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Arquivo : Palmeiras

Grêmio: brasileiro com o elenco mais experiente em Libertadores
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Rodolfo Rodrigues

Começa hoje a fase de grupos da Copa Libertadores de 2017 com 32 equipes. Destas, oito são do Brasil, um recorde na história da competição. Entre os participantes brasileiros, estão cinco ex-campeões (Santos, Flamengo, Grêmio, Palmeiras e Atlético-MG), dois clubes que vieram da fase preliminar (Atlético-PR e Botafogo) e um estreante, a Chapecoense.

E dos elencos desses oito times brasileiros que vão jogar a Libertadores em 2017, o Grêmio é aquele com mais jogadores que já disputaram o torneio. São 23 no total, além do técnico Renato Gaúcho, que já foi campeão como jogador, pelo próprio Grêmio, em 1983, e vice-campeão como técnico, pelo Fluminense, em 2008. Entre os jogadores do Tricolor gaúcho que mais vezes disputaram o torneio estão os recém-contratados Leonardo Moura e Gastón Fernández, com 5 vezes cada, além de Marcelo Grohe e Bolaños, também com cinco participações cada. E dos 23 jogadores do Grêmio que já disputaram a Libertadores, três já foram campeões: Gastón Fernández, pelo Estudiantes-ARG, em 2009, Douglas, pelo Corinthians, em 2012, e Kannemann, pelo San Lorenzo-ARG, em 2014.

Em seguida, depois do Grêmio, o Palmeiras é o time brasileiro com mais jogadores com experiência na Libertadores. São 21, contando os dois campeões pelo Atlético Nacional-COL na última edição: o volante Guerra e o atacante Borja. Eles se juntam também a outros três ex-campeões do torneio: Jean, campeão pelo São Paulo, em 2005, que está indo para a sua oitava participação, Alecsandro, bicampeão por Inter e Galo, e Willian, campeão pelo Corinthians.

No Atlético-MG, são 20 jogadores que já disputaram o torneio, incluindo quatro ex-campeões do torneio pelo Galo em 2013: Victor, Giovanni, Marcos Rocha, Carlos César, Luan e Leonardo Silva. Lucas Cândido participou daquele grupo, mas não foi inscrito na fase de grupos. Outro ex-campeão é Fábio Santos, que levou o torneio pelo São Paulo e pelo Corinthians.

Na sequência, o Flamengo é quem aparece com mais jogadores (16), sendo quatro ex-campeões, seguido pelo Atlético-PR, com 9 jogadores. O Furacão, que conta com três ex-campeões, é o único dos brasileiros que conta com um técnico que já venceu a competição: Paulo Autuori, campeão pelo Cruzeiro (1997) e São Paulo (2005). Já Santos, Botafogo e Chapecoense têm apenas oito jogadores com experiência na Libertadores.

Jogadores dos clubes brasileiros que estão na Libertadores de 2017 e que já disputaram o torneio anteriormente:

Grêmio (23)
Leonardo Moura, lateral direito (5 part., 36 jogos)
Gastón Fernández, atacante (5 part., 33 jogos) – campeão pelo Estudiantes-ARG (2009)
Marcelo Grohe, goleiro (5 part., 23 jogos)
Bolaños, atacante (5 part., 22 jogos)
Douglas, meia (4 part., 27 jogos) – campeão pelo Corinthians (2012)
Lucas Barríos, atacante (4 part., 17 jogos)
Fernandinho, atacante (3 part., 17 jogos)
Marcelo Oliveira, lateral esquerdo (3 part., 15 jogos)
Maicon, volante (3 part., 13 jogos)
Maxi Rodríguez, meia (3 part., 13 jogos)
Bressan, zagueiro (3 part., 9 jogos)
Edílson, lateral direito (3 part., 9 jogos)
Luan, atacante (2 part., 15 jogos)
Ramiro, volante (2 part., 11 jogos)
Geromel, zagueiro (2 part., 10 jogos)
Kannemann, zagueiro (2 part., 10 jogos) – campeão pelo San Lorenzo-ARG (2014)
Bruno Cortez, lateral esquerdo (1 part., 6 jogos)
Éverton, atacante (1 part., 5 jogos)
Lincoln, meia (1 part., 5 jogos)
Pedro Rocha, atacante (1 part., 3 jogos)
Wallace, lateral direito (1 part., 3 jogos)
Lucas Coelho, atacante (1 part., 2 jogos)
Gabriel, zagueiro (1 part., 1 jogo)
Renato Gaúcho, técnico (1 part., 14 jogos)

