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São Paulo foi o time da Série A que mais perdeu jogadores para o exterior
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Rodolfo Rodrigues

Dos 629 jogadores que entraram em campo pelo Brasileirão de 2017, 77 deixaram as equipes, sendo que 13 deles apenas trocaram de clube na Série A. Além disso, 19 se transferiram para a Série B e 35 foram para clubes do exterior.

Dos 20 clubes da Série A, o São Paulo foi o que mais perdeu jogadores para times de fora do país (6). Já Bahia, Botafogo, Coritiba e Flamengo não tiveram baixas no elenco para clubes do exterior (reforçando que essa lista contabiliza apenas jogadores que entraram em campo no Brasileirão).

Com sete saídas, contando jogadores que deixaram o clube para algum time aqui do Brasil ou da lista de dispensados, o São Paulo também está entre aqueles que mais perderam jogadores, ao lado de Atlético-GO, Ponte Preta e Vitória.

O Corinthians, líder do Brasileirão, teve duas baixas no elenco, sendo apenas uma para o exterior: o atacante reserva Léo Jabá, oriundo das categorias de base, que foi para o Akhmat Grozny, da Rússia. O outro que saiu da equipe foi o também reserva Clayton, que voltou ao Atlético-MG após cinco meses de empréstimo.

Dos 35 jogadores da Série A que foram para o exterior, seis foram para a França, o principal destino, seguido por Argentina e Portugal, com quatro cada. Mas um fato a se destacar é que nenhum dos jogadores que saíram da Série A foram transferido para grandes clubes da Europa. O volante Douglas, do Vasco, vendido ao Manchester City-ING, acabou emprestado ao Girona, único clube espanhol a levar um brasileiro. No futebol francês, quatro brasileiros foram para o Lille (Caju, Thiago Maia, Thiago Mendes e Luiz Araújo), um para o Bordeaux (Otávio) e outro para o Nantes (Andrei Girotto). Para Portugal, nenhum foi para Porto, Benfica ou Sporting. Para o futebol italiano, houve apenas uma transferência: João Schimidt, do São Paulo para o Atalanta. Para a Inglaterra, tirando Douglas, que nem ficou por lá, o único vendido foi Richarlison, ex-Flu, para o Watford. Já a Alemanha não levou jogadores de times brasileiros nessa janela.

Os jogadores que deixaram os clubes na Série A de 2017 (até a 22ª rodada):

Atlético-GO (7)
3 para o exterior:
Felipe Garcia (G) – Moreirense-POR
Marcão (Z) – Rio Ave-POR
Everaldo (A) – Querétaro-MEX
Outros:
Eduardo Diniz (LD) – CRB (Série B)
Abuda (V) – Figueirense (Série B)
Júnior Viçosa (A) – Goiás (Série B)
Walterson (A) – Figueirense (Série B)

Atlético-MG (3)
1 para o exterior:
Rafael Carioca (V) – Tigres-MEX
Outros:
Danilo Barcelos (LE) – Ponte Preta
Maicosuel (M) – São Paulo

Atlético-PR (6)
1 para o exterior:
Otávio (V) – Bordeaux-FRA
Outros:
Marcão (Z) – Atlético-GO
Bruno Mota (M) – Náutico (Série B)
Carlos Alberto (M) – Rescidiu o contrato
Grafite (A) – Santa Cruz (Série B)
Yago (A) – Figueirense (Série B)

Avaí (3)
1 para o exterior:
Iury (A) – Zorya-UCR
Outros:
Vinícius Pacheco (M) – Fortaleza (Série C)
Denílson (A) – São Paulo

Bahia (2)
Outros:
Diego Rosa (M) – Atlético-GO
Gustavo (A) – Goiás (Série B)

Botafogo (4)
Outros:
Camilo (M) – Internacional (Série B)
Montillo (M) – Aposentou
Joel (A) – Avaí
Pachu (A) – Santa Cruz (Série B)

Chapecoense (3)
2 para o exterior:
Andrei Girotto (V) – Nantes-FRA
Rossi (A) – Shezen-CHN
Outros:
Niltinho (A) – Atlético-GO

Corinthians (2)
1 para o exterior:
Léo Jabá (A) – Akhmat Grozny-RUS
Outros:
Clayton (A) – Atlético-MG

Coritiba (0)

Cruzeiro (2)
2 para o exterior:
Caicedo (Z) – Barcelona-EQU
Ábila (A) – Boca Juniors-ARG

Flamengo (1)
Outros:
Leandro Damião (A) – Internacional (Série B)

Fluminense (3)
2 para o exterior:
Richarlison (A) – Watford-ING
Outros:
Lucas Fernandes (M) – Atlético-PR
Maranhão (A) – Ponte Preta

Grêmio (6)
4 para o exterior:
Gaston Fernández (M) – Estudiantes-ARG
Lincoln (M) – Rizesport-TUR
Pedro Rocha (A) – Spartak Moscou-RUS
Bolaños (A) – Tijuana-MEX
Outros:
Lima (V) – Ceará (Série B)
Nicolas Careca (A) – Figueirense (Série B)

Palmeiras (1)
1 para o exterior:
Matheus Iacovelli (A) – Estoril-POR

Ponte Preta (7)
2 para o exterior:
Kadu (Z) – Goztepe-TUR
Ravanelli (M) – Akhmat Grozny-RUS
Outros:
João Lucas (LE) – Figueirense (Série B)
Fábio Braga (V) – Dispensado
Xuxa (M) – Figueirense (Série B)
Negueba (A) – Dispensado
Clayson (A) – Corinthians

Santos (4)
2 para o exterior:
Caju (LE) – Lille-FRA
Thiago Maia (V) – Lille-FRA
Outros:
Rafael Longuine (A) – Coritiba
Rodrigão (A) – Bahia

São Paulo (7)
6 para o exterior:
Maicon (Z) – Galatasaray-TUR
Lucão (Z) – Estoril-POR
Thiago Mendes (V) – Lille-FRA
João Schmidt (V) – Atalanta-ITA
Luiz Araújo (A) – Lille-FRA
Chávez (A) – Boca Juniors-ARG
Outros:
Wesley (V) – Sport

Sport (5)
1 para o exterior:
Ronaldo (V) – Ohod-ARA
Outros:
Matheus Ferraz (Z) – Goiás (Série B)
Fabrício (V) – Oeste (Série B)
Neto Moura (M) – América-MG (Série B)
Leandro Pereira (A) – Dispensado

Vasco (4)
3 para o exterior:
Douglas (V) – Girona-ESP (emprestado pelo Manchester City-ING)
Bruno Gallo (V) – Qatar SC-CAT
Muriqui (A) – Guanghzou Evergrande-CHN
Outros:
Andrezinho (M) – Goiás (Série B)

Vitória (7)
4 para o exterior:
Euller (LE) – Avispa Fukuoka-JAP
Cleiton Xavier (M) – Nagoya Grampus-JAP
Pisculichi (M) – Argentinos Juniors-ARG
Pineda (A) – Santiago Wanderers-CHI
Outros:
Leandro Salino (LD) – Dispensado
Flávio (V) – Dispensado
Paulinho (V) – Dispensado

 


São Paulo: pior defesa dos últimos 15 anos
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Rodolfo Rodrigues

Mesmo com a saída do técnico Rogério Ceni, a fase do São Paulo segue ruim em 2017. E um dos principais problemas do time na temporada vem sendo sua defesa. Até aqui, em 46 jogos disputados, o time levou 64 gols, com a média de 1,39 gol sofrido por partida.

