Futebol em Números

Arquivo : Vasco

Os brasileiros com mais participações em Libertadores
Comentários Comente

Rodolfo Rodrigues

Terminada a temporada brasileira, oito times garantiram vaga na Libertadores de 2017. Seis deles via Campeonato Brasileiro (Palmeiras, Santos, Flamengo, Atlético-MG, Botafogo e Atlético-PR). Grêmio (campeão da Copa do Brasil) e Chapecoense (campeã da Copa Sul-Americana), completam a lista.

Nunca o país teve tantos representantes em uma só edição do torneio sul-americano, que terá novo formato em 2017. E dos times que representarão o Brasil no ano que vem, apenas Grêmio, Palmeiras e Atlético-MG jogaram na última edição, em 2016. Botafogo, Flamengo e Atlético-PR disputaram a Libertadores pela última vez em 2014. Já o Santos, voltará a disputar o torneio depois de cinco anos. Sua última participação foi em 2012, quando chegou à semifinal no ano em que defendia o título.

Desde 1960, 27 clubes brasileiros disputaram a Libertadores. A Chapecoense, que fará sua estreia, será o 28º representante. E desde então, o São Paulo é o clube brasileiro com mais participações na competições – 18 vezes, seguido de perto por Grêmio e Palmeiras (17 cada).

Clubes brasileiros com mais participações em Libertadores:
18 vezes
São Paulo (72, 74, 78, 82, 87, 92, 93, 94, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 13, 15 e 16)

17 vezes
Grêmio (82, 83, 84, 90, 95, 96, 97, 98, 02, 03, 07, 09, 11, 13, 14 , 16 e 17) e Palmeiras (61, 68, 71, 73, 74, 79, 94, 95, 99, 00, 01, 05, 06, 09, 13, 16 e 17)

15 vezes
Cruzeiro
 (67, 75, 76, 77, 94, 97, 98, 01, 04, 08, 09, 10, 11, 14 e 15)

13 vezes
Santos (62, 63, 64, 65, 84, 03, 04, 05, 07, 08, 11,12 e 17), Corinthians (77, 91, 96, 99, 00, 03, 06, 10, 11, 12, 13, 15 e 16) e Flamengo (81, 82, 83, 84, 91, 93, 02, 07, 08, 10, 12, 14 e 17)

11 vezes
Internacional (76, 77, 80, 89, 93, 06, 07, 10, 11, 12 e 15)

9 vezes
Atlético-MG (72, 78, 81, 00, 13, 14, 15, 16 e 17)

8 vezes
Vasco (75, 80, 85, 90, 98, 99, 01 e 12)

6 vezes
Fluminense (71, 85, 08, 11, 12 e 13)

5 vezes
Atlético-PR (00, 02, 05, 14 e 17) e Botafogo (63, 73, 96, 14 e 17)

3 vezes
Bahia (60, 64 e 89), Guarani (79, 87 e 88) e São Caetano (01, 02 e 04)

2 vezes
Coritiba (86 e 04) e Sport (88 e 09)

1 vez
Bangu (86), Chapecoense (17), Criciúma (92), Goiás (06), Juventude (00), Náutico (68), Paraná (07), Paulista (06), Paysandu (03) e Santo André (05)

Considerando apenas o período em que o Brasileirão passou a ser disputado no sistema de pontos corridos, de 2003 para cá (ou da edição da Libertadores de 2004 para cá), a lista dos brasileiros que disputaram o torneio sofre algumas diferenças – contando, claro, a ida desses clubes também pela Copa do Brasil ou ainda como campeões da Libertadores. Desde então, foram 21 diferentes clubes. O São Paulo também lidera a lista, mas seguido por Corinthians, Cruzeiro, Grêmio e Santos (sete participações cada).