Palmeiras (21)
Guerra, volante (8 part., 40 jogos) – campeão pelo Atlético Nacional-COL (2016)
Jean, lateral direito (7 part., 45 jogos) – campeão pelo São Paulo (2005)
Alecsandro, atacante (6 part., 44 jogos) – campeão pelo Inter (2010) e Atlético-MG (2013)
Edu Dracena (5 part., 38 jogos) – campeão pelo Santos (2011)
Arouca (5 part., 41 jogos) – campeão pelo Santos (2011)
Zé Roberto, lateral esquerdo (4 part., 33 jogos)
Fernando Prass, goleiro (4 part., 28 jogos)
Mina, zagueiro (3 part., 20 jogos)
Egídio, lateral esquerdo (3 part., 20 jogos)
Dudu, atacante (3 part., 15 jogos)
Willian, atacante (3 part., 26 jogos) – campeão pelo Corinthians (2012)
Michel Bastos, meia (2 part., 20 jogos)
Felipe Melo, volante (2 part., 9 jogos)
Borja, atacante (2 part., 8 jogos) – campeão pelo Atlético Nacional-COL (2016)
Vítor Hugo, zagueiro (1 part., 6 jogos)
Keno, atacante (1 part., 5 jogos)
Thiago Santos, volante (1 part., 3 jogos)
Rafael Marques, atacante (1 part., 2 jogos)
Erik, atacante (1 part., 2 jogos)
Fabiano, lateral direito (1 part., 1 jogo)
Thiago Martins, zagueiro (1 part., 1 jogo)

Atlético-MG (20)
Leonardo Silva (7 part., 64 jogos) – campeão pelo Atlético-MG (2013)
Fábio Santos, lateral esquerdo (7 part., 48 jogos) – campeão pelo São Paulo (2005) e Corinthians (2012)
Victor, goleiro (6 part., 55 jogos) – campeão pelo Atlético-MG (2013)
Robinho, atacante (4 part., 38 jogos)
Marcos Rocha, lateral direito (4 part., 32 jogos) – campeão pelo Atlético-MG (2013)
Rafael Moura, atacante (4 part., 23 jogos)
Otero, meia (4 part., 11 jogos)
Luan, atacante (3 part., 25 jogos) – campeão pelo Atlético-MG (2013)
Elias, volante (3 part., 23 jogos)
Fred, atacante (3 part., 19 jogos)
Carlos Eduardo, meia (3 part., 17 jogos)
Lucas Cândido, volante (3 part., 4 jogos) – campeão pelo Atlético-MG (2013)
Adílson, volante (2 part., 20 jogos)
Rafael Carioca, volante (2 part., 17 jogos)
Giovanni, goleiro (2 part., 2 jogos) – campeão pelo Atlético-MG (2013)
Cazares, atacante (1 part., 7 jogos)
Maicosuel, meia (1 part., 5 jogos)
Clayton, atacante (1 part., 4 jogos)
Uilson, goleiro (1 part., 1 jogo)
Carlos César, lateral direito (1 part., 1 jogo) – campeão pelo Atlético-MG (2013)
Roger Machado, técnico (1 part., 8 jogos)

Flamengo (16)
Réver, zagueiro (5 part., 39 jogos) – campeão pelo Atlético-MG (2013)
Pará, lateral direito (4 part., 29 jogos) – campeão pelo Santos (2011)
Leandro Damião, atacante (4 part., 28 jogos) – campeão pelo Internacional (2010)
Conca, meia (3 part., 28 jogos)
Berrío, atacante (3 part., 20 jogos) – campeão pelo Atlético Nacional-COL (2016)
Diego, meia (2 part., 23 jogos)
Donatti, zagueiro (2 part., 15 jogos)
Guerrero, atacante (2 part., 12 jogos)
Juan, zagueiro (2 part., 11 jogos)
Márcio Araújo, volante (1 part., 8 jogos)
Rômulo, volante (1 part., 8 jogos)
Éverton, meia (1 part., 6 jogos)
Cuellar, volante (1 part., 5 jogos)
Gabriel, atacante (1 part., 5 jogos)
Marcelo Cirino, atacante (1 part., 4 jogos)
Mancuello, meia (1 part., 2 jogos)

