Futebol em Números

Arquivo : São Paulo

Luis Fabiano atravessa sua pior fase pelo São Paulo
Comentários Comente

Rodolfo Rodrigues

Aos 34 anos, o atacante Luis Fabiano passa pela sua pior fase com a camisa do São Paulo. O centroavante, que tem contrato até o dia 31 de dezembro de 2015, marcou apenas 7 gols no ano. Sua média de 0,27 gol por partida é a pior de suas nove temporadas disputadas pelo tricolor paulista. Além disso, o camisa 9 foi titular em 73,1% de seus 26 jogos realizados, sua pior marca também em comparação aos anos anteriores, onde chegou a ser titular absoluto em todos os jogos disputados em 2002, 2003, 2004, 2011 e 2012.

Terceiro maior artilheiro da história do São Paulo com 205 gols, Luis Fabiano é hoje apenas o terceiro maior goleador do clube em 2015, com seus 7 gols, atrás de Alexandre Pato (16 gols), Michel Bastos (8 gols) e ao lado de Alan Kardec (7 gols). Com 28 gols a menos do que Gino Orlando, o segundo maior artilheiro do clube, Luis Fabiano dificilmente conseguirá subir de posto nesse ranking em 2015. Tampouco chegar em Serginho Chulapa, o maior artilheiro com 242 gols.

Mal também na questão disciplinar, Luis Fabiano foi expulso pela 16ª com a camisa do São Paulo na partida do último domingo, contra o Sport, pela 14ª rodada do Brasileirão. Com isso, alcançou um recorde negativo no clube, ao lado de Serginho Chulapa, como o jogador com mais expulsões com a camisa tricolor.

Desempenho de Luis Fabiano pelo São Paulo, ano a ano

2001
49 jogos (45 como titular)
30 gols (0,61 média)
Artilheiro da Copa do Campeões (7 gols); Campeão do Rio-Paulo

2002
25 jogos (25 como titular)
20 gols (0,80 média)
Artilheiro do Brasileirão (19 gols); Campeão do Superpaulistão

2003
56 jogos (56 como titular)
46 gols (0,82 média)
Artilheiro do Paulistão (8 gols)

2004
30 jogos (30 como titular)
22 gols (0,73 média)
Artilheiro da Libertadores (8 gols)

2011
12 jogos (12 como titular)
7 gols (0,58 média)

2012
44 jogos (44 como titular)
31 gols (0,70 média)
Artilheiro da Copa do Brasil (12 gols); Campeão do Copa Sul-Americana

2013
50 jogos (47 como titular)
21 gols (0,42 média)

2014
45 jogos (38 como titular)
21 gols (0,47 média)
Artilheiro do Paulistão (14 gols)

2015
26 jogos (19 como titular)
7 gols (0,27 média)


Palmeiras aplica maior goleada do Brasileirão sobre o São Paulo
Comentários Comente

Rodolfo Rodrigues

Assim como no Paulistão, quando venceu o São Paulo por 3 x 0, o Palmeiras não deu chances ao rival e venceu com sobras. Dessa vez, pelo Brasileirão, o alviverde ganhou por 4 x 0 e aplicou a maior goleada do Campeonato Brasileiro de 2015. Até então, as maiores vitórias foram Sport 4 x 1 Figueirense, Atlético-MG 4 x 1 Fluminense e Avaí 1 x 4 Atlético-MG.

A goleada sobre o rival foi também a segunda maior da história do Palmeiras sobre o São Paulo em toda a história. Há 50 anos, o Palmeiras aplicou a maior goleada (5 x 0), no dia 19 de maio de 1965, em jogo válido pelo Torneio Rio-São Paulo, no Pacaembu. Alguns anos antes, o Verdão venceu o Tricolor por 4 x 0, no dia 15 de março de 1953, no Pacaembu, na Taça Tibiriça, um torneio amistoso que tinha ainda o Corinthians na disputa. Já em 1992, o Palmeiras voltou a vencer por 4 x 0, pelo Brasileirão, no Morumbi, com dois gols de Evair, um do zagueiro Andrei e o outro do meia Edu Marangon. Desde então, a maior vitória havia sido o 4 x 1 pelo Paulistão de 2008, pelo Paulistão.

A vitória de hoje também quebrou um jejum de 13 anos sem duas vitórias seguidas do Palmeiras sobre o rival. Desde 2002, o alviverde não conseguia esse feito (ganhou por 1 x 0 no Brasileirão de 2001 e por 4 x 2 no Rio-São Paulo de 2002).

