Futebol em Números

São Paulo: sequência de gols sofridos é a maior desde 2010
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Rodolfo Rodrigues

Pior defesa do Campeonato Paulista com 18 gols sofridos, o São Paulo, do técnico Rogério Ceni, vem sofrendo para acertar seu sistema defensivo. Hoje, em casa, diante do Ituano, o Tricolor empatou em 1 x 1 e sofreu gol pelo 11º jogo consecutivo, contando também as partidas da Copa do Brasil. Desde 2010, quando sofreu gols em 12 jogos seguidos, o São Paulo não tinha uma sequência tão grande de partidas levando gols. Em 2012 e em 2016, o time chegou a ter uma sequência de 9 jogos sofrendo gols.

Em 2017, nos jogos oficiais, o São Paulo disputou 13 partidas e levou 22 gols (média de 1,69 por partida). No Paulistão, foram 18 gols sofridos em 9 jogos (2 por jogo). E dos 13 jogos que fez no ano, não levou gol apenas em um jogo, contra o Moto Club, na 1ª fase da Copa do Brasil (1 x 0). Nos outros 12 jogos, tomou 1 gol em 5 jogos, 2 gols em 6 jogos, 3 em 1 jogo e 4 gols em 1 jogo.

Hoje, diante do Ituano, o técnico Rogério Ceni colocou o time com uma defesa reserva e deu chance ao goleiro Renan Ribeiro, que fez a primeira partida como titular na temporada – e levou um gol. Denis, em 5 jogos, sofreu 7 gols. Já Sidão, o que mais jogou, fez 7 partidas e levou 14 gols.

Sequência de jogos do São Paulo levando gols em 2017:
12/2 – São Paulo 5 x 2 Ponte Preta (Paulista) – casa
15/2 – São Paulo 3 x 1 Santos (Paulista) – fora
18/2 – São Paulo 2 x 2 Mirassol (Paulista) – casa
21/2 – São Paulo 3 x 2 São Bento (Paulista) – casa
25/2 – São Paulo 2 x 2 Novorizontino (Paulista) – fora
1/3 – São Paulo 4 x 2 PSTC-PR (Copa do Brasil) – fora
5/3 – São Paulo 4 x 1 Santo André (Paulista) – casa
8/3 – São Paulo 3 x 1 ABC (Copa do Brasil) – casa
11/3 – São Paulo 0 x 3 Palmeiras (Paulista) – fora
15/3 – São Paulo 1 x 1 ABC (Copa do Brasil) – fora
18/3 – São Paulo 1 x 1 Ituano (Paulista) – casa

Em sua história, desde 1935, o recorde de jogos oficiais consecutivos do São Paulo levando gols é 19 partidas. A primeira delas em 1940 e a segunda em 1965. Em 1941, o time levou gols também em 18 jogos seguidos. E em 1942 e 1954, sofreu gols em 17 jogos seguidos. Contando partidas amistosas, o recorde de jogos do São Paulo levando gols é de 27 partidas, em 1961. Já em 1940, o time ficou 26 partidas seguidas levando gols.


Os maiores artilheiros da Libertadores em atividade
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Rodolfo Rodrigues

Na Europa, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi travam um duelo histórico nessa década para ver quem se torna o maior artilheiro da Liga dos Campeões de todos os tempos. O português lidera hoje com 95 gols, apenas um a mais do que o argentino. Ambos deixaram o espanhol Raúl (autor de 71 gols) para trás há um bom tempo. Na América do Sul, na Copa Libertadores, o recorde de gols na história da competição, porém, parece inatingível.

O equatoriano Alberto Spencer, com 54 gols feitos entre 1960 e 1972 por Peñarol-URU (48) e Barcelona-EQU (6), é até hoje o recordista e disparado na frente. O segundo colocado, o uruguaio Fernando Morena, marcou 37 gols, entre 1973 e 1986, também pelo Peñarol-URU. Entre os mais recentes, os jogadores que mais marcaram gols foram o brasileiro Luizão (29), entre 1998 e 2005, o 6º maior artilheiro em todos os tempos, e o argentino Riquelme – 25 gols entre 2000 e 2013, o 14º maior artilheiro desde 1960.

Dos jogadores em atividade, o uruguaio Hernán Rodrigo López, do Guaraní-PAR, é hoje o maior artilheiro. O atacante, campeão pelo Olimpia-PAR em 2002, disputa em 2017 sua 12ª edição do torneio sul-americano e soma 23 gols (16º colocado em todos os tempos). O argentino Santiago Salcedo, do Libertad-PAR, de 36 anos, é o segundo maior entre os jogadores em atividade com 20 gols, seguido por Esteban Paredes, do Colo-Colo-CHI, autor de 19 gols. Lucas Pratto, hoje no São Paulo, tem 18 gols, mas não está disputando a edição de 2017. Entre os brasileiros, Leandro Damião, do Flamengo, e Robinho, do Atlético-MG, são hoje os maiores artilheiros em atividade com 15 gols, seguidos por Thiago Ribeiro, do Santos, com 14 gols, e Ricardo Oliveira, também do Santos, que marcou ontem seu 12º gol.

Maiores artilheiros da Libertadores em todos os tempos e os maiores em atividade:
1º Alberto Spencer (EQU) – 54 gols
2º Fernando Morena (URU) – 37 gols
3º Pedro Rocha (URU) – 36 gols
4º Daniel Ónega (ARG) – 31 gols
5º Júlio Morales (URU) – 30 gols
6º Anthony de Ávila (COL) – 29 gols
Juan Sarnari (ARG) – 29 gols
Luizão (BRA) – 29 gols
9º Luis Artime (ARG) – 28 gols
10º Oswaldo Ramírez (PER) – 27 gols
Beto Acosta (ARG) – 27 gols
12º Juan Sánchez (BOL) – 25 gols
Palhinha (BRA) – 25 gols
Juan Román Riquelme (ARG) – 25 gols
15º Luis Fernando Salinas (BOL) – 24 gols
16º Hernán Rodrigo López* (URU) – 23 gols
Carlos Aguilera (URU) – 23 gols
Víctor Aristizábal (COL) – 23 gols
Martín Palermo (ARG) – 23 gols
20º Célio (BRA) – 22 gols
Juan Battaglia (PAR) – 22 gols
Raúl Amarilla (PAR) – 22 gols