Desde 2002, quando levou 91 gols em 58 jogos (média de 1,57 por jogo), essa atual média de gol sofridos pelo São Paulo é a maior. E o problema vivido pelo clube do Morumbi no setor defensivo também não é de hoje. Desde 2008, ano em que ganhou seu último título nacional, o time vem terminando o ano com média superior a mais de um gol por partida, com exceção de 2012. Nas últimas cinco temporadas, em todas o São Paulo fechou o ano com mais de 1 gol sofrido por jogo. Para se ter uma ideia, o Corinthians, no mesmo período, só terminou um ano com mais de 1 gol sofrido por partida em média em 2009.

Com Dorival Júnior, o São Paulo levou 19 gols em 10 jogos (média de 1,90 por partida). Com Rogério Ceni, no ano, a média de gol sofrido pelo time foi de 1,20 por partida (42 gols em 35 jogos). No Brasileirão, nos 11 jogos em que o tricolor fez sob o comando de Ceni, o time levou 11 gols. Com Dorival, em 10 jogos, foram 19 gols sofridos – com Pintado, em 1 jogo, o São Paulo levou mais três gols.

Ainda no Brasileirão, o São Paulo levou gol em 14 dos últimos 15 jogos (só não levou do Vasco). E nesses 14 jogos, tomou 28 gols (2 por partida). Só nos últimos 7 jogos, onde levou gol em todos, o São Paulo tomou 15 gols. Outro fato curioso é que nos últimos 6 jogos o time levou 14 gols, mais do que em todos os 11 sob o comando de Rogério Ceni na Série A. Nesses 6 últimos jogos, o time ainda sofreu com dois gols seguidos em cinco deles: contra o Botafogo, levou gols aos 18 e 25 do 1º; contra o Coritiba levou gols aos 11 e 22 do 2º; contra o Bahia levou gols aos 40 e 43 do 1º; contra Cruzeiro levou gols aos 5 e 11 do 2º; e contra o Palmeiras levou gols aos 35 e 38 do 1º.

Com 33 gols sofridos em 22 jogos, o São Paulo tem hoje a 4ª pior defesa da Série A, à frente apenas do Atlético-GO (36), Chapecoense (34) e Vasco (33). Na era dos pontos corridos, na 22ª rodada, apenas em 2005 o São Paulo havia sofrido mais gols do que esse time de 2017 (foram 37 gols). Em 2007, ano em que foi bicampeão, o time sofreu apenas 7 gols até essa mesma 22ª rodada.

Na história dos Brasileiros, desde 1971, apenas três vezes a média de gol sofrido pelo clube foi maior do que a atual (1,50). Em 1985, ano de sua pior defesa na Série A, o São Paulo levou 39 gols em 20 jogos (1,95 por partida). Em 2005, foram 67 gols sofridos em 42 jogos (1,60). Já em 1998, foram 35 gols em 23 jogos (1,52).

Média de gols sofridos pelo São Paulo nos últimos 15 anos:

AnoGols sofridosJogosMédia
201764461,39
201671701,01
201573691,06
201471681,04
201393781,19
201272780,92
201175701,07
201083711,17
200973671,09
200868710,96
200752730,71
200672750,96
2005105771,36
200466720,92
200394731,29

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Flamengo: 1º grande a superar os 100 gols na temporada
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Rodolfo Rodrigues

Com os dois gols na vitória por 2 x 0 sobre o Atlético-PR, o Flamengo chegou a marca de 101 gols na temporada e se tornou o primeiro grande a superar a casa dos 100 gols em 2017. O rubro-negro, que disputou 56 jogos até aqui, tem também a melhor média de gols (1,80), à frente do Grêmio (1,75). O Fluminense, que fez 54 jogos, tem o segundo maior ataque em 2017 com 94 gols, seguido pelo Grêmio (93). O Vasco, por outro lado, é o grande com o ataque menos positivo no ano – fez apenas 44 gols em 41 jogos.

Gols feitos em 2017:

ClubeGolsJogosMédia
Flamengo101561,80
Fluminense94541,74
Grêmio93531,75
Palmeiras83501,66
Atlético-MG82521,58
Internacional79501,58
Cruzeiro78541,44
São Paulo73461,59
Santos71481,48
Corinthians68501,36
Botafogo67541,24
Vasco44411,07

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Já entre as defesas, o Corinthians segue com a melhor marca em 2017. Em 50 jogos, o time do técnico Fábio Carille levou apenas 27 gols, média de 0,54 por partida. O Cruzeiro, de Mano Menezes, com 42 gols sofridos em 54 jogos (0,78), tem a segunda melhor média. Entre os piores, o São Paulo é quem tem a defesa mais vazada (1,39 gol por partida). Em 46 jogos no ano, o tricolor paulista levou 64 gols. Vasco (1,24) e Fluminense (1,20), são outros com médias altas de gols sofridos.

Gols sofridos em 2017:

ClubeJogosGolsMédia
Corinthians50270,54
Santos48390,81
Cruzeiro54420,78
Internacional50420,84
Grêmio53440,83
Flamengo56470,84
Vasco41511,24
Atlético-MG52531,02
Palmeiras50531,06
Botafogo54541,00
São Paulo46641,39
Fluminense54651,20

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Em termos de aproveitamento de pontos, o Corinthians segue também como o melhor no ano entre os grandes. Em 50 jogos, foram 30 vitórias, 16 empates e apenas 4 derrotas (duas, porém, nos últimos três jogos). Com 70,7%, o alvinegro é o primeiro, seguido por Flamengo, Grêmio e Santos. O São Paulo, com apenas 47,1%, tem o pior aproveitamento entre os 12 grandes (apenas 47,1%).

Aproveitamento de pontos dos grandes em 2017:

ClubeJogosVit.Emp.Der.Aprov.
Corinthians503016470,7
Flamengo563116964,9
Grêmio5330131064,8
Santos4826121062,5
Internacional502615962,0
Palmeiras502871560,7
Cruzeiro5427161159,9
Atlético-MG5226101656,4
Fluminense5424151553,7
Botafogo5424131752,5
Vasco411791548,8
São Paulo4617141547,1

Desde 2006, 70% dos times do Z4 na 21ª rodada caíram para a Série B
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Rodolfo Rodrigues

O perigo do rebaixamento inédito no Brasileirão para o São Paulo existe, ainda mais levando-se em conta o retrospecto dos clubes que caíram para a segunda divisão desde 2006, quando o campeonato por pontos corridos passou a contar com 20 participantes. Desde então, 70,5% dos clubes que estavam na zona do rebaixamento na 21ª rodada (como a atual), acabaram caindo para a Série B (31 dos 44). Apenas 13 deles (29,5%), conseguiram se livrar da degola. Em 2012 e 2013, todos os quatro times que estavam no Z4 na 21ª acabaram caindo.

