Futebol em Números

Espanha supera Brasil no Mundial de Clubes da Fifa
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Rodolfo Rodrigues

Com a vitória do Real Madrid, hoje, sobre o Kashima Antlers-JAP, por 4 x 2, a Espanha chegou a cinco títulos no Mundial de Clubes da Fifa e se tornou o país com mais conquistas, superando o Brasil, que tem quatro títulos. O time merengue tem agora dois mundiais (2014 e 2016), um a menos do que o Barcelona, que já venceu três edições (2009, 2011 e 2015). O Brasil tem quatro conquistas com Corinthians (2000 e 2012), São Paulo (2005) e Internacional (2006). A Itália tem dois títulos (Milan em 2007 e Internazionale em 2010), enquanto a Inglaterra tem um (Manchester United em 2007) e a Alemanha um (Bayern Munique em 2013).

Somando o antigo Mundial Interclubes, disputado entre 1960 e 2004, o Brasil ainda é o maior campeão com 10 títulos, um a mais do que Argentina, Espanha e Itália, com nove títulos cada.

Já a disputa entre Europa e América do Sul deu uma distanciada agora. Os times da Uefa já somam 29 títulos mundiais contra 26 dos clubes da Conmebol, que foram campeões pela última vez em 2012.

 


Cai o número de gols de falta no Brasileirão
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Rodolfo Rodrigues

O Campeonato Brasileiro de 2016 fechou com 912 gols em 359 jogos, média de 2,41 por partida. A terceira pior na era dos pontos corridos, desde 2003. Apenas em 2014 (2,26) e 2015 (2,36) as médias foram piores. E desses 912 gols feitos em 2016, apenas 17 foram de falta. Média de um gol de falta a cada 21 jogos. Muito pouco.

Nos últimos anos, esse número vem caindo drasticamente. Em 2010, foram 44 gols de falta. Em 2013, foram 46. Quase três mais do que o número atual.

Gols de falta no Brasileirão nos últimos anos
2010 – 44
2011 – 44
2012 – 36
2013 – 46
2014 – 27
2015 – 29
2016 – 17

E dos 17 gols de falta nesse ano, apenas dois jogadores conseguiram marcar mais de uma vez: Gustavo Scarpa, do Fluminense, e Marinho, do Vitória, com dois gols cada. Os outros 13 jogadores que marcaram de falta na Série A de 2016 foram: Lucas Fernandes e Maicon (São Paulo), Lucas Lima e Vítor Bueno (Santos), Arrascaeta (Cruzeiro), Arthur Maia e Hyoran (Chapecoense), Otero e Rafael Carioca (Atlético-MG),  Roberto (Santa Cruz), Camilo (Botafogo), Diego Souza (Sport) e Juan (Coritiba).

Dos 20 clubes participantes, nove não marcaram gols de falta: América-MG, Atlético-PR, Corinthians, Figueirense, Flamengo, Grêmio, Internacional, Palmeiras e Ponte Preta. O Corinthians, aliás, fez seu último gol de falta no dia 9 de julho de 2015, com Jádson. Desde então, já são 95 jogos sem um único gol de falta marcado.


Após 10 anos, Corinthians volta a demitir dois técnicos na temporada
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Rodolfo Rodrigues

Depois que caiu para a Série B do Brasileiro, em 2007, o Corinthians vinha sendo um exemplo em segurar treinador. De 2008 até o início de 2016, foram apenas quatro trocas e somente três técnicos: Mano Menezes (2008-2010), Adílson Batista (2010), Tite (2010-2013), Mano Menezes (2014) e Tite (2015-2016). Nesse período, o clube ganhou a Série B (2008), Paulista (2009), Copa do Brasil (2009), Brasileirão (2011), Copa Libertadores (2012), Mundial de Clubes da Fifa (2012), Recopa Sul-Americana (2013), Paulista (2013) e Brasileirão (2015).

Nesse período (de 2008 ao início de 2016), enquanto o Corinthians fez cinco trocas, seus rivais tiveram muito mais mudanças de técnicos: Palmeiras e São Paulo (10), Botafogo, Cruzeiro e Santos (11), Atlético-MG e Grêmio (13), Flamengo, Fluminense e Internacional (15) e Vasco (20).