23º Jairzinho (BRA) – 21 gols
28º Santiago Salcedo* (PAR) – 20 gols
31º Esteban Paredes* (CHI) – 19 gols
Guilherme (BRA) – 19 gols
38º Tita (BRA) – 18 gols
Marcelinho Carioca (BRA) – 18 gols
Lucas Pratto (ARG) – 18 gols
Carlos Tevez (ARG) – 18 gols

46º Pelé (BRA) – 17 gols
53º Zico (BRA) – 16 gols
Jardel (BRA) – 16 gols
64º Leandro Damião* (BRA) – 15 gols
Robinho* (BRA) – 15 gols
Ernesto Farías (ARG) – 15 gols
Rodrigo Palácio (ARG) – 15 gols
Alex (BRA) – 15 gols
78º Neymar (BRA) – 14 gols
Thiago Ribeiro* (BRA) – 14 gols
Santiago Silva* (URU) – 14 gols
Luis Fabiano (BRA) – 14 gols
92º Omar Pérez* (ARG) – 13 gols
Andrés D'Alessandro (ARG) – 13 gols
114º – Ricardo Oliveira* (BRA) – 12 gols
Pablo Escobar* (BOL) – 12 gols
Luis Tejada* (PAN) – 12 gols
Jonathan Calleri (ARG) – 12 gols
Juan Manuel Olivera (URU) – 12 gols
Juan Manuel Martínez (ARG) – 12 gols
Joffre Guerrón (EQU) – 12 gols
Jonathan Fabbro (PAR) – 12 gols
Vasconcelos (BRA) – 12 gols
Palhinha (BRA) – 12 gols
Kléber Pereira (BRA) – 12 gols
Paulo Nunes (BRA) – 12 gols
Edmundo (BRA) – 12 gols
Marcelo Ramos (BRA) – 12 gols
Danilo (BRA) – 12 gols
Jô (BRA) – 12 gols

Em negrito os jogadores em atividade.
* Jogadores que estão atuando na edição de 2017
Em azul os brasileiros


Mina fez o gol da vitória mais tardio do Palmeiras em Libertadores
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Rodolfo Rodrigues

Em sua 17ª partipação na Copa Libertadores, o Palmeiras suou para conquistar sua primeira vitória em casa. Ontem, diante do Jorge Wilstermann, da Bolívia, o alviverde venceu por 1 x 0 com um gol do zagueiro colombiano Mina aos 51 minutos do segundo tempo. Nunca o Palmeiras demorou tanto para conseguir uma vitória na história da competição.

De todas as suas 78 vitórias anteriores, em 155 jogos disputados, a mais sofrida até então foi a de 2009, quando Cleiton Xavier marcou um golaço aos 42 minutos do 2º tempo na vitória por 1 x 0 sobre o Colo-Colo, em Santiago. O resultado, além de suado, garantiu ainda a classificação do Palmeiras para as oitavas de final daquele ano. Já em 2001, também na 1ª fase e no Chile, o Palmeiras ganhou da Universidad de Chile por 2 x 1 com um gol do zagueiro Alexandre aos 41 minutos do 2º tempo (2 x 1).

Gols mais tardios que deram vitórias ao Palmeiras na Libertadores desde 1961:

16/3/2017 – Palmeiras 1 x 0 Jorge Wilstermann (1ª fase)
51 do 2º – Mina

30/4/2009 – Colo-Colo-CHI 0 x 1 Palmeiras (1ª fase)
42 do 2º – Cleiton Xavier

18/4/2001 – Universidad de Chile-CHI 1 x 2 Palmeiras (1ª fase)
41 do 2º – Alexandre

25/5/2000 – Palmeiras 3 x 2 Atlas-MEX (Quartas)
40 do 2º – Rodrigo Taddei

4/2/1968 – Galícia-VEN 1 x 2 Palmeiras (1ª fase)
38 do 2º – Baldomero Amarilal (contra)

16/5/2000 – Palmeiras 1 x 0 São Caetano (oitavas)
37 do 2º – Muñoz

7/2/1968 – Deportivo Portugués-VEN 1 x 2 Palmeiras (1ª fase)
36 do 2º – Ademar Pantera

Já os gols tardios que deram empates ao Palmeiras na Libertadores, curiosamente, aconteceram duas vezes, ambas nas quartas de final de 2001. No jogo de ida, Lopes empatou, em São Paulo, aos 45 do 2º, quando o Cruzeiro, de Felipão, vencia por 3 x 2. Já no jogo de volta, no Mineirão, o zagueiro Alexandre, novamente, empatou em 2 x 2, aos 40 do 2º, levando a disputa para o pênaltis, onde o Palmeiras, de Celso Roth, levou a melhor (4 x 3).

23/5/2001 – Palmeiras 3 x 3 Cruzeiro (quartas)
45 do 2º – Lopes

30/5/2001 – Cruzeiro 2 x 2 Palmeiras (quartas)
40 do 2º – Alexandre


Juventus-ITA: melhor campanha entre os oito finalistas da Liga dos Campeões
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Rodolfo Rodrigues

Depois oito emocionantes confrontos de mata-matas nas oitavas de final e 62 gols marcados (média de 3,88 por partida) a Liga dos Campeões da Europa conheceu hoje seus oito times que vão disputar as quartas de final da edição de 2016/17. Como nos últimos três anos, o trio espanhol (Barcelona, Real Madrid e Atlético de Madri) e o Bayern Munique-ALE estão novamente entre os oito finalistas. Juventus-ITA, Leicester-ING, Monaco-FRA e Borussia Dortmund-ALE completam a lista.

Até aqui, a Juventus e o Real Madrid chegam como os únicos invictos às quartas de final. E o time italiano, comandado por Massimiliano Allegri, vem com a melhor campanha entre os oito clubes que ainda lutam pelo título. Em oito jogos, a equipe de Turim venceu seis e empatou duas. Além disso, o time italiano, do experiente goleiro Buffon, tem a melhor defesa da competição com apenas dois gols sofridos em oito jogos.