10 vezes
São Paulo (04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 13, 15 e 16)

7 vezes
Corinthians (06, 10, 11, 12, 13, 15 e 16)
Cruzeiro (04, 08, 09, 10, 11, 14 e 15)
Grêmio (07, 09, 11, 13, 14 , 16 e 17)
Santos (04, 05, 07, 08, 11, 12 e 17)

6 vezes
Flamengo (07, 08, 10, 12, 14 e 17)
Internacional (06, 07, 10, 11, 12 e 15)
Palmeiras (05, 06, 09, 13, 16 e 17)

5 vezes
Atlético-MG (13, 14, 15, 16 e 17)

4 vezes
Fluminense (08, 11, 12 e 13)

3 vezes
Atlético-PR (05, 14 e 17)

2 vezes
Botafogo (14 e 17)

1 vez
Chapecoense (17)
Coritiba (04)
Goiás (06)
Paraná (07)
Paulista (06)
Santo André (05)
São Caetano (04)
Sport (09)
Vasco (12)

 


Flu e São Paulo têm agora maior jejum de títulos entre os grandes
Comentários Comente

Rodolfo Rodrigues

Com a conquista da Copa do Brasil pelo Grêmio, ontem, Fluminense e São Paulo passam a ser agora os clubes com o maior jejum de títulos entre os 12 grandes do futebol brasileiro. O Grêmio, que havia sido campeão pela última vez em 2010 (Gaúcho), se livrou também de um jejum de 15 anos sem títulos nacional (o último tinha sido a Copa do Brasil de 2001).

Fluminense e São Paulo foram campeões pela última vez em 2012. O Tricolor carioca venceu naquele ano o Campeonato Estadual do Rio e o Brasileirão, comandado por Abel Braga, que voltará o ser o técnico do clube em 2017. Já o São Paulo foi campeão pela última vez na Copa Sul-Americana de 2012.

Em 2016, dos 12 grandes, cinco conquistaram títulos: Palmeiras (Brasileirão), Grêmio (Copa do Brasil), Santos (Paulista), Vasco (Carioca) e Inter (Gaúcho). Corinthians, São Paulo, Fluminense, Botafogo, Flamengo, Atlético-MG e Cruzeiro passaram em branco na temporada. Palmeiras e Grêmio, com os títulos nacionais, encerram também jejuns nas duas competições. O Palmeiras, de 22 anos (o último Brasileirão foi em 1994), e o Grêmio, de 15 anos (a última Copa do Brasil foi em 2001).

Maiores jejuns de títulos da atualidade entre os 12 grandes:
4 anos – Fluminense e São Paulo
2 anos – Flamengo e Cruzeiro
1 ano – Atlético-MG, Botafogo, Corinthians
0 ano – Grêmio, Inter, Palmeiras, Santos e Vasco

Jejum de títulos Brasileiros (desde 1971)
45 anos – Atlético-MG
37 anos – Internacional
21 anos – Botafogo
20 anos – Grêmio
16 anos – Vasco
12 anos – Santos
8 anos – São Paulo
7 anos – Flamengo
4 anos – Fluminense
2 anos – Cruzeiro
1 ano – Corinthians
0 ano – Palmeiras

Jejum de títulos da Copa do Brasil (desde 1989)
Botafogo e São Paulo – nunca conquistaram
24 anos – Internacional
13 anos – Cruzeiro
9 – Fluminense
7 anos – Corinthians
6 anos – Santos
5 anos – Vasco
3 anos – Flamengo
2 anos – Atlético-MG
1 ano – Palmeiras
0 ano – Grêmio

Jejum de títulos Estaduais
11 anos – São Paulo
8 anos – Palmeiras
6 anos – Grêmio
4 anos – Fluminense
3 anos – Botafogo e Corinthians
2 anos – Flamengo e Cruzeiro
1 ano – Atlético-MG
0 ano – Internacional, Santos eVasco