 


Após 80 rodadas, São Paulo volta a liderar o Brasileirão
Comentários Comente

Rodolfo Rodrigues

Com a derrota do Atlético-PR para o Grêmio por 2 x 1, hoje à tarde, o São Paulo, que venceu a Chapecoense no sábado, fechou a 7ª rodada na liderança do Campeonato Brasileiro. Algo que não ocorria desde a 3ª rodada de 2013. Após 80 rodadas então, o Tricolor do Morumbi voltou a ser o primeiro colocado na Série A.

Em 2015, o Brasileirão já teve, além do São Paulo, outros três líderes: Sport (1ª e 3ª rodada), Corinthians (2ª rodada) e Atlético-PR (4ª, 5ª e 6ª rodada). Com três vitórias consecutivas (3 x 2 no Santos, 2 x 0 no Grêmio e 1 x 0 na Chapecoense), desde a chegada do técnico colombiano Juan Carlos Osório, o São Paulo superou o Atlético-PR, que vinha até então de quatro vitórias seguidas antes de perder para o Grêmio hoje.

Até hoje, o Cruzeiro é o clube que mais vezes liderou o Brasileiro desde o início dos pontos corridos, em 2003. Aliás, o único a superar mais de 100 rodadas na liderança (quase três brasileiros inteiros). O São Paulo, com essa rodada na liderança, é o segundo colocado com mais rodadas na frente da Série A, seguido por Corinthians, Fluminense e Santos, todos que já foram campeões desde 2003.

Clubes com mais rodadas na liderança do Brasileirão desde 2003
1º – Cruzeiro (101)
2º – São Paulo (68)
3º – Corinthians (59)
4º – Fluminense (46)
5º – Santos (30)
6º – Palmeiras (26)
7º – Atlético-MG (25)
8º – Botafogo (23)
9º – Grêmio (18)
10º – Atlético-PR (15)
11º – Internacional (14)
12º – Flamengo (13)
13º – Vasco (10)
14º – Ponte Preta (9)
15º – Figueirense (3)
Criciúma (3)
Coritiba (3)
18º Avaí (2)
Sport (2)
20º Goiás (1)
São Caetano (1)
Paraná (1)
Náutico (1)
Vitória (1)

O São Paulo, que não liderava o brasileiro desde 2013, sendo o primeiro colocado somente após 80 rodadas, era um dos grandes há mais tempo sem conseguir o 1º lugar. Mas perto de outras equipes, seu período ainda foi “curto”.

Última vez em que um grande liderou o Brasileirão:
São Paulo (0)
Corinthians (há 5 rodadas) – liderou na 2ª rodada de 2015
Cruzeiro (há 7 rodadas) – liderou na 38ª de 2014
Internacional (há 40 rodadas) – liderou na 5ª rodada de 2014
Fluminense (há 43 rodadas) – liderou na 2ª rodada de 2014
Botafogo (há 77 rodadas) – liderou na 15ª rodada de 2013
Atlético-MG (há 100 rodadas) – liderou na 21ª rodada de 2012
Vasco (há 116 rodadas) – liderou na 3ª rodada de 2012
Flamengo (há 158 rodadas) – liderou na 1ª rodada de 2011
Palmeiras (há 202 rodadas) – liderou na 33ª rodada de 2009
Grêmio (há 241 rodadas) – liderou na 32ª rodada de 2008
Santos (há 344 rodadas) – liderou na 5ª rodada de 2006

Tags : São Paulo


São Paulo é o melhor mandante no país em 2015
Comentários Comente

Rodolfo Rodrigues

Com a vitória sobre o Grêmio, no sábado à noite, por 2 x 0, no Morumbi, o São Paulo chegou a marca recorde em sua história de 12 vitórias consecutivas em casa. Em 2015, jogando em seu estádio, o tricolor está com um aproveitamento de 94,1% dos pontos. Em 17 jogos, venceu 16 (sendo esses 12 consecutivos da série atual), e só perdeu um (o clássico para o Corinthians). Na Libertadores (quatro jogos) e no Brasileiro (também quatro jogos), o São Paulo venceu todas as suas partidas. Nesses 17 jogos, o clube marcou ainda 41 gols no Morumbi e sofreu apenas 6.