O Atlético de Madri, do técnico Simeone, que vai às quartas de final pela quarta temporada consecutiva (foi vice-campeão em 2014 e 2016), fez a segunda melhor campanha com seis vitórias, um empate e uma derrota. Além disso, tem a segunda melhor defesa com apenas quatro gols sofridos. Por outro lado, o Monaco, que despachou o favorito Manchester City, do técnico Pep Guardiola (fora de uma semifinal pela primeira vez em oito edições), tem a pior campanha com quatro vitórias, dois empates e duas derrotas. Já o Leicester, único representante da Inglaterra e que chega às quartas em sua estreia na competição, tem a segunda pior campanha e o pior ataque (apenas 10 gols em 8 jogos). Já o Barcelona, com os 6 gols que marcou na incrível goleada sobre o PSG (6 x 1) passou a ter o melhor ataque com 26 gols, superando Borussia Dortmund (25), Bayern Munique (24) e Real Madrid (22).

Campanha dos oito finalistas da Liga dos Campeões 2016/17:

ClubePGVEDGPGCSaldo
Juventus2062014212
Atlético de Madri196111147
Barcelona1860226917
Bayern Munique1860224816
Real Madrid18530221210
Borussia Dortmund17521251015
Leicester165121082
Monaco1442215132

 

Brasileiros
Dos oito clubes que sobraram na Champions League, Real Madrid e Monaco são os clubes com mais jogadores brasileiros no elenco (4), seguido por Barcelona e Juventus(3), e Bayern Munique e Atlético de Madri (2) Apenas  Borussia Dortmund e Leicester não contam com brasileiros no time.
Real Madrid-ESP: Marcelo* (lateral-esquerdo), Danilo (lateral-direito), Casemiro* (volante), Pepe** (zagueiro)
Monaco-FRA: Fabinho* (lateral-direito/volante), Jemerson* (zagueiro), Jorge (lateral-esquerdo) e Boschillia (meia)
Barcelona-ESP: Neymar* (atacante), Rafinha (meia) e Marlon (zagueiro)
Juventus-ITA: Neto (goleiro), Daniel Alves* (lateral-direito/meia) e Alex Sandro* (lateral-esquerdo)
Bayern Munique-ALE: Douglas Costa* (atacante) e Rafinha (lateral-direito)
Atlético de Madri-ESP: Filipe Luís* (lateral-esquerdo)
Borussia Dortmund-ALE:
Leicester-ING:

* Titulares
** Naturalizado português

Elencos mais valiosos
De acordo com o site alemão Transfermarkt, especializado em valores de mercado de clubes e jogadores, o Real Madrid, atual campeão da Liga dos Campeões, é o clube com o elenco mais valioso entre os oito finalistas da edição de 2016/17, seguido pelo rival Barcelona. O Manchester City-ING, que no início da competição tinha o quarto elenco mais valioso, atrás do Bayern Munique, foi eliminado hoje pelo Monaco, curiosamente o time que tem o elenco menos valioso entre os oito finalistas.

1º – Real Madrid-ESP (766,8 milhões de euros)
2º – Barcelona-ESP (753,5 milhões de euros)
3º – Bayern Munique-ALE (556,15 milhões de euros)
4º – Atlético de Madri-ESP (497,5 milhões de euros)
5º – Juventus-ITA (447,8 milhões de euros)
6º – Borussia Dortmund-ALE (378,4 milhões de euros)
7º – Leicester-ING (205,3 milhões de euros)
8º – Monaco-FRA (197,8 milhões de euros)

Quem mais chegou às quartas de final
Desde que a antiga Copa dos Campeões passou a ser chamada de Liga dos Campeões, na temporada 1992/93, o Barcelona foi o time que mais vezes chegou às quartas de final (x vezes). Entre os oito finalistas da atual edição, o Leicester, que faz sua estreia na competição, é o único que alcança essa fase pela primeira vez também.

1º Barcelona (em 22 participações chegou 16 vezes às quartas – classificou-se em 11 e foi campeão 4 vezes)
2º Bayern Munique (em 21 participações chegou 16 vezes às quartas – classificou-se em 10 e foi campeão 2 vezes)
3º Real Madrid (em 22 participações chegou 15 vezes às quartas – classificou-se em 11 e foi campeão 5 vezes)
4º Juventus (em 18 participações chegou 10 vezes às quartas – classificou-se em 6 e foi campeão 1 vez)
5º Borussia Dortmund (em 12 participações chegou 6 vezes às quartas – classificou-se em 3 e foi campeão 1 vez)
6º Atlético de Madri (em 8 participações chegou 5 vezes às quartas – classificou-se em 2 e foi vice-campeão 2 vezes)
6º Monaco (em 8 participações chegou 5 vezes às quartas – classificou-se em 3 e foi vice-campeão 1 vez)
8º Leicester (em 1 participação chegou 1 vez às quartas)


Novas arenas: Palmeiras supera Corinthians no desempenho dos clássicos
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Rodolfo Rodrigues

Corinthians e Palmeiras inauguram seus novos estádios em 2014 e desde então vêm tendo um aproveitamento muito bom em casa, principalmente nos clássicos. Na Arena Corinthians, inaugurada dia 18 de maio de 2014, o alvinegro disputou 16 clássicos, com 10 vitórias, 3 empates e 3 derrotas, com um aproveitamento de 68%. Vitorioso em seus quatro primeiros jogos, o Corinthians foi perder sua invencibilidade em clássicos em Itaquera na 7ª partida, para o Palmeiras. Em 16 jogos, o alvinegro marcou 26 gols (1,63 por jogo) e sofreu 13 gols (0,81). Agora, em 2017, nos dois jogos que fez em casa, o Corinthians conseguiu duas vitórias (1 x 0 sobre Palmeiras e Santos). Diante dos rivais, o Corinthians ainda não perdeu para o São Paulo em casa (4 vitórias e 1 empate e 14 gols feitos). Contra o Palmeiras, foram 2 vitórias, 1 empate e 2 derrotas. E diante do Santos, foram 4 vitórias, 1 empate e 1 derrota.