Atlético-PR (9)
Lucho González, volante (5 part., 37 jogos) – campeão pelo River Plate (2015)
Jonathan, lateral direito (4 part., 38 jogos) – campeão pelo Santos (2011)
Thiago Heleno (3 part., 24 jogos)
Grafite, atacante (3 part., 23 jogos) – campeão pelo São Paulo (2005)
Paulo André, zagueiro (3 part., 14 jogos)
Léo, lateral direito (2 part., 5 jogos)
Weverton, goleiro (1 part., 8 jogos)
Cléberson, zagueiro (1 part., 7 jogos)
Rafael Galhardo, lateral direito (1 part., 1 jogo)
Paulo Autouri, técnico (4 part., 36 jogos) – campeão pelo Cruzeiro (1997) e São Paulo (2005)

Botafogo (8)
Canales, atacante (3 part., 14 jogos)
Aírton, volante (2 part., 3 jogos)
Jefferson, goleiro (1 part., 8 jogos)
Gatito Fernández, goleiro (1 part., 8 jogos)
Gílson, lateral esquerdo (1 part., 7 jogos)
Joel, atacante (1 part., 5 jogos)
João Paulo, meia (1 part., 4 jogos)
Roger, atacante (1 part., 1 jogo) – campeão pelo São Paulo (2005)

Chapecoense (8)
Wellington Paulista, atacante (3 part., 24 jogos)
Diego Renan, lateral esquerdo (2 part., 16 jogos)
Zeballos, zagueiro (2 part., 10 jogos)
Dodô, meia (2 part., 4 jogos)
Luiz Antônio, volante (1 part., 8 jogos)
Reinaldo, lateral esquerdo (1 part. 7 jogos)
Apodi, lateral direito (1 part., 4 jogos)
Artur, goleiro (1 part., 1 jogo)
Vágner Mancini, técnico (1 part., 5 jogos)

Santos (8)
Thiago Ribeiro, atacante (5 part., 40 jogos)
Leandro Donizete, volante (4 part., 33 jogos) – campeão pelo Atlético-MG (2013)
Copete, atacante (4 part., 30 jogos) – campeão pelo Atlético Nacional-COL (2016)
Renato, volante (3 part., 24 jogos)
Ricardo Oliveira, atacante (3 part., 17 jogos)
Vecchio, meia (3 part., 15 jogos)
David Braz, zagueiro (2 part., 11 jogos)
Vladimir Hernández, meia (2 part., 6 jogos)
Dorival Júnior, técnico (1 part., 5 jogos)

 


Carille tem melhor desempenho entre técnicos estreantes em 2017
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Rodolfo Rodrigues

Ex-auxiliar do técnico Tite, Fábio Carille, técnico efetivado no Corinthians desde o início do ano, tem até aqui o melhor desempenho entre os treinadores estreantes das equipes da primeira divisão do Campeonato Brasileiro. O técnico corintiano, em dez jogos na temporada, conseguiu oito vitórias, um empate e sofreu apenas uma derrota. Seu aproveitamento de 83,3% supera o de Abel Braga, do Fluminense, que conquistou 81,5% dos pontos nesse início de temporada.

Fábio Carille, com as vitórias recentes sobre Novorizontino, Palmeiras e Mirassol, levou o Corinthians a ser o time de melhor campanha geral também no Paulistão, com 15 pontos em seis jogos, à frente do Mirassol (13), Palmeiras (12), São Paulo e Ponte Preta (11) e Santos (10).

Outro destaque do time dirigido por Carille até aqui é o seu setor defensivo. Em dez partidas, o Corinthians sofreu apenas cinco gols (dois só na última partida, na vitória por 3 x 2 sobre o Mirassol). A média de 0,5 gol sofrido por partida é a menor também entre as equipes que estrearam treinadores em 2017, superando o Fluminense (0,56) e o Palmeiras (0,75).

Aproveitamento dos técnicos estreantes em 2017*

TécnicoClubeJVEDGPGCaprov. %
Fábio CarilleCorinthians1081113583,3
Abel BragaFluminense971122581,5
Roger MachadoAtlético-MG9702181577,8
Antônio CarlosInter1063118970,0
Cristóvão BorgesVasco10604121260,0
Rogério CeniSão Paulo9441181359,3
Eduardo BaptistaPalmeiras842214658,3
Vágner ManciniChapecoense11443131248,5

 

* Contando jogos oficiais e amistosos e com o Internacional, que está na Série B


Palmeiras leva vantagem sobre o Corinthians em 100 anos de clássico
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Rodolfo Rodrigues

Um dos clássicos mais tradicionais do mundo, o Derby Corinthians x Palmeiras completará 100 anos no próximo dia 6 de maio. Hoje, os dois rivais irão se encontrar pela primeira vez no ano do centenário, em jogo válido pela 5ª rodada do Paulistão, na Arena Corinthians.

