Futebol em Números

Oswaldo de Oliveira alcança marca de Luxemburgo
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Rodolfo Rodrigues

O técnico Oswaldo de Oliveira vem se tornando um especialista em campeonato estaduais, mais especificamente do Paulista e do Carioca. O treinador do Palmeiras chegou pela quarta vez consecutiva em uma final de Estadual. Em 2012, foi vice pelo Botafogo e no ano seguinte conseguiu conquistar o título carioca também pelo Botafogo. No ano passado, foi vice-campeão paulista pelo Santos, quando perdeu para o Ituano nos pênaltis, e agora tem a chance de ser novamente campeão pelo Palmeiras.

Em São Paulo, Oswaldinho conseguiu uma façanha só alcançada por Vanderlei Luxermburgo. Desde que o Paulistão passou a ter finais diretas, a partir da década de 1970, Luxa foi o único a conseguir disputar finais por quatro clubes: Bragantino (1990), Palmeiras (1993 e 2008), Corinthians (1998 e 2001) e Santos (2007). Essa marca foi igualada por Oswaldo de Oliveira agora. Além de levar o Palmeiras à final de 2014, Oswaldo foi vice com o Santos em 2014, com o São Paulo em 2003 e campeão com o Corinthians em 1999. Assim, tornou-se o único a chegar em finais com os quatro grandes.

Em São Paulo, Oswaldo tem a chance de ser bicampeão e por dois clubes diferentes (Corinthians 1999 e Palmeiras 2014). Desde 1933, início da era do profissionalismo, quando os clubes passaram a ter técnicos no comando das equipes (anteriormente os capitães muitas vezes faziam essa função), apenas oito técnicos ganharam o Paulistão por dois ou mais clubes. Confira a lista dos técnicos que mais ganharam títulos paulistas e também de quem ganhou por dois ou mais clubes.

Técnicos com mais títulos do Campeonato Paulista desde 1933 (início da era do profissionalismo):
8
títulos
Lula (1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964 e 1965, todos pelo Santos)
Vanderlei Luxemburgo (1990 (pelo Bragantino), 1993, 1994, 1996 e 2008 (pelo Palmeiras), 2001 (pelo Corinthians) e 2006 e 2007 (pelo Santos))

7 títulos
Osvaldo Brandão (1947, 1959, 1972 e 1974 (pelo Palmeiras), 1971 (pelo São Paulo) e 1954 e 1977 (pelo Corinthians))

4 títulos
Del Debbio (1938, 1939 e 1941 (pelo Corinthians) e 1942 (pelo Palmeiras))

3 títulos
Antoninho (1967, 1968 e 1969, todos pelo Santos)
Joreca (1943, 1945 e 1946, todos pelo São Paulo)
Muricy Ramalho (2004 (pelo São Caetano) e 2011 e 2012 (pelo Santos)

2 títulos
Carlos Alberto Silva (1980 e 1989, ambos pelo São Paulo)
Cilinho (1985 e 1987, ambos pelo São Paulo)
Elísio Ferreira (1935 e 1936, ambos pela Portuguesa)
Formiga (1978 (pelo Santos) e 1981 (pelo São Paulo)
Jorge Vieira (1979 e 1983, ambos pelo Corinthians)
Mário Travaglini (1966 (pelo Palmeiras) e 1982 (pelo Corinthians))
Nelsinho Baptista (1997 (pelo Corinthians) e 1998 (pelo São Paulo))
Pepe (1973 (pelo Santos) e 1986 (pela Inter de Limeira))
Rato (1951 e 1952, ambos pelo Corinthians)
Telê Santana (1991 e 1992, ambos pelo São Paulo)
Ventura Cambon (1944 e 1950, ambos pelo Palmeiras)

Campeão Paulista de 1999 e Carioca de 2013, Oswaldo de Oliveira já faz parte também de um seleto grupo de treinadores campeões pelos dois principais estaduais do país. Quem também pode entrar nessa lista é Doriva, que foi campeão paulista pelo Ituano no ano passado e esse ano pode ganhar o Carioca pelo Vasco.

Técnicos campeões do Paulista e do Carioca:
9 títulos
Vanderlei Luxemburgo
(8 Paulistas – 1990 (pelo Bragantino), 1993, 1994, 1996 e 2008 (pelo Palmeiras), 2001 (pelo Corinthians) e 2006 e 2007 (pelo Santos); 1 Carioca – 2o11 (pelo Flamengo)

4 títulos
Zezé Moreira (1 Paulista – 1970 (pelo São Paulo); 3 Cariocas – 1948 (pelo Botafogo) e 1951 e 1959 (pelo Fluminense))

3 títulos
Jorge Vieira (2 Paulistas – 1979 e 1983 (pelo Corinthians); 1 Carioca – 1960 (pelo América))
Mário Travaglini (2 Paulistas – 1966 (pelo Palmeiras) e 1982 (pelo Corinthians); 1 Carioca – 1976 (pelo Fluminense)
Telê Santana (2 Paulistas – 1991 e 1992 (pelo São Paulo); 1 Carioca – 1969 (pelo Fluminense))

2 títulos
Jair Pereira (1 Paulista – 1988 (pelo Corinthians); 1 Carioca (1994 – pelo Vasco))
Oswaldo de Oliveira (1 Paulista – 1999 (pelo Corinthians); 1 Carioca – 2013 (pelo Botafogo))


Neymar: maior sequência sem substituição no Barcelona
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Rodolfo Rodrigues

Depois de amargar cinco jogos sem marcar gol pelo Campeonato Espanhol, entre fevereiro e março, o brasileiro Neymar chegou a ser cobrado pelo técnico Luis Enrique, que passou a substituí-lo da equipe com frequência. Neymar chiou, principalmente no jogo contra o Sevilla, no dia 11 de abril, quando resmungou claramente ao deixar o gramado aos 28 do segundo tempo. Luis Enrique passou panos quentes e disse que quem decidia o melhor para o time era ele.