Jejum de títulos da Libertadores
Botafogo e Fluminense – nunca conquistaram
35 anos – Flamengo
21 anos – Grêmio
19 anos – Cruzeiro
18 anos – Vasco
17 anos – Palmeiras
11 anos – São Paulo
6 anos – Internacional
5 anos – Santos
4 anos – Corinthians
3 anos – Atlético-MG

E se não levarmos em consideração os Estaduais e a Copa Sul-Americana, títulos que ultimamente não têm tido grande relevância para os torcedores, os maiores jejuns de títulos “importantes” (Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores), são esses:

Jejum de títulos “importantes”:
21 anos – Botafogo (Brasileirão 1995)
8 anos – São Paulo (Brasileirão 2008)
6 anos – Internacional (Libertadores 2010)
5 anos – Santos (Libertadores 2011) e Vasco (Copa do Brasil 2011)
4 anos – Fluminense (Brasileirão 2012)
3 anos – Flamengo (Copa do Brasil 2013)
2 anos – Atlético-MG (Copa do Braisl 2014) e Cruzeiro (Brasileiro 2014)
1 ano – Corinthians (Brasileirão 2015)
0 ano – Grêmio (Copa do Brasil 2016) e Palmeiras (Brasileirão 2016)


Os clubes que mais ficaram no G4 na era dos pontos corridos
Comentários Comente

Rodolfo Rodrigues

Desde o início da era dos pontos corridos, em 2003, o Campeonato Brasileiro já teve 524 rodadas (contanto já as 10 rodadas de 2016). Desde então, o São Paulo é o clube que mais vezes esteve no G4, nas quatro primeiras colocações da tabela de classificação. O Tricolor já figurou por lá 241 vezes (em 46% do total de rodadas). Nas campanhas do bicampeonato em 2006/07, o time do Morumbi ficou no G4 em 66 das 76 rodadas. Em 2016, porém, o São Paulo ainda não conseguiu ingressar na zona de classificação para a Libertadores.

O Cruzeiro, campeão em 2003 e 2014, é o segundo clube que mais ficou no G4 (211 rodadas). Nos anos em que conquistou o Brasileirão, ficou 110 das 122 rodadas realizadas no G4. O clube mineiro é também o que mais vezes ficou na liderança (105 rodadas no total contra 83 do Corinthians). Desde o título de 2014, porém, a Raposa não consegue ficar entre os quatro primeiros. Já são 48 rodadas (38 em 2015 e 10 em 2016).

O Internacional, que já está há oito rodadas no G4 no Brasileirão de 2016, passou o Corinthians nesse ranking de rodadas entre os quatro primeiros. O Colorado tem agora 174 contra 172 do time paulista, que desde 2010 é quem mais ficou no G4 (110 rodadas, contra 101 do Grêmio, 100 do Fluminense e 92 do Cruzeiro).

O Palmeiras, líder do Brasileirão até aqui e com oito rodadas no G4, aparece em 9º no ranking, com 119 rodadas, duas atrás do Atlético-MG. Entre os 12 grandes, o Flamengo é o clube que menos permaneceu no G4 – 59 rodadas, contando essa 10ª de 2016. Nem no ano em que foi campeão (2009), o Flamengo conseguiu ficar muito tempo no G4 – foram apenas seis rodadas. O rubro-negro tem a chance agora de se igualar ao Goiás, que já ficou 60 rodadas.

Clubes que mais ficaram no G4 desde 2003:

Cluberodadas
São Paulo24164567150
Cruzeiro211105444319
Internacional17417574951
Corinthians17283392822
Grêmio16119377530
Santos14930523532
Fluminense14546313731
Atlético-MG12132501524
Palmeiras11929182151
Botafogo10823172444
Vasco7110211723
Goiás601172022
Flamengo5913151120
Atlético-PR581517917
Coritiba37331516
Ponte Preta319976
Paraná2616118
Vitória251699
São Caetano1810512
Sport205348
Figueirense163346
Ceará100343
Juventude90225
Náutico91125
Criciúma63102
Avaí41201
Santa Cruz42110
Bahia20011
Chapecoense20101
Guarani10100
Santo André10001