O São Paulo, 17º colocado com 23 pontos, tem hoje a mesma pontuação e campanha do Internacional, que em 2016 foi rebaixado, mas que na época ocupava a 15ª colocação. Ambos chegaram à 21ª rodada com 6 vitórias, 5 empates e 10 derrotas.

Desde 2006, a pontuação média do 17º colocado foi de 42 pontos aos final de 38 rodadas. Para superar essa marca, o São Paulo precisaria de pelo menos mais 20 pontos em 19 rodadas – um aproveitamento de 39,2%, superior ao atual de 36,5. Mas essa pontuação pode ser maior ainda, já que os rivais também estão com a pontuação próxima do São Paulo – Vitória e Avaí (18º e 19º têm 22 pontos). Em alguns anos, o 17º foi rebaixado com 45 pontos (Coritiba em 2009) e 44 pontos (Corinthians 2007, Figueirense 2008 e Portuguesa 2013). O Inter, no ano passado, caiu com 43 pontos.

Outro grande que corre risco de rebaixamento novamente é o Vasco. Com 25 pontos, o time já passou por uma situação semelhante em 2008, ano de sua primeira queda. Naquele ano, porém, o Vasco era o 13º colocado. Hoje está na 16ª posição. Nos outros dois anos em que caiu, o Vasco já estava na zona do rebaixamento na 21ª rodada (24 pontos em 2013 e apenas 13 pontos em 2015).

Entre os 13 clubes que estavam no Z4 na 21ª rodada e que conseguiram escapar, o caso mais impressionante é o do Fluminense de 2009. Dirigido por Cuca, o time tinha apenas 16 pontos (sete a menos que o São Paulo de hoje e apenas um ponto a mais do que o lanterna de 2017, o Atlético-GO). Com uma incrível arrancada, o tricolor carioca somou mais 30 pontos em 17 jogos (58,8% de aproveitamento) e terminou na 16ª colocação com 46 pontos.

Outros times que escaparam foram o Corinthians de 2006 (23 pontos); Atlético-PR (23) e Náutico (20), em 2007; Náutico (21) e Santos (19), em 2008; Botafogo (21), em 2009; Atlético-MG (21) e Atlético-GO (20), em 2010; Atlético-MG (21), em 2011; Coritiba (20), em 2014; Coritiba (22), em 2015; e Vitória (23), em 2016.

Por outro lado, dos 13 clubes que estavam fora da zona do rebaixamento na 21ª rodada e acabaram caindo, o caso que mais impressionou foi o do Guarani de 2010. O time de Campinas era o 7º colocado com 29 pontos e terminou a competição no 18º lugar com 37 pontos (somou apenas 8 pontos em 17 jogos). O Corinthians, em 2007, era o 14º colocado com 27 pontos e acabou rebaixado com 44 pontos.

Zona do rebaixamento do Brasileirão na 21ª rodada desde 2006 (em vermelho os clubes que acabaram caindo para a Série B na 38ª rodada)

AnoPos.ClubePGVED
200614ºSão Caetano25678
200617ºPonte Preta24669
200618ºCorinthians237212
200619ºFortaleza21498
200620ºSanta Cruz184611
  – –
200712ºParaná27768
200714ºCorinthians27696
200717ºAtlético-PR23588
200718ºNáutico205511
200719ºJuventude174512
200720ºAmérica-RN103117
– –
200811ºFigueirense28777
200813ºVasco257410
200817ºPortuguesa226411
200818ºNáutico216312
200819ºSantos194710
200820ºIpatinga174512
 –
200915ºSanto André24669
200916ºCoritiba226411
200917ºNáutico215610
200918ºBotafogo21498
200919ºSport164413
200920ºFluminense163711
  – – – – – –
2010Guarani29786
201015ºVitória24597
201017ºAtlético-MG216312
201018ºAtlético-GO205511
201019ºPrudente17489
201020ºGoiás174512
201113ºCeará26759
201117ºAtlético-MG216312
201118ºAvaí205511
201119ºAtlético-PR184611
201120ºAmérica-MG173810
201217ºSport194710
201218ºPalmeiras174512
201219ºAtlético-GO163711
201220ºFigueirense153612
201317ºVasco24669
201318ºPortuguesa22579
201319ºPonte Preta164412
201320ºNáutico92315
 – – – – – –
201415ºBotafogo226411
201417ºCriciúma215610
201418ºCoritiba20489
201419ºBahia20489
201420ºVitória184611
201515ºAvaí236510
201517ºGoiás22579
201518ºCoritiba22579
201519ºJoinville195412
201520ºVasco133414
201615ºInternacional236510
201617ºVitória23588
201618ºFigueirense21498
201619ºSanta Cruz195412
201620ºAmérica-MG133414
  – – – – –
201717ºSão Paulo236510
201718ºVitória226411
201719ºAvaí22579
201720ºAtlético-GO154314

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Fábio, do Cruzeiro, supera recorde de Ceni no Brasileirão
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Rodolfo Rodrigues

Segundo jogador com mais partidas na história do Campeonato Brasileiro, desde 1971, e o recordista de jogos na era dos pontos corridos, o goleiro Fábio, do Cruzeiro, bateu um recorde hoje que pertencia a Rogério Ceni. Após não sofrer gol na vitória sobre o Sport por 2 x 0, no Mineirão, Fábio chegou a marca de 147 jogos sem ser vazado na era dos pontos corridos, desde 2003, superando Rogério Ceni, então recordista com 146.

Aos 36 anos (fará 37 no próximo dia 30 de setembro), Fábio tem hoje 519 jogos em Campeonatos Brasileiros, desde sua estreia, em 2000, quando jogava pelo Vasco. Segundo jogador com mais partidas desde 1971, Fábio está atrás apenas de Rogério Ceni, que disputou 575 partidas (56 a mais). Na era dos pontos corridos, desde 2003, Fábio é o recordista de jogos com 493 partidas contra 428 de Rogério Ceni e 417 de Leonardo Moura, que jogou hoje pelo Grêmio.

No Brasileirão 2017, Fábio ficou 8 partidas sem sofrer gol. Cássio, do Corinthians, é o recordista até aqui com 13 jogos, seguido por Vanderlei, do Santos (12) e Aranha, da Ponte Preta (10). Na lista dos goleiros que ficaram mais jogos sem sofrer gol desde 2003, além de Fábio, outros que atuam em 2017 figuram entre os primeiros, como Victor, Vanderlei, Fernando Prass, Marcelo Grohe, Wilson, Cássio, Weverton, Diego Cavalieri, Jefferson e Weverton.