Pegando a campanha em casa todos os 20 clubes da Série A do Brasileirão em 2015, o São Paulo é o time com o melhor aproveitamento, com mais vitórias, com a melhor média de gols feitos (2,41) e a melhor média de gols sofridos (apenas 0,38 por partida). Atrás do tricolor paulista, o clube de melhor campanha caseira é o Internacional, que ainda não perdeu em casa no ano. Assim como Santos, Figueirense, que ontem fez valer o fator casa contra o Palmeiras, e o Sport, outros invictos em casa nessa temporada. O Goiás, que também estava invicto, acabou perdendo ontem para o Avaí no Serra Dourada.

Campanha dos clubes da Série A em casa na temporada de 2015
Clube (aproveitamento)
São Paulo
(94,1%) – 17 J, 16 V, 0 E, 1 D, 41 GP, 6 GC
Internacional (85,2%) – 18 J, 14 V, 4 E, 0 D, 34 GP, 12 GC
Coritiba (84,6%) – 13 J, 11 V, 0 E, 2 D, 25 GP, 10 GC
Santos (83,3%) – 16 J, 12 V, 4 E, 0 D, 30 GP, 12 GC
Ponte Preta (83,3%) – 12 J, 10 V, 0 E, 2 D, 26 GP, 10 GC
Figueirense (83,3%) – 16 J, 12 V, 4 E, 0 D, 21 GP, 7 GC
Sport (81,5%) – 18 J, 13 V, 5 E, 0 D, 32 GP, 9 GC
Chapecoense (79,5%) – 13 J, 10 V, 1 E, 2 D, 22 GP, 5 GC
Fluminense (76,9%) – 13 J, 9 V, 3 E, 1 D, 23 GP, 8 GC
Flamengo (76,2%) – 14 J, 10 V, 2 E, 2 D, 30 GP, 11 GC
Corinthians (72,5%) – 17 J, 11 V, 4 E, 2 D, 31 GP, 10 GC
Atlético-MG (71,4%) – 14 J, 9 V, 3 E, 2 D, 28 GP, 9 GC
Atlético-PR (71,1%) – 15 J, 10 V, 2 E, 3 D, 29 GP, 8 GC
Goiás (71,1%) – 15 J, 9 V, 5 E, 1 D, 22 GP, 9 GC
Grêmio (68,9%) – 15 J, 9 V, 4 E, 2 D, 23 GP, 9 GC
Palmeiras (66,7%) – 15 J, 9 V, 3 E, 3 D, 23 GP, 8 GC
Vasco (66,7%) – 15 J, 8 V, 6 E, 1 D, 24 GP, 10 GC
Joinville (60%) – 15 J, 7 V, 6 E, 2 D, 15 GP, 9 GC
Avaí (58,3%) – 12 J, 6 V, 3 E, 3 D, 19 GP, 11 GC
Cruzeiro (47,6%) – 14 J, 5 V, 5 E, 4 D, 16 GP, 12 GC

Jogos do São Paulo como mandante em 2015:
4/2 – 4 x 2 Capivariano (Paulista)
7/2 – 2 x 0 XV de Piracicaba (Paulista)
21/2 – 4 x 0 Audax (Paulista)
26/2 – 4 x 0 Danubio-URU (Libertadores)
8/3 – 0 x 1 Corinthians (Paulista)
12/3 – 1 x 0 São Bento (Paulista)
19/3 – 1 x 0 San Lorenzo-ARG (Libertadores)
22/3 – 3 x 0 Marília (Paulista)
29/3 – 3 x 0 Linense (Paulista)
9/4 – 3 x 0 Portuguesa (Paulista)
11/4 – 3 x 0 Red Bull (Paulista)
23/4 – 2 x 0 Corinthians (Libertadores)
7/5 – 1 x 0 Cruzeiro (Libertad0res)
10/5 – 2 x 1 Flamengo (Brasileiro)
23/5 – 3 x 0 Joinville (Brasileiro)
4/6 – 3 x 2 Santos (Brasileiro)
7/6 – 2 x 0 Grêmio (Brasileiro)

Tags : São Paulo


Luis Fabiano perde um a cada quatro pênaltis batidos pelo São Paulo
Comentários Comente

Rodolfo Rodrigues

Terceiro maior artilheiro da história do São Paulo com 204 gols, Luis Fabiano vive um momento conturbado no clube. Reserva com Milton Cruz, o atacante mostrou sua insatisfação com as declarações de Alexandre Pato, que havia dito não aceitar a reserva, e foi vaiado no desembarque do clube no aeroporto após a eliminação.