Faltam 20 jogos para Vasco bater recorde de invencibilidade no Brasil
Comentários Comente

Rodolfo Rodrigues

Sem perder desde o mês de novembro de 2015, quando foi derrotado pelo Fluminense na 33ª rodada do Brasileirão, o Vasco, do técnico Jorginho, já acumula 32 partidas sem derrota. Essa é a terceira maior sequência invicta do clube cruzmaltino em sua história. Ontem, com o empate diante do Oeste-SP, pela 4ª rodada da Série B do Brasileiro (1 x 1), o Vasco chegou a 32 jogos sem derrota, igualando a marca de 1949/50. Entre 1945 e 1946, o Vasco ficou 35 jogos sem perder. Já entre 1952 e 1953, foram 34 jogos invicto.

Na história do futebol brasileiro, as maiores invencibilidades são de outros dois clubes do Rio de Janeiro. Botafogo e Flamengo, curiosamente, ficaram 52 jogos sem derrota no final da década de 1970. O primeiro a alcançar a marca foi o alvinegro, entre 1977 e 1978. No ano seguinte, 1979, o Flamengo de Zico repetiu o feito. Recentemente, a maior invencibilidade foi alcançada pelo Coritiba, que entre 2010 e 2011 permaneceu 48 jogos sem perder.

Para o Vasco alcançar o recorde dos rivais, precisará de mais 20 jogos sem derrota na Série B e na Copa do Brasil.

Maiores invencibilidades do futebol brasileiro:
1-Botafogo (52 jogos, entre 1977/78)
Flamengo (52 jogos, entre 1978/79)
3-Desportiva-ES (51 jogos, entre 1967/68)
4-Bahia (48 jogos, em 1982)
Grêmio (48 jogos, entre 1931/33)
Coritiba (48 jogos, entre 2010/11)
Santa Cruz (48 jogos, entre 1978/79)
8-São Paulo (46 jogos, em 1975)
9-Grêmio (42 jogos, em 1981)
10-Sport (40 jogos, em 1960)
11-Internacional (39 jogos, em 1984)
12-Botafogo (38 jogos, entre 1960/61)
Internacional (38 jogos, em 1975)

 

Tags : Vasco


Vasco já perdeu 8 pontos nos minutos finais
Comentários Comente

Rodolfo Rodrigues

Lanterna do Brasileirão e curiosamente o clube com a maior série invicta na Série A no momento (8 jogos), o Vasco é o clube que mais perdeu pontos nos cinco minutos finais no campeonato. A desatenção no final de algumas partidas renderam a perda de 8 pontos ao clube carioca, que poderia estar hoje com 37 pontos – pontuação que o deixaria na 15ª colocação na tabela, fora da zona do rebaixamento.

Na penúltima rodada, contra a Chapecoense, em casa, o Vasco sofreu o gol de empate num pênalti polêmico, aos 40 do segundo tempo. Já na última rodada, nesse último domingo, o time do técnico Jorginho virou contra o São Paulo, mas acabou sofrendo o empate aos 42 minutos do segundo tempo. Além dessa vitória contra o São Paulo, o Vasco deixou escapar outra contra o Avaí, na 29ª rodada, quando André Lima empatou o jogo aos 40 da etapa final. Só nessas três últimas rodadas, o Vasco deixou de ganhar seis pontos (dois em cada partida). Já na 19ª rodada, contra o Coritiba, e na 21ª rodada, contra o Figueirense, ambos no Maracanã, o Vasco sofreu o gol da derrota já nos acréscimos.

Além do Vasco, outro clube que perdeu bastante pontos nos minutos finais foi o Sport (7). Mas, curiosamente, o clube de Recife foi o que mais ganhou pontos dessa forma (6).