Goleiros que ficaram mais jogos sem sofrer gol na era dos pontos corridos, desde 2003:

GoleiroJogosSem sofrer golGols sofridosPeríodo
Fábio4931476012003-2017
Rogério Ceni4281464642003-2015
Victor3161033582008-2017
Vanderlei263903012008-2017
Fernando Prass285843352003-2017
Marcelo Grohe178821552006-2017
Cássio173741452006-2017
Wilson285743982007-2017
Diego Cavalieri256723082004-2017
Edson Bastos220663012003-2013
Harlei274664132003-2013
Renan167641742005-2015
Marcelo Lomba216642492007-2016
Fábio Costa213612632003-2010
Jefferson219592752004-2014
Weverton158571732012-2017

São Paulo é o time que ficou mais rodadas no G4 desde 2003
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Rodolfo Rodrigues

Desde o início da era dos pontos corridos, em 2003, o Campeonato Brasileiro já teve 572 rodadas em suas 15 edições. E até aqui, o São Paulo é o time que mais vezes ficou entre os quatro primeiros, o chamado G4, no período – 245 rodadas. E isso que o clube, com a má campanha em 2017, não conseguiu ficar uma vez entre no G4 nesse Brasileirão – sua melhor colocação foi o 6º lugar na 3ª rodada.

O Cruzeiro, que desde o bicampeonato em 2013/14 só ficou uma rodada no G4 (na 3ª rodada de 2017, quando foi 3º), é o segundo time que mais vezes ficou entre os quatro primeiros: 216 rodadas.  Já o Corinthians, no G4 desde a 2ª rodada desse ano e líder desde a 5ª, já ficou 205 rodadas no G4 desde 2003. Com 18 pontos de vantagem sobre o 5º colocado, o Corinthians dificilmente sairá do G4 até o final do campeonato. Assim, poderá chegar a 224 rodadas acumuladas e superar o Cruzeiro. Outra chance que o Corinthians tem também é de ser o time com mais rodadas na liderança. Hoje, o Cruzeiro está à frente (109 x 100).

Grêmio e Santos, que nos últimos anos estão sempre entre os primeiros, aparecem na sequência como os times com mais rodadas no G4 desde 2003, com 187 e 181 rodadas respectivamente, seguidos por Inter (176), Palmeiras (154), Fluminense (147), Atlético-MG (141) e Botafogo (109), Flamengo (86) e Vasco (71).

Clubes que ficaram mais rodadas no G4 entre 2003 e 2017 (20ª rodada):
1º São Paulo (245)
1º (68), 2º (56), 3º (71) e 4º (50)

2º Cruzeiro (216)
1º (109), 2º (44), 3º (44) e 4º (19)

3º Corinthians (205)
1º (100), 2º (46), 3º (31) e 4º (28)

4º Grêmio (187)
1º (20), 2º (52), 3º (82) e 4º (33)

5º Santos (181)
1º (31), 2º (58), 3º (47) e 4º (45)

6º Internacional (176)
1º (17), 2º (58), 3º (49) e 4º (52)

7º Palmeiras (154)
1º (55), 2º (20), 3º (22) e 4º (57)

8º Fluminense (147)
1º (46), 2º (32), 3º (37) e 4º (32)

9º Atlético-MG (141)
1º (32), 2º (52), 3º (26) e 4º (31)

10º Botafogo (109)
1º (23), 2º (17), 3º (24) e 4º (45)

11º Flamengo (86)
1º (13), 2º (29), 3º (18) e 4º (26)

12º Vasco (71)
1º (10), 2º (21), 3º (17) e 4º (23)

13º Goiás (60)
1º (1), 2º (17), 3º (20) e 4º (22)

14º Atlético-PR (58)
1º (15), 2º (17), 3º (9) e 4º (17)

15º Coritiba (43)
1º (3), 2º (3), 3º (19) e 4º (18)

16º Ponte Preta (32)
1º (9), 2º (10), 3º (7) e 4º (6)

17º Paraná (26)
1º (1), 2º (6), 3º (11) e 4º (8)

18º Vitória (25)
1º (1), 2º (6), 3º (9) e 4º (9)

19º Sport (20)
1º (5), 2º (3), 3º (4) e 4º (8)

20º São Caetano (18)
1º (1), 2º (0), 3º (5) e 4º (12)

21º Figueirense (16)
1º (3), 2º (3), 3º (4) e 4º (6)

22º Ceará (10)
1º (0), 2º (3), 3º (4) e 4º (3)

23º Juventude (9)
1º (0), 2º (2), 3º (2) e 4º (5)

23º Náutico (9)
1º (1), 2º (1), 3º (5) e 4º (2)

25º Criciúma (6)
1º (3), 2º (1), 3º (0) e 4º (2)

25º Chapecoense (6)
1º (2), 2º (1), 3º () e 4º (3)

27º Avaí (4)
1º (1), 2º (2), 3º () e 4º (1)

27º Santa Cruz (4)
1º (2), 2º (1), 3º (1) e 4º (0)

28º Bahia (3)
1º (1), 2º (0), 3º (1) e 4º (1)

29º Guarani (1)
1º (0), 2º (1), 3º (0) e 4º (0)

29º Santo André (1)
1º (0), 2º (0), 3º (0) e 4º (1)


O histórico (ruim) dos técnicos estrangeiros no Brasileirão
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Rodolfo Rodrigues

Nessa semana, o Flamengo anunciou a contratação do técnico colombiano Reinaldo Rueda e o assunto rendeu nos noticiários as declarações de Jair Ventura, técnico do Botafogo, e Renato Gaúcho, técnico do Grêmio, que se mostram contra a vinda de treinadores estrangeiros ao Brasil. Rueda será o primeiro técnico estrangeiro no Flamengo depois do paraguaio Fleitas Solich, que dirigiu o clube pela última vez em 1971.

Em Campeonatos Brasileiros, desde 1971, o desempenho dos técnicos gringos não é bom. Desde o início do Brasileirão, poucos foram os treinadores estrangeiros que dirigiram clubes na competição (apenas 24, contando o sérvio Petkovic que treinou o Vitória por apenas quatro jogos nesse Brasileirão de 2017). Desses, o que teve o melhor desempenho foi o argentino José Poy. Ex-goleiro do São Paulo nos anos 60, Poy treinou o São Paulo de 1971 a 1976 e conseguiu ser vice-campeão em 1971 e 1973.

Outro técnico gringo que dirigiu o São Paulo com bom desempenho no Brasileirão foi o chileno Roberto Rojas, outro ex-goleiro do clube. Em 2003, ele assumiu o time interinamente após a saída do técnico Oswaldo de Oliveira e levou o São Paulo ao 3º lugar após ficar 40 jogos no comando. Em 1977, quem também fez um bom papel foi o argentino Armando Renganeschi, que levou o Londrina ao 4º lugar daquele ano.

Recentemente, na era dos pontos corridos, desde 2003, apenas 12 técnicos estrangeiros dirigiram equipes na Série A. Desses, apenas um treinou clubes em duas edições: Diego Aguirre (Inter em 2015 e Atlético-MG em 2016). No Galo, porém, treinou o time apenas na 1ª rodada. Desses 12 técnicos gringos, 11 não conseguiram terminar o Brasileirão e acabaram saindo do clube (demitidos ou não). Apenas Roberto Rojas, citado acima, conseguiu chegar à última rodada.

