Seleção Brasileira perdeu a chance de ir à final após o vexatório 7 a 1 para a Alemanha. Depois disso, ainda perdeu a disputa pelo terceiro lugar para a Holanda por 3 a 0. Enquanto isso, viu a Argentina chegar à final depois de passar pela Holanda e ficar com o vice-campeonato mundial ao perder para a Alemanha na prorrogação.

Na Copa América de 2015, no Chile, o Brasil caiu nas quartas de final para o Paraguai. Já a Argentina, que atropelou o Paraguai na semifinal (6 x 1), ficou com o vice-campeonato novamente depois de perder para o Chile nos pênaltis.

Depois disso, nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, as duas seleções começaram mal a competição. O Brasil, com duas vitórias, três empate e uma derrota em seis jogos, e a Argentina com três vitória, dois empates e uma derrota.

Já agora, na Copa América Centenário, nos Estados Unidos, a Argentina conseguiu chegar à final pela terceira vez consecutiva de um torneio oficial. Com cinco vitórias em cinco jogos, 18 gols marcados e apenas dois sofridos, o time de Messi e cia., passou fácil pelos Estados Unidos ontem (4 x 0), na semifinal e agora aguarda o vencedor de Chile e Colômbia na grande final. E vai, com enorme chance, de ganhar um título oficial depois de 23 anos – o último foi na Copa América de 1993. Já o Brasil ficou na primeira fase, com apenas uma vitória sobre o fraco Haiti e sem marcar gols contra Equador (0 x 0) e Peru (0 x 1).

Da Copa do Mundo para cá, o aproveitamento de pontos da Argentina é de 75% dos pontos disputados. Em 24 jogos, foram 16 vitórias, 6 empates e apenas 2 derrotas. Já o Brasil teve um aproveitamento de apenas 51,7% dos pontos, com 8 vitórias, 7 empates e 5 derrotas. A Argentina, da Copa do Mundo até aqui, marcou 42 gols e sofreu 13. O Brasil fez 34 gols e sofreu mais do que o dobro de gols (28) com quatro jogos disputados a menos.

Campanhas de Brasil e Argentina nas últimas quatro competições oficiais (da Copa do Mundo de 2014 para cá)

Argentina      
CompetiçãoJVEDGPGC
Copa do Mundo 2014751184
Copa América 20156330103
Copa América 20165500182
Eliminatórias632164
Total2416624213
Brasil      
CompetiçãoJVEDGPGC
Copa do Mundo 201473221114
Copa América 2015421154
Copa América 2016311172
Eliminatórias6231118
Total208753428

Tags : Argentina


Caíque e os goleiros mais novos do Corinthians em Brasileiros
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Rodolfo Rodrigues

Com as lesões de Walter, Cássio e Matheus Vidotto, o goleiro Caíque França conseguiu estrear pelo Corinthians no último domingo, diante do Botafogo, pelo Brasileirão. Aos 21 anos, o goleiro, que era a quarta opção do time no início da Série A, entrou no segundo tempo contra os cariocas e não levou gol. Oriundo das categorias de base, Caíque poderá ser titular pela primeira vez amanhã, contra o Atlético-MG, caso o goleiro Cássio não se recupere da lesão que o tirou de campo no intervalo da partida contra o Botafogo. Walter e Matheus Vidotto seguem machucados.

Com 21 anos, Caíque tornou-se o goleiro mais novo a defender o Corinthians em Brasileiros desde 2011, quando Renan, ex-Avaí, estreou com 20,6 anos. O recordista até hoje, porém, é o goleiro Solito, que em 1975 estreou com apenas 18,9 anos, seguido por Rubinho, que em 2001 estreou a três dias de completar 19 anos.

Desde 1971, 38 goleiros defenderam o Corinthians em Campeonatos Brasileiros. Waldir Peres, em 1987, com 36,1 anos, foi o mais velho a estrear.