Clubes que mais perderam pontos nos 5 minutos finais do Brasileirão
Vasco – 8 (2 derrotas e 3 empates)
Sport – 7 (1 derrota e 3 empates)
Goiás – 6 (4 derrotas e 1 empate)
Avaí – 4 (2 derrotas e 1 empate)
São Paulo – 4 (2 empates)
Joinville e Ponte Preta – 3 (1 derrota e 1 empate)
Fluminense – 2 (2 derrotas)
Atlético-MG, Corinthians, Grêmio, Palmeiras e Santos – 2 (1 empate)
Flamengo – 1 (1 derrota)

Clubes que mais ganharam pontos nos 5 minutos finais do Brasileirão
Sport – 6 (1 vitória e 4 empates)
Corinthians – 5 (2 vitórias e 1 empate)
Figueirense – 4 (2 vitórias)
Avaí, Chapecoense, Coritiba e Palmeiras – 4 (1 vitórias e 2 empates)
Cruzeiro – 3 (1 vitória e 1 empate)
Fluminense, Internacional e Vasco – 2 (1 vitória)
Atlético-MG, Atlético-PR, Flamengo, Ponte Preta e São Paulo – 1 (1 empate)

Tags : Vasco


Vasco é o mais beneficiado com pênaltis “bola na mão”
Comentários Comente

Rodolfo Rodrigues

Na penúltima rodada (30ª), o Vasco deixou o Maracanã revoltado com a arbitragem de Ricardo Marques Ribeiro, que marcou um pênalti de Rodrigo depois de a bola bater em seu braço a favor da Chapecoense aos 40 minutos do segundo tempo. Além disso, os vascaínos reclamaram muito de um toque na mão de Tiago Luís.

Hoje, porém, contra o São Paulo, pela 31ª rodada, o Vasco foi beneficiado pelo árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva (PA), que marcou um pênalti a favor após a bola ter tocado involuntariamente no braço do lateral esquerdo Matheus Reis, que foi ainda expulso. Esse foi o quarto pênalti dessa maneira no campeonato marcado a favor do Vasco. Assim, o lanterna do Brasileirão lidera o ranking dos pênaltis marcados após o toque no involuntário no braço.

Dos 77 pênaltis marcados no Brasileirão até a 31ª rodada, 20 foram após a bola bater no braço ou na mão de algum jogador. Desses, quatro a favor do Vasco.

Clubes que mais receberam pênaltis após a bola bater na mão:
Vasco (4)
Goiás, Ponte Preta, Santos e São Paulo (2)
Avaí, Chapecoense, Corinthians, Coritiba, Figueirense, Flamengo e Grêmio (1)
Atlético-MG, Atlético-PR, Cruzeiro, Fluminense, Internacional, Joinville, Palmeiras e Sport (0)

Por outro lado, os clubes que mais foram prejudicados com essa orientação absurda da Comissão de Arbitragem foram Palmeiras e São Paulo, que cometeram três pênaltis cada.

Clubes que mais cometeram pênaltis após a bola bater na mão:
Palmeiras e São Paulo (3)
Atlético-PR, Avaí, Figueirense, Flamengo, Fluminense e Vasco (2)
Grêmio e Sport (1)

Tags : Vasco


Vasco é o melhor nos clássicos em 2015
Comentários Comente

Rodolfo Rodrigues

O Vasco venceu o Flamengo por 2 x 1, ontem, de virada, no Maracanã, e atingiu a marca de dez jogos sem derrotas em clássicos na temporada. Além disso, confirmou seu bom retrospecto no ano contras os rivais do Rio. Em 13 jogos contra Fla, Flu e Botafogo, o Vasco ganhou 8, empatou 2 e perdeu apenas 3. Seu aproveitamento em clássicos em 2015 é de 66,7%, o maior entre os 12 grandes clubes do futebol brasileiro.