Já o Palmeiras, que inaugurou seu estádio no dia 19 de novembro de 2014, já disputou 12 jogos no Allianz Parque. Com a vitória sobre o São Paulo, por 3 x 0, no último sábado, o alviverde chegou a 8 vitórias em casa, 2 empates e apenas uma derrota – para o Corinthians no primeiro clássico realizado lá. Assim, o time já soma 11 clássicos sem derrota em casa – sete vitórias e quatro empates. Em 12 jogos em casa, o Palmeiras marcou 21 gols (1,75) e sofreu 7 gols (0,58) e tem um aproveitamento de 75% dos pontos disputados. Contra o Corinthians, foram três jogos, com 1 vitória, 1 empate e 1 derrota. Contra o Santos, foram 3 vitórias e 2 empates, além de um título na Copa do Brasil. Já contra o São Paulo, assim como o Corinthians, o Palmeiras não perdeu. Em quatro jogos, foram 4 vitórias e 12 gols marcados.

Desempenho do Palmeiras nos clássicos no Allianz Parque:
8/2/2015 – 0 x 1 Corinthians (Paulista)
25/3/2015 – 3 x 0 São Paulo (Paulista)
26/4/2015 – 1 x 0 Santos (Paulista)
28/6/2015 – 4 x 0 São Paulo (Brasileiro)
19/7/2015 – 1 x 0 Santos (Brasileiro)
6/9/2015 – 3 x 3 Corinthians (Brasileiro)
2/12/2015 – 2 x 1 Santos (Copa do Brasil)
20/2/2016 – 0 x 0 Santos (Paulista)
12/6/2016 – 1 x 0 Corinthians (Brasileiro)
12/7/2016 – 1 x 1 Santos (Brasileiro)
7/9/2016 – 2 x 1 São Paulo (Brasileiro)
11/3/2017 – 3 x 0 São Paulo (Paulista)

12 jogos, 8 vitórias, 3 empates, 1 derrota, 75% de aproveitamento

Desempenho do Corinthians nos clássicos na Arena Corinthians:
27/7/2014 – 2 x 0 Palmeiras (Brasileiro)
21/9/2014 – 3 x 2 São Paulo (Brasileiro)
9/11/2014 – 1 x 0 Santos (Brasileiro)
18/2/2015 – 2 x 0 São Paulo (Libertadores)
5/4/2015 – 1 x 1 Santos (Paulista)
19/4/2015 – 2 x 2 Palmeiras (Paulista)
31/5/2015 – 0 x 2 Palmeiras (Brasileiro)
26/8/2015 – 1 x 2 Santos (Copa do Brasil)
20/9/2015 – 2 x 0 Santos (Brasileiro)
22/11/2015 – 6 x 1 São Paulo (Brasileiro)
14/2/2016 – 2 x 0 São Paulo (Paulista)
1/6/2016 – 1 x 0 Santos (Brasileiro)
17/7/2016 – 1 x 1 São Paulo (Brasileiro)
17/9/2016 – 0 x 2 Palmeiras (Brasileiro)
22/2/2017 – 1 x 0 Palmeiras (Paulista)
4/3/2017 – 1 x 0 Santos (Paulista)

16 jogos, 10 vitórias, 3 empates, 3 derrotas, 68% de aproveitamento

 


Flamengo: melhor ataque do Brasil em 2017
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Rodolfo Rodrigues

Com 12 gols nos últimos três jogos, o Flamengo passou agora a ser o time de melhor ataque na temporada 2017 entre os clubes que estão na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Com os três gols contra o Fluminense, na final da Taça Guanabara, os quatro na vitória por 4 x 0 na estreia da Libertadores, e os cinco gols na vitória sobre a Portuguesa, pelo Campeonato Carioca, o rubro-negro soma agora 33 gols em 12 jogos – média de 2,75 por partida. O atacante peruano Guerrero, com 7 gols (todos no Estadual do Rio), é o artilheiro da equipe, seguido por Diego (5 gols), Everton, Leandro Damião e Mancuello (3 gols), Gabriel, Trauco, Lucas Paquetá e Willian Arão (2 gols) e Berrío, Juan e Rômulo (1 gol cada).

O São Paulo, que perdeu o clássico para o Palmeiras, no sábado, tem o segundo melhor ataque agora com média de 2,64 gols por jogo (marcou 29 gols em 11 jogos). Entre os 12 grandes do futebol brasileiro, o Corinthians tem hoje o pior ataque na temporada, com apenas 12 gols em 11 jogos – média de 1,09 por partida.

E além de ter o melhor ataque, o rubro-negro, do técnico Zé Ricardo, é ainda um dos invictos na temporada, ao lado do Cruzeiro. Até aqui, em 12 jogos, o Flamengo conseguiu 10 vitórias e 2 empates. A Raposa, do técnico Mano Menezes, que venceu hoje o clássico contra o América-MG (1 x 0), também não foi derrotada em seus 12 jogos (11 vitórias e um empate). Com 94,4% de aproveitamento, o Cruzeiro tem o melhor desempenho entre os 12 grandes no ano, à frente do Flamengo, que conquistou 88,9% dos pontos disputados. O Santos, por outro lado, tem o pior (45,8%).

Melhores ataques em 2017:

ClubeJogosGolsMédia
Flamengo12332,75
São Paulo11292,64
Fluminense12292,42
Palmeiras9212,33
Santos8182,25
Cruzeiro12262,17
Atlético-MG10212,10
Cruzeiro10212,10
Vitória13272,08
Sport14282,00
Internacional13241,85
Bahia13231,77
Ponte Preta10141,40
Grêmio9121,33
Avai13171,31
Vasco10131,30
Botafogo10121,20
Corinthians11121,09
Atlético-PR12131,08
Atlético-GO1090,90
Chapecoense17140,82
Coritiba970,78

 

Melhores aproveitamentos em 2017:

Tags : Flamengo


Neymar: 5º brasileiro com mais gols na Liga dos Campeões
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Rodolfo Rodrigues

O atacante Neymar foi um dos heróis da histórica virada do Barcelona sobre o PSG, hoje, nas oitavas de final da Liga dos Campeões. Autor de dois gols (aos 43 e aos 45 do segundo tempo), uma assistência, o camisa 11 do Barça ainda sofreu um pênalti na goleada de 6 x 1 sobre o time francês, que colocou o time espanhol nas quartas de final.