Com contrato até 31 de dezembro desse ano, Luis Fabiano pode até ser negociado pelo tricolor antes do término do seu contrato e perder a chance de subir mais uma posição no ranking dos maiores artilheiros do clube. Hoje, o atacante está 29 gols atrás de Gino Orlando (233 gols) e 38 atrás de Serginho Chulapa, maior artilheiro do São Paulo com 242 gols.

Um dos motivos da ira da torcida são-paulina, que o chamou de Luis Pipoqueiro, foi o pênalti perdido na decisão contra o Cruzeiro nas oitavas de final. Na disputa por pênalti, após a derrota no tempo normal (0 x 1), Luis Fabiano perdeu a quarta cobrança do São Paulo, depois de Souza ter chutado a terceira para fora. Nas séries alternadas, o zagueiro Lucão ainda teve o seu pênalti defendido pelo goleiro Fábio, do Cruzeiro, eliminando o tricolor da Libertadores.

E perder pênalti não é uma novidade para Luis Fabiano com a camisa do São Paulo. Dos 32 pênaltis que bateu em suas duas passagens, o atacante perdeu 9 deles (28%) e converteu 23 (72% de eficiência). Em média, a cada quatro cobranças, Luis Fabiano desperdiça uma. Curiosamente, suas três últimas cobranças perdidas foram em disputas por pênaltis. Contra o Corinthians, na semifinal do Paulistão de 2013; contra o Penapolense, nas quartas de final do Paulistão de 2014; e agora, contra o Cruzeiro, nas oitavas da Libertadores.

O goleiro Rogério Ceni tem um aproveitamento melhor nas cobranças de pênaltis. De 99 cobranças, fez 77 gols (78% de eficiência) e perdeu 22 (22%). Em disputas por pênaltis, Ceni acertou 10 de 12 cobranças.

32 pênaltis cobrados por Luis Fabiano pelo São Paulo

9 pênaltis perdidos
13/4/03 – 1 x 1 Criciúma (Brasileirão)
12/5/04 – 2 x 1 Rosario Central-ARG (Libertadores)
27/6/04 – 1 x 2 Palmeiras(Brasileirão)
21/4/12 – 4 x 1 Bragantino (Paulistão)
18/10/12 – 2 x 0 Atlético-GO (Brasileirão)
21/10/12 – 0 x 1 Flamengo (Brasileirão)
5/5/13 – 0 x 0 Corinthians (Paulistão) *
26/3/14 – 0 x 0 Penapolense (Paulistão)*
13/5/15 – 0 x 1 Cruzeiro (Libertadores)
* Disputa por pênaltis

23 pênaltis convertidos
7/7/02 – 1 x 1 Cruzeiro (Copa dos Campeões)
16/10/02 – 3 x 2 Santos (Brasileirão)
20/10/02 – 2 x 1 Guarani  (Brasileirão)
31/10/02 – 5 x 2 Ponte Preta (Brasileirão)
6/11/02 – 5 x 3 Vasco (Brasileirão)
9/3/03 – 1 x 0 Portuguesa (Paulistão)
30/3/03 – 2 x 2 Juventude (Brasileirão)
6/4/03 – 2 x 4 Cruzeiro (Brasileirão)
1/6/03 – 2 x 3 Santos  (Brasileirão)
13/7/03 – 3 x 1 Fluminense (Brasileirão)
24/8/03 – 2 x 3 Vasco (Brasileirão)
24/9/03 – 2 x 4 Paraná (Brasileirão)
23/10/03 – 3 x 3 Guarani (Brasileirão)
26/10/03 – 1 x 0 São Caetano (Brasileirão)
9/11/03 – 3 x 4 Atlético-PR (Brasileirão)
25/1/04 – 3 x 2 Portuguesa (Paulistão)
12/5/04 – 2 x 1 Rosario Central-ARG (Libertadores)*
19/5/04 – 3 x 0 Deportivo Táchira-VEN (Libertadores)
5/8/04 – 2 x 1 Vitória (Brasileirão)
18/3/12 – 3 x 2 Santos (Paulistão)
11/4/12 – 5 x 2 Bahia de Feira (Copa do Brasil)
11/4/12 – 5 x 2 Bahia de Feira (Copa do Brasil)
26/3/14 – 0 x 0 Penapolense (Paulistão)*
* Disputa por pênaltis


Luis Fabiano se iguala a Fred como 10º maior artilheiro do Brasileirão
Comentários Comente

Rodolfo Rodrigues

Com o gol marcado na vitória sobre o Flamengo por 2 x 1, no domingo, na primeira rodada do Brasileirão, o atacante Luis Fabiano chegou a marca de 104 gols em Brasileiros. Foram 3 gols pela Ponte Preta (em 1998 e 1999) e mais 101 pelo São Paulo (entre 1999 e 2004 e 2011 e 2015). Com isso, o atacante são-paulino igualou a marca de Fred, do Fluminense, e entrou também na lista dos dez maiores artilheiros do Brasileirão desde 1971.