Com a saída de Tite, porém, o Corinthians voltou a estaca do início do século, quando trocava constantemente de treinador. Em 2001, foram Darío Pereyra e Vanderlei Luxemburgo, demitidos. Em 2002, Parreira, num ano brilahente (campeão do Rio-São Paulo e da Copa do Brasil e vice do Brasileirão), conseguiu permanecer no cargo o ano inteiro antes de ser convidado para dirigir a Seleção Brasileira. Em 2003, passaram, sem sucesso, Júnior, Geninho e Juninho Fonseca. Em 2004, depois de começar o ano com Juninho, o time teve ainda Oswaldo de Oliveira e Tite, que ficou até o início de 2005. Naquele ano, depois da queda de Tite, o Corinthians teve Márcio Bittencourt, Daniel Passarella e Antônio Lopes. Em 2006, Lopes foi demitido. Depois dele, caíram também Ademar Braga e Geninho, antes de Leão assumir o time. Foram quatro técnicos na temporada, sendo um tampão. Em 2007, depois de Leão (demitido), o Corinthians teve ainda Paulo César Carpegiani (também demitido) e Nelsinho Baptista (que caiu após o rebaixamento)

Agora, em 2016, o Corinthians termina a temporada com quatro técnicos (Tite, Cristóvão Borges, Fábio Carille e Oswaldo de Oliveira, sendo Carille interino). Destes quatro, dois foram demitidos, Cristóvão e Oswaldo.

 

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São Paulo segue como líder no ranking dos pontos corridos
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Rodolfo Rodrigues

Após o término do Brasileirão de 2016, a 14ª edição na era dos pontos corridos, o São Paulo segue como o líder no ranking de pontos acumulados desde 2003. Mesmo com o desempenho ruim nesse última campeonato, o Tricolor segue folgado na frente, com 43 pontos a mais do que o Cruzeiro, que também não foi bem na Série A de 2016.

O Santos, vice-campeão, fez 28 pontos a mais do que o rebaixado Internacional e agora assumiu a 3ª colocação no ranking. O Colorado, que não disputará a próxima edição na primeira divisão, deverá ainda cair mais no ranking, já que tem 37 pontos a mais do que Corinthians e 45 a mais do que o Fluminense.

O Corinthians, que tem uma edição a menos (estava na Série B em 2008), segue na frente de Fluminense e Flamengo, que jogaram todas as 14 edições. O Palmeiras, campeão com 80 pontos, segue na 11ª colocação, atrás do Atlético-PR. Com 12 edições disputadas, o Verdão tem 45 pontos a menos do que o Atlético-PR, 10º colocado.

Outras posições que mudaram no ranking, em relação ao de 2015, foi a subida do Botafogo para o 12º lugar, superando o Goiás, que está na Série B. A Ponte Preta também subiu uma posição (17º lugar), deixando o Vitória para trás (18º). A Chapecoense subiu duas posições, indo agora para o 29º lugar.

Ranking de pontos na Série A desde 2003 (era dos pontos corridos):

Pos.ClubePGJVEDGPGCSAprov.Part.
São Paulo92755226313815184560623956,014
Cruzeiro88455225711318287069917153,414
Santos85655223913917486068117951,714
Internacional84955223713617973863210651,314
Corinthians81251422214614669756812952,713
Fluminense7995522171461897717195248,214
Flamengo7915522111621797226932947,814
Grêmio77051021412816869258510750,313
Atlético-MG7435142031341777506925848,213
10ºAtlético-PR7305142031211907056812447,313
11ºPalmeiras6854681881211596525975548,812
12ºBotafogo6404681691331666316062545,612
13ºGoiás5964381651011726266062045,411
14ºVasco578438150128160589634-4544,011
15ºCoritiba572438151119168540549-943,511
16ºFigueirense550438142124172530622-9241,911
17ºPonte Preta39332410482138377482-10540,48
18ºVitória38832010379138406460-5440,48
19ºSport3332668772107327366-3941,77
20ºParaná281210794487294312-1844,65
21ºJuventude266210715089268327-5942,25
22ºBahia224198555984207270-6337,75
24ºSão Caetano2151726541662091991041,74
23ºNáutico200190543898224318-9435,15
25ºCriciúma188168503880195266-7137,34
26ºAvaí173152444167193245-5237,94
27ºGuarani147130363955140180-4037,73
28ºPaysandu146134413162193245-5236,33
29ºFortaleza142126363456155200-4537,63
30ºChapecoense142114363444122144-2241,53
31ºPortuguesa127114313845137157-2037,13
32ºAtlético-GO120114303054138169-3135,13
33ºCeará867620263082108-2637,72
34ºBarueri777619233498116-1833,82
35ºAmérica-MG657615204174127-5328,52
36ºSanta Cruz597615144786145-5925,92
37ºSanto André4138118194661-1536,01
38ºBrasiliense41421011214767-2032,51
39ºIpatinga353898213767-3030,71
40ºJoinville3138710212648-2227,21
41ºAmérica-RN173845292480-5614,91

Os brasileiros com mais participações em Libertadores
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Rodolfo Rodrigues

Terminada a temporada brasileira, oito times garantiram vaga na Libertadores de 2017. Seis deles via Campeonato Brasileiro (Palmeiras, Santos, Flamengo, Atlético-MG, Botafogo e Atlético-PR). Grêmio (campeão da Copa do Brasil) e Chapecoense (campeã da Copa Sul-Americana), completam a lista.