O uruguaio Darío Pereyra treinou Paysandu e Grêmio em 2003, mas por poucas rodadas. Em 2005, o argentino Daniel Passarella começou no comando do Corinthians, mas ficou apenas três rodadas antes de ser demitido após a goleada sofrida para o São Paulo por 5 x 1. Depois dele, o próximo técnico estrangeiro na Série A foi o uruguaio Jorge Fossatti, que dirigiu o Inter por apenas quatro rodadas em 2010. Quatro anos depois, em 2014, outros dois gringos não se deram bem aqui: o espanhol Miguel Ángel Portugal (ficou apenas cinco jogos no Atlético-PR) e o argentino Ricardo Gareca (que dirigiu o Palmeiras por nove rodadas com apenas uma vitória e sete derrotas).

Em 2015, Diego Aguirre treinou o Inter até a 16ª rodada antes de ser demitido. No mesmo ano, o colombiano Juan Carlos Osório bateu o recorde de jogos de um gringo depois de Rojas (40) e chegou a 24 dirigindo o São Paulo, mas acabou deixando o clube para treinar a seleção mexicana. Em 2016, Aguirre saiu do Atlético-MG na 1ª rodada. Bauza deixou o São Paulo após 18 jogos (foi para a seleção argentina), o português Paulo Bento ficou no Cruzeiro apenas 16 rodadas antes de ser demitido, e o português Sérgio Vieira dirigiu o América-MG por nove rodadas, onde também foi demitido. Agora, em 2017, Petkovic foi o único gringo até a chegada de Reinaldo Rueda.

Confira abaixo o desempenho dos técnicos estrangeiros no Brasileirão, desde 1971:

Alfredo González (Argentina)

AnoClubeJVEDPos.
1971Sport922519º
1974Sampaio Correa*832336º
1975Desportiva521237º
1976Desportiva1222854º
1977Vitória1243538º
1978Vitória*321029º
1978Volta Redonda*602432º
Total5515132735,2%

 

Armando Renganeschi (Argentina)

AnoClubeJVEDPos.
1976Ponte Preta2086614º
1977Londrina201046
1978Corinthians*20106412º
1979Bahia*1131750º
Total7131172351,6%

 

Daniel Passarella (Argentina)

AnoClubeJVEDPos.
2005Corinthians*3012
Total301211,1%

 

Darío Pereyra (Uruguai)

AnoClubeJVEDPos.
1997São Paulo2589813º
1998Coritiba12552
1999Atlético-MG*20938
2000Guarani*604217º
2003Paysandu*1023522º
2003Grêmio*812520º
Total8125263041,6%

 

Diego Aguirre (Uruguai)

AnoClubeJVEDPos.
2015Internacional*16565
2016Atlético-MG*1100
Total1766547,1%

 

Edgardo Bauza (Argentina)

AnoClubeJVEDPos.
2016São Paulo*1874710º
Total1874746,3%

 

Elias Figueroa (Chile)

AnoClubeJVEDPos.
1996Internacional13724
Total1372459%

 

Filpo Núñez (Argentina)

AnoClubeJVEDPos.
1977Botafogo-PB410357º
Total410325%

 

Fleitas Solich (Paraguai)

AnoClubeJVEDPos.
1971Flamengo19410514º
Total19410538,6%

 

Hugo De León (Uruguai)

AnoClubeJVEDPos.
1997Fluminense*201125º
Total201116,7%

 

Jorge Fossatti (Uruguai)

AnoClubeJVEDPos.
2010Internacional*4103
Total410325%

 

José Poy (Argentina)

AnoClubeJVEDPos.
1971São Paulo13742
1972São Paulo171124
1973São Paulo4017185
1974São Paulo24813310º
1975São Paulo2811143
1976São Paulo1344528º
1983São Paulo221354
1984Portuguesa20776
Total17778673256,7%

 

Juan Carlos Osorio (Colômbia)

AnoClubeJVEDPos.
2015São Paulo*241068
Total24106850%

 

Juan Celly (Argentina)

AnoClubeJVEDPos.
1979Itabaiana-SE1644849º
1980Itabaiana-SE930635º
1981Itabaiana-SE*610543º
1983Sergipe1442826º
Total451262731,1%

 

Miguel Ángel Portugal (Espanha)

AnoClubeJVEDPos.
2014Atlético-PR*5122
Total512233,3%

 

Pablo Forlán (Uruguai)

AnoClubeJVEDPos.
1990São Paulo*11434
Total1143445,5%

 

Paulo Bento (Portugal)

AnoClubeJVEDPos.
2016Cruzeiro*1543812º
Total1543833,3%

 

Pedro Rocha (Uruguai)

AnoClubeJVEDPos.
1987Coritiba*923412º
1998Ponte Preta*721417º
Total1644833,3%

 

Petkovic (Sérvia)

AnoClubeJVEDPos.
2017Vitória*4013
Total40138,3%

 

Ramos Delgado (Argentina)

AnoClubeJVEDPos.
1977Santos1226421º
1978Santos*622223º
Total1848637,0%

 

Ricardo Gareca (Argentina)

AnoClubeJVEDPos.
2014Palmeiras*911716º
Total1543814,8%

 

Roberto Rojas (Chile)

AnoClubeJVEDPos.
2003São Paulo40201010
Total4020101058,3%

 

Sergio Ramírez (Uruguai)

AnoClubeJVEDPos.
1993Criciúma1463514º
1994Vitória*301219º
1995União São João*711524º
Total24751236,1%

 

Sergio Vieira (Portugal)

AnoClubeJVEDPos.
2016América-MG*910820º
Total910811,1%

 

 

* Não terminaram o campeonato no comando do clube

 

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Grêmio e Flamengo poderão fazer 16 jogos nos próximos dois meses
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Rodolfo Rodrigues

No primeiro ano no novo calendário, com as competições como Copa do Brasil, Copa Libertadores e Copa Sul-Americana tomando quase que o ano todo, os clubes brasileiros estão encontrando dificuldades para se adaptar e conciliar a disputa do Brasileirão. Como nunca visto antes, muitos clubes estão deixando de lado a principal competição do país e dando prioridade para outros torneios, como a Copa do Brasil.

Esse ano, ainda mais com a enorme vantagem que o Corinthians vem construindo no Brasileirão, os técnicos dos concorrentes mais próximos já jogaram a toalha na virada do turno, algo raro desde 2003. Renato Gaúcho (Grêmio) e Levir Culpi (Santos), já disseram que é quase impossível pegar o líder Corinthians e brigar pelo título com outras competições pela frente. Renato, aliás, assumiu que vai botar a garotada no Brasileirão, já que prioriza a Copa do Brasil e a Libertadores – sem falar da Primeira Liga.

E faz sentido. O Grêmio, clube com o melhor desempenho geral entre as equipes em 2017 (por chegar vivo em quatro competições em agosto), poderá fazer 16 partidas nos próximos dois meses caso passe para a final da Copa do Brasil e da Primeira Liga. Com jogos no meio de semana e no final de semana, fica quase que impossível botar os titulares em todas as partidas. E isso que o time precisará de fôlego ainda para a semifinal e final da Libertadores, em meados de outubro e novembro e a reta final do Brasileirão (onde deverá brigar para ficar no G4 e garantir vaga na fase de grupos da Libertadores 2018).

O Flamengo, que ainda disputa a Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e Primeira Liga, é outro que poderá fazer também 16 jogos nos próximos dois meses. Por outro lado, clubes que só disputam o Brasileirão (Palmeiras, São Paulo, Vasco, Atlético-PR, Coritiba, Avaí, Vitória, Bahia e Atlético-GO), terão sete jogos pela frente até meados de outubro.

