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Vantagem história do Santos contra o Palmeiras no Brasileirão
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Rodolfo Rodrigues

Palmeiras e Santos vão fazer o clássico da 14ª rodada do Brasileirão no próximo domingo no Allianz Parque, em São Paulo. Em recuperação no campeonato, o Verdão, do técnico Marcelo Oliveira, não perde há cinco jogos e seguem em busca do G4. Já o Santos, que venceu na estreia do técnico Dorival Júnior (o mesmo que livrou o Palmeiras do rebaixamento em 2014), tenta tirar o time das últimas colocações.

Finalistas do Campeonato Paulista, as equipes voltam a se enfrentar após a decisão, onde o Santos levou a melhor ao conquistar o título nos pênaltis, na Vila Belmiro. Em Brasileiros, o alvinegro praiano carrega também uma vantagem no confronto. Depois de vencer os últimos cinco jogos pela série A, o Peixe tomou a frente nas estatísticas.

Em 54 jogos, desde 1971, o Santos tem 19 vitórias, contra 15 do Palmeiras e 20 empates. São 71 gols do Peixe contra 69 do Verdão. O Palmeiras, que ficou sem perder durante 9 jogos entre 2007 e 2011, não consegue vencer o rival em Brasileiros desde o 1º turno de 2011, quando ganhou por 3 x 0.

Em jogos com mando do Palmeiras em Brasileiros, a vantagem também é o do Peixe. São 31 jogos, com 12 vitórias do Santos, 9 do Palmeiras e 10 empates. De 1971 a 1985, o Santos não perdeu para o Palmeiras em São Paulo. Foram 9 jogos e 6 vitórias do Peixe.


Palmeiras arrecada mais do que rivais juntos no Brasileirão
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Rodolfo Rodrigues

Dono da melhor média de público do Brasileirão, com 31 746 pagantes por jogo, o Palmeiras é disparado o clube com a maior arrecadação da Série A de 2015 com mais de 12 milhões de reais em renda bruta, quase o dobro do rival Corinthians, que arrecadou 6,3 milhões até essa 11ª rodada. Os quatro rivais do estado de São Paulo nesse Brasileirão, aliás, não atingem a arrecadação do Palmeiras até agora.

Total de renda bruta até a 11ª rodada
Palmeiras – R$ 12.061.398,74 (6 jogos)
Corinthians – R$ 6.335.705,04 (5 jogos)
São Paulo – R$ 2.896.340,00 (6 jogos)
Santos – R$ 1.122.505,00 (5 jogos)
Ponte Preta – R$ 1.093.170,00 (3 jogos)
Total dos quatro juntos – R$ 11.447.720,04

No total de renda líquida, descontando os gastos, o Palmeiras também supera os quatro rivais e com uma diferença ainda maior. No Allianz Parque, quase sempre lotado, o clube conseguiu até agora lucrar 26 vezes mais do que o Santos, 5,4 vezes mais do São Paulo e 2,3 vezes mais do que o Corinthians.

Total de renda líquida até a 11ª rodada
Palmeiras – R$ 8.436.287,74 (6 jogos)
Corinthians – R$ 3.623.000,75 (5 jogos)
São Paulo – R$ 1.575.755,80 (6 jogos)
Santos – R$ 318.235,63 (5 jogos)
Ponte Preta – R$ 692.513,30 (3 jogos)
Total dos quatro juntos – R$ 6.209.505,48

Para a próxima partida contra o Avaí, amanhã, o Palmeiras já vendeu 23 mil ingressos. Com três vitórias seguidas no campeonato, o clube provavelmente conseguirá levar mais de 30 mil pessoas mais uma vez ao Allianz Parque.

Média de público do Brasileirão até a 11ª entre os clubes paulistas
1º – Palmeiras – 31.746 (6 jogos)
3º – Corinthians – 23.666 (5 jogos)
8º – São Paulo – 14.809 (6 jogos)
15º – Ponte Preta – 8.143 (3 jogos)
16º – Santos – 7.770 (5 jogos)

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Palmeiras é o time com mais gols de cabeça no Brasileirão
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Rodolfo Rodrigues

A goleada de 4 x 0 sobre o São Paulo, ontem, pela 9ª rodada do Brasileirão, serviu para comprovar uma das armas do Palmeiras nesse campeonato: o jogo aéreo. Dos 12 gols marcados pelo time na Série A, 7 foram feitos de cabeça. Nenhum outro clube aproveitou tanto esse recurso até agora. O Atlético-MG, segundo que mais fez gols de cabeça, marcou 4 até agora.