Após esse episódio, tudo mudou. Nos cinco jogos seguintes do Barça, Neymar jogou os 90 minutos em todos eles e não foi sacado da equipe. Essa sequência de cinco jogos sem substituição é recorde para o brasileiro desde sua chegada, em agosto de 2013. Até então, sua maior sequência sem ser substituído havia sido entre 22 de novembro e 10 de dezembro de 2014, quando jogou quatro jogos inteiros seguidos.

Em 89 jogos pelo Barcelona até agora, Neymar foi titular em 74 e entrou durante o jogo, como reserva, em 15 partidas. Desses 74 jogos como titular, foi substituído em 34. Com Luis Enrique, tem sido mais titular do que na época de Tata Martino.

Pelo Santos, em 225 jogos oficiais, Neymar foi titular em 203 e entrou como reserva em 22 partidas. A última vez que entrou como reserva foi na Copa Sul-Americana em novembro de 2010. Depois disso, foi titular em 117 partidas seguidas, até sua despedida, e não foi substituído nos últimos 81 jogos! A última vez que Neymar foi substituído no Santos foi no dia 18 de setembro de 2011, aos 43 minutos do segundo tempo, quando o Santos venceu o clássico contra o Corinthians por 3 x 1.

Neymar na temporada 2013/14
34 jogos como titular (foi substituído em 19)
11 jogos entrou em campo como reserva
17 gols

Neymar na temporada 2014/15
40 jogos como titular (foi substituído em 15)
5 jogos entrou em campo como reserva
34 gols

Tags : Neymar


Melhor média de público é do Corinthians no Paulistão
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Rodolfo Rodrigues

Ainda falta um jogo para o encerramento do Campeonato Paulista de 2015, mas o ranking de público já está definido. O Corinthians, que levou em média 29 235 pagantes por jogo, terminou na liderança entre os 20 participantes, seguido pelo Palmeiras, que mesmo com o público recorde em seu estádio ficou na segunda colocação na média de público com 28 913 torcedores por partida.

O Santos que já vendeu todos os seus ingressos para a final de domingo, ficará na quarta colocação na média de público, já que a Vila Belmiro deve receber pouco mais de 15 mil pagantes. Assim, o alvinegro praiano deverá ficar com um média de público abaixo dos 10 mil pagantes por jogo. O São Paulo, eliminado nas semifinais, fechou o Paulistão com média de 10 185 torcedores por partida. Quase três vezes menos do que sua média na Libertadores (27 117).

Entre os pequenos, a surpresa foi o São Bernardo, com uma média de 6 575 torcedores, a maior depois dos quatro grandes do estado. Já o Mogi Mirim terminou na lanterna com menos de mil pagantes por partida. Atrás até do recém promovido Red Bull Brasil, que quase igualou sua média com a da Portuguesa.

O Paulistão de 2015 também teve um aumento significativo de sua média de público. Em relação ao campeonato de 2014, a edição teve um aumento de 42,3%. No ano passado, a média de público do Paulistão da Série A1 foi de 5 345 torcedores por jogo. Esse ano, já contabilizando os 15 mil pagantes da final de domingo, a média ficará em 7 607 torcedores por jogo. A maior dos últimos anos. De 2010 para cá, nenhum média foi superior a 6 000 torcedores: 4 952 (em 2010), 5 882 (em 2011), 5 201 (em 2012), 5 743 (em 2013) e 5 345 (em 2014).

Média de público por jogo dos clubes no Campeonato Paulista de 2015

1º – Corinthians (29 235)
2º – Palmeiras (28 913)
3º – São Paulo (10 185)
4º – Santos (9 895*)
5º – São Bernardo (6 575)
6º – Audax (5 621)
7º – Bragantino (5 142)
8º – XV de Piracicaba (4 761)
9º – Penapolense (4 633)
10º – Ponte Preta (4 115)
11º – São Bento (3 597)
12º – Marília (3 198)
13º – Botafogo (3 095)
14º – Ituano (3 036)
15º – Capivariano (2 801)
16º – Rio Claro (2 580)
17º – Linense (2 246)
18º – Portuguesa (2 115)
19º – Red Bull Brasil (1 885)
20º – Mogi Mirim (959)

* Já contando 15 mil pagantes na final de domingo.


Palmeiras x Santos tem a maior renda no Brasil em 2015
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Rodolfo Rodrigues

A primeira final do Paulistão entre Palmeiras x Santos teve o recorde de arrecadação de uma partida de futebol no Brasil em 2015. Na vitória palmeirense por 1 x 0, o estádio Allianz Parque recebeu 39 479 pagantes para uma renda de R$ 4.181.281,00, superando a marca obtida pelo São Paulo na última quarta-feira, na vitória sobre o Corinthians por 2 x 0 no Morumbi: R$ 3.529.000,00. O público também foi recorde na história do estádio, inaugurado em novembro de 2014.