Os dez maiores artilheiros do Brasileirão desde 1971
1º – Roberto Dinamite (190 gols em 328 jogos entre 1971 e 1992)
2º – Romário (154 gols em 252 jogos entre 1985 e 2007)
3º – Edmundo (153 gols em 316 jogos entre 1992 e 2008)
4º – Zico (135 gols em 249 jogos entre 1971 e 1989)
5º – Túlio (129 gols em 240 jogos entre 1988 e 2005)
6º – Serginho Chulapa (127 gols em 184 jogos entre 1974 e 1990)
7º – Washington (126 gols em 201 jogos entre 1999 e 2010)
8º – Dario (113 gols em 240 jogos entre 1971 e 1985)
9º – Paulo Baier (108 gols em 405 jogos entre 1997 e 2014)
10º – Fred (104 gols em 169 jogos entre 2004 e 2015)
– Luis Fabiano (104 gols em 180 jogos entre 1998 e 2015)

Em atividade nesse Brasileirão estão ainda alguns jogadores que podem chegar nesse grupo. Alecsandro, do Flamengo, tem hoje 96 gols. Borges, da Ponte Preta, tem 93 gols.

Na era dos pontos corridos, desde 2003, Luis Fabiano está agora na 9ª colocação entre os maiores artilheiros, ao lado de Dagoberto. O atacante do Vasco, maior campeão brasileiro, ao lado de Zinho, com cinco títulos, é o único que marcou gols em todas as edições do Brasileiro dos pontos corridos, desde 2003. Falta agora marcar um gol em 2015 para manter essa marca.

Os dez maiores artilheiros do Brasileirão na era dos pontos corridos, desde 2003
1º – Paulo Baier – 106 gols
2º – Fred – 104 gols
3º – Alecsandro – 94 gols
4º – Borges – 93 gols
5º – Washington – 84 gols
6º – Obina – 76 gols
7º – Souza – 75 gols
8º – Deivid – 73 gols
9º – Dagoberto – 70 gols
– Luis Fabiano – 70 gols

Pelo São Paulo, Luis Fabiano, com 101 gols em Brasileiros, segue como o maior artilheiro do time desde 1971 pela competição nacional. Artilheiro do Brasileiro de 2002, ao lado de Rodrigo Fabri, do Grêmio, Luis Fabiano foi o último a conseguir esse feito pelo clube.

Os dez maiores artilheiros do São Paulo no Brasileirão desde 1971
Luis Fabiano – 101 gols
2º – Serginho – 82 gols
3º – Rogério Ceni – 63 gols
4º – Careca – 54 gols
5º – Müller – 49 gols
6º – França – 48 gols
7º – Dagoberto – 35 gols
8º – Pedro Rocha – 34 gols
9º – Renato – 33 gols
10º – Dodô – 32 gols


São Paulo é agora o grande com maior jejum de títulos estaduais
Comentários Comente

Rodolfo Rodrigues

Ao vencer o Botafogo na final, o Vasco tornou-se campeão carioca após 12 anos e encerrou o seu maior jejum de títulos estaduais, assim como o que viveu entre 1958 e 1970. Sem vencer o Estadual do Rio desde 2003, a equipe cruzmaltina saiu da fila agora, comandada pelo técnico Doriva, que já havia sido campeão paulista em 2014 e tornou-se o primeiro técnico a vencer duas vezes seguidas em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Com essa conquista do Vasco, o São Paulo passou a ser agora o clube com o maior jejum de títulos estaduais entre os 12 grandes do futebol brasileiro. A última vez em que o time do Morumbi levantou o caneco no Paulistão foi em 2005, quando a equipe era dirigida pelo técnico Emerson Leão no campeonato disputado no sistema de mata-mata. Desde então, o tricolor foi vice em 2006, no último campeonato disputado por pontos corridos, e depois acabou eliminado em todos os mata-matas. Caiu nas semifinais em 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2015 e nas quartas de final em 2014.