 

Na vitória sobre o São Paulo, Victor Ramos e Cristaldo marcaram gols de cabeça. E o zagueiro ainda quase fez um outro no primeiro tempo, quando meteu uma bola na trave minutos antes de marcar o segundo gol da partida.

Além dos dois, quem também marcou de cabeça para o Palmeiras nesse Brasileirão foram Vítor Hugo (zagueiro, 2 gols); Rafael Marques (atacante, 2 gols) e Zé Roberto (meia, 1 gol).

Nesse Brasileirão, além dos dois palmeirenses que fizeram dois gols de cabeça (Vítor Hugo e Rafael Marques), seis outros jogadores também marcaram dois gols até agora: Jemerson (Atlético-MG); Rafhael Lucas (Coritiba – marcou hoje na vitória sobre o Cruzeiro); Marquinhos (Figueirense); Eduardo da Silva (Flamengo); Tiago Alves (Ponte Preta); e Riascos (Vasco – que hoje deu a vitória no clássico contra o Flamengo marcando de peixinho).

Proporcionalmente aos gols marcados no Brasileirão, a porcentagem de gols do Palmeiras também é maior. Dos 12 gols do time nessas 9 rodadas, 7 foram de cabeça (58,3%). O Vasco tem 50%, seguido do Coritiba (42,9%) e Flamengo (37,5%). Corinthians e Atlético-PR foram os únicos que ainda não fizeram gols em jogadas aéreas até agora.

Clubes com mais gols de cabeça até a 9ª rodada
7 gols (Palmeiras)
4 gols (Atlético-MG)
3 gols (Coritiba, Flamengo, Grêmio, Ponte Preta e São Paulo)
2 gols (Figueirense, Goiás e Vasco)
1 gol (Avaí, Chapecoense, Cruzeiro, Fluminense, Internacional, Joinville, Santos e Sport)

Porcentagem de gols de cabeça no total de gols
58,3% – Palmeiras (7 de 12)
50% – Vasco (2 de 4)
42,9% – Coritiba (3 de 7)
37,5% – Flamengo (3 de 8)
33,3% – Goiás (2 de 6)
28,6% – Figueirense (2 de 7)
25% – São Paulo (3 de 12)
25% – Joinville (1 de 4)
23,1% – Grêmio (3 de 13)
21,1% – Atlético-MG (4 de 19)
20% – Ponte Preta (3 de 15)

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Palmeiras aplica maior goleada do Brasileirão sobre o São Paulo
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Rodolfo Rodrigues

Assim como no Paulistão, quando venceu o São Paulo por 3 x 0, o Palmeiras não deu chances ao rival e venceu com sobras. Dessa vez, pelo Brasileirão, o alviverde ganhou por 4 x 0 e aplicou a maior goleada do Campeonato Brasileiro de 2015. Até então, as maiores vitórias foram Sport 4 x 1 Figueirense, Atlético-MG 4 x 1 Fluminense e Avaí 1 x 4 Atlético-MG.

A goleada sobre o rival foi também a segunda maior da história do Palmeiras sobre o São Paulo em toda a história. Há 50 anos, o Palmeiras aplicou a maior goleada (5 x 0), no dia 19 de maio de 1965, em jogo válido pelo Torneio Rio-São Paulo, no Pacaembu. Alguns anos antes, o Verdão venceu o Tricolor por 4 x 0, no dia 15 de março de 1953, no Pacaembu, na Taça Tibiriça, um torneio amistoso que tinha ainda o Corinthians na disputa. Já em 1992, o Palmeiras voltou a vencer por 4 x 0, pelo Brasileirão, no Morumbi, com dois gols de Evair, um do zagueiro Andrei e o outro do meia Edu Marangon. Desde então, a maior vitória havia sido o 4 x 1 pelo Paulistão de 2008, pelo Paulistão.