Goleiros que defenderam o Corinthians em Brasileiros:

AnoGoleiroData de nascimentoData do jogoIdade
1975Solito14/12/195616/11/197518,9
2001Rubinho04/08/198201/08/200118,9
2009Rafael Santos14/03/198919/08/200920,4
2005Júlio César27/10/198422/05/200520,5
2011Renan12/12/199024/07/201120,6
1988Ronaldo20/11/196704/09/198820,8
1981Solitinho26/12/195918/01/198121,0
2016Caíque França10/06/199519/06/201621,0
2005Marcelo02/03/198421/08/200521,4
2001Doni22/10/197926/08/200121,8
2005Tiago02/06/198308/05/200521,9
2000Renato30/08/197804/11/200022,2
2007Felipe22/02/198413/05/200723,2
2011Danilo Fernandes03/04/198807/08/201123,3
2006Jhonny Herrera09/05/198116/04/200624,9
2012Cássio06/06/198720/05/201224,9
1981Tadeu10/03/195612/03/198125,0
1971Ado04/07/194607/08/197125,1
1999Dida07/10/197318/08/199925,8
1997Nei07/10/197111/09/199725,9
2013Walter18/11/198727/10/201325,9
1996Maurício08/07/197011/08/199626,1
1975Tobias13/05/194905/10/197526,3
2004Fábio Costa27/11/197721/04/200426,3
1973Armando22/01/194725/08/197326,6
1982César22/09/195427/02/198227,4
1984Carlos04/03/195603/02/198427,8
1990Dagoberto28/02/196219/08/199028,4
1974Nei20/02/194513/04/197429,1
2006Sílvio Luiz01/03/197722/04/200629,1
1993Hugo20/04/196407/09/199329,3
1971Sídnei07/10/194126/08/197129,8
1994Ricardo Pinto23/01/196523/11/199429,8
1975Sérgio22/05/194520/08/197530,2
1977Jairo23/10/194610/11/197731,0
1990Wilson07/03/195811/11/199032,7
1983Leão11/07/194906/03/198333,6
1987Waldir Peres02/01/195108/02/198736,1

Pior início do Cruzeiro nos pontos corridos
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Rodolfo Rodrigues

Ao ser derrotado pelo Grêmio por 2 x 0, ontem, em Porto Alegre, o Cruzeiro caiu para a lanterna do Campeonato Brasileiro com apenas 8 pontos em 9 rodadas. A campanha da Raposa até essa etapa do campeonato (metade do primeiro turno) é a pior desde o início da era dos pontos corridos, em 2003.

Desde então, o time mineiro nunca havia fica na zona do rebaixamento até essa 9ª rodada. E sua pior campanha até então havia sido em 2009 e 2015, quando somou 10 pontos em 9 jogos. O atual time cruzeirense é o que menos ganhou nos 9 primeiros jogos (somente duas vitórias) e o que menos marcou gols (8).

Campanhas do Cruzeiro até a 9ª rodada do Brasileirão desde 2003

AnoPGVEDGPGCPos.
2003216302612
2004175221513
200513342151210º
200618531188
2007134142018
200817522158
20091031591413º
201015432118
20111233312910º
201214423121110º
201318531228
2014196121810
2015103159913º
2016822581420º

Um dos poucos clubes da história do Brasileirão a ter disputado todas as edições da competição desde 1971 (ao lado de Flamengo e Internacional), o Cruzeiro já ficou 6 das 9 rodadas de 2016 na zona do rebaixamento. E sua melhor colocação até aqui foi o 14º lugar na 5ª rodada. Esse é mais um recorde negativo da Raposa comandada pelo técnico português Paulo Bento. Desde 2003, o Cruzeiro ficou pouquíssimas vezes na zona do rebaixamento.

Rodadas na zona do rebaixamento do Cruzeiro desde 2003:
2007 – 2 (sendo as 2 até a 9ª rodada)
2009 – 1
2011 – 4 (sendo 3 até a 9ª rodada)
2015 – 4 (sendo as 4 até a 9ª rodada)

Bicampeão em 2013 e 2014, o Cruzeiro teve um início ruim também no Brasileirão do ano passado. Dirigido então por Marcelo Oliveira, o time chegou a ficar as quatro primeiras rodadas na zona do rebaixamento e ficou na lanterna pela primeira vez na 2ª rodada. Os maus resultados causaram a demissão do técnico que havia levado o time ao bicampeonato. Com Luxemburgo, a Raposa teve até uma melhora, mas o treinador também foi demitido depois de 17 rodadas, quando deixou o Cruzeiro na 16ª colocação na 21ª rodada. Seu substituto, Mano Menezes, foi quem conseguiu acertar o time com um aproveitamento de 62,5% dos pontos (Luxa teve 41,2%), levando a Raposa ao 8º lugar.

Tags : Cruzeiro


Micale e os técnicos de futebol do Brasil em Olimpíadas
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Rodolfo Rodrigues

A CBF confirmou hoje Rogério Micale como o técnico da Seleção Brasileira que vai disputar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016. O treinador, de 47 anos, vice-campeão mundial Sub-20 com o Brasil em 2015, será o 11º a tentar a medalha de ouro para a Seleção Brasileira.