Nunca o país teve tantos representantes em uma só edição do torneio sul-americano, que terá novo formato em 2017. E dos times que representarão o Brasil no ano que vem, apenas Grêmio, Palmeiras e Atlético-MG jogaram na última edição, em 2016. Botafogo, Flamengo e Atlético-PR disputaram a Libertadores pela última vez em 2014. Já o Santos, voltará a disputar o torneio depois de cinco anos. Sua última participação foi em 2012, quando chegou à semifinal no ano em que defendia o título.

Desde 1960, 27 clubes brasileiros disputaram a Libertadores. A Chapecoense, que fará sua estreia, será o 28º representante. E desde então, o São Paulo é o clube brasileiro com mais participações na competições – 18 vezes, seguido de perto por Grêmio e Palmeiras (17 cada).

Clubes brasileiros com mais participações em Libertadores:
18 vezes
São Paulo (72, 74, 78, 82, 87, 92, 93, 94, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 13, 15 e 16)

17 vezes
Grêmio (82, 83, 84, 90, 95, 96, 97, 98, 02, 03, 07, 09, 11, 13, 14 , 16 e 17) e Palmeiras (61, 68, 71, 73, 74, 79, 94, 95, 99, 00, 01, 05, 06, 09, 13, 16 e 17)

15 vezes
Cruzeiro
 (67, 75, 76, 77, 94, 97, 98, 01, 04, 08, 09, 10, 11, 14 e 15)

13 vezes
Santos (62, 63, 64, 65, 84, 03, 04, 05, 07, 08, 11,12 e 17), Corinthians (77, 91, 96, 99, 00, 03, 06, 10, 11, 12, 13, 15 e 16) e Flamengo (81, 82, 83, 84, 91, 93, 02, 07, 08, 10, 12, 14 e 17)

11 vezes
Internacional (76, 77, 80, 89, 93, 06, 07, 10, 11, 12 e 15)

9 vezes
Atlético-MG (72, 78, 81, 00, 13, 14, 15, 16 e 17)

8 vezes
Vasco (75, 80, 85, 90, 98, 99, 01 e 12)

6 vezes
Fluminense (71, 85, 08, 11, 12 e 13)

5 vezes
Atlético-PR (00, 02, 05, 14 e 17) e Botafogo (63, 73, 96, 14 e 17)

3 vezes
Bahia (60, 64 e 89), Guarani (79, 87 e 88) e São Caetano (01, 02 e 04)

2 vezes
Coritiba (86 e 04) e Sport (88 e 09)

1 vez
Bangu (86), Chapecoense (17), Criciúma (92), Goiás (06), Juventude (00), Náutico (68), Paraná (07), Paulista (06), Paysandu (03) e Santo André (05)

Considerando apenas o período em que o Brasileirão passou a ser disputado no sistema de pontos corridos, de 2003 para cá (ou da edição da Libertadores de 2004 para cá), a lista dos brasileiros que disputaram o torneio sofre algumas diferenças – contando, claro, a ida desses clubes também pela Copa do Brasil ou ainda como campeões da Libertadores. Desde então, foram 21 diferentes clubes. O São Paulo também lidera a lista, mas seguido por Corinthians, Cruzeiro, Grêmio e Santos (sete participações cada).

10 vezes
São Paulo (04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 13, 15 e 16)

7 vezes
Corinthians (06, 10, 11, 12, 13, 15 e 16)
Cruzeiro (04, 08, 09, 10, 11, 14 e 15)
Grêmio (07, 09, 11, 13, 14 , 16 e 17)
Santos (04, 05, 07, 08, 11, 12 e 17)

6 vezes
Flamengo (07, 08, 10, 12, 14 e 17)
Internacional (06, 07, 10, 11, 12 e 15)
Palmeiras (05, 06, 09, 13, 16 e 17)

5 vezes
Atlético-MG (13, 14, 15, 16 e 17)

4 vezes
Fluminense (08, 11, 12 e 13)

3 vezes
Atlético-PR (05, 14 e 17)

2 vezes
Botafogo (14 e 17)

1 vez
Chapecoense (17)
Coritiba (04)
Goiás (06)
Paraná (07)
Paulista (06)
Santo André (05)
São Caetano (04)
Sport (09)
Vasco (12)

 


Flu e São Paulo têm agora maior jejum de títulos entre os grandes
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Rodolfo Rodrigues

Com a conquista da Copa do Brasil pelo Grêmio, ontem, Fluminense e São Paulo passam a ser agora os clubes com o maior jejum de títulos entre os 12 grandes do futebol brasileiro. O Grêmio, que havia sido campeão pela última vez em 2010 (Gaúcho), se livrou também de um jejum de 15 anos sem títulos nacional (o último tinha sido a Copa do Brasil de 2001).