A vitória de hoje também quebrou um jejum de 13 anos sem duas vitórias seguidas do Palmeiras sobre o rival. Desde 2002, o alviverde não conseguia esse feito (ganhou por 1 x 0 no Brasileirão de 2001 e por 4 x 2 no Rio-São Paulo de 2002).

 


Corinthians pode bater recorde no clássico
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Rodolfo Rodrigues

O clássico entre Corinthians x Palmeiras, amanhã, às 16h, na Arena Corinthians, pela 4ª rodada do Brasileirão, ainda vale pouco para o campeonato, mas poderá render algumas marcas históricas. Se vencer, o Corinthians igualará o Palmeiras em número de vitórias no confronto. Até hoje, em 347 jogos, foram 121 vitórias do Palmeiras, 120 do Corinthians e 106 empates (o último foi na semifinal do Paulistão, 2 x 2).

Além disso, o Corinthians não perde para o maior rival há 10 partidas. Se empatar ou ganhar amanhã, o Corinthians poderá obter sua maior sequência invicta no Dérbi. Hoje, a marca atual repetiu o feito de outras em três ocasiões: de 1948 a 1951 (7 vitórias e 3 empates), 1952 a 1954 (7 vitórias e 3 empates) e 1970 a 1973 (3 vitórias e 7 empates). Nessa sequência atual, desde o dia 28 de agosto de 2011, o Corinthians venceu 5 jogos e empatou outros 5. Do lado palmeirense, a maior sequência invicta no clássico é de 12 jogos (11 vitórias e 1 empate), entre 1930 e 1934.

Outra marca em jogo amanhã é a invencibilidade corintiana em clássicos contra os três maiores rivais no Itaquerão (Palmeiras, Santos e São Paulo). Desde a estreia do estádio, há um ano, o Corinthians ainda não perdeu em sua arena. Contra o Palmeiras, ganhou por 2 x 0 pelo Brasileiro de 2014 e empatou no Paulistão (2 x 2). Contra o São Paulo, tem duas vitórias (3 x 2 no Brasileirão de 2014 e 2 x 0 na Libertadores de 2015). Já contra o Santos, venceu uma por 1  x 0 no Brasileirão de 2014 e empatou outra no Paulistão desse ano (1 x 1).

 


Palmeiras tem mais vitórias do que o Santos na Vila Belmiro
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Rodolfo Rodrigues

No próximo domingo, dia 3 de maio, Santos e Palmeiras decidirão o Campeonato Paulista de 2015. O alvinegro praiano precisa de uma vitória por um para levar a decisão para os pênaltis e uma vitória por dois ou mais gols de diferença para ser campeão direito. Já o Palmeiras joga por um simples empate para voltar a ser campeão depois de sete anos.

A grande final, a primeira entre os dois clubes desde 1959 e a segunda direta entre eles, será realizada na Vila Belmiro. E no estádio santista, curiosamente, quem leva vantagem histórica no confronto é o Palmeiras. Em 102 jogos realizados no Urbano Caldeira, foram 43 vitórias do Verdão, 42 do Peixe e mais 17 empates. Até em gols o Palmeiras leva a melhor: 175 a 164. Dos grandes da capital, o alviverde é o único que tem o retrospecto melhor do que o Santos na Vila.

O primeiro jogo entre Santos e Palmeiras lá foi no dia 7 de dezembro de 1916, com vitória do Santos por 1 x 0, gol de Pintanella. Depois disso, o Palmeiras conseguiu uma sequência incrível. Em 13 jogos, ganhou 11 e empatou dois. Desde então, nunca mais perdeu a vantagem na casa do adversário em número de vitórias.

Antes do início da Era Pelé, até 1956, os times se enfrentaram 51 vezes na Vila Belmiro, com 29 vitórias do Palmeiras, 7 empates e 15 vitórias do Santos. Durante a Era Pelé, de 1957 (quando fez seu primeiro jogo contra o Palmeiras), até 1971 (ano do último jogo contra o rival na Vila), Santos e Palmeiras jogaram 15 vezes no estádio. Foram 8 vitórias do Santos, 5 vitórias do Palmeiras e 2 empates. O Corinthians, no mesmo período, ganhou apenas uma vez por lá e perdeu cinco vezes.