Maiores rendas do futebol brasileiro em 2015:
26/4 – Palmeiras 1 x 0 Santos

Paulistão, Allianz Parque – R$ 4.181.281,00

22/4 – São Paulo 2 x 0 Corinthians
Libertadores, Morumbi – R$ 3.529.000,00

18/2 – Corinthians 2 x 0 São Paulo
Libertadores, Arena Corinthians – R$ 3.528.236,00

16/4 – Corinthians 0 x 0 San Lorenzo-ARG
Libertadores, Arena Corinthians – R$ 3.329.516,00

1/4 – Corinthians 4 x 0 Danubio-URU
Libertadores, Arena Corinthians – R$ 3.283.955,00

 

Essa renda de ontem do Palmeiras é a 11ª maior do futebol brasileiro em jogos de clubes. Até hoje, o recorde é do Atlético-MG, que na final da Libertadores de 2013 conseguiu a impressionante renda de R$ 14.176.146,00.

Com o jogo de ontem, o Palmeiras também conseguiu fechar o Paulistão com o recorde de arrecadação. Em dez jogos como mandante, o Verdão faturou R$ 23.325.941,00, mais de  7 milhões de reais a frente do Corinthians, o segundo que mais arrecadou (R$ 15.698.802,00).

Veja quais foram as dez maiores rendas de clubes do futebol brasileiro:

1º – Atlético-MG 2 x 0 Olimpia-PAR
Fina da Libertadores
Mineirão, 24/7/2013
Renda: R$ 14.176.146,00
Público pagante: 56.557
Média do ingresso: R$ 250,65

2º – Flamengo 2 x 0 Atlético-PR
Final da Copa do Brasil
Maracanã, 27/11/2013
Renda: R$ 9.733.735,00
Público pagante: 59.991
Média do ingresso: R$ 162,25

3º – Cruzeiro 0 x 1 Atlético-MG
Final da Copa do Brasil
Mineirão, 26/11/2014
Renda: R$ 7.855.510
Público pagante: 39.786
Média do ingresso: R$ 197,44

4º – Santos 0 x 0 Flamengo
1ª rodada do Brasileirão (despedida do Neymar)
Mané Garrincha, 26/5/2013
Renda: R$ 6.948.710,00
Público pagante: 63.511
Média do ingresso: R$ 109,40

5º – Atlético-MG 4 x 3 Lanús-ARG
Final da Recopa
Mineirão, 23/7/2014
Renda: R$ 5.732.930,00
Público pagante: 54.511
Média do ingresso: R$ 105,17

6º – Cruzeiro 3 x 0 Grêmio
34ª rodada do Brasileirão
Mineirão, 10/11/2013
Renda: R$ 5.231.711,00
Público pagante: 56.854
Média do ingresso: R$ 92,02

7º – Palmeiras 0 x 2 Sport
35ª rodada do Brasileirão (inauguração do estádio)
Allianz Parque, 20/11/2014
Renda: R$ 4.915.885,00
Público pagante: 35.939
Média do ingresso: R$ 136,78

8º – São Paulo 2 x 1 Internacional
Semifinal da Libertadores
Morumbi, 5/8/2010
Renda: R$ 4.484.282,00
Público pagante: 67.113
Média do ingresso: R$ 66,82

9º – Atlético-MG 2 x 0 Cruzeiro
Final da Copa do Brasil
Independência, 12/11/2014
Renda: R$ 4.741.300,00
Público pagante: 18.578
Média do ingresso: R$ 255,21

10º – Santos 2 x 1 Peñarol-UUR
Final da Libertadores
Pacaembu, 22/6/2011
Renda: R$ 4.266.670,00
Público pagante: 37.894
Média do ingresso: R$ 112,59

11º – Palmeiras 1 x 0 Santos
Final do Paulistão
Allianz Parque, 26/4/2015
Renda: R$ 4.181.281,00
Público pagante: 39.479
Média do ingresso: R$ 105,91

 

Tags : Palmeiras


Neymar e os brasileiros com mais gols em uma edição do Espanhol
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Rodolfo Rodrigues

O atacante Neymar fez um dos dois gols da vitória do Barcelona, hoje, sobre o rival Espanyol por 2 x 0, pela Liga Espanhola. O resultado colocou o time com cinco pontos de vantagem sobre o Real Madrid, que entrará em campo amanhã. Neymar, com o gol, chegou a marca de 19 na temporada 2014/15 pelo Campeonato Espanhol e agora ocupa a quarta colocação entre os artilheiros da competição, atrás de Cristiano Ronaldo (39), Messi (35) e Griezmann (22).

Pelo Barcelona, na temporada 2014/15, Neymar já soma 33 gols em 43 jogos (média de 0,77 por partida). Em sua primeira temporada pelo clube catalão, foram 17 gols em 45 jogos (0,38 por partida). No Campeonato Espanhol de 2013/14, Neymar havia feito 9 gols em 25 jogos. Agora, são 19 gols em 28 jogos.

Essa marca de 19 gols é muito boa, mas ainda está longe do recorde de um brasileiro em uma só edição do Campeonato Espanhol. Na temporada 1988/89, Baltazar, o Artilheiro de Deus, fez impressionantes 35 gols pelo Atlético de Madri e tornou-se artilheiro da competição. Seu recorde quase foi alcançado por Ronaldo na temporada 1996/97 (34 gols). Recentemente, quem mais fez gols foi Luis Fabiano, em 2008, com 24 gols. Neymar tem pela frente mais cinco jogos para tentar melhorar essa marca.