Os maiores jejuns de títulos estaduais:
10 anos

São Paulo (último título paulista em 2005)

7 anos
Palmeiras (último título paulista em 2008)

5 anos
Grêmio (último título gaúcho em 2010)

3 anos
Fluminense (último título carioca em 2012)

2 anos
Botafogo (último título carioca em 2013)
Corinthians (último título paulista em 2013)

1 ano
Cruzeiro (último título mineiro em 2014)
Flamengo (último título carioca em 2014)

campeões em 2015
Santos (Paulista)
Vasco (Carioca)
Atlético-MG (Mineiro)
Internacional (Gaúcho)

 


Melhor média de público é do Corinthians no Paulistão
Comentários Comente

Rodolfo Rodrigues

Ainda falta um jogo para o encerramento do Campeonato Paulista de 2015, mas o ranking de público já está definido. O Corinthians, que levou em média 29 235 pagantes por jogo, terminou na liderança entre os 20 participantes, seguido pelo Palmeiras, que mesmo com o público recorde em seu estádio ficou na segunda colocação na média de público com 28 913 torcedores por partida.

O Santos que já vendeu todos os seus ingressos para a final de domingo, ficará na quarta colocação na média de público, já que a Vila Belmiro deve receber pouco mais de 15 mil pagantes. Assim, o alvinegro praiano deverá ficar com um média de público abaixo dos 10 mil pagantes por jogo. O São Paulo, eliminado nas semifinais, fechou o Paulistão com média de 10 185 torcedores por partida. Quase três vezes menos do que sua média na Libertadores (27 117).

Entre os pequenos, a surpresa foi o São Bernardo, com uma média de 6 575 torcedores, a maior depois dos quatro grandes do estado. Já o Mogi Mirim terminou na lanterna com menos de mil pagantes por partida. Atrás até do recém promovido Red Bull Brasil, que quase igualou sua média com a da Portuguesa.

O Paulistão de 2015 também teve um aumento significativo de sua média de público. Em relação ao campeonato de 2014, a edição teve um aumento de 42,3%. No ano passado, a média de público do Paulistão da Série A1 foi de 5 345 torcedores por jogo. Esse ano, já contabilizando os 15 mil pagantes da final de domingo, a média ficará em 7 607 torcedores por jogo. A maior dos últimos anos. De 2010 para cá, nenhum média foi superior a 6 000 torcedores: 4 952 (em 2010), 5 882 (em 2011), 5 201 (em 2012), 5 743 (em 2013) e 5 345 (em 2014).

Média de público por jogo dos clubes no Campeonato Paulista de 2015

1º – Corinthians (29 235)
2º – Palmeiras (28 913)
3º – São Paulo (10 185)
4º – Santos (9 895*)
5º – São Bernardo (6 575)
6º – Audax (5 621)
7º – Bragantino (5 142)
8º – XV de Piracicaba (4 761)
9º – Penapolense (4 633)
10º – Ponte Preta (4 115)
11º – São Bento (3 597)
12º – Marília (3 198)
13º – Botafogo (3 095)
14º – Ituano (3 036)
15º – Capivariano (2 801)
16º – Rio Claro (2 580)
17º – Linense (2 246)
18º – Portuguesa (2 115)
19º – Red Bull Brasil (1 885)
20º – Mogi Mirim (959)

* Já contando 15 mil pagantes na final de domingo.


Rogério Ceni já é o 5º com mais jogos em Libertadores
Comentários Comente

Rodolfo Rodrigues

Rogério Ceni viveu uma noite crucial, ontem, no Morumbi. Uma derrota ou até um empate poderia decretar seu último jogo em Libertadores, sua competição favorita. Mas o São Paulo bateu o Corinthians por 2 x 0 e o goleiro segue com o time em busca de mais um título e mais recordes em sua carreira.

Ontem, no clássico, Rogério completou 88 jogos na história da Libertadores. Além de ser o brasileiro com mais partidas disputadas na competição sul-americana, Ceni é agora o quinto jogador com mais jogos em todos os tempos do torneio, desde 1960. Goleiro com mais gols em todas as Libertadores (14 gols), igualou agora a marca do lendário uruguaio Pedro Rocha, que também realizou 88 partidas em Libertadores por Peñarol-URU, São Paulo e Palmeiras.