Depois da Era Pelé, Santos e Palmeiras jogaram mais 36 vezes na Vila Belmiro e desde então o retrospecto do Peixe é melhor, com 19 vitórias, 8 empates e 9 vitórias do Palmeiras. Atualmente, o Santos tem um pequeno tabu em seu estádio. A última vitória do Palmeiras por lá foi no dia 3 de abril de 2011, com gol de Kléber. Desde então, foram seis jogos, com cinco vitórias santistas e um empate.

Década de 1910
5 jogos, 3 vitórias do Palmeiras, 1 empate e 1 vitória do Santos

Década de 1920
11 jogos, 8 vitórias do Palmeiras, 1 empate e 2 vitórias do Santos

Década de 1930
14 jogos, 8 vitórias do Palmeiras, 1 empate e 5 vitórias do Santos

Década de 1940
14 jogos, 8 vitórias do Palmeiras, 3 empates e 3 vitórias do Santos

Década de 1950
12 jogos, 8 vitórias do Santos, 1 empate e 3 vitórias do Palmeiras

Década de 1960
9 jogos, 4 vitórias do Santos, 2 empates e 3 vitórias do Palmeiras

Década de 1970
3 jogos, 2 vitórias do Palmeiras e 1 vitória do Santos

Década de 1980
2 jogos, 1 vitória do Santos e 1 empate

Década de 1990
12 jogos, 7 vitórias do Santos, 2 empates e 3 vitórias do Palmeiras

Década de 2000
13 jogos, 5 vitórias do Santos, 4 empates e 4 vitórias do Palmeiras

Década de 2010
7 jogos, 5 vitórias do Santos, 1 empate e 1 vitória do Palmeiras

Retrospecto geral na Vila Belmiro
102 jogos
42 vitórias do Santos
17 empates
43 vitórias do Palmeiras
164 gols do Santos
175 gols do Palmeiras

 


Melhor média de público é do Corinthians no Paulistão
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Rodolfo Rodrigues

Ainda falta um jogo para o encerramento do Campeonato Paulista de 2015, mas o ranking de público já está definido. O Corinthians, que levou em média 29 235 pagantes por jogo, terminou na liderança entre os 20 participantes, seguido pelo Palmeiras, que mesmo com o público recorde em seu estádio ficou na segunda colocação na média de público com 28 913 torcedores por partida.

O Santos que já vendeu todos os seus ingressos para a final de domingo, ficará na quarta colocação na média de público, já que a Vila Belmiro deve receber pouco mais de 15 mil pagantes. Assim, o alvinegro praiano deverá ficar com um média de público abaixo dos 10 mil pagantes por jogo. O São Paulo, eliminado nas semifinais, fechou o Paulistão com média de 10 185 torcedores por partida. Quase três vezes menos do que sua média na Libertadores (27 117).

Entre os pequenos, a surpresa foi o São Bernardo, com uma média de 6 575 torcedores, a maior depois dos quatro grandes do estado. Já o Mogi Mirim terminou na lanterna com menos de mil pagantes por partida. Atrás até do recém promovido Red Bull Brasil, que quase igualou sua média com a da Portuguesa.

O Paulistão de 2015 também teve um aumento significativo de sua média de público. Em relação ao campeonato de 2014, a edição teve um aumento de 42,3%. No ano passado, a média de público do Paulistão da Série A1 foi de 5 345 torcedores por jogo. Esse ano, já contabilizando os 15 mil pagantes da final de domingo, a média ficará em 7 607 torcedores por jogo. A maior dos últimos anos. De 2010 para cá, nenhum média foi superior a 6 000 torcedores: 4 952 (em 2010), 5 882 (em 2011), 5 201 (em 2012), 5 743 (em 2013) e 5 345 (em 2014).

Média de público por jogo dos clubes no Campeonato Paulista de 2015

1º – Corinthians (29 235)
2º – Palmeiras (28 913)
3º – São Paulo (10 185)
4º – Santos (9 895*)
5º – São Bernardo (6 575)
6º – Audax (5 621)
7º – Bragantino (5 142)
8º – XV de Piracicaba (4 761)
9º – Penapolense (4 633)
10º – Ponte Preta (4 115)
11º – São Bento (3 597)
12º – Marília (3 198)
13º – Botafogo (3 095)
14º – Ituano (3 036)
15º – Capivariano (2 801)
16º – Rio Claro (2 580)
17º – Linense (2 246)
18º – Portuguesa (2 115)
19º – Red Bull Brasil (1 885)
20º – Mogi Mirim (959)

* Já contando 15 mil pagantes na final de domingo.