Desde a derrota para o Flamengo na Taça Guanabara, o Vasco não perdeu mais clássicos. Nos últimos dez jogos, foram sete vitórias e três empates. Contra o Flamengo, o Vasco perdeu os dois primeiros jogos do ano (um no Torneio de Manaus e outro na Taça Guanabara). Depois disso, venceu por 1 x 0 e eliminou o rival na semifinal do Carioca após o empate por 1 x 1 no jogo de ida, ganhou as duas no Brasileiro (2 x 1) e o eliminou nas oitavas da Copa do Brasil.

Aproveitamento dos grandes nos clássicos em 2015
Vasco – 66,7% (13 j, 8 v, 2 e, 3 d)
Santos – 59% (13 j, 7 v, 2 e, 4 d)
Palmeiras – 54,5% (11 j, 5 v, 3 e, 3 d)
Botafogo – 42,9% (7 j, 3 v, 0 e, 4 d)
Grêmio – 41,7% (4 j, 1 v, 2 e, 1 d)
Inter – 41,7% (4 j, 1 v, 2 e, 1 d)
Corinthians – 41% (13 j, 4 v, 4 e, 5 d)
Atlético-MG – 40% (5 j, 1 v, 3 e, 1 d)
Cruzeiro – 40% (5 j, 1 v, 3 e, 1 d)
Flamengo – 38,9% (12 j, 4 v, 2 e, 6 d)
Fluminense – 37,5% (8 j, 3 v, 0 e, 5 d)
São Paulo – 27,3% (11 j, 2 v, 3 e, 6 d)

Tags : Vasco


O pior Vasco da história dos Brasileiros
Comentários Comente

Rodolfo Rodrigues

Rebaixado em 2008 e em 2013, o Vasco vem realizando uma campanha pífia no Brasileirão de 2015, a pior em sua história na competição desde 1971. Seu atual aproveitamento, de 19,7% (apenas 3 vitórias e 15 derrotas em 22 jogos), é muito menos do que nas edições em que caiu para a Série B (35,1% em 2008 e 38,6% em 2013).

Hoje, com a derrota para o Internacional por 6 x 0, no Beira-Rio, o Vasco registrou sua maior goleada sofrida desde 1971, superando o 7 x 2 sofrido para o Atlético-PR em 2005, na Arena da Baixada (a diferença de gol foi menor).

O vergonhoso resultado de hoje serviu para que o clube atingisse outra marca negativa em sua história no Brasileirão. Sem marcar um gol desde o dia 26 de julho, na 15ª rodada, na derrota de 4 x 1 para o Palmeiras, o Vasco chegou a sete jogos sem balançar as redes no campeonato. Até então, a pior série do Vasco havia sido de 6 jogos sem marcar gol, em 1986 (de 31/8 a 21/9).

Com apenas 8 gols marcados em 22 jogos, a média de gols do ataque vascaíno é de 0,36 por jogo, de longe a sua pior na primeira divisão. O ataque com a média mais baixa até então era o de 1971 (0,60 – 15 gols em 22 jogos). Clube que mais fez artilheiros na história do Brasileiro, o Vasco tem como principal artilheiro o atacante Riascos com apenas 3 gols. Até hoje, os jogadores com menos gols pelo Vasco em uma única edição foram Dé (1971), Bismarck (1990) e Valdir Bigode (1994), todos com 5 gols.

Com 41 sofridos em 22 jogos (média de 1,86 por partida), o Vasco está prestes a registrar sua pior média de gols sofridos desde 1971. A pior marca até hoje é a da defesa de 2005, que levou 84 gols em 42 jogos (média de 2 gols por jogo).