Outros que disputam Brasileirão e Copa Sul-Americana, terão nove jogos nos próximos dois meses (Corinthians, Ponte Preta, Sport e Chapecoense), assim como o Santos, que tem Brasileirão e Copa Libertadores. O Atlético-MG, que disputa, além do Brasileirão, a Primeira Liga, poderá fazer 10 jogos. O Fluminense, que joga Brasileirão, Primeira Liga e Copa Sul-Americana, poderá fazer 12 jogos. O Cruzeiro, que joga a Copa do Brasil, Brasileirão e Primeira Liga, poderá fazer 14 jogos, assim como o Botafogo (Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores).

Confira o calendário de jogos das equipes nos próximos dois meses (em vermelho os jogos que os times poderão fazer em caso de classificação para a fase seguinte):

Grêmio (Brasileirão, Copa do Brasil, Copa Libertadores e Primeira Liga)
16/8 (qua) – Cruzeiro (c) – Copa do Brasil (semifinal – ida)
20/8 (dom) – Atlético-PR (c) – Brasileirão
23/8 (qua) – Cruzeiro (f) – Copa do Brasil (semifinal – volta)
26/8 (sab) – Sport (c) – Brasileirão
30/8 (qua) – Cruzeiro (f) – Primeira Liga (quartas)
3/9 (dom) – Flamengo ou Paraná – Primeira Liga (semifinal)
7/9 (qua) – Botafogo ou Flamengo – Copa do Brasil (final – ida)
10/9 (dom) – Vasco (f) – Brasileirão
13/9 (qua) – Botafogo (f) – Libertadores (quartas – ida)
17/9 (dom) – Chapecoense (c) – Brasileirão
20/9 (qua) – Botafogo (c) – Libertadores (quartas – volta)
24/9 (dom) – Bahia (f) – Brasileirão
27/9 (qua) – Fluminense (c) – Brasileirão
1/10 (dom) – Cruzeiro (c) – Brasileirão
8/10 (dom) – Primeira Liga (final)
12/10 (qua) – Botafogo ou Flamengo – Copa do Brasil (final – volta)

Flamengo (Brasileirão, Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e Primeira Liga)
16/8 (qua) – Botafogo (f) – Copa do Brasil (semifinal – ida)
19/8 (sab) – Atlético-GO (c) – Brasileirão
23/8 (qua) – Botafogo (c) – Copa do Brasil (semifinal – volta)
27/8 (dom) – Atlético-PR (c) – Brasileirão
30/8 (qua) – Paraná (c) – Primeira Liga (quartas)
3/9 (dom) – Cruzeiro ou Grêmio – Primeira Liga (semifinal)
7/9 (qua) – Cruzeiro ou Grêmio – Copa do Brasil (final – ida)
10/9 (dom) – Botafogo (f) – Brasileirão
13/9 (qua) – Chapecoense (f) – Copa Sul-Americana (oitavas – ida)
17/9 (dom) – Sport (c) – Brasileirão
20/9 (qua) – Chapecoense (c) – Copa Sul-Americana (oitavas – volta)
23/9 (sab) – Avaí (f) – Brasileirão
27/9 (qua) – Ponte Preta (f) – Brasileirão
1/10 (dom) – Fluminense (c) – Brasileirão
8/10 (dom) – Primeira Liga (final)
12/10 (qua) – Cruzeiro ou Grêmio – Copa do Brasil (final – volta)

Botafogo (Brasileirão, Copa do Brasil e Copa Libertadores)
16/8 (qua) – Flamengo (c) – Copa do Brasil (semifinal – ida)
20/8 (dom) – Ponte Preta (f) – Brasileirão
23/8 (qua) – Flamengo (f) – Copa do Brasil (semifinal – volta)
27/8 (dom) – Bahia (f) – Brasileirão
7/9 (qua) – Cruzeiro ou Grêmio – Copa do Brasil (final – ida)
10/9 (dom) – Flamengo (c) – Brasileirão
13/9 (qua) – Grêmio (c) – Libertadores (quartas – ida)
16/9 (sab) – Santos (c) – Brasileirão
20/9 (qua) – Grêmio (f) – Libertadores (quartas – volta)
24/9 (dom) – Coritiba (f) – Brasileirão
27/9 (qua) – Vitória (c) – Brasileirão
1/10 (dom) – Chapecoense (c) – Brasileirão
12/10 (qua) – Cruzeiro ou Grêmio – Copa do Brasil (final – volta)

Cruzeiro (Brasileirão, Copa do Brasil e Primeira Liga)
16/8 (qua) – Grêmio (f) – Copa do Brasil (semifinal – ida)
20/8 (dom) – Sport (c) – Brasileirão
23/8 (qua) – Grêmio (c) – Copa do Brasil (semifinal – volta)
27/8 (dom) – Santos (c) – Brasileirão
30/8 (qua) – Grêmio (c) – Primeira Liga (quartas)
3/9 (dom) – Flamengo ou Paraná – Primeira Liga (semifinal)
7/9 (qua) – Botafogo ou Flamengo – Copa do Brasil (final – ida)
10/9 (dom) – Chapecoense (f) – Brasileirão
18/9 (seg) – Bahia (c) – Brasileirão
24/9 (dom) – Atlético-GO (f) – Brasileirão
27/9 (qua) – Corinthians (c) – Brasileirão
1/10 (dom) – Grêmio (f) – Brasileirão
8/10 (dom) – Primeira Liga (final)
12/10 (qua) – Botafogo ou Flamengo – Copa do Brasil (final – volta)

Fluminense (Brasileirão, Copa Sul-Americana e Primeira Liga)
21/8 (seg) – Atlético-MG (c) – Brasileirão
26/8 (sab) – Vasco (c) – Brasileirão
30/8 (qua) – Londrina (f) – Primeira Liga (quartas)
3/9 (dom) – Atlético-MG ou Internacional – Primeira Liga (semifinal)
10/9 (dom) – Vitória (f) – Brasileirão
14/9 (qui) – LDU Quito-EQU (c) – Copa Sul-Americana (oitavas – ida)
17/9 (dom) – Atlético-PR (f) – Brasileirão
21/9 (qui) – LDU Quito-EQU (f) – Copa Sul-Americana (oitavas – volta)
24/9 (dom) – Palmeiras (c) – Brasileirão
27/9 (qua) – Grêmio (f) – Brasileirão
1/10 (dom) – Flamengo (f) – Brasileirão
8/10 (dom) – Primeira Liga (final)

Santos (Brasileirão e Copa Libertadores)
20/8 (dom) – Coritiba (f) – Brasileirão
27/8 (dom) – Cruzeiro (f) – Brasileirão
10/9 (dom) – Corinthians (c) – Brasileirão
13/9 (qua) – Barcelona-EQU (f) – Libertadores (quartas – ida)
16/9 (sab) – Botafogo (f) – Brasileirão
20/9 (qua) – Barcelona-EQU (c) – Libertadores (quartas – volta)
23/9 (sab) – Atlético-PR (c) – Brasileirão
27/9 (qua) – Palmeiras (f) – Brasileirão
1/10 (dom) – Ponte Preta (f) – Brasileirão