Palmeiras x Santos tem a maior renda no Brasil em 2015
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Rodolfo Rodrigues

A primeira final do Paulistão entre Palmeiras x Santos teve o recorde de arrecadação de uma partida de futebol no Brasil em 2015. Na vitória palmeirense por 1 x 0, o estádio Allianz Parque recebeu 39 479 pagantes para uma renda de R$ 4.181.281,00, superando a marca obtida pelo São Paulo na última quarta-feira, na vitória sobre o Corinthians por 2 x 0 no Morumbi: R$ 3.529.000,00. O público também foi recorde na história do estádio, inaugurado em novembro de 2014.

Maiores rendas do futebol brasileiro em 2015:
26/4 – Palmeiras 1 x 0 Santos

Paulistão, Allianz Parque – R$ 4.181.281,00

22/4 – São Paulo 2 x 0 Corinthians
Libertadores, Morumbi – R$ 3.529.000,00

18/2 – Corinthians 2 x 0 São Paulo
Libertadores, Arena Corinthians – R$ 3.528.236,00

16/4 – Corinthians 0 x 0 San Lorenzo-ARG
Libertadores, Arena Corinthians – R$ 3.329.516,00

1/4 – Corinthians 4 x 0 Danubio-URU
Libertadores, Arena Corinthians – R$ 3.283.955,00

 

Essa renda de ontem do Palmeiras é a 11ª maior do futebol brasileiro em jogos de clubes. Até hoje, o recorde é do Atlético-MG, que na final da Libertadores de 2013 conseguiu a impressionante renda de R$ 14.176.146,00.

Com o jogo de ontem, o Palmeiras também conseguiu fechar o Paulistão com o recorde de arrecadação. Em dez jogos como mandante, o Verdão faturou R$ 23.325.941,00, mais de  7 milhões de reais a frente do Corinthians, o segundo que mais arrecadou (R$ 15.698.802,00).

Veja quais foram as dez maiores rendas de clubes do futebol brasileiro:

1º – Atlético-MG 2 x 0 Olimpia-PAR
Fina da Libertadores
Mineirão, 24/7/2013
Renda: R$ 14.176.146,00
Público pagante: 56.557
Média do ingresso: R$ 250,65

2º – Flamengo 2 x 0 Atlético-PR
Final da Copa do Brasil
Maracanã, 27/11/2013
Renda: R$ 9.733.735,00
Público pagante: 59.991
Média do ingresso: R$ 162,25

3º – Cruzeiro 0 x 1 Atlético-MG
Final da Copa do Brasil
Mineirão, 26/11/2014
Renda: R$ 7.855.510
Público pagante: 39.786
Média do ingresso: R$ 197,44

4º – Santos 0 x 0 Flamengo
1ª rodada do Brasileirão (despedida do Neymar)
Mané Garrincha, 26/5/2013
Renda: R$ 6.948.710,00
Público pagante: 63.511
Média do ingresso: R$ 109,40

5º – Atlético-MG 4 x 3 Lanús-ARG
Final da Recopa
Mineirão, 23/7/2014
Renda: R$ 5.732.930,00
Público pagante: 54.511
Média do ingresso: R$ 105,17

6º – Cruzeiro 3 x 0 Grêmio
34ª rodada do Brasileirão
Mineirão, 10/11/2013
Renda: R$ 5.231.711,00
Público pagante: 56.854
Média do ingresso: R$ 92,02

7º – Palmeiras 0 x 2 Sport
35ª rodada do Brasileirão (inauguração do estádio)
Allianz Parque, 20/11/2014
Renda: R$ 4.915.885,00
Público pagante: 35.939
Média do ingresso: R$ 136,78

8º – São Paulo 2 x 1 Internacional
Semifinal da Libertadores
Morumbi, 5/8/2010
Renda: R$ 4.484.282,00
Público pagante: 67.113
Média do ingresso: R$ 66,82