Brasileiros com mais gols em uma única edição do Campeonato Espanhol:

35 gols
Baltazar (Atlético de Madri) – 1988/89*

34 gols
Ronaldo (Barcelona) – 1996/97*

30 gols
Romário (Barcelona) – 1993/94*

29 gols
Bebeto (La Coruña) – 1992/93*

25 gols
Bebeto (La Coruña) – 1995/96

24 gols
Waldo (Valencia) – 1966/67*
Ronaldo (Real Madrid) – 2003/04*
Rivaldo (Barcelona) – 1998/99
Luis Fabiano – (Sevilla) -2007/08

23 gols
Rivaldo (Barcelona) – 2000/01
Ronaldo (Real Madrid) – 2002/03
Ricardo Oliveira (Betis) – 2004/05

21 gols
Waldo (Valencia) – 1964/65
Rivaldo (La Coruña) – 1996/97
Ronaldo (Real Madrid) – 2004/05
Ronaldinho Gaúcho (Barcelona) – 2006/07

20 gols
Evaristo de Macedo (Barcelona) – 1958/59
Evaristo de Macedo (Barcelona) – 1961/62
Júlio Baptista – (Sevilla) – 2003/04

19 gols
Rivaldo (Barcelona) – 1997/98
Neymar (Barcelona) – 2014/15

18 gols
Waldo (Valencia) – 1963/64
Leivinha (Atlético de Madri) – 1975/76
Baltazar (Atlético de Madri) – 1989/90
Júlio Baptista – (Sevilla) – 2004/05
Ricardo Oliveira (Zaragoza) – 2007/08

17 gols
Vavá (Atlético de Madri) – 1958/59
Ronaldinho Gaúcho (Barcelona) – 2005/06

16 gols
Amarildo (Celta) – 1988/89
Bebeto (La Coruña) – 1993/94
Bebeto (La Coruña) – 1994/95

15 gols
Ronaldinho Gaúcho (Barcelona) – 2003/04
Fernando Baiano (Celta) – 2006/07
Luis Fabiano – (Sevilla) – 2009/10

Tags : Neymar


Rogério Ceni já é o 5º com mais jogos em Libertadores
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Rodolfo Rodrigues

Rogério Ceni viveu uma noite crucial, ontem, no Morumbi. Uma derrota ou até um empate poderia decretar seu último jogo em Libertadores, sua competição favorita. Mas o São Paulo bateu o Corinthians por 2 x 0 e o goleiro segue com o time em busca de mais um título e mais recordes em sua carreira.

Ontem, no clássico, Rogério completou 88 jogos na história da Libertadores. Além de ser o brasileiro com mais partidas disputadas na competição sul-americana, Ceni é agora o quinto jogador com mais jogos em todos os tempos do torneio, desde 1960. Goleiro com mais gols em todas as Libertadores (14 gols), igualou agora a marca do lendário uruguaio Pedro Rocha, que também realizou 88 partidas em Libertadores por Peñarol-URU, São Paulo e Palmeiras.

Se conseguir chegar à final da Libertadores desse ano, Ceni, aos 42 anos, poderá se tornar o segundo jogador com mais partidas pela competição na história. Ficará atrás apenas de outro goleiro, o uruguaio Ever Hugo Almeida, que fez 113 jogos pelo Olimpia-PAR entre 1973 e 1990. Ever Almeida disputou 16 Libertadores, um recorde até hoje, e foi campeão em 1979 e 1990. Já Rogério Ceni participou de nove Libertadores, recorde entre os jogadores brasileiros. O meia Danilo, ex-São Paulo e hoje no Corinthians, tem oito edições disputadas e 76 jogos, sendo hoje o mais próximo entre os brasileiros das marcas de Ceni.

Lista dos jogadores com mais partidas disputadas em Libertadores (1960-2015):
1º – Ever Hugo Almeida (goleiro, uruguaio) – 113 jogos entre 1973 e 1990
2º – Anthony de Ávila (atacante, colombiano) – 94 jogos entre 1983 e 1998
3º – Vladimir Soría (zagueiro, boliviano) – 93 jogos entre 1986 e 2000
4º – Willington José Ortiz (atacante, colombiano) – 92 jogos entre 1973 e 1988
5º – Pedro Rocha (atacante, uruguaio) – 88 jogos entre 1962 e 1979
– Rogério Ceni (goleiro, brasileiro) – 88 jogos entre 2004 e 2015
7º – Alberto Spencer (atacante, equatoriano) – 87 jogos entre 1960 e 1972
– Carlos Borja (volante, boliviano) – 87 jogos entre 1979 e 19979º – Juan Battaglia (meia, paraguaio) – 85 jogos entre 1978 e 1990
– Sergio Aquino (volante, argentino) – 85 jogos entre 2001 e 2015
11º – Pedro Sarabia (zagueiro, paraguaio) – 84 jogos entre 1996 e 2012
12º Alexander Escobar (atacante, colombiano) – 83 jogos entre 1985 e 2000
– Vladimir Soría (volante, boliviano), 83 jogos entre 1988 e 2000
14º – Clemente Rodríguez (lateral-esquerdo, argentino), 83 jogos entre 2001 e 2013
15º – Luis Cubilla (atacante, uruguaio) – 81 jogos entre 1960 e 1974
16º – Jorge Sote (meia, peruano) – 80 jogos entre 1993 e 2007
17º – Arce (lateral-direit1994a 9015o, paraguaio) – 79 jogos entre 1992 e 2004
18º – Roberto Matosas (atacante, uruguaio) – 78 jogos entre 1961 e 1973
19º – Fernando Morena (atacante, uruguaio) – 77 jogos 1973 e 1986
– Néstor Goncálvez (volante, uruguaio) – 77 jogos 1960 e 1970
– Luis Capurro (zagueiro, equatoriano) – 77 jogos entre 1988 e 2000
– Gustavo Sotelo (mieia, paraguaio) – 77 jogos entre 1988 e 1999
– Luis Capurro (zagueiro, equatoriano) – 77 jogos entre 1988 e 2000
24º- Julio Cesar Morales (atacante, uruguaio) – 76 jogos entre 1966 e 1981
– Julio Cesar Falcioni (goleiro, argentino) – 76 jogos, entre 1980 e 1988
– Mario Lepe (volante, chileno) – 76 jogos entre 1984 e 2000
– Danilo (meia, brasileiro) – 76 jogos entre 2004 e 2015