Se conseguir chegar à final da Libertadores desse ano, Ceni, aos 42 anos, poderá se tornar o segundo jogador com mais partidas pela competição na história. Ficará atrás apenas de outro goleiro, o uruguaio Ever Hugo Almeida, que fez 113 jogos pelo Olimpia-PAR entre 1973 e 1990. Ever Almeida disputou 16 Libertadores, um recorde até hoje, e foi campeão em 1979 e 1990. Já Rogério Ceni participou de nove Libertadores, recorde entre os jogadores brasileiros. O meia Danilo, ex-São Paulo e hoje no Corinthians, tem oito edições disputadas e 76 jogos, sendo hoje o mais próximo entre os brasileiros das marcas de Ceni.

Lista dos jogadores com mais partidas disputadas em Libertadores (1960-2015):
1º – Ever Hugo Almeida (goleiro, uruguaio) – 113 jogos entre 1973 e 1990
2º – Anthony de Ávila (atacante, colombiano) – 94 jogos entre 1983 e 1998
3º – Vladimir Soría (zagueiro, boliviano) – 93 jogos entre 1986 e 2000
4º – Willington José Ortiz (atacante, colombiano) – 92 jogos entre 1973 e 1988
5º – Pedro Rocha (atacante, uruguaio) – 88 jogos entre 1962 e 1979
– Rogério Ceni (goleiro, brasileiro) – 88 jogos entre 2004 e 2015
7º – Alberto Spencer (atacante, equatoriano) – 87 jogos entre 1960 e 1972
– Carlos Borja (volante, boliviano) – 87 jogos entre 1979 e 19979º – Juan Battaglia (meia, paraguaio) – 85 jogos entre 1978 e 1990
– Sergio Aquino (volante, argentino) – 85 jogos entre 2001 e 2015
11º – Pedro Sarabia (zagueiro, paraguaio) – 84 jogos entre 1996 e 2012
12º Alexander Escobar (atacante, colombiano) – 83 jogos entre 1985 e 2000
– Vladimir Soría (volante, boliviano), 83 jogos entre 1988 e 2000
14º – Clemente Rodríguez (lateral-esquerdo, argentino), 83 jogos entre 2001 e 2013
15º – Luis Cubilla (atacante, uruguaio) – 81 jogos entre 1960 e 1974
16º – Jorge Sote (meia, peruano) – 80 jogos entre 1993 e 2007
17º – Arce (lateral-direit1994a 9015o, paraguaio) – 79 jogos entre 1992 e 2004
18º – Roberto Matosas (atacante, uruguaio) – 78 jogos entre 1961 e 1973
19º – Fernando Morena (atacante, uruguaio) – 77 jogos 1973 e 1986
– Néstor Goncálvez (volante, uruguaio) – 77 jogos 1960 e 1970
– Luis Capurro (zagueiro, equatoriano) – 77 jogos entre 1988 e 2000
– Gustavo Sotelo (mieia, paraguaio) – 77 jogos entre 1988 e 1999
– Luis Capurro (zagueiro, equatoriano) – 77 jogos entre 1988 e 2000
24º- Julio Cesar Morales (atacante, uruguaio) – 76 jogos entre 1966 e 1981
– Julio Cesar Falcioni (goleiro, argentino) – 76 jogos, entre 1980 e 1988
– Mario Lepe (volante, chileno) – 76 jogos entre 1984 e 2000
– Danilo (meia, brasileiro) – 76 jogos entre 2004 e 2015


Cruzeiro: único grande a não cair na 1ª fase da Libertadores
Comentários Comente

Rodolfo Rodrigues

A vitória de 2 x 0 sobre o Universitario Sucre, ontem, no Mineirão, classificou o Cruzeiro para as oitavas de final da Copa Libertadores. A Raposa, que tinha chance de ser eliminada após a derrota na partida contra o Huracán, se recuperou e ainda ficou na primeira colocação do seu grupo.

Assim, o time mineiro manteve sua sina de nunca ter sido eliminado na fase de grupos da Libertadores. Em suas 15 edições disputadas, a Raposa sempre conseguiu passar para as oitavas de final ou fase semifinal (como era no regulamento antigo, nas décadas de 1960 e 1970).

Entre os 12 grandes do futebol brasileiro, nenhum outro conseguiu esse retrospecto até hoje. Já entre os 27 brasileiros que já jogaram Libertadores, Criciúma, Goiás, Paraná, Paysandu e São Caetano também não caíram na primeira fase (de grupos). Porém, disputaram apenas uma edição (no caso dos quatro primeiros clubes) e três edições (São Caetano).