9º – Atlético-MG 2 x 0 Cruzeiro
Final da Copa do Brasil
Independência, 12/11/2014
Renda: R$ 4.741.300,00
Público pagante: 18.578
Média do ingresso: R$ 255,21

10º – Santos 2 x 1 Peñarol-UUR
Final da Libertadores
Pacaembu, 22/6/2011
Renda: R$ 4.266.670,00
Público pagante: 37.894
Média do ingresso: R$ 112,59

11º – Palmeiras 1 x 0 Santos
Final do Paulistão
Allianz Parque, 26/4/2015
Renda: R$ 4.181.281,00
Público pagante: 39.479
Média do ingresso: R$ 105,91

 

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Cruzeiro: único grande a não cair na 1ª fase da Libertadores
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Rodolfo Rodrigues

A vitória de 2 x 0 sobre o Universitario Sucre, ontem, no Mineirão, classificou o Cruzeiro para as oitavas de final da Copa Libertadores. A Raposa, que tinha chance de ser eliminada após a derrota na partida contra o Huracán, se recuperou e ainda ficou na primeira colocação do seu grupo.

Assim, o time mineiro manteve sua sina de nunca ter sido eliminado na fase de grupos da Libertadores. Em suas 15 edições disputadas, a Raposa sempre conseguiu passar para as oitavas de final ou fase semifinal (como era no regulamento antigo, nas décadas de 1960 e 1970).

Entre os 12 grandes do futebol brasileiro, nenhum outro conseguiu esse retrospecto até hoje. Já entre os 27 brasileiros que já jogaram Libertadores, Criciúma, Goiás, Paraná, Paysandu e São Caetano também não caíram na primeira fase (de grupos). Porém, disputaram apenas uma edição (no caso dos quatro primeiros clubes) e três edições (São Caetano).

Dos 12 grandes, quem mais caiu na primeira fase foi o Flamengo (quatro vezes). Essa marca poderá ser igualada hoje caso o São Paulo seja eliminado. Já outro grande que pode cair hoje é o Atlético-MG, que precisa vencer o Colo-Colo-CHI, em casa, por diferença de dois gols. O Inter até pode cair, mas é bem improvável. Teria que perder em casa para o boliviano The Strongest e torcer para o Emelec vencer o Universidad de Chile. Já o Corinthians é o único a cair na fase preliminar, em 2011.

O São Paulo foi eliminado pela última vez em 1987, quando coincidentemente era presidido por Carlos Miguel Aidar. Desde então, passou em todas as 13 edições, sendo campeão em três e vice em mais duas.

Retrospecto dos 12 grandes do futebol brasileiro na Copa Libertadores por fases alcançadas:

Cruzeiro – 15 edições disputadas
Títulos: 2 (1976 e 1997)
Vices: 2 (1977 e 2009)
Semifinais: 2 (1967 e 1975)
Quartas: 3 (2001, 2010 e 2014)
Oitavas: 5 (1994, 1998, 2004, 2008, 2011 e 2015*)

Atlético-MG – 7 edições disputadas
Títulos: 1 (2013)
Semifinais: 1 (1978)
Quartas: 1 (2000)
Oitavas: 1 (2014)
Fase de grupos: 3 (1972, 1981 e 2015*)

Botafogo – 4 edições disputadas
Semifinais: 2 (1963 e 1973)
Oitavas: 1 (1996)
Fase de grupos: 1 (2014)

Corinthians – 12 edições disputadas
Títulos: 1 (2012)
Semifinais: 1 (2000)
Quartas: 2 (1996 e 1999)
Oitavas: 5 (1991, 2003, 2006, 2010, 2013 e 2015*)
Fase de grupos: 1 (1977)
Fase preliminar: 1 (2011)

Flamengo – 12 edições disputadas
Títulos: 1 (1981)
Semifinais: 2 (1982 e 1984)
Quartas: 3 (1991, 1993 e 2010)
Oitavas: 2 (2007 e 2008)
Fase de grupos: 4 (1983, 2002, 2012 e 2014)