Emerson Sheik: um cartão a cada três jogos pelo Corinthians
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Rodolfo Rodrigues

Herói do Corinthians na conquista da Libertadores de 2012, quando marcou os dois gols na vitória sobre o Boca Juniors-ARG na final, Emerson Sheik acumula um histórico de indisciplina no alvinegro. Em 155 jogos, desde sua primeira passagem, em 2011, o atacante levou 51 cartões, sendo 45 amarelos e seis vermelhos, incluindo o de hoje, na derrota para o São Paulo por 2 x 0.

Essa foi a sexta expulsão de Emerson, que desfalcará o clube na primeira partida das oitavas de final. Com isso, o atacante chegará a marca de 13 suspensões pelo Corinthians. Coincidência ou não,dessas 13 expulsões e suspensões, nove foram em clássicos ou vésperas de jogos importantes.

Relembre as seis expulsões de Emerson e os jogos em que levou o terceiro amarelo, desfalcando o Corinthians:

11/9/2011 – Corinthians 2 x 1 Flamengo – 3º amarelo
Sheik levou um amarelo contra o Cruzeiro aos 45 do 2º tempo, depois contra o Atlético-MG aos 47 do 2º tempo e recebeu o terceiro amarelo no jogo contra o Flamengo aos 45 do 2º tempo. Com isso, não foi ao Rio de Janeiro na rodada seguinte, quando o Corinthians foi derrotado pelo Fluminense, seu ex-clube, por 1 x 0.

25/9/2011 – Corinthians 1 x 0 Bahia – expulso
Emerson levou três cartões amarelos em três jogos seguidos. Contra o Santos, aos 40 do 2º tempo, contra o São Paulo, aos 46 do 1º tempo, e contra o Bahia, aos 38 do 2º tempo, quando na sequência levou o segundo amarelo por reclamação e foi expulso. Isso depois de fazer o gol da vitória, Com a expulsão, não foi enfrentar o Vasco em São Januário entre líder e vice-líder do Brasileirão.

13/6/2012 – Santos 0 x 1 Corinthians – expulso
Autor de um golaço no 1º tempo da semifinal da Libertadores, na Vila Belmiro, Sheik foi expulso aos 32 minutos e o Corinthians passou apuros para segurar o resultado. Com isso, perdeu o segundo jogo da semifinal da Libertadores (1 x 1), no Pacaembu.

2/9/2012 – Corinthians 1 x 0 Atlético-MG- expulso
Expulso aos 32 minutos do 2º tempo depois de levar o segundo amarelo. Desfalcou o time na rodada seguinte contra o Figueirense, quando o Corinthians perdeu por 1 x 0.

31/3/2013 – São Paulo 1 x 2 Corinthians – 3º amarelo
No Paulistão de 2013, Sheik levou amarelos contra o Palmeiras, XV de Piracicaba e São Paulo. Perdeu depois o jogo contra o São Bernardo, que o Corinthians venceu por 2 x 0.

21/8/2013 – Luverdense-MT 1 x 0 Corinthians – expulso
Sheik entrou no 2º tempo e foi expulso vinte minutos depois. O Corinthians, então campeão mundial, perdeu por 1 x 0 para um time da Série C do Brasileiro.

23/10/2013 – Grêmio 0 (3) x 0 (2) Corinthians – expulso
Sheik entrou 26 do 2º tempo e foi expulso aos 42 minutos após se envolver em uma confusão com Vargas. O Corinthians perdeu a disputa por pênaltis e foi eliminado. Mas nesse jogo, Pato foi o vilão.

4/8/2013 – Criciúma 0 x 2 Corinthians – 3º amarelo
Emerson levou o terceiro cartão amarelo no Brasileiro aos 46 minutos do segundo tempo, quando o Corinthians já vencia o Criciúma por 2 x 0. Com isso, perdeu o clássico contra o Santos na rodada seguinte, que acabou 1 x 1.

4/9/2013 – Internacional 1 x 0 Corinthians – 3º amarelo
Um mês depois de ser suspenso pelo terceiro amarelo, Sheik voltou a ser suspenso por uma sequência de três amarelos. Dessa vez, nos jogos contra Vitória, Coritiba e Inter. No jogo seguinte, o Corinthians empatou em casa contra o Náutico (0 x 0).

2/10/2013 – Corinthians 2 x 0 Bahia – 3º amarelo
Nono amarelo de Sheik no Brasileirão de 2013. Com isso, perdeu o jogo importante contra o Atlético-MG, então campeão da Libertadores, no Independência. O Corinthians empatou por 0 x 0.

9/2/2014 – Mogi Mirim 1 x 1 Corinthians – 3º amarelo
Sheik começou o Paulistão levando um amarelo contra o Paulista aos 45 do 2º tempo. Depois levou outro amarelo no clássico contra o Santos e acabou suspenso ao levar o terceiro amarelo no jogo contra o Mogi Migim aos 47 minutos do 2º tempo. Perdeu o clássico contra o Palmeiras na sequência.