Fluminense e São Paulo foram campeões pela última vez em 2012. O Tricolor carioca venceu naquele ano o Campeonato Estadual do Rio e o Brasileirão, comandado por Abel Braga, que voltará o ser o técnico do clube em 2017. Já o São Paulo foi campeão pela última vez na Copa Sul-Americana de 2012.

Em 2016, dos 12 grandes, cinco conquistaram títulos: Palmeiras (Brasileirão), Grêmio (Copa do Brasil), Santos (Paulista), Vasco (Carioca) e Inter (Gaúcho). Corinthians, São Paulo, Fluminense, Botafogo, Flamengo, Atlético-MG e Cruzeiro passaram em branco na temporada. Palmeiras e Grêmio, com os títulos nacionais, encerram também jejuns nas duas competições. O Palmeiras, de 22 anos (o último Brasileirão foi em 1994), e o Grêmio, de 15 anos (a última Copa do Brasil foi em 2001).

Maiores jejuns de títulos da atualidade entre os 12 grandes:
4 anos – Fluminense e São Paulo
2 anos – Flamengo e Cruzeiro
1 ano – Atlético-MG, Botafogo, Corinthians
0 ano – Grêmio, Inter, Palmeiras, Santos e Vasco

Jejum de títulos Brasileiros (desde 1971)
45 anos – Atlético-MG
37 anos – Internacional
21 anos – Botafogo
20 anos – Grêmio
16 anos – Vasco
12 anos – Santos
8 anos – São Paulo
7 anos – Flamengo
4 anos – Fluminense
2 anos – Cruzeiro
1 ano – Corinthians
0 ano – Palmeiras

Jejum de títulos da Copa do Brasil (desde 1989)
Botafogo e São Paulo – nunca conquistaram
24 anos – Internacional
13 anos – Cruzeiro
9 – Fluminense
7 anos – Corinthians
6 anos – Santos
5 anos – Vasco
3 anos – Flamengo
2 anos – Atlético-MG
1 ano – Palmeiras
0 ano – Grêmio

Jejum de títulos Estaduais
11 anos – São Paulo
8 anos – Palmeiras
6 anos – Grêmio
4 anos – Fluminense
3 anos – Botafogo e Corinthians
2 anos – Flamengo e Cruzeiro
1 ano – Atlético-MG
0 ano – Internacional, Santos eVasco

Jejum de títulos da Libertadores
Botafogo e Fluminense – nunca conquistaram
35 anos – Flamengo
21 anos – Grêmio
19 anos – Cruzeiro
18 anos – Vasco
17 anos – Palmeiras
11 anos – São Paulo
6 anos – Internacional
5 anos – Santos
4 anos – Corinthians
3 anos – Atlético-MG

E se não levarmos em consideração os Estaduais e a Copa Sul-Americana, títulos que ultimamente não têm tido grande relevância para os torcedores, os maiores jejuns de títulos ''importantes'' (Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores), são esses:

Jejum de títulos ''importantes'':
21 anos – Botafogo (Brasileirão 1995)
8 anos – São Paulo (Brasileirão 2008)
6 anos – Internacional (Libertadores 2010)
5 anos – Santos (Libertadores 2011) e Vasco (Copa do Brasil 2011)
4 anos – Fluminense (Brasileirão 2012)
3 anos – Flamengo (Copa do Brasil 2013)
2 anos – Atlético-MG (Copa do Braisl 2014) e Cruzeiro (Brasileiro 2014)
1 ano – Corinthians (Brasileirão 2015)
0 ano – Grêmio (Copa do Brasil 2016) e Palmeiras (Brasileirão 2016)


Palmeiras: líder de renda com recorde no Brasileirão
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Rodolfo Rodrigues

Campeão brasileiro de 2016, o Palmeiras vai fechar o campeonato como o time de melhor média de público (32.682). Algo que só conseguiu uma vez, em 1978, desde o início da competição. Naquele ano, o time, então vice-campeão brasileiro, teve uma média de 31 359 torcedores por jogo.