Corinthians (Brasileirão e Copa Sul-Americana)
19/8 (sab) – Vitória (c) – Brasileirão
23/8 (qua) – Corinthians (f) – Brasileirão
26/8 (sab) – Atlético-GO (c) – Brasileirão
10/9 (dom) – Santos (f) – Brasileirão
13/9 (qua) – Racing-ARG (c) – Copa Sul-Americana (oitavas – ida)
17/9 (dom) – Vasco (c) – Brasileirão
20/9 (qua) – Racing-ARG (f) – Copa Sul-Americana (oitavas – volta)
24/9 (dom) – São Paulo (f) – Brasileirão
27/9 (qua) – Cruzeiro (f) – Brasileirão
1/10 (dom) – Coritiba (c) – Brasileirão

Ponte Preta (Brasileirão e Copa Sul-Americana)
20/8 (dom) – Botafogo (c) – Brasileirão
27/8 (dom) – Atlético-MG (c) – Brasileirão
9/9 (sab) – São Paulo (f) – Brasileirão
13/9 (qua) – Sport (f) – Copa Sul-Americana (oitavas – ida)
16/9 (sab) – Atlético-GO (c) – Brasileirão
20/9 (qua) – Sport (c) – Copa Sul-Americana (oitavas – volta)
24/9 (dom) – Chapecoense (f) – Brasileirão
27/9 (qua) – Flamengo (c) – Brasileirão
1/10 (dom) – Santos (c) – Brasileirão

Chapecoense (Brasileirão e Copa Sul-Americana)
20/8 (dom) – Palmeiras (f) – Brasileirão
23/8 (qua) – Corinthians (c) – Brasileirão
27/8 (dom) – Avaí (f) – Brasileirão
10/9 (dom) – Cruzeiro (c) – Brasileirão
13/9 (qua) – Flamengo (c) – Copa Sul-Americana (oitavas – ida)
17/9 (dom) – Grêmio (f) – Brasileirão
20/9 (qua) – Flamengo (f) – Copa Sul-Americana (oitavas – volta)
24/9 (dom) – Ponte Preta (c) – Brasileirão
28/9 (qui) – Vasco (f) – Brasileirão
1/10 (dom) – Botafogo (f) – Brasileirão

Sport (Brasileirão e Copa Sul-Americana)
20/8 (dom) – Cruzeiro (f) – Brasileirão
26/8 (sab) – Grêmio (f) – Brasileirão
10/9 (dom) – Avaí (c) – Brasileirão
13/9 (qua) – Ponte Preta (c) – Copa Sul-Americana (oitavas – ida)
17/9 (dom) – Flamengo (f) – Brasileirão
20/9 (qua) – Ponte Preta (f) – Copa Sul-Americana (oitavas – volta)
25/9 (seg) – Vasco (c) – Brasileirão
28/9 (qui) – São Paulo (f) – Brasileirão
1/10 (dom) – Vitória (f) – Brasileirão

Atlético-MG (Brasileirão e Primeira Liga)
21/8 (seg) – Fluminense (f) – Brasileirão
27/8 (dom) – Ponte Preta (f) – Brasileirão
30/8 (qua) – Internacional (f) – Primeira Liga (quartas)
3/9 (dom) – Fluminense ou Londrina – Primeira Liga (semifinal)
9/9 (sab) – Palmeiras (c) – Brasileirão
17/9 (dom) – Avaí (f) – Brasileirão
24/9 (dom) – Vitória (c) – Brasileirão
27/9 (qua) – Atlético-PR (f) – Brasileirão
1/10 (dom) – São Paulo (c) – Brasileirão
8/10 (dom) – Primeira Liga (final)

Palmeiras (Brasileirão)
20/8 (dom) – Chapecoense (c) – Brasileirão
27/8 (dom) – São Paulo (c) – Brasileirão
9/9 (sab) – Atlético-MG (f) – Brasileirão
16/9 (sab) – Coritiba (c) – Brasileirão
24/9 (dom) – Fluminense (f) – Brasileirão
27/9 (qua) – Santos (c) – Brasileirão
1/10 (dom) – Bahia (c) – Brasileirão

São Paulo (Brasileirão)
19/8 (dom) – Avaí (f) – Brasileirão
27/8 (dom) – Palmeiras (f) – Brasileirão
9/9 (sab) – Ponte Preta (c) – Brasileirão
17/9 (dom) – Vitória (f) – Brasileirão
24/9 (dom) – Corinthians (c) – Brasileirão
28/9 (qui) – Sport (c) – Brasileirão
1/10 (dom) – Atlético-MG (f) – Brasileirão

Vasco (Brasileirão)
20/8 (dom) – Bahia (f) – Brasileirão
26/8 (sab) – Fluminense (f) – Brasileirão
10/9 (dom) – Grêmio (c) – Brasileirão
17/9 (dom) – Corinthians (f) – Brasileirão
25/9 (seg) – Sport (f) – Brasileirão
28/9 (qui) – Chapecoense (c) – Brasileirão
1/10 (dom) – Avaí (f) – Brasileirão

Atlético-PR (Brasileirão)
20/8 (dom) – Grêmio (f) – Brasileirão
27/8 (dom) – Flamengo (f) – Brasileirão
10/9 (dom) – Coritiba (c) – Brasileirão
17/9 (dom) – Fluminense (c) – Brasileirão
23/9 (sab) – Santos (f) – Brasileirão
27/9 (qua) – Atlético-MG (f) – Brasileirão
1/10 (dom) – Atlético-GO (c) – Brasileirão

Coritiba (Brasileirão)
20/8 (dom) – Santos (c) – Brasileirão
28/8 (seg) – Vitória (c) – Brasileirão
10/9 (dom) – Atlético-PR (f) – Brasileirão
16/9 (sab) – Palmeiras (f) – Brasileirão
24/9 (dom) – Botafogo (c) – Brasileirão
27/9 (qua) – Bahia (f) – Brasileirão
1/10 (dom) – Corinthians (f) – Brasileirão

Avaí (Brasileirão)
20/8 (dom) – São Paulo (c) – Brasileirão
27/8 (dom) – Chapecoense (c) – Brasileirão
10/9 (dom) – Sport (f) – Brasileirão
17/9 (dom) – Atlético-MG (c) – Brasileirão
23/9 (sab) – Flamengo (f) – Brasileirão
27/9 (qua) – Atlético-GO (c) – Brasileirão
1/10 (dom) – Vasco (c) – Brasileirão

Vitória (Brasileirão)
19/8 (sab) – Corinthians (f) – Brasileirão
28/8 (seg) – Coritiba (f) – Brasileirão
10/9 (dom) – Fluminense (c) – Brasileirão
17/9 (dom) – São Paulo (c) – Brasileirão
24/9 (dom) – Atlético-MG (f) – Brasileirão
27/9 (qua) – Botafogo (f) – Brasileirão
1/10 (dom) – Sport (c) – Brasileirão