Outras marcas negativas que podem ainda ser atingidas pelo Vasco nesse Brasileirão são a da maior sequência de derrotas e a do maior jejum de vitórias. Em 1995, o Vasco perdeu 7 jogos seguidos (5 sob o comando do técnico Jair Pereira e 2 com Zanata). A sequência atual do Vasco é de cinco derrotas (duas com Celso Roth e três com Jorginho). Nas próximas duas partidas, o Vasco tem pela frente o Atlético-MG, vice-líder, em casa, e a Ponte Preta, em Campinas, para quem perdeu por 3 x 0 em São Januário no primeiro turno. Sem vencer nos últimos oito jogos, o Vasco está a apenas um de igualar seu maior jejum de vitórias, de 9 jogos, de 1990, quando o time era comandado por Zagallo.

 

Tags : Vasco


São Paulo é agora o grande com maior jejum de títulos estaduais
Comentários Comente

Rodolfo Rodrigues

Ao vencer o Botafogo na final, o Vasco tornou-se campeão carioca após 12 anos e encerrou o seu maior jejum de títulos estaduais, assim como o que viveu entre 1958 e 1970. Sem vencer o Estadual do Rio desde 2003, a equipe cruzmaltina saiu da fila agora, comandada pelo técnico Doriva, que já havia sido campeão paulista em 2014 e tornou-se o primeiro técnico a vencer duas vezes seguidas em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Com essa conquista do Vasco, o São Paulo passou a ser agora o clube com o maior jejum de títulos estaduais entre os 12 grandes do futebol brasileiro. A última vez em que o time do Morumbi levantou o caneco no Paulistão foi em 2005, quando a equipe era dirigida pelo técnico Emerson Leão no campeonato disputado no sistema de mata-mata. Desde então, o tricolor foi vice em 2006, no último campeonato disputado por pontos corridos, e depois acabou eliminado em todos os mata-matas. Caiu nas semifinais em 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2015 e nas quartas de final em 2014.

Os maiores jejuns de títulos estaduais:
10 anos

São Paulo (último título paulista em 2005)

7 anos
Palmeiras (último título paulista em 2008)

5 anos
Grêmio (último título gaúcho em 2010)

3 anos
Fluminense (último título carioca em 2012)

2 anos
Botafogo (último título carioca em 2013)
Corinthians (último título paulista em 2013)

1 ano
Cruzeiro (último título mineiro em 2014)
Flamengo (último título carioca em 2014)

campeões em 2015
Santos (Paulista)
Vasco (Carioca)
Atlético-MG (Mineiro)
Internacional (Gaúcho)

 


Cruzeiro: único grande a não cair na 1ª fase da Libertadores
Comentários Comente

Rodolfo Rodrigues

A vitória de 2 x 0 sobre o Universitario Sucre, ontem, no Mineirão, classificou o Cruzeiro para as oitavas de final da Copa Libertadores. A Raposa, que tinha chance de ser eliminada após a derrota na partida contra o Huracán, se recuperou e ainda ficou na primeira colocação do seu grupo.

Assim, o time mineiro manteve sua sina de nunca ter sido eliminado na fase de grupos da Libertadores. Em suas 15 edições disputadas, a Raposa sempre conseguiu passar para as oitavas de final ou fase semifinal (como era no regulamento antigo, nas décadas de 1960 e 1970).

Entre os 12 grandes do futebol brasileiro, nenhum outro conseguiu esse retrospecto até hoje. Já entre os 27 brasileiros que já jogaram Libertadores, Criciúma, Goiás, Paraná, Paysandu e São Caetano também não caíram na primeira fase (de grupos). Porém, disputaram apenas uma edição (no caso dos quatro primeiros clubes) e três edições (São Caetano).

Dos 12 grandes, quem mais caiu na primeira fase foi o Flamengo (quatro vezes). Essa marca poderá ser igualada hoje caso o São Paulo seja eliminado. Já outro grande que pode cair hoje é o Atlético-MG, que precisa vencer o Colo-Colo-CHI, em casa, por diferença de dois gols. O Inter até pode cair, mas é bem improvável. Teria que perder em casa para o boliviano The Strongest e torcer para o Emelec vencer o Universidad de Chile. Já o Corinthians é o único a cair na fase preliminar, em 2011.