Além do público, o Palmeiras será também o clube com a maior renda média. Em 19 jogos, o alviverde conseguiu arrecadar 42,3 milhões de reais, com uma média de R$ 2.226.928 por partida. Números recordes na história do Brasileirão. No ano passado, o Corinthians, também campeão e líder de público, arrecadou 38,7 milhões de reais (renda média de R$ 2.038.990 por jogo).

Essa foi também a primeira vez em que o Palmeiras termina um Brasileirão na era dos pontos corridos na frente na média de público e renda.

Clubes com as maiores médias de público no Brasileirão na era dos pontos corridos (desde 2003):

AnoClubeMédia
2016Palmeiras32 682
2015Corinthians34 188
2014Cruzeiro29 678
2013Cruzeiro28 888
2012Corinthians24 299
2011Corinthians29 397
2010Corinthians27 446
2009Flamengo41 553
2008Flamengo40 694
2007Flamengo39 221
2006Grêmio25 630
2005Corinthians27 330
2004Corinthians13 547
2003Cruzeiro26 366

Clubes com as maiores rendas médias no Brasileirão na era dos pontos corridos (desde 2003):

AnoClubeMédia
2016PalmeirasR$ 2.226.927
2015CorinthiansR$ 2.038.990
2014CorinthiansR$ 1.845.732
2013CruzeiroR$ 1.465.903
2012CorinthiansR$ 742.531
2011CorinthiansR$ 1.010.521
2010CorinthiansR$ 899.567
2009FlamengoR$ 760.792
2008FlamengoR$ 699.260
2007FlamengoR$ 513.121
2006GrêmioR$ 328.324
2005CorinthiansR$ 367.859
2004CorinthiansR$ 183.555
2003CruzeiroR$ 233.149

No ano passado, a renda média do Palmeiras no Brasileirão foi de R$ 1.858.665, quase 200 mil reais a menos do que a do líder Corinthians. Agora, em 2016, a média do Palmeiras (R$ 2.226.927), foi quase de 700 mil reais a mais do que o rival, que teve média de R$ 1.858.665.

Desde 2011, quando estava sem estádio por conta das obras do Allianz Parque, a renda do Palmeiras em Brasileiros aumentou quase oito vezes. Naquele ano, a média por jogo do time no Brasileirão foi de R$ 281.909. Em 2011, o time arrecadou R$ 5,4 milhões em 19 jogos. Em 2016, só no jogo do título, contra a Chapecoense, a arrecadação foi de R$ 4,2 milhões.

Renda média por jogo do Palmeiras no Brasileirão na era dos pontos corridos:

AnoMédia
2016R$ 2.226.927
2015R$ 1.858.665
2014R$ 876.155
2013Série B
2012R$ 336.498
2011R$ 281.909
2010R$ 331.280
2009R$ 648.913
2008R$ 476.158
2007R$ 270.959
2006R$ 185.580
2005R$ 170.602
2004R$ 166.544

Dudu e os capitães que já levantaram a taça do Brasileirão
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Rodolfo Rodrigues

Capitão do Palmeiras na vitória contra o Figueirense, o meia Dudu tornou-se o quarto jogador do clube a levantar a taça do Campeonato Brasileiro. Em 1972 e 1973, o camisa 10 Ademir da Guia foi quem ergueu o troféu. Em 1993, César Sampaio foi o capitão. Já em 1994, Antônio Carlos era o capitão na partida decisiva contra o Corinthians.

Dudu entra para a lista dos 38 jogadores que já levantaram a taça do Brasileirão desde 1971. Até hoje, Zico é o recordista com quatro taças erguidas. Rogério Ceni, do São Paulo, foi capitão em três conquistas. Já Figueroa (Inter), Fábio (Cruzeiro) e Ademir da Guia (Palmeiras), foram duas vezes cada.