Líder em assistências na atual edição da Champions League (com 7), Neymar marcou seu quarto gol na competição e o segundo de falta. Agora, já soma cinco com a camisa do clube catalão. No Barcelona desde 2013, Neymar já soma agora 21 gols na Liga dos Campeões. Campeão e artilheiro em 2015, com 10 gols, Neymar fez 4 gols na edição 2013/14, mais 3 gols na edição 2015/16 e agora outros 4 gols na atual edição (2016/17).

Com isso, deixou mais um brasileiro para trás na na lista dos maiores artilheiros da competição – Luiz Adriano, autor de 20 gols. Agora, Neymar está atrás apenas de Kaká (30 gols), Rivaldo (27), Jardel (25) e Élber (24).

Pelo Barcelona, Neymar chegou agora a 99 gols e igualou Pedro, hoje no Chelsea, na 18ª colocação dos maiores artilheiros da história do clube. Entre os brasileiros, apenas Evaristo de Macedo (105 gols e 16º colocado) e Rivaldo (130 gols e 4º colocado), fizeram mais gols pelo Barça.

Brasileiros com mais gols na história da Liga dos Campeões:
1º Kaká (30 gols em 86 jogos)
2º Rivaldo (27 gols em 73 jogos)
3º Jardel (25 gols em 46 jogos)
4º Élber (24 gols em 69 jogos)
5º Neymar (21 gols em 38 jogos)
6º Luiz Adriano (20 gols em 41 jogos)
7º Juninho Pernambucano (18 gols em 58 jogos)
Ronaldinho Gaúcho (18 gols em 47 jogos)
9º Hulk (17 gols em 50 jogos)
10º Romário (16 gols em 26 jogos)
11º Roberto Carlos (15 gols em 120 jogos)
12º Ronaldo (14 gols em 40 jogos)
Adriano (14 gols em 27 jogos)
14º Sonny Anderson (13 gols em 29 jogos)
Deco (13 gols em 75 jogos)
Willian (13 gols em 56 jogos)


Grêmio: brasileiro com o elenco mais experiente em Libertadores
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Rodolfo Rodrigues

Começa hoje a fase de grupos da Copa Libertadores de 2017 com 32 equipes. Destas, oito são do Brasil, um recorde na história da competição. Entre os participantes brasileiros, estão cinco ex-campeões (Santos, Flamengo, Grêmio, Palmeiras e Atlético-MG), dois clubes que vieram da fase preliminar (Atlético-PR e Botafogo) e um estreante, a Chapecoense.

E dos elencos desses oito times brasileiros que vão jogar a Libertadores em 2017, o Grêmio é aquele com mais jogadores que já disputaram o torneio. São 23 no total, além do técnico Renato Gaúcho, que já foi campeão como jogador, pelo próprio Grêmio, em 1983, e vice-campeão como técnico, pelo Fluminense, em 2008. Entre os jogadores do Tricolor gaúcho que mais vezes disputaram o torneio estão os recém-contratados Leonardo Moura e Gastón Fernández, com 5 vezes cada, além de Marcelo Grohe e Bolaños, também com cinco participações cada. E dos 23 jogadores do Grêmio que já disputaram a Libertadores, três já foram campeões: Gastón Fernández, pelo Estudiantes-ARG, em 2009, Douglas, pelo Corinthians, em 2012, e Kannemann, pelo San Lorenzo-ARG, em 2014.

Em seguida, depois do Grêmio, o Palmeiras é o time brasileiro com mais jogadores com experiência na Libertadores. São 21, contando os dois campeões pelo Atlético Nacional-COL na última edição: o volante Guerra e o atacante Borja. Eles se juntam também a outros três ex-campeões do torneio: Jean, campeão pelo São Paulo, em 2005, que está indo para a sua oitava participação, Alecsandro, bicampeão por Inter e Galo, e Willian, campeão pelo Corinthians.

No Atlético-MG, são 20 jogadores que já disputaram o torneio, incluindo quatro ex-campeões do torneio pelo Galo em 2013: Victor, Giovanni, Marcos Rocha, Carlos César, Luan e Leonardo Silva. Lucas Cândido participou daquele grupo, mas não foi inscrito na fase de grupos. Outro ex-campeão é Fábio Santos, que levou o torneio pelo São Paulo e pelo Corinthians.

Na sequência, o Flamengo é quem aparece com mais jogadores (16), sendo quatro ex-campeões, seguido pelo Atlético-PR, com 9 jogadores. O Furacão, que conta com três ex-campeões, é o único dos brasileiros que conta com um técnico que já venceu a competição: Paulo Autuori, campeão pelo Cruzeiro (1997) e São Paulo (2005). Já Santos, Botafogo e Chapecoense têm apenas oito jogadores com experiência na Libertadores.

Jogadores dos clubes brasileiros que estão na Libertadores de 2017 e que já disputaram o torneio anteriormente:

Grêmio (23)
Leonardo Moura, lateral direito (5 part., 36 jogos)
Gastón Fernández, atacante (5 part., 33 jogos) – campeão pelo Estudiantes-ARG (2009)
Marcelo Grohe, goleiro (5 part., 23 jogos)
Bolaños, atacante (5 part., 22 jogos)
Douglas, meia (4 part., 27 jogos) – campeão pelo Corinthians (2012)
Lucas Barríos, atacante (4 part., 17 jogos)
Fernandinho, atacante (3 part., 17 jogos)
Marcelo Oliveira, lateral esquerdo (3 part., 15 jogos)
Maicon, volante (3 part., 13 jogos)
Maxi Rodríguez, meia (3 part., 13 jogos)
Bressan, zagueiro (3 part., 9 jogos)
Edílson, lateral direito (3 part., 9 jogos)
Luan, atacante (2 part., 15 jogos)
Ramiro, volante (2 part., 11 jogos)
Geromel, zagueiro (2 part., 10 jogos)
Kannemann, zagueiro (2 part., 10 jogos) – campeão pelo San Lorenzo-ARG (2014)
Bruno Cortez, lateral esquerdo (1 part., 6 jogos)
Éverton, atacante (1 part., 5 jogos)
Lincoln, meia (1 part., 5 jogos)
Pedro Rocha, atacante (1 part., 3 jogos)
Wallace, lateral direito (1 part., 3 jogos)
Lucas Coelho, atacante (1 part., 2 jogos)
Gabriel, zagueiro (1 part., 1 jogo)
Renato Gaúcho, técnico (1 part., 14 jogos)