Desde 1908, o Brasil participou 12 vezes do torneio de futebol olímpico masculino, sendo a primeira vez em 1952. Desde então, as melhores colocações foram em 1984, 1988 e 2012, quando ganhou a medalha de prata após o vice-campeonato. Em 1996 e 2008, o Brasil ficou com a medalha de bronze depois de ganhar a disputa pelo terceiro lugar. Algo que não ocorreu em 1976, quando o time ficou na 4ª colocação. Em 1952 e em 2000, a Seleção Brasileira parou nas quartas de final. Já em 1960 e 1964 (quando o time foi comandado por Vicente Feola, técnico campeão da Copa do Mundo de 1958), e em 1968 e 1972, o Brasil acabou eliminado na primeira fase, de grupos.

Além de Feola, outros técnicos que dirigiram a Seleção Brasileira em Copas do Mundo e não conseguiram o ouro olímpico foram Cláudio Coutinho (que treinou o Brasil na Copa de 1978), Zagallo (1970, 1974 e 1998) e Dunga (2010).

Técnicos da Seleção Brasileira em Olimpíadas
1908 – Não se classificou
1912 – Não se classificou
1920 – Não se classificou
1924 – Não se classificou
1928 – Não se classificou
1936 – Não se classificou
1948 – Não se classificou
1952 – Newton Cardoso (eliminado nas quartas de final)
1956 – Não se classificou
1960 – Vicente Feola (eliminado na 1ª fase)
1964 – Vicente Feola (eliminado na 1ª fase)
1968 – Marão (eliminado na 1ª fase)
1972 – Antoninho (eliminado na 1ª fase)
1976 – Cláudio Coutinho (4º lugar)
1980 – Não se classificou. Jaime Valente dirigiu o time no Pré-Olímpico
1984 – Jair Picerni (2º lugar – prata)
1988 – Carlos Alberto Silva (2º lugar – prata)
1992 – Não se classificou. Ernesto Gomes dirigiu o time no Pré-Olímpico
1996 – Zagallo (3º lugar – bronze)
2000 – Vanderlei Luxemburgo (eliminado nas quartas de final)
2004 – Não se classificou. Ricardo Gomes dirigiu o time no Pré-Olímpico
2008 – Dunga (3º lugar – bronze)
2012 – Mano Menezes (2º lugar – prata)


Brasil: campeão mundial que mais troca de técnico no século XXI
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Rodolfo Rodrigues

A Seleção Brasileira mais uma vez vai trocar sua comissão técnica. No século XXI, já foram sete trocas, com dois treinadores dirigindo por duas vezes no período – Felipão e Dunga, demitido hoje após a eliminação vergonhosa na Copa América.

Entre as oito seleções que já conquistaram a Copa do Mundo, a do Brasil é a que mais trocou de técnicos desde 2001. Foram 7 trocas contra 6 da Argentina, Uruguai e Itália, 4 da França, 3 da Inglaterra e da Espanha, e 2 da Alemanha. A Itália, porém, trocará de técnico após a Euro. Antonio Conte vai dirigir o Chelsea. Gianpietro Ventura será o novo comandante.

No período, curiosamente a Seleção Brasileira foi a que mais conquistou títulos. Venceu uma Copa do Mundo (2002), três Copa das Confederações (2005, 2009 e 2013) e duas Copa América (2004 e 2007). O Uruguai venceu uma Copa América (2011), a Espanha uma Copa do Mundo (2010) e duas Euros (2008 e 2012), a Alemanha uma Copa do Mundo (2014), a Itália também uma Copa do Mundo (2006) e a França uma Copa das Confederações (2001). Argentina e Inglaterra não conquistaram títulos com a seleção principal.