CAPITÃES QUE LEVANTARAM A TAÇA DO BRASILEIRÃO
1971 – Oldair (Atlético-MG)
1972 – Ademir da Guia (Palmeiras)
1973 – Ademir da Guia (Palmeiras)
1974 – Alcir (Vasco)
1975 – Figueroa (Internacional)
1976 – Figueroa (Internacional)
1977 – Chicão (São Paulo)
1978 – Édson (Guarani)
1979 – Falcão (Internacional)
1980 – Zico (Flamengo)
1981 – Leão (Grêmio)
1982 – Zico (Flamengo)
1983 – Zico (Flamengo)
1984 – Duílio (Fluminense)
1985 – Almir (Coritiba)
1986 – Careca (São Paulo)
1987 – Zico (Flamengo)
1988 – Bobô (Bahia)
1989 – Zé do Carmo (Vasco)
1990 – Neto (Corinthians)
1991 – Raí (São Paulo)
1992 – Júnior (Flamengo)
1993 – César Sampaio (Palmeiras)
1994 – Antônio Carlos (Palmeiras)
1995 – Wilson Gottardo (Botafogo)
1996 – Dinho (Grêmio)
1997 – Edmundo (Vasco)
1998 – Gamarra (Corinthians)
1999 – Rincón (Corinthians)
2000 – Romário (Vasco)
2001 – Nem (Atlético-PR)
2002 – Paulo Almeida (Santos)
2003 – Alex (Cruzeiro)
2004 – Ricardinho (Santos)
2005 – Tevez (Corinthians)
2006 – Rogério Ceni (São Paulo)
2007 – Rogério Ceni (São Paulo)
2008 – Rogério Ceni (São Paulo)
2009 – Bruno (Flamengo)
2010 – Fred (Fluminense)
2011 – Alessandro (Corinthians)
2012 – Fred (Fluminense)
2013 – Fábio (Cruzeiro)
2014 – Fábio (Cruzeiro)
2015 – Ralf (Corinthians)
2016 – Dudu (Palmeiras)

 

 


Dos times da 1ª divisão, só o Santos não mudou de técnico em 2016
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Rodolfo Rodrigues

A dança dos técnicos no futebol brasileiro segue impressionante. Só nos últimos dias, quatro treinadores de grandes clubes caíram faltando menos de cinco jogos para o fim da temporada: Levir Culpi (Fluminense), Celso Roth (Internacional), Ricardo Gomes (São Paulo) e Marcelo Oliveira (Atlético-MG).

Dos 20 clubes que disputam a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro em 2016, apenas o Santos não mudou de treinador na temporada. Seu técnico, Dorival Júnior, está no comando da equipe desde julho de 2015. Em quase 17 meses, conquistou um Campeonato Paulista (2016), chegou à final da Copa do Brasil (2015) e provavelmente será vice-campeão Brasileiro nesse ano também, levando o clube para a Libertadores. Em 98 jogos, desde 9 de julho de 2015, conseguiu um bom aproveitamento de 66,3% (58 vitórias, 21 empates e 19 derrotas).

Além do Santos, apenas outros dois times não mandaram treinador embora em 2016: Botafogo e Flamengo. Os dois times cariocas, porém, trocaram de técnico no ano, efetivando os interinos. No Botafogo, Jair Ventura assumiu no lugar de Ricardo Gomes, em julho, que estava no cargo há um ano, desde julho de 2015. Já o Flamengo colocou Zé Ricardo no lugar do Muricy Ramalho, afastado por problema de saúde, em maio, nas primeiras rodadas do Brasileirão.

Figueirense, Internacional e Santa Cruz foram os recordistas de demissões – três cada. O time catarinense mandou embora Hudson Coutinho (que havia entrado no time em setembro de 2015), Vinícius Eutrópio (que ficou pouco mais de 4 meses) e Argel Fucks (que durou 5 semanas no cargo). Seu atual treinador, Marquinhos Santos, que está desde 25 de setembro no cargo, não evitou a queda do time para a Série B.

No Santa Cruz, Marcelo Martelotte, que assumiu o time em junho de 2015 e levou o Santa à Série A, foi demitido no final de março de 2016. Milton Mendes, seu sucessor, que ganhou a Copa do Nordeste e o Campeonato Pernambucano, ficou pouco mais de 4 meses no cargo. Depois, Doriva, durou menos de dois meses. Agora, o interino Adriano Teixeira também não evitou o rebaixamento da equipe.

Já o Inter, grande que mais demitiu, mandou embora Argel no dia 10 de julho, pouco antes dele completar um ano no cargo. Campeão gaúcho, o treinador foi demitido na 14ª rodada do Brasileirão. Em seu lugar, entrou Falcão, ídolo do clube, que ficou apenas cinco jogos no comando. Sem vitória, foi demitido com apenas 20 dias no cargo. Seu sucessor, Celso Roth, completou 100 dias à frente da equipe, mas caiu faltando três rodadas para o final do Brasileirão, sendo substituído por Lisca.

Contando apenas o Brasileirão, somente três dos 20 clubes não trocaram de técnico. Além do Santos, o Palmeiras manteve Cuca (prestes a se sagrar campeão) e o Atlético-PR segurou Paulo Autuori.

Técnicos dos clubes da Primeira Divisão do futebol brasileiro em 2016.