O São Paulo foi eliminado pela última vez em 1987, quando coincidentemente era presidido por Carlos Miguel Aidar. Desde então, passou em todas as 13 edições, sendo campeão em três e vice em mais duas.

Retrospecto dos 12 grandes do futebol brasileiro na Copa Libertadores por fases alcançadas:

Cruzeiro – 15 edições disputadas
Títulos: 2 (1976 e 1997)
Vices: 2 (1977 e 2009)
Semifinais: 2 (1967 e 1975)
Quartas: 3 (2001, 2010 e 2014)
Oitavas: 5 (1994, 1998, 2004, 2008, 2011 e 2015*)

Atlético-MG – 7 edições disputadas
Títulos: 1 (2013)
Semifinais: 1 (1978)
Quartas: 1 (2000)
Oitavas: 1 (2014)
Fase de grupos: 3 (1972, 1981 e 2015*)

Botafogo – 4 edições disputadas
Semifinais: 2 (1963 e 1973)
Oitavas: 1 (1996)
Fase de grupos: 1 (2014)

Corinthians – 12 edições disputadas
Títulos: 1 (2012)
Semifinais: 1 (2000)
Quartas: 2 (1996 e 1999)
Oitavas: 5 (1991, 2003, 2006, 2010, 2013 e 2015*)
Fase de grupos: 1 (1977)
Fase preliminar: 1 (2011)

Flamengo – 12 edições disputadas
Títulos: 1 (1981)
Semifinais: 2 (1982 e 1984)
Quartas: 3 (1991, 1993 e 2010)
Oitavas: 2 (2007 e 2008)
Fase de grupos: 4 (1983, 2002, 2012 e 2014)

Fluminense – 6 edições disputadas
Vices: 1 (2008)
Quartas: 2 (2012 e 2013)
Oitavas: 1 (2011)
Fase de grupos: 2 (1971 e 1985)

Grêmio – 15 edições disputadas
Títulos: 2 (1983 e 1995)
Vices: 2 (1984 e 2007)
Semifinais: 3 (1996, 2002 e 2009)
Quartas: 3 (1997, 1998 e 2003)
Oitavas: 3 (2011, 2013 e 2014)
Fase de grupos: 2 (1982 e 1990)

Internacional – 10 edições disputadas
Títulos: 2 (2006 e 2010)
Vices: 1 (1980)
Semifinais: 2 (1977 e 1989)
Oitavas: 2 (2011 e 2012)
Fase de grupos: 3 (1976, 1993, 2007 e 2015*)

Palmeiras – 15 edições disputadas
Títulos: 1 (1999)
Vices: 3 (1961, 1968 e 2000)
Semifinais: 2 (1971 e 2001)
Quartas: 2 (1995 e 2009)
Oitavas: 4 (1994, 2005, 2006 e 2013)
Fase de grupos: 3 (1973, 1974 e 1979)

Santos – 12 edições disputadas
Títulos: 3 (1962, 1963 e 2011)
Vices: 1 (2003)
Semifinais: 4 (1964, 1965, 2007 e 2012)
Quartas: 3 (2004, 2005 e 2008)
Fase de grupos: 1 (1984)

São Paulo – 17 edições disputadas
Títulos: 3 (1992, 1993 e 2005)
Vices: 3 (1974, 1994 e 2006)
Semifinais: 3 (1972, 2004 e 2010)
Quartas: 2 (2008 e 2009)
Oitavas: 2 (2007 e 2013)
Fase de grupos: 3 (1978, 1982 e 1987)

Vasco – 8 edições disputadas
Títulos: 1 (1998)
Quartas: 3 (1990, 2001 e 2012)
Oitavas: 1 (1999)
Fase de grupos: 3 (1975, 1980 e 1985)

* Em andamento