Técnicos das seleções campeãs mundiais no século XXI
Brasil –
Emerson Leão (2000-2001), Luiz Felipe Scolari (2001-2002), Carlos Alberto Parreira (2003-2006), Dunga (2006-2010), Mano Menezes (2010-2012), Luiz Felipe Scolari (2013-2014) e Dunga (2014-2016)
Argentina – Marcelo Bielsa (1999-2004), José Pekerman (2004-2006), Alfio Basile (2006-2008), Diego Maradona (2008-2010), Sergio Batista (2010-2011), Alejandro Sabella (2011-2014) e Gerardo Martino (desde 2014)
Uruguai – Daniel Passarella (2000-2001), Victor Púa (2001-2002), Jorge da Silva (2002), Gustavo Ferrín (2003), Juan Ramon Carrasco (2003-2004), Jorge Fossatti (2004-2005) e Óscar Tabárez (desde 2006)
Itália – Giovanni Trapattoni (2000-2004), Marcello Lippi (2004-2006), Roberto Donadoni (2006-2008), Marcello Lippi (2008-2010), Cesare Prandelli (2010-2014), Antonio Conte (2014-2016) e Gianpietro Ventura (desde 2016 – após a Euro)
França – Roger Lemerre (1998-2002), Jacques Santini (2002-2004), Raymond Domenech (2004-2010), Laurent Blanc (2010-2012) e Didier Deschamps (desde 2012)
Inglaterra – Sven-Goran Eriksson (2001-2006), Steve McClaren (2006-2007), Fabio Capello (2008-2012) e Roy Hodgson (desde 2012)
Espanha – José Antonio Camacho (1998-2002), Iñaki Sáez (2002-2004), Luis Aragonés (2004-2008) e Vicente del Bosque (desde 2008)
Alemanha – Rudi Völler (2000-2004), Jürgen Klinsmann (2004-2006) e Joachim Löw (desde 2006)


Palmeiras: melhor ataque e mais gols de cabeça no Brasileirão
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Rodolfo Rodrigues

Vice-líder do Brasileirão com 15 pontos, atrás do Inter (16 pontos), o Palmeiras fechou a 7ª rodada como o time de melhor ataque da competição (14 gols, média de 2 por partida). Além disso, a equipe do técnico Cuca é a com mais gols de cabeça até aqui – foram 5, incluindo o de ontem, de Cleiton Xavier, que garantiu a vitória no clássico sobre o rival Corinthians.

Em 2015, o Palmeiras foi o clube que mais marcou gols de cabeça no Brasileirão (22), seguido de longe por Atlético-MG (13), Joinville (12) e Atlético-PR, Corinthians, Inter e São Paulo (10). Dos 60 gols que fez no ano passado na Série A, 37% foram de cabeça. Agora, o proporção é praticamente a mesma (36% – 5 dos 14 gols que fez).

Já entre os jogadores, o líder de gols de cabeça nessa Série A de 2016 é Rafael Moura, do Figueirense, que marcou três (ontem fez o gol da vitória contra o Flamengo com o pé direito). O zagueiro Vítor Hugo, do Palmeiras, tem 2 gols de cabeça, assim como Felipe Azevedo, da Ponte Preta, e Arthur, do Santa Cruz.

Melhores ataques do Brasileirão até a 7ª rodada
14 gols – Palmeiras
11 gols – Chapecoense, Grêmio e Santa Cruz
10 gols – Atlético-MG, Corinthians e Coritiba9 gols – Santos
8 gols – Cruzeiro, Inter, Sport e Vitória
7 gols – Atlético-PR, Figueirense, Flamengo e Ponte Preta
6 gols – América-MG, Fluminense e São Paulo
4 gols – Botafogo

Gols de cabeça
5 gols – Palmeiras
4 gols – Coritiba e Figueirense
3 gols – Atlético-PR, Ponte Preta, Santa Cruz e São Paulo
2 gols – Corinthians e Inter
1 gol – Atlético-MG, Chapecoense, Flamengo, Grêmio e Santos
Quem mais sofreu gol de cabeça
4 gols – Chapecoense
3 gols – Atlético-PR, Coritiba, Cruzeiro, Figueirense e São Paulo
2 gols – Flamengo, Fluminense, Grêmio, Sport e Vitória
1 gol – América-MG, Atlético-MG, Corinthians, Inter, Palmeiras e Santos


Seleção Brasileira faz sua pior campanha na história da Copa América
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Rodolfo Rodrigues

Ao perder para o Peru por 1 x 0, hoje, a Seleção Brasileira do técnico Dunga foi eliminada da Copa América, caindo na primeira fase depois de quase 30 anos – a última vez havia sido em 1987, na Argentina. Dessa forma, acumulou mais um fiasco na história recente. Pela terceira edição seguida não fica entre os quatro primeiros e, agora, terminou na sua pior colocação na história da competição (9º lugar).