O jogo, para efeitos de classificação, não tem grande importância. Porém, pelo atual momento das equipes, pelos últimos resultados e pela marca histórica dos 100 anos, o clássico ganha uma dimensão maior.

O Palmeiras, atual campeão brasileiro, não perde para o rival há dois anos. Nos últimos seis jogos, foram dois empates e quatro vitórias do alviverde. Nesse período, o time do Parque Antártica eliminou o Corinthians, nos pênaltis, do Paulistão de 2016, na casa do rival, e conseguiu duas vitórias, pelo Brasileirão, na nova casa corintiana.

Desde 1917, quando se enfrentaram pela primeira vez, Corinthians e Palmeiras já disputaram 351 vezes, com 125 vitórias do alviverde e 120 do alvinegro. A diferença de vitórias do Palmeiras hoje (cinco), já foi até maior (dez ao final da década de 90). Porém, nem sempre o Verdão ficou à frente do Timão no confronto direto. Em 1956, o Corinthians passou à frente (48 vitórias contra 47 do Palmeiras). Essa diferença chegou a ficar 54 x 48 para o Corinthians, em 1958, que manteve vantagem no clássico até 1969. Naquele ano, o Palmeiras voltou a ter mais vitórias do que o rival (66 x 65) e desde então vem mantendo a vantagem.

No século XXI, porém, o desempenho do Corinthians é melhor, apesar desse tabu do Palmeiras nos últimos dois anos. Em 2015, após a vitória corintiana por 1 x 0, no Allianz Parque, pelo Paulistão, a última do alvinegro no clássico, a diferença de vitórias ficou de apenas uma (121 a 120). Nos seis jogos seguintes, porém, o Palmeiras ganhou quatro e empatou duas. Assim, neste século, são 19 vitórias do Corinthians, 16 empates e 14 do Palmeiras.

Estatísticas do clássico Corinthians x Palmeiras, desde 1917:
351 jogos
125 vitórias do Palmeiras
106 empates
120 vitórias do Corinthians
509 gols do Palmeiras
468 gols do Corinthians

No Paulistão
204 jogos
74 vitórias do Corinthians
61 empates
69 vitórias do Palmeiras
277 gols do Corinthians
296 gols do Palmeiras

No Brasileirão
47 jogos
16 vitórias do Palmeiras
17 empates
14 vitórias do Corinthians
58 gols do Palmeiras
46 gols do Corinthians

Disputa de títulos: Palmeiras 6 x 3 Corinthians
1936 – Campeonato Paulista (jogo extra) (Palmeiras)
1951 – Torneio Rio-São Paulo (jogo extra) (Palmeiras)
1954 – Campeonato Paulista (Corinthians)
1974 – Campeonato Paulista (Palmeiras)
1993 – Torneio Rio-São Paulo (Palmeiras)
1993 – Campeonato Paulista (Palmeiras)
1994 – Campeonato Brasileiro (Palmeiras)
1995 – Campeonato Paulista (Corinthians)
1999 – Campeonato Paulista (Corinthians)

Mata-matas: Palmeiras 10 x 9 Corinthians
Além dos títulos acima, os clubes se enfrentam nos seguintes mata-matas:
1977 – Final do 2º turno do Paulistão (Corinthians)
1978 – Quartas de final do 1º turno do Paulistão (Corinthians)
1979 – Semifinal do Paulistão (Corinthians)
1983 – Semifinal do Paulistão (Corinthians)
1986 – Semifinal do Paulistão (Palmeiras)
1999 – Quartas de final da Libertadores (Palmeiras)
2000 – Semifinal da Libertadores (Palmeiras)
2003 – Semifinal do Paulistão (Corinthians)
2011 – Semifinal do Paulistão (Corinthians)
2015 – Semifinal do Paulistão (Palmeiras)

Maiores artilheiros (Corinthians)
Cláudio – 21 gols
Luizinho – 20 gols
Baltazar – 19 gols
Teleco – 16 gols
Marcelinho – 13 gols

Maiores artilheiros (Palmeiras)
Heitor – 16 gols
César Maluco – 14 gols
Romeu – 14 gols
Imparato – 11 gols
Evair – 9 gols

Por estádio:
Pacaembu

151 jogos
60 vitórias do Corinthians
44 empates
47 vitórias do Palmeiras

Morumbi
113 jogos
39 vitórias do Corinthians
36 empates
38 vitórias do Palmeiras

Parque Antártica
40 jogos
21 vitórias do Palmeiras
8 empates
11 vitórias do Corinthians

Parque São Jorge
15 jogos
5 vitórias do Corinthians
5 empates
5 vitórias do Palmeiras