Fluminense – 6 edições disputadas
Vices: 1 (2008)
Quartas: 2 (2012 e 2013)
Oitavas: 1 (2011)
Fase de grupos: 2 (1971 e 1985)

Grêmio – 15 edições disputadas
Títulos: 2 (1983 e 1995)
Vices: 2 (1984 e 2007)
Semifinais: 3 (1996, 2002 e 2009)
Quartas: 3 (1997, 1998 e 2003)
Oitavas: 3 (2011, 2013 e 2014)
Fase de grupos: 2 (1982 e 1990)

Internacional – 10 edições disputadas
Títulos: 2 (2006 e 2010)
Vices: 1 (1980)
Semifinais: 2 (1977 e 1989)
Oitavas: 2 (2011 e 2012)
Fase de grupos: 3 (1976, 1993, 2007 e 2015*)

Palmeiras – 15 edições disputadas
Títulos: 1 (1999)
Vices: 3 (1961, 1968 e 2000)
Semifinais: 2 (1971 e 2001)
Quartas: 2 (1995 e 2009)
Oitavas: 4 (1994, 2005, 2006 e 2013)
Fase de grupos: 3 (1973, 1974 e 1979)

Santos – 12 edições disputadas
Títulos: 3 (1962, 1963 e 2011)
Vices: 1 (2003)
Semifinais: 4 (1964, 1965, 2007 e 2012)
Quartas: 3 (2004, 2005 e 2008)
Fase de grupos: 1 (1984)

São Paulo – 17 edições disputadas
Títulos: 3 (1992, 1993 e 2005)
Vices: 3 (1974, 1994 e 2006)
Semifinais: 3 (1972, 2004 e 2010)
Quartas: 2 (2008 e 2009)
Oitavas: 2 (2007 e 2013)
Fase de grupos: 3 (1978, 1982 e 1987)

Vasco – 8 edições disputadas
Títulos: 1 (1998)
Quartas: 3 (1990, 2001 e 2012)
Oitavas: 1 (1999)
Fase de grupos: 3 (1975, 1980 e 1985)

* Em andamento


São Paulo perdeu últimas sete semifinais no Paulistão
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Rodolfo Rodrigues

Desde 1978, quando o Campeonato Paulista passou a ter a fase semifinal em seu regulamento (até então quase sempre era no sistema de pontos corridos), foram realizadas 21 semifinais. Entre todos os clubes paulistas, o São Paulo é o que mais vezes chegou à fase semifinal desde então: 16 vezes, contra 15 do Santos, 14 do Palmeiras e 13 do Corinthians.

O tricolor, porém, teve um ótimo desempenho apenas nas décadas de 80. Em suas primeiras sete semifinais, venceu todas. Recentemente, porém, o desempenho é pífio. Das últimas sete edições, foi eliminado em todas. A última vez que o clube do Morumbi avançou para uma final foi em 2003, quando eliminou a Portuguesa Santista. Já o Santos, por outro lado, venceu suas últimas sete semifinais.

O Corinthians, apesar de ser o clube com menos participações entre os grandes em semifinais, é aquele que tem o melhor aproveitamento, tendo vencido dez e perdido apenas três: 77% de eficiência. Já o Palmeiras é o pior entre os grandes, tendo passado apenas em três das 14 que semifinais que disputou. Confira abaixo o desempenho dos quatro grandes em semifinais do Paulistão desde 1978:

Corinthians (77% de eficiência em 13 semifinais):
Venceu 10 – 1979, 1983, 1987, 1998, 1999, 2001, 2003, 2009, 2011 e 2013
Perdeu 3 – 1986, 1989 e 2000

Santos (60% de eficiência em 15 semifinais):
Venceu 9 – 1978, 2000, 2007, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014
Perdeu 6 – 1983, 1986, 1987, 1999, 2001 e 2004

São Paulo (50% de eficiência em 16 semifinais):
Venceu 8 – 1978, 1983, 1985, 1987, 1989, 1998, 2000 e 2003
Perdeu 8 – 1999, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013

Palmeiras (21% de eficiência em 14 semifinais):
Venceu 3 – 1986, 1999 e 2008
Perdeu 11 – 1978, 1979, 1983, 1987, 1998, 2000, 2003, 2004, 2009, 2011 e 2014