Depois de empatar com o Equador na estreia (0 x 0) e vencer a fraca seleção do Haiti (7 x 1), o Brasil perdeu para o Peru e deu adeus da competição com apenas 4 pontos. Com o 9º lugar na Copa América de 2016, a Seleção Brasileira registrou sua pior colocação em 35 edições disputadas, superando o 8º lugar na Copa América de 2011 – naquela edição o time de Mano Menezes foi eliminado nas quartas de final.

Em 35 edições, o Brasil só não ficou entre os quatro primeiros colocados em seis edições. Em 1987, quando caiu na fase de grupos, sendo eliminado pelo Chile após perder por 4 x 0. Depois, caiu nas quartas de final em 1993 (eliminado pela Argentina), 2001 (Honduras) e 2011 e 2015, diante do Paraguai.

Colocação final do Brasil em cada Copa América:
1916 – 3º
1917 – 3º
1919 – 1º
1920 – 3º
1921 – 2º
1922 – 1º
1923 – 4º
1924 – não participou
1925 – 2º
1926, 1927, 1929 e 1935 – não participou
1937 – 2º
1939 e 1941 – não participou
1942 – 3º
1945 – 2º
1946 – 2º
1947 – não participou
1949 – 1º
1953 – 2º
1955 – não participou
1956 – 4º
1957 – 2º
1959 – 2º
1963 – 4º
1967 – não participou
1975 – 3º
1979 – 3º
1983 – 2º
1987 – 5º
1989 – 1º
1991 – 2º
1993 – 5º
1995 – 2º
1997 – 1º
1999 – 1º
2001 – 6º
2004 – 1º
2007 – 1º
2011 – 8º
2015 – 5º
2016 – 9º


Casillas, Cristiano Ronaldo e Ibra podem quebrar recordes na Euro
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Rodolfo Rodrigues

A Euro 2016 começa hoje, com a anfitriã França enfrentando a Romênia. Com o número recorde de 24 seleções participantes, a competição será disputada por um mês, até o próximo dia 10 de julho. Até lá, alguns recordes deverão ser quebrados no torneio que será realizado pela 15ª vez – a primeira foi em 1960.

Um deles é o número total de jogos na final final da Euro (sem contar as eliminatórias). Até hoje, os recordistas são o francês Lilian Thuram e o goleiro holandês Van der Sar, que disputaram 16 partidas cada. Abaixo deles na lista, aparecem pelo menos dez jogadores que podem superar essa marca, já que os finalistas disputarão sete jogos.

Jogadores com mais partidas disputadas na Euro:
16 jogos – Lilian Thuram (França) e Van der Sar (Holanda)
14 jogos – Casillas* (Espanha), Lahn (Alemanha), Cristiano Ronaldo*, Figo, Nuno Gomes (Portugal), Poborsky (República Tcheca) e Zidane (França)
* Estão na Euro 2016

Quem também pode alcançar esse recorde:
13 jogos – Schweinsteiger (Alemanha) e Buffon (Itália)
12 jogos – Fabregas e Iniesta (Espanha)
11 jogos – Podolski (Alemanha), Cech (República Tcheca) e David Silva e Sergio Ramos (Espanha)
10 jogos – Isaksson e Ibrahimovic (Suécia)

Outro recorde que pode ser quebrado na Euro de 2016 é a do maior artilheiro em todos os tempos. Até hoje, o maior artilheiro é o francês Michel Platini, que em 1984 marcou 9 gols, estabelecendo também o recorde de gols em uma única edição. Cristiano Ronaldo e Ibrahimovic, com 6 gols cada, são os mais próximos de alcançar essa marca. Rooney (5 gols), Podolski (4), Mario Gomes, Mandzukic, Fabregras e David Silva (todos com 3 gols), são os outros jogadores com mais gols que estarão na Euro 2016.

Maiores artilheiros da Euro desde 1960
9 gols – Platini (França)
7 gols – Shearer (Inglaterra)
6 gols – Kluivert e Van Nistelrooy (Holanda), Cristiano Ronaldo* e Nuno Gomes (Portugal), Thierry Henry (França) e Ibrahimovic* (Suécia)
5 gols – Van Basten (Holanda), Klinsmann (Alemanha), Milosevic (Sérvia), Zidane (França), Baros (República Tcheca), Fernando Torres (Espanha) e Rooney* (Inglaterra)
4 gols – Dzajic (Iugoslávia), Gerd Müller, Dieter Müller, Podolski* e Voller (Alemanha), Bergkamp (Holanda), Smicer (República Tcheca), Larsson (Suécia), Charisteas (Grécia), David Villa* (Espanha) e Pavlyuchenko (Rússia)
* Estão na Euro 2016