Dos 12 grandes, quem mais caiu na primeira fase foi o Flamengo (quatro vezes). Essa marca poderá ser igualada hoje caso o São Paulo seja eliminado. Já outro grande que pode cair hoje é o Atlético-MG, que precisa vencer o Colo-Colo-CHI, em casa, por diferença de dois gols. O Inter até pode cair, mas é bem improvável. Teria que perder em casa para o boliviano The Strongest e torcer para o Emelec vencer o Universidad de Chile. Já o Corinthians é o único a cair na fase preliminar, em 2011.

O São Paulo foi eliminado pela última vez em 1987, quando coincidentemente era presidido por Carlos Miguel Aidar. Desde então, passou em todas as 13 edições, sendo campeão em três e vice em mais duas.

Retrospecto dos 12 grandes do futebol brasileiro na Copa Libertadores por fases alcançadas:

Cruzeiro – 15 edições disputadas
Títulos: 2 (1976 e 1997)
Vices: 2 (1977 e 2009)
Semifinais: 2 (1967 e 1975)
Quartas: 3 (2001, 2010 e 2014)
Oitavas: 5 (1994, 1998, 2004, 2008, 2011 e 2015*)

Atlético-MG – 7 edições disputadas
Títulos: 1 (2013)
Semifinais: 1 (1978)
Quartas: 1 (2000)
Oitavas: 1 (2014)
Fase de grupos: 3 (1972, 1981 e 2015*)

Botafogo – 4 edições disputadas
Semifinais: 2 (1963 e 1973)
Oitavas: 1 (1996)
Fase de grupos: 1 (2014)

Corinthians – 12 edições disputadas
Títulos: 1 (2012)
Semifinais: 1 (2000)
Quartas: 2 (1996 e 1999)
Oitavas: 5 (1991, 2003, 2006, 2010, 2013 e 2015*)
Fase de grupos: 1 (1977)
Fase preliminar: 1 (2011)

Flamengo – 12 edições disputadas
Títulos: 1 (1981)
Semifinais: 2 (1982 e 1984)
Quartas: 3 (1991, 1993 e 2010)
Oitavas: 2 (2007 e 2008)
Fase de grupos: 4 (1983, 2002, 2012 e 2014)

Fluminense – 6 edições disputadas
Vices: 1 (2008)
Quartas: 2 (2012 e 2013)
Oitavas: 1 (2011)
Fase de grupos: 2 (1971 e 1985)

Grêmio – 15 edições disputadas
Títulos: 2 (1983 e 1995)
Vices: 2 (1984 e 2007)
Semifinais: 3 (1996, 2002 e 2009)
Quartas: 3 (1997, 1998 e 2003)
Oitavas: 3 (2011, 2013 e 2014)
Fase de grupos: 2 (1982 e 1990)

Internacional – 10 edições disputadas
Títulos: 2 (2006 e 2010)
Vices: 1 (1980)
Semifinais: 2 (1977 e 1989)
Oitavas: 2 (2011 e 2012)
Fase de grupos: 3 (1976, 1993, 2007 e 2015*)

Palmeiras – 15 edições disputadas
Títulos: 1 (1999)
Vices: 3 (1961, 1968 e 2000)
Semifinais: 2 (1971 e 2001)
Quartas: 2 (1995 e 2009)
Oitavas: 4 (1994, 2005, 2006 e 2013)
Fase de grupos: 3 (1973, 1974 e 1979)

Santos – 12 edições disputadas
Títulos: 3 (1962, 1963 e 2011)
Vices: 1 (2003)
Semifinais: 4 (1964, 1965, 2007 e 2012)
Quartas: 3 (2004, 2005 e 2008)
Fase de grupos: 1 (1984)

São Paulo – 17 edições disputadas
Títulos: 3 (1992, 1993 e 2005)
Vices: 3 (1974, 1994 e 2006)
Semifinais: 3 (1972, 2004 e 2010)
Quartas: 2 (2008 e 2009)
Oitavas: 2 (2007 e 2013)
Fase de grupos: 3 (1978, 1982 e 1987)

Vasco – 8 edições disputadas
Títulos: 1 (1998)
Quartas: 3 (1990, 2001 e 2012)
Oitavas: 1 (1999)
Fase de grupos: 3 (1975, 1980 e 1985)

* Em andamento