11/4/2015 – Corinthians 1 x 0 Ponte Preta – 3º amarelo
Emerson levou amarelos nos jogos contra o São Paulo e Santos (aos 40 do 2º tempo), na 1ª fase. Contra a Ponte Preta, nas oitavas, Sheik levou o cartão amarelo aos 33 minutos do segundo tempo ao simular um pênalti. Perdeu a semifinal contra o Palmeiras.

22/4/2015 – São Paulo 2 x 0 Corinthians – expulso
Aos 19 minutos do primeiro tempo, Emerson deu um chute por trás de Rafael Toloi e foi expulso por Sandro Meira Ricci. Doze minutos depois, o Corinthians levou o primeiro gol que abriu o caminho para a vitória tricolor que acabou com a invencibilidade de 27 jogos do Corinthians no ano e o tabu de 7 anos sem derrota do alvinegro no Morumbi.


Cruzeiro: único grande a não cair na 1ª fase da Libertadores
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Rodolfo Rodrigues

A vitória de 2 x 0 sobre o Universitario Sucre, ontem, no Mineirão, classificou o Cruzeiro para as oitavas de final da Copa Libertadores. A Raposa, que tinha chance de ser eliminada após a derrota na partida contra o Huracán, se recuperou e ainda ficou na primeira colocação do seu grupo.

Assim, o time mineiro manteve sua sina de nunca ter sido eliminado na fase de grupos da Libertadores. Em suas 15 edições disputadas, a Raposa sempre conseguiu passar para as oitavas de final ou fase semifinal (como era no regulamento antigo, nas décadas de 1960 e 1970).

Entre os 12 grandes do futebol brasileiro, nenhum outro conseguiu esse retrospecto até hoje. Já entre os 27 brasileiros que já jogaram Libertadores, Criciúma, Goiás, Paraná, Paysandu e São Caetano também não caíram na primeira fase (de grupos). Porém, disputaram apenas uma edição (no caso dos quatro primeiros clubes) e três edições (São Caetano).

Dos 12 grandes, quem mais caiu na primeira fase foi o Flamengo (quatro vezes). Essa marca poderá ser igualada hoje caso o São Paulo seja eliminado. Já outro grande que pode cair hoje é o Atlético-MG, que precisa vencer o Colo-Colo-CHI, em casa, por diferença de dois gols. O Inter até pode cair, mas é bem improvável. Teria que perder em casa para o boliviano The Strongest e torcer para o Emelec vencer o Universidad de Chile. Já o Corinthians é o único a cair na fase preliminar, em 2011.

O São Paulo foi eliminado pela última vez em 1987, quando coincidentemente era presidido por Carlos Miguel Aidar. Desde então, passou em todas as 13 edições, sendo campeão em três e vice em mais duas.

Retrospecto dos 12 grandes do futebol brasileiro na Copa Libertadores por fases alcançadas:

Cruzeiro – 15 edições disputadas
Títulos: 2 (1976 e 1997)
Vices: 2 (1977 e 2009)
Semifinais: 2 (1967 e 1975)
Quartas: 3 (2001, 2010 e 2014)
Oitavas: 5 (1994, 1998, 2004, 2008, 2011 e 2015*)

Atlético-MG – 7 edições disputadas
Títulos: 1 (2013)
Semifinais: 1 (1978)
Quartas: 1 (2000)
Oitavas: 1 (2014)
Fase de grupos: 3 (1972, 1981 e 2015*)

Botafogo – 4 edições disputadas
Semifinais: 2 (1963 e 1973)
Oitavas: 1 (1996)
Fase de grupos: 1 (2014)

Corinthians – 12 edições disputadas
Títulos: 1 (2012)
Semifinais: 1 (2000)
Quartas: 2 (1996 e 1999)
Oitavas: 5 (1991, 2003, 2006, 2010, 2013 e 2015*)
Fase de grupos: 1 (1977)
Fase preliminar: 1 (2011)

Flamengo – 12 edições disputadas
Títulos: 1 (1981)
Semifinais: 2 (1982 e 1984)
Quartas: 3 (1991, 1993 e 2010)
Oitavas: 2 (2007 e 2008)
Fase de grupos: 4 (1983, 2002, 2012 e 2014)

Fluminense – 6 edições disputadas
Vices: 1 (2008)
Quartas: 2 (2012 e 2013)
Oitavas: 1 (2011)
Fase de grupos: 2 (1971 e 1985)

Grêmio – 15 edições disputadas
Títulos: 2 (1983 e 1995)
Vices: 2 (1984 e 2007)
Semifinais: 3 (1996, 2002 e 2009)
Quartas: 3 (1997, 1998 e 2003)
Oitavas: 3 (2011, 2013 e 2014)
Fase de grupos: 2 (1982 e 1990)

Internacional – 10 edições disputadas
Títulos: 2 (2006 e 2010)
Vices: 1 (1980)
Semifinais: 2 (1977 e 1989)
Oitavas: 2 (2011 e 2012)
Fase de grupos: 3 (1976, 1993, 2007 e 2015*)

Palmeiras – 15 edições disputadas
Títulos: 1 (1999)
Vices: 3 (1961, 1968 e 2000)
Semifinais: 2 (1971 e 2001)
Quartas: 2 (1995 e 2009)
Oitavas: 4 (1994, 2005, 2006 e 2013)
Fase de grupos: 3 (1973, 1974 e 1979)