4 TÉCNICOS
Figueirense
Hudson Coutinho (22 J, 6 V, 6 E, 10 D) – 23/9/15 a 17/2/16
Vinícius Eutrópio (30 J, 12 V, 10 E, 8 D) – de 26/2 a 10/7
Argel Fucks (8 J, 1 V, 4 E, 3 D) – 13/7 a 21/8
Marquinhos Santos (10 J, 1 V, 3 E, 6 D) – desde 25/9

Internacional
Argel Fucks (60 J, 31 V, 15 E, 14 D) – 16/8/15 a 10/7/16
Falcão (5 J, 0 V, 2 E, 3 D) – de 17/7 a 7/8
Celso Roth (22 J, 6 V, 6 E, 10 D) – 16/8 a 17/11
Lisca (1 jogo, 0 V, 0 E, 1 D) – desde 21/11

3 TÉCNICOS
América-MG
Givanildo Oliveira (94 J, 45 V, 28 E, 21 D) – 20/9/14 a 2/6/16
Sérgio Vieira (10 J, 2 V, 0 E, 8 D) – de 11/6 a 17/7
Enderson Moreira (22 J, 5 V, 4 E, 13 D) – desde 26/7

Corinthians
Tite (99 J, 61 V, 23 E, 15 D) – de janeiro/15 a 12/6/16
Cristóvão Borges (19 J, 8 V, 4 E, 6 D) – de 19/6 a 17/9
Fábio Carille
(7 J, 3 V, 1 E, 3 D) – de 17/6 a 13/10
Oswaldo de Oliveira (7 J, 2 V, 3 E, 2 D) – desde 16/10

Coritiba
Gílson Kleina (29 J, 13 V, 5 E, 11 D) – de janeiro a 5/6
Pachequinho (10 J, 2 V, 4 E, 4 D) – de 19/6 a 3/8
Paulo César Carpegiani (24 J, 9 V, 8 E, 7 D) – desde 7/8

Cruzeiro
Deivid (15 J, 8 V, 5 E, 2 D) – de janeiro a 24/4
Paulo Bento (17 J, 6 V, 3 E, 8 D) – de 22/5 a 24/7
Mano Menezes (26 J, 12 V, 7 E, 7 D) – desde 31/7

Ponte Preta
Vinícius Eutrópio (4 J, 0 V, 2 E, 2 D) – de janeiro a 14/2
Alexandre Gallo (12 J, 7 V, 2 E, 3 D) – de 25/2 a 15/4
Eduardo Baptista (42 J, 17 V, 10 E, 15 D) – desde 6/5

Santa Cruz
Marcelo Martelotte (45 J, 24 V, 9 E, 12 D) – 20/6/15 a 24/3/16
Milton Mendes (32 J, 11 V, 9 E, 12 D) – de 31/3 a 7/8
Doriva (15 J, 3 V, 2 E, 10 D) – 25/8 a 20/10
Adriano Teixeira (6 J, 1 V, 3 E, 2 D) – desde 29/10

2 TÉCNICOS
Atlético-MG
Diego Aguirre (29 J, 14 V, 7 E, 8 D) – de janeiro a 19/5
Marcelo Oliveira (44 J, 19 V, 14 E, 11 D) – de 30/7 a 23/11

Atlético-PR
Cristóvão Borges (20 J, 9 V, 7 E, 4 D) – de 15/10/15 a 3/3/16
Paulo Autuori (56 J, 26 V, 9 E, 21 D) – desde 9/3

Botafogo
Ricardo Gomes (67 J, 34 V, 16 E, 16 vit) – de 25/7/15 a 4/8/16
Jair Ventura (20 J, 11 V, 2 E, 7 D) – desde 14/8

Chapecoense
Guto Ferreira (49 J, 23 V, 17 E, 9 vit) – de 17/9/15 a 23/6/16
Caio Júnior (35 J, 12 V, 12 E, 10 D) – desde 30/6

Flamengo
Muricy Ramalho (25 J, 13 V, 6 E, 6 D) – de janeiro a 26/5
Zé Ricardo (37 J, 20 V, 9 E, 8 D) – desde 29/5

Fluminense
Eduardo Baptista (24 J, 8 V, 4 E, 12 D) – 20/9/15 a 25/2/16
Levir Culpi (52 J, 22 V, 15 E, 15 D) –  11/3 a 6/11
Marcão (2 J, 0 V, 1 E, 1 D) – desde 15/11

Grêmio
Roger Machado (94 J, 48 V, 22 E, 24 D) – 31/5/15 a 19/5
Renato Gaúcho (16 J, 7 V, 6 E, 3 D) – desde 21/9

Palmeiras
Marcelo Oliveira (50 J, 23 V, 9 E, 17 D) – 21/6/15 a 10/3/16
Cuca (51 J, 28 V, 11 E, 12 D) – desde 18/3