Bahia (Brasileirão)
20/8 (dom) – Vasco (c) – Brasileirão
27/8 (dom) – Botafogo (c) – Brasileirão
11/9 (seg) – Atlético-GO (f) – Brasileirão
18/9 (seg) – Cruzeiro (f) – Brasileirão
24/9 (dom) – Grêmio (c) – Brasileirão
27/9 (qua) – Coritiba (c) – Brasileirão
1/10 (dom) – Palmeiras (f) – Brasileirão

Atlético-GO (Brasileirão)
19/8 (sab) – Flamengo (f) – Brasileirão
26/8 (sab) – Corinthians (f) – Brasileirão
11/9 (seg) – Bahia (c) – Brasileirão
16/9 (sab) – Ponte Preta (f) – Brasileirão
24/9 (dom) – Cruzeiro (c) – Brasileirão
27/9 (qua) – Avaí (f) – Brasileirão
1/10 (dom) – Atlético-PR (f) – Brasileirão

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Rodolfo Rodrigues

Após bater mais uma vez o recorde de público no Brasileirão (56.052 no jogo contra o Cruzeiro, hoje, no Morumbi), o São Paulo chegou a média de 31.353 torcedores por jogo no campeonato,  a maior do clube na era dos pontos corridos, desde 2003. Desde então, a maior média de público do clube foi em 2007 (28.789).

Levando mais de 50 mil torcedores nos últimos três jogos (Grêmio, Coritiba e Cruzeiro), o São Paulo subiu para a terceira colocação na média de público do Brasileirão 2017, atrás dos rivais Corinthians (37.918) e Palmeiras (33.065).

No ano, o São Paulo tem agora a média de 31.119 torcedores por jogo e está próximo dos rivais da capital. O Palmeiras lidera hoje a média com 32.367, seguido pelo Corinthians (32.271).

Em Brasileiros, desde 1971, o São Paulo teve média superior a 30 mil torcedores apenas duas vezes. Em 1977, quando foi campeão (34.358) e em 1981, quando foi vice (41.179).

Médias de público do São Paulo no Brasileirão desde 2003:
2003 – 11.403
2004 – 8.586
2005 – 9.788
2006 – 22.950
2007 – 28.789
2008 – 21.327
2009 – 26.259
2010 – 14.713
2011 – 21.523
2012 – 23.966
2013 – 23.116
2014 – 28.598
2015 – 20.526
2016 – 22.512
2017 – 31.380


Os maiores artilheiros dos times brasileiros na Libertadores
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Rodolfo Rodrigues

O atacante Rodrigo Pimpão marcou ontem o segundo gol do Botafogo na vitória por 2 x 0 sobre o Nacional do Uruguai, que colocou o time carioca nas quartas de final da Copa Libertadores. Com o gol, Pimpão chegou a 5 nessa edição do torneio e tornou-se o maior artilheiro do clube na história da competição ao lado de Jairzinho e Dirceu.

Nessa edição da Libertadores, outro jogador que se aproxima do recorde dos maiores goleadores de um clube brasileiro na competição é o centroavante Ricardo Oliveira, do Santos, que tem 12 gols e é o 4º na lista do Santos, atrás de Pelé, Neymar e Robinho. Pelo Grêmio, o atacante Luan tem 6 gols e aparece na 5º colocação com chance ainda de ganhar posições, já que o time gaúcho continua vivo na competição sul-americana.

Confira abaixo quais são os maiores artilheiros dos clubes brasileiras na história da Libertadores:

Santos
1º Pelé 17
2º Neymar 14
Robinho 14
4º Ricardo Oliveira 12
5º Coutinho 10

Corinthians
1º Luizão 15
2º Marcelinho Carioca 11
3º Elias 9
4º Dinei 8
Guerrero 8

São Paulo
1º Luis Fabiano 14
Rogério Ceni 14
3º Müller 10
Palhinha 10
Pedro Rocha 10

Palmeiras
1º Alex 12
2º Tupãzinho 11
3º Ademir da Guia 9
Lopes 9
5º Edmundo 8
César Maluco 8

Botafogo
1º Jairzinho 5
Dirceu 5
Rodrigo Pimpão
4º Marinho 4
Roberto Miranda 4
Wallyson 4
Fischer 4

Fluminense
1º Fred 8
2º Thiago Neves 7
3º Washington 6
4º Rafael Moura 5
5º Dodô 4
Flávio 4
Samarone 4

Vasco
1º Luizão 8
2º Donizete 5
3º Juninho Paulista 4
Roberto Dinamite 4
Romário 4

Flamengo
1º Zico 16
2º Tita 10
Gaúcho 10
4º Marcelinho Carioca 7
Nunes 7

Internacional
1º Leandro Damião 11
2º Fernandão 6
Giuliano 6
D’Alessandro 6
5º Rafael Sóbis 5
Diego Aguirre 5
Valdívia 5

Grêmio
1º Jardel 16
2º Rodrigo Mendes 10
3º Paulo Nunes 8
Osvaldo 8
5º Caio 6
Anderson Lima 6
Souza 6
Luan 6

Cruzeiro
1º Palhinha 20
2º Thiago Ribeiro 13
3º Jairzinho 12
4º Kléber 11
Nelinho 11

Atlético-MG
1º Jô 11
2º Guilherme 9
3º Lucas Pratto 7
Cazares 7
5º Fred 6
Diego Tardelli 6

Atlético-PR
1º Lima 6
Luisinho Netto 6
3º Aloísio 4
Kelly 4
Ederson 4

Coritiba
1º Geraldo 3
2º Índio 2
Luís Carlos Capixaba 2

Bahia
1º Charles 7
2º Osmar 3
3º Gil Baiano 2
Marquinhos 2
Zé Carlos 2

Sport
1º Robertinho 3
Wilson 3
3º Nando 2
Andrade 2

Náutico
1º Lala 2
Ladeira 2
Nino 2

Guarani
1º Miltão 6
2º Zenon 5
3º Bozé 3
4º Careca Bianchesi 2
Marinho 2
Tony 2
Henágio 2
Evair 2
Neto 2

São Caetano
1º Brandão 6
2º Aílton 5
3º Somália 4
Wagner 4
5º Anderson Lima 3
Marcinho 3
Gilberto 3

Chapecoense
1º Reinaldo 2
2º Arthur Cayke 1
Andrei Girotto 1
Rossi 1
Luiz Antônio 1

Goiás
1º Romerito 4
2º Welliton 2
Nonato 2

Paraná
1º Josiel 3
2º Dinélson 2
Gérson 2
Henrique 2

Criciúma
1º Jairo Lenzi 6
2º Everaldo 4
3º Gélson 3

Paysandu
1º Robgol 6
2º Iarley 3
Vélber 3

Santo André
1º Rodrigão 5
2º Fernando 1
Leandrinho 1
Rafinha 1
Richarlyson 1
Romerito 1
Sandro Gaúcho 1

Paulista
1º Abraão 1
 Amaral 1
 Jaílson 1
 Muñoz 1

Bangu
1º Marinho 3
2º Ado 1
 Jair 1
 Marcelino 1

Juventude
1º Luiz Oscar 2
 Wallace 2
3º Adílson 1
 Kiko 1
 Mabília 1
 Maurílio 1

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