Palmeiras (21)
Guerra, volante (8 part., 40 jogos) – campeão pelo Atlético Nacional-COL (2016)
Jean, lateral direito (7 part., 45 jogos) – campeão pelo São Paulo (2005)
Alecsandro, atacante (6 part., 44 jogos) – campeão pelo Inter (2010) e Atlético-MG (2013)
Edu Dracena (5 part., 38 jogos) – campeão pelo Santos (2011)
Arouca (5 part., 41 jogos) – campeão pelo Santos (2011)
Zé Roberto, lateral esquerdo (4 part., 33 jogos)
Fernando Prass, goleiro (4 part., 28 jogos)
Mina, zagueiro (3 part., 20 jogos)
Egídio, lateral esquerdo (3 part., 20 jogos)
Dudu, atacante (3 part., 15 jogos)
Willian, atacante (3 part., 26 jogos) – campeão pelo Corinthians (2012)
Michel Bastos, meia (2 part., 20 jogos)
Felipe Melo, volante (2 part., 9 jogos)
Borja, atacante (2 part., 8 jogos) – campeão pelo Atlético Nacional-COL (2016)
Vítor Hugo, zagueiro (1 part., 6 jogos)
Keno, atacante (1 part., 5 jogos)
Thiago Santos, volante (1 part., 3 jogos)
Rafael Marques, atacante (1 part., 2 jogos)
Erik, atacante (1 part., 2 jogos)
Fabiano, lateral direito (1 part., 1 jogo)
Thiago Martins, zagueiro (1 part., 1 jogo)

Atlético-MG (20)
Leonardo Silva (7 part., 64 jogos) – campeão pelo Atlético-MG (2013)
Fábio Santos, lateral esquerdo (7 part., 48 jogos) – campeão pelo São Paulo (2005) e Corinthians (2012)
Victor, goleiro (6 part., 55 jogos) – campeão pelo Atlético-MG (2013)
Robinho, atacante (4 part., 38 jogos)
Marcos Rocha, lateral direito (4 part., 32 jogos) – campeão pelo Atlético-MG (2013)
Rafael Moura, atacante (4 part., 23 jogos)
Otero, meia (4 part., 11 jogos)
Luan, atacante (3 part., 25 jogos) – campeão pelo Atlético-MG (2013)
Elias, volante (3 part., 23 jogos)
Fred, atacante (3 part., 19 jogos)
Carlos Eduardo, meia (3 part., 17 jogos)
Lucas Cândido, volante (3 part., 4 jogos) – campeão pelo Atlético-MG (2013)
Adílson, volante (2 part., 20 jogos)
Rafael Carioca, volante (2 part., 17 jogos)
Giovanni, goleiro (2 part., 2 jogos) – campeão pelo Atlético-MG (2013)
Cazares, atacante (1 part., 7 jogos)
Maicosuel, meia (1 part., 5 jogos)
Clayton, atacante (1 part., 4 jogos)
Uilson, goleiro (1 part., 1 jogo)
Carlos César, lateral direito (1 part., 1 jogo) – campeão pelo Atlético-MG (2013)
Roger Machado, técnico (1 part., 8 jogos)

Flamengo (16)
Réver, zagueiro (5 part., 39 jogos) – campeão pelo Atlético-MG (2013)
Pará, lateral direito (4 part., 29 jogos) – campeão pelo Santos (2011)
Leandro Damião, atacante (4 part., 28 jogos) – campeão pelo Internacional (2010)
Conca, meia (3 part., 28 jogos)
Berrío, atacante (3 part., 20 jogos) – campeão pelo Atlético Nacional-COL (2016)
Diego, meia (2 part., 23 jogos)
Donatti, zagueiro (2 part., 15 jogos)
Guerrero, atacante (2 part., 12 jogos)
Juan, zagueiro (2 part., 11 jogos)
Márcio Araújo, volante (1 part., 8 jogos)
Rômulo, volante (1 part., 8 jogos)
Éverton, meia (1 part., 6 jogos)
Cuellar, volante (1 part., 5 jogos)
Gabriel, atacante (1 part., 5 jogos)
Marcelo Cirino, atacante (1 part., 4 jogos)
Mancuello, meia (1 part., 2 jogos)

Atlético-PR (9)
Lucho González, volante (5 part., 37 jogos) – campeão pelo River Plate (2015)
Jonathan, lateral direito (4 part., 38 jogos) – campeão pelo Santos (2011)
Thiago Heleno (3 part., 24 jogos)
Grafite, atacante (3 part., 23 jogos) – campeão pelo São Paulo (2005)
Paulo André, zagueiro (3 part., 14 jogos)
Léo, lateral direito (2 part., 5 jogos)
Weverton, goleiro (1 part., 8 jogos)
Cléberson, zagueiro (1 part., 7 jogos)
Rafael Galhardo, lateral direito (1 part., 1 jogo)
Paulo Autouri, técnico (4 part., 36 jogos) – campeão pelo Cruzeiro (1997) e São Paulo (2005)

Botafogo (8)
Canales, atacante (3 part., 14 jogos)
Aírton, volante (2 part., 3 jogos)
Jefferson, goleiro (1 part., 8 jogos)
Gatito Fernández, goleiro (1 part., 8 jogos)
Gílson, lateral esquerdo (1 part., 7 jogos)
Joel, atacante (1 part., 5 jogos)
João Paulo, meia (1 part., 4 jogos)
Roger, atacante (1 part., 1 jogo) – campeão pelo São Paulo (2005)