São Paulo
Edgardo Bauza (47 J, 16 V, 13 E, 18 D) – de janeiro a 4/8
Ricardo Gomes (18 J, 6 V, 5 E, 7 D) – de 21/8 a 20/11

Sport
Falcão (34 J, 17 V, 6 E, 11 D) – 24/9/15 a 17/4/16
Oswaldo de Oliveira (34 J, 9 V, 9 E, 16 D) – de 5/5 a 12/10
Daniel Paulista (6 J, 3 V, 0 E, 3 D) – desde 27/10

Vitória
Vágner Mancini (77 J, 34 V, 19 E, 24 D) – 13/6/15 a 10/9/16
Argel Fucks (12 J, 5 V, 1 E, 6 D) – desde 19/6

1 TÉCNICO
Santos

Dorival Júnior (98 J, 58 V, 21 E, 19 D) – desde 9/7/15

Em vermelho os técnicos demitidos.
Em azul os técnicos interinos que ficaram mais de um jogo no comando.
Em verde os técnicos que deixaram os clubes. Tite (Corinthians), foi para a Seleção Brasileira; Edgardo Bauza (São Paulo), para a Seleção Argentina; Ricardo Gomes (Botafogo), foi para o São Paulo; e Oswaldo de Oliveira (Sport), foi para o Corinthians.

 

 

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Palmeiras pode ser o primeiro time sem expulsão nos pontos corridos
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Rodolfo Rodrigues

Faltando duas rodadas para o final do Brasileirão, o Palmeiras, líder do campeonato, é até aqui o único clube que ainda não teve jogador expulso na competição. Em 36 jogos, o time do técnico Cuca é o único sem cartão vermelho. Na última rodada, Botafogo e Fluminense, que também estavam zerados, tiveram um jogador expulso cada.

Até hoje, na história do Brasileirão na era dos pontos corridos, nenhum clube terminou o Brasileirão sem jogador expulso. O Vitória, em 2013, e Cruzeiro, Atlético-PR, Coritiba e Chapecoense, em 2014, são os recordistas até 2015 com apenas uma expulsão em 38 jogos.

No Brasileirão de 2016, depois do Palmeiras, os clubes com menos expulsões são Atlético-PR, Botafogo e Fluminense (1 cada), América-MG e Chapecoense (2 cada) e Atlético-MG, Figueirense e Ponte Preta (3 cada). Já os clubes com mais expulsos são Cruzeiro (9), Sport (7), Grêmio e Vitória (6), Inter e Santa Cruz (5) e Corinthians, Coritiba, Flamengo, Santos e São Paulo (4 cada).

Clubes com menos expulsões desde 2003:
2003 – Guarani – 13º (6 em 42 jogos)
2004 – Atlético-MG – 19º (3 em 46 jogos)
2005 – Inter – 2º (4 em 42 jogos)
2006 – Paraná – 5º (4 em 38 jogos)
2007 – Santos – 2º; Flamengo – 3º; Fluminense – 4º; Corinthians – 17º (4 em 38 jogos)
2008 – Santos – 15º (2 em 38 jogos)
2009 – Flamengo – 1º (4 em 38 jogos)
2010 – Corinthians – 3º (3 em 38 jogos)
2011 – Coritiba – 8º (3 em 38 jogos)
2012 – Bahia – 15º (2 em 38 jogos)
2013 – Vitória – 5º (1 em 38 jogos)
2014 – Cruzeiro – 1º; Atlético-PR – 8º; Coritiba – 14º; Chapecoense – 15º (1 em 38 jogos)
2015 – Corinthians – 1º; Grêmio – 3º; Sport – 6º (2 em 38 jogos)
2016 – Palmeiras – 1º (0 em 36 jogos)

Clubes com menos amarelos desde 2003:
2003 – Cruzeiro – 1º – (91 em 46 jogos)
2004 – Inter – 8º (96 em 46 jogos)
2005 – Inter – 2º (92 em 42 jogos)
2006 – Atlético-PR – 13º (91 em 38 jogos)
2007 – Fluminense – 4º (77 em 38 jogos)
2008 – Cruzeiro – 3º e Atlético-MG – 12º (82 em 38 jogos)
2009 – Avaí – 6º (88 em 38 jogos)
2010 – Fluminense – 1º (82 em 38 jogos)
2011 – Botafogo – 9º (81 em 38 jogos)
2012 – Botafogo – 7º (73 em 38 jogos)
2013 – Vitória – 5º (61 em 38 jogos)
2014 – Goiás – 13º (60 em 38 jogos)
2015 – Corinthians – 1º (64 em 38 jogos)
2016 – América-MG – 20º (50 em 36 jogos)

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