Santos – 12 edições disputadas
Títulos: 3 (1962, 1963 e 2011)
Vices: 1 (2003)
Semifinais: 4 (1964, 1965, 2007 e 2012)
Quartas: 3 (2004, 2005 e 2008)
Fase de grupos: 1 (1984)

São Paulo – 17 edições disputadas
Títulos: 3 (1992, 1993 e 2005)
Vices: 3 (1974, 1994 e 2006)
Semifinais: 3 (1972, 2004 e 2010)
Quartas: 2 (2008 e 2009)
Oitavas: 2 (2007 e 2013)
Fase de grupos: 3 (1978, 1982 e 1987)

Vasco – 8 edições disputadas
Títulos: 1 (1998)
Quartas: 3 (1990, 2001 e 2012)
Oitavas: 1 (1999)
Fase de grupos: 3 (1975, 1980 e 1985)

* Em andamento


Neymar chega a 10 gols pela Liga dos Campeões
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Rodolfo Rodrigues

Autor dos dois gols da vitória do Barcelona, hoje, por 2 x 0, sobre o Paris Saint-Germain, Neymar deixou chegou a marca de 6 gols na Liga dos Campeões de 2014/15 e 10 gols no total da competição, somando sua participação na edição 2013/14.

Com esses 10 gols, Neymar deixou alguns nomes para trás na lista dos brasileiros com mais gols pela Liga dos Campeões (contabilizando também a antiga Copa dos Campeões da Europa), como Robinho, Alexandre Pato, Luis Fabiano, Fred, Vágner Love, entre outros e agora é o 20º colocado nessa lista.

Dos jogadores que estão a sua frente, todos já disputaram mais edições do que Neymar (três ou mais). Além disso, entre os 20 primeiros colocados, apenas três têm uma média de gols superior a de Neymar (0,53 por partida – fez 10 gols em 19 jogos). Jardel fez 25 gols em 54 jogos (0,54), Evaristo de Macedo fez 11 gols em 18 jogos (0,61) e Romário fez 16 gols em 26 jogos (0,62).

Com esses 10 gols, Neymar igualou uma marca que só Jardel conseguiu até hoje, de anotar dez ou mais gols nas duas principais competições de clubes do mundo: Liga dos Campeões e Copa Libertadores. Neymar tem agora 10 gols pela Champions e 14 pela Libertadores, em 25 jogos. Jardel marcou 25 gols na Liga dos Campeões e 16 gols pela Libertadores.

Neymar soma agora 224 gols em 369 jogos oficiais pela carreira, aos 23 anos de idade. E o PSG entra na lista dos clubes em que o brasileiro mais fez gols: Guarani (10), São Paulo (9), Palmeiras (7), Atlético-MG e Atlético-PR (6), Atlético de Madri-ESP, Botafogo, Coritiba, Cruzeiro, Internacional, Paris Saint-Germain-FRA e Villarreal-ESP (5)

Brasileiros com mais gols pela Liga dos Campeões da Europa desde 1955:
1º – Kaká – 30 gols em 86 jogos (0,35 por jogo)

2º – Rivaldo – 27 gols em 73 jogos (0,37 por jogo)

3º – Jardel – 25 gols em 46 jogos (0,54 por jogo)

4º – Élber – 24 gols em 69 jogos (0,35 por jogo)

5º – Luiz Adriano – 20 gols em 41 jogos (0,49 por jogo)

6º – Ronaldinho Gaúcho – 18 gols em 47 jogos (0,38 por jogo)
Juninho Pernambucano – 18 gols em 58 jogos (0,31 por jogo)

8º – Romário – 16 gols em 26 jogos (0,62 por jogo)

9º – Roberto Carlos – 15 gols em 120 jogos (0,13 por jogo)

10º – Ronaldo – 14 gols em 40 jogos (0,35 por jogo)
Adriano – 14 gols em 27 jogos (0,52 por jogo)

12º – Hulk – 13 gols em 43 jogos (0,30 por jogo)
Deco – 13 gols em 75 jogos (0,17 por jogo)
Sonny Anderson – 13 gols em 29 jogos (0,45 por jogo)

15º – Giovanni – 12 gols em 41 jogos (0,29 por jogo)
Paulo Sérgio – 12 gols em 36 jogos (0,33 por jogo)

17º – Jair – 11 gols em 34 jogos (0,32 por jogo)
Evaristo de Macedo – 11 gols em 18 jogos (0,61 por jogo)
Sávio – 11 gols em 39 jogos (0,28 por jogo)

20º – Neymar – 10 gols em 19 jogos (0,53 por jogo)

21º – Jádson – 9 gols em 31 jogos (0,29 por jogo)
Robinho – 9 gols em 45 jogos (0,20 por jogo)

23º – Willian – 8 gols em 48 jogos (0,17 por jogo)
Alex Teixeira – 8 gols em 35 jogos (0,23 por jogo)
Jonas – 8 gols em 14 jogos (0,57 por jogo)
Vavá – 8 gols em 10 jogos (0,80 por jogo)
Emerson – 8 gols em 62 jogos (0,13 por jogo)
Alex (meia) – 8 gols em 66 jogos (0,12 por jogo)

29º – Daniel Alves – 7 gols em 77 jogos (0,09 por jogo)
Ramires – 7 gols em 40 jogos (0,18 por jogo)
Brandão – 7 gols em 38 jogos (0,18 por jogo)