Chapecoense (8)
Wellington Paulista, atacante (3 part., 24 jogos)
Diego Renan, lateral esquerdo (2 part., 16 jogos)
Zeballos, zagueiro (2 part., 10 jogos)
Dodô, meia (2 part., 4 jogos)
Luiz Antônio, volante (1 part., 8 jogos)
Reinaldo, lateral esquerdo (1 part. 7 jogos)
Apodi, lateral direito (1 part., 4 jogos)
Artur, goleiro (1 part., 1 jogo)
Vágner Mancini, técnico (1 part., 5 jogos)

Santos (8)
Thiago Ribeiro, atacante (5 part., 40 jogos)
Leandro Donizete, volante (4 part., 33 jogos) – campeão pelo Atlético-MG (2013)
Copete, atacante (4 part., 30 jogos) – campeão pelo Atlético Nacional-COL (2016)
Renato, volante (3 part., 24 jogos)
Ricardo Oliveira, atacante (3 part., 17 jogos)
Vecchio, meia (3 part., 15 jogos)
David Braz, zagueiro (2 part., 11 jogos)
Vladimir Hernández, meia (2 part., 6 jogos)
Dorival Júnior, técnico (1 part., 5 jogos)

 


São Paulo: melhor média de gols no Paulistão desde 2010
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Rodolfo Rodrigues

Com 21 gols em 7 jogos, o São Paulo tem hoje o melhor ataque do Paulistão de 2017. O time do técnico Rogério Ceni marcou 7 gols a mais do que Palmeiras e Mirassol, que têm o segundo melhor ataque com 14 gols cada. O Corinthians, time de melhor campanha até aqui, marcou 8 gols.

A média de 3 gols por partida do São Paulo de 2017 é a melhor no Campeonato Paulista desde o Santos de 2010, de Neymar, Robinho e Ganso, que marcou 72 gols em 23 jogos – média de 3,13 por partida.

Outra curiosidade é que desde o Santos, de Pelé, na década de 1960, apenas dois times fecharam o Paulistão com média superior a três gols por partida. Além desse time do Santos, de 2010, o outro foi o Palmeiras, em 1996, que marcou 102 gols em 30 jogos. O famoso time dos 100 gols, dirigido por Vanderlei Luxemburgo, tinha Luizão, Müller, Rivaldo e Djalminha no ataque.

Entre os melhores ataques do São Paulo no Paulistão, esse de 2017 é o melhor desde o time de 1998, que teve média de 2,86 por partida – 40 gols em 14 jogos. A média de 3 gols por partida atual iguala também a 1938, uma das maiores do clube na história da competição. Acima dela, apenas a 1946 (3,10); 1956 (3,17); 1949 (3,19); 1944 (3,45) e 1945 (3,50 – 70 gols em 20 jogos).

Clubes com as maiores médias de gols no Paulistão desde o início do profissionalismo, em 1933:

AnoClubeMédiaGolsJogos
2017São Paulo3,00217
2016Corinthians1,883217
2015São Paulo2,003417
2014Santos2,474719
2013Mogi Mirim2,054321
2012Santos2,525823
2011Santos1,964523
2010Santos3,137223
2009Palmeiras e Mirassol1,904021
2008Palmeiras1,964523
2007São Paulo2,054321
2006São Paulo2,424619
2005São Paulo2,584919
2004Palmeiras e Santos2,383113
2003São Paulo2,642911
2002União São João2,234922
2001Corinthians2,374519
2000Corinthians2,564618
1999Santos2,224018
1998São Paulo2,864014
1997Corinthians2,235826
1996Palmeiras3,4010230
1995Santos1,645936
1994São Paulo2,206630
1993Novorizontino1,916132
1992São Paulo1,856334
1991São Paulo1,946634
1990São Paulo1,244133
1989Guarani1,604025
1988São Paulo1,724325
1987São Paulo1,456142
1986Inter de Limeira1,405942
1985São Paulo1,717242
1984Corinthians1,535838
1983São Paulo1,467048
1982Corinthians1,887540
1981Guarani1,779252
1980Guarani1,505738
1979Palmeiras1,647445
1978Guarani1,608553
1977Palmeiras1,767945
1976Palmeiras, Guarani e São Paulo1,393928
1975São Paulo1,716035
1974Palmeiras1,434028
1973Palmeiras1,503322
1972Palmeiras1,503322
1971Palmeiras2,505522
1970Santos1,893418
1969Santos2,176329
1968Santos2,737126
1967Santos2,336327
1966Santos2,466928
1965Santos3,109330
1964Santos3,179530
1963Santos2,306930
1962Santos3,4010230
1961Santos3,7711330
1960Santos2,9410034
1959Santos3,7815541
1958Santos3,7614338
1957Santos3,8914437
1956São Paulo3,1711436
1955Santos2,737126
1954Palmeiras3,238426
1953Palmeiras3,048528
1952Corinthians2,978930
1951Corinthians3,6810328
1950Portuguesa3,056722
1949São Paulo3,187022
1948Santos e São Paulo2,705420
1947Corinthians2,705420
1946Corinthians e São Paulo3,106220
1945São Paulo3,507020
1944São Paulo3,456920
1943Corinthians3,557120
1942Corinthians3,907820
1941Corinthians3,056120
1940Ypiranga2,805620
1939Corinthians3,156320
1938São Paulo3,003010
1937Palmeiras1,673521
1936Portuguesa4,004812
1936Santos3,337021
1935Portuguesa4,066516
1935Santos2,583112
1934Palmeiras3,214514
1933São Paulo da Floresta4,436214

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Fla-Flu: Tricolor leva a melhor no histórico de mata-matas
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Rodolfo Rodrigues

Em 105 anos de história, o Fla-Flu já foi disputado 397 vezes. Até aqui, a vantagem no confronto geral é do Flamengo, que venceu 144 vezes. O Fluminense ganhou outros 126 jogos e tivemos ainda 127 empates. Em mata-matas ou decisões entre as duas equipes, a vantagem, porém, é do Tricolor. Em 22 confrontos diretos, valendo título ou eliminação, o Flu ganhou 12, contra 10 do Rubro-negro. Em mata-mata diretos, como o de hoje, válido pela final da Taça Guanabara, foram seis triunfos do Tricolor contra cinco do Flamengo.

E quase todos os confrontos decisivos, em jogos oficiais, foram pelo Campeonato Carioca. Apenas em 2009 os dois se enfrentaram em outro torneio, a Copa Sul-Americana, quando o Fluminense despachou o Flamengo na primeira fase.

Pelo Carioca, os times duelaram então em 21 decisões, com 11 vitórias do Flu contra 10 do Flamengo. Pela Taça Guanabara, foram sete disputas, mas aí a vantagem é rubro-negra (5 x 2). Na Taça Guanabara, aliás, o Flamengo é o maior campeão com 20 títulos desde 1965. O Fluminense, atual campeão, tem 9 conquistas e está atrás do Vasco, que ganhou 12, na lista de títulos. O Botafogo tem 8, o América 6 e o Americano 2 títulos. E a última vez que o Fla-Flu decidiu a Taça Guanabara foi em 2004, quando o Flamengo foi campeão ao vencer por 3 x 2, no Maracanã, com gols de Fabiano Eller, Jean e Roger. Para o Flu, marcaram Antônio Carlos e o zagueiro Henrique (contra).

Mata-matas e partidas decisivas entre Flamengo e Fluminense
1936 – Campeonato Carioca (Liga Carioca de Futebol – LCF)
Depois de dois jogos (2 x 2) e Flu 4 x 1 Fla, o terceiro terminou empatado (1 x 1) e o Flu foi campeão

1941 – Campeonato Carioca
Na última rodada do 4º turno, o Fluminense precisava do empate para ser campeão. Já o Flamengo não tinha mais chances de título. O clássico terminou 2 x 2 e o Flu foi campeão.

1963 – Campeonato Carioca
Os dois times chegaram à última rodada com chance de título e fizeram um Fla-Flu memorável, com o maior público da história do Maracanã: 194 603 no total (177 020 pagantes). Com um ponto de vantagem, o Fla foi campeão após o 0 x 0.

1966 – Taça Guanabara – Campeonato Carioca
Os dois times terminaram empatados na primeira fase e fizeram a final em jogo extra. Deu Flu (3 x 1), que ganhou a Taça Guanabara pela primeira vez.

1969 – Campeonato Carioca
Depois de empatarem em pontos no 2º turno, Fla e Flu decidiram o título em um jogo extra. Deu Flu (3 x 2), no Maracanã com 171 599 pagantes.

1970 – Taça Guanabara – Campeonato Carioca
Na última rodada da 3ª fase da Taça Guanabara, o Fla segurou o empate contra o Flu (1 x 1), manteve-se um ponto à frente do rival na tabela e garantiu o título.

1971 – Taça Guanabara – Campeonato Carioca
Na última rodada da Taça Guanabara, o apenas o Flu tinha chance de ser campeão. No clássico, deu tricolor (3 x 1), que ficou com o taça.

1972 – Taça Guanabara – Campeonato Carioca
Na última rodada da Taça Guanabara, o Fla goleou o Flu por 5 x 2 e ficou com o título.

1972 – Campeonato Carioca
Depois de decidirem a Taça Guanabara, os times fizeram também a final do Estadual e novamente deu Fla (2 x 1), que ficou com o título carioca.

1973 – Campeonato Carioca
Na final do Estadual, em jogo único, o Flu venceu por 4 x 2, no Maracanã, e foi campeão

1983 – Campeonato Carioca
No triangular final, que tinha ainda o Bangu, o Flu venceu o Flamengo por 1 x 0 e garantiu o título.

1984 – Taça Guanabara – Campeonato Carioca
No 1º turno do Estadual daquele ano, o Fla venceu o Flu por 1 x 0 e ficou com o título da Taça Guanabara.

1984 – Campeonato Carioca
Novamente no triangular final, o Fla-Flu decidiu o título – o Vasco era o outro time na disputa. O Flu ganhou por 1 x 0, no Maracanã, com 153 520 pagantes e sagrou-se bicampeão carioca.

1991 – Campeonato Carioca
A final do Estadual contou com o Flu, campeão da Taça Guanabara, e o Fla, campeão da Taça Rio. Após o 1 x 1 no primeiro jogo da decisão, o Fla garantiu o título carioca daquele ano após vencer por 4 x 2 a segunda partida da final.

1995 – Campeonato Carioca
Em um dos mais famosos Fla-Flu da história, o Flu garantiu o título com a vitória por 3 x 2, com o gol de barriga de Renato Gaúcho (creditado na súmula para Aílton). O Tricolor foi campeão após dez anos e tirou a chance do Fla celebrar o título no ano de seu centenário.

2001 – Taça Guanabara – Campeonato Carioca
Em jogo único, Fla e Flu decidiram a Taça Guanabara (1º turno). Após o 1 x 1 no tempo normal, o Fla garantiu o título ao vencer o rival nos pênaltis (5 x 3).

2003 – Taça Rio – Campeonato Carioca
No primeiro mata-mata pela Taça Rio (2º turno) entre Fla-Flu, deu Flu. Depois do 1 x 1 no primeiro jogo da semifinal, o tricolor goleou na segunda partida (4 x 0) e passou para a final – onde foi derrotado pelo Vasco.

2004 – Taça Guanabara – Campeonato Carioca
Na decisão do 1º Turno, em jogo único, o Fla venceu por 3 x 2 e ficou com o título e a vaga na final daquele ano. 

2005 – Taça Rio – Campeonato Carioca
Na primeira final entre Flamengo e Fluminense pela Taça Rio, deu Flu, que goleou o rival (4 x 1) e garantiu vaga na final do Estudual.

2009 –  Taça Rio – Campeonato Carioca
Pela semifinal da Taça Rio (2º turno), em jogo único, o Fla venceu por 1 x 0 e garantiu vaga na final contra o Botafogo.

2011 – Taça Rio – Campeonato Carioca
No último mata-mata entre os dois times, pela semifinal da Taça Rio (2º turno), o Fla levou a melhor. Após o 1 x 1 no tempo normal, o rubro-negro venceu nos pênaltis (5 x 4) e foi para a final contra o Vasco.