32º – Alexandre Pato – 6 gols em 22 jogos (0,27 por jogo)
Michel Bastos – 6 gols em 28 jogos (0,21 por jogo)
Luis Fabiano – 6 gols em 18 jogos (0,33 por jogo)
Fred – 6 gols em 21 jogos (0,29 por jogo)
Isaías – 6 gols em 15 jogos (0,40 por jogo)
Diego – 6 gols em 35 jogos (0,17 por jogo)
Diogo Rincon – 6 gols em 25 jogos (0,24 por jogo)
Lúcio – 6 gols em 83 jogos (0,07 por jogo)
Douglas Costa – 6 gols em 34 jogos (0,18 por jogo)
Oscar – 6 gols em 23 jogos (0,26 por jogo)

42º – França – 5 – 13 jogos (0,38 por jogo)
Juary – 5 gols em 12 jogos (0,42 por jogo)
Zé Carlos – 5 gols em 10 jogos (0,50 por jogo)
Maicon – 5 gols em 57 jogos (0,09 por jogo)
Christian – 5 gols em 12 jogos (0,42 por jogo)
Juan – 5 gols em 25 jogos (0,20 por jogo)
Amoroso – 5 gols em 12 jogos (0,42 por jogo)
Deivid – 5 gols em 11 jogos (0,45 por jogo)
Djalminha – 5 gols em 18 jogos (0,28 por jogo)
Alex (zagueiro) – 5 gols em 27 jogos (0,19 por jogo)
Gustavo Manduca – 5 gols em 17 jogos (0,29 por jogo)
Zé Roberto – 5 gols em 62 jogos (0,08 por jogo)
Alan – 5 gols em 18 jogos (0,28 por jogo)
David Luiz – 5 gols em 43 jogos (0,12 por jogo)
Marcelo – 5 gols em 54 jogos (0,09 por jogo)
Derlei – 5 gols em 21 jogos (0,24 por jogo)
Vágner Love – 5 gols em 20 jogos (0,25 por jogo)

 

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São Paulo é freguês do Corinthians no Morumbi
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Rodolfo Rodrigues

São Paulo e Corinthians, eliminados na semifinal do Paulista, farão amanhã um jogo decisivo pela fase de grupos da Copa Libertadores. O Corinthians, já classificado, luta pela invencibilidade e para ter a segunda melhor campanha entre os times das oitavas – o Boca Juniors já garantiu o primeiro lugar. Já o São Paulo precisa da vitória para avançar ou o empate para chegar às oitavas, mas aí torce para que o San Lorenzo-ARG não ganhe do Danubio-URU por mais de 4 gols de diferença.

O clássico Majestoso será realizado no Morumbi, casa tricolor, mas que tem um amplo predomínio corintiano. Até hoje, em 137 partidas realizada no Cícero Pompeu de Toledo, o Corinthians ganhou 49 partidas (35,8%), o São Paulo venceu 34 jogos (24,8%) e ainda aconteceram mais 54 empates. O alvinegro marcou 161 gols contra 148 do São Paulo.

São Paulo x Corinthians no Morumbi
137 jogos
49 vitórias do Corinthians
54 empates
34 vitórias do São Paulo
161 gols do Corinthians
148 gols do São Paulo

Por outro lado, quando jogou em seus domínios, o Corinthians nunca foi derrotado pelo São Paulo. No Parque São Jorge e na Arena Corinthians, os clubes jogaram 19 vezes, com 15 vitórias do Corinthians e 4 empates.

Corinthians x São Paulo no Parque São Jorge
17 jogos
13 vitórias do Corinthians
4 empates
0 vitória do São Paulo
39 gols do Corinthians
12 gols do São Paulo

Corinthians x São Paulo na Arena Corinthians
2jogos
2 vitórias do Corinthians
0 empate
0 vitória do São Paulo
5 gols do Corinthians
2 gols do São Paulo

Atualmente, o Corinthians defende uma série invicta de 13 partidas sem derrota para o São Paulo no Morumbi. A última vez em que os donos da casa venceram foi em 2007, pelo Paulistão (3 x 1). De lá para cá, foram seis vitórias do Corinthians (incluindo o 1 x 0 no Paulistão desse ano) e mais sete empates. Nesse período, o Corinthians ainda eliminou o rival da semifinal do Paulista de 2013. Essa é a maior série invicta do Corinthians no Morumbi. Entre 1975 e 1979, foram 12 jogos sem derrota do alvinegro por lá. Do lado são-paulino, a maior série sem derrota para o rival é de 11 jogos, entre 2003 e 2007, curiosamente antes dessa sequência atual do Corinthians.

Em decisões de títulos no Morumbi, com o último jogo lá, a vantagem também é corintiana. Em nove finais realizadas lá, o Corinthians venceu seis e o São Paulo apenas três.

Finais vencidas pelo Corinthians no Morumbi
Campeonato Paulista de 1982
Campeonato Paulista de 1983
Campeonato Brasileiro de 1990
Campeonato Paulista de 1997
Torneio Rio-São Paulo de 2002
Campeonato Paulista de 2003

Finais vencidas pelo São Paulo no Morumbi
Campeonato Paulista de 1987
Campeonato Paulista de 1991
Campeonato Paulista de 1998

Em mata-matas, além dessas finais, os clubes se enfrentaram em mais seis duelos decisivos no Morumbi. O Corinthians venceu quatro e o São Paulo duas.

Mata-matas vencidos pelo Corinthians no Morumbi
Semifinal do Camp. Brasileiro de 1998
Semifinal da Copa do Brasil de 2002
Semifinal do Camp. Paulista de 2009
Semifinal do Camp. Paulista de 2013

Mata-matas vencidos pelo São Paulo no Morumbi
Semifinal do Copa Conmebol de 1994
Semifinal do Camp. Paulista de 2000