Arena Corinthians
4 jogos
2 vitórias do Palmeiras
1 empate
1 vitória do Corinthians

Allianz Parque
3 jogos
1 vitória do Palmeiras
1 empate
1 vitória do Corinthians

Maiores goleadas
Palmeiras 8 x 0 Corinthians (5/11/1933) – Paulistão e Rio-SP
Palmeiras 6 x 0 Corinthians (25/4/1948) – Pacaembu
Palmeiras 5 x 1 Corinthians (7/5/1933) – Paulistão e Rio-SP
Corinthians 5 x 1 Palmeiras (27/8/1952) – Taça Cidade de São Paulo
Corinthians 5 x 1 Palmeiras (1/8/1982) – Paulistão
Palmeiras 5 x 1 Corinthians (3/8/1986) – Paulistão

Maiores invencibilidades
Palmeiras – 12 jogos (de 4/5/1930 a 5/8/1934)
Corinthians – 10 jogos (de 26/12/1948 a 24/3/1951)
Corinthians – 10 jogos (de 6/7/1952 a 21/7/1954)
Corinthians – 10 jogos (de 22/11/1970 a 4/11/1973)
Corinthians – 10 jogos (de 4/11/2011 a 31/5/2015)

Fonte: Almanaque do Timão (Celso Unzelte)


Os maiores artilheiros em atividade dos 12 grandes
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Rodolfo Rodrigues

Entre os doze grandes clubes do futebol brasileiro, o atacante Ricardo Oliveira, do Santos, é hoje o jogador em atividade dessas equipes com mais gols marcados: 80 em 134 jogos. Em duas passagens pelo clube da Vila Belmiro, o centroavante está bem à frente do segundo colocado no Peixe, o volante Renato, que marcou 30 gols, também em duas passagens pelo Santos. Thiago Ribeiro, que voltou ao clube após duas temporadas fora, é hoje o terceiro maior, seguido de perto por Vítor Bueno e Lucas Lima.

No São Paulo, o meia Cícero, que também volta ao clube em sua segunda passagem, é maior artilheiro, mas com apenas 16 gols. No Corinthians, o meia Danilo, longe do time há mais de seis meses por conta de uma lesão, é ainda o maior artilheiro com 33 gols, seguido por Jadson, que está de volta ao clube. Já no Palmeiras, Dudu, com apenas 26 gols, é o maior artilheiro do atual elenco.

No Rio de Janeiro, dois zagueiros com muitos jogos disputados lideram como os principais artilheiro de Flamengo e Fluminense. Pelo rubro-negro, Juan tem 29 gols, apenas um a mais do que o atacante peruano Guerrero. Já no Fluminense, Gum é o maior artilheiro do tricolor com 25 gols, dois a mais do que Gustavo Scarpa e Marcos Júnior. No Vasco, Nenê, com 35 gols, é o maior artilheiro, seguido de perto por Thalles (33). Já no Botafogo, Sassá lidera com 27 gols.

No Internacional, D’Alessandro, que voltou ao clube após uma temporada no River Plate-ARG, tem 77 gols. Bem à frente de Eduardo Sasha (29) e Valdívia (27). No Grêmio, Luan, com 41 gols, está bem próximo do líder Douglas (42). Já no Atlético-MG, Luan lidera com 36 gols. No Cruzeiro, Arrascaeta é maior artilheiro com 25 gols.

Santos
Ricardo Oliveira – 80 gols (134 jogos)
Renato – 30 gols (352 jogos)
Thiago Ribeiro – 22 gols (82 jogos)
Vítor Bueno – 18 gols (58 jogos)
Lucas Lima – 17 gols (161 jogos)

Palmeiras
Dudu – 26 gols (114 jogos)
Rafael Marques – 21 gols (105 jogos)
Alecsandro – 14 gols (56 jogos)
Victor Hugo – 13 gols (121 jogos)
Lucas Barrios – 13 gols (44 jogos)

Corinthians
Danilo – 33 gols (336 jogos)
Jadson – 24 gols (103 jogos)
Romero – 20 gols (107 jogos)
Jô – 19 gols (121 jogos)
Rodriguinho – 14 gols (85 jogos)

São Paulo
Cícero – 16 gols (97 jogos)
Lugano – 13 gols (202 jogos)
Chávez – 12 gols (25 jogos)
Rodrigo Caio – 11 gols (198 jogos)
Cueva – 9 gols (31 jogos)

Flamengo
Juan – 29 gols (289 jogos)
Guerreo – 28 gols (67 jogos)
Éverton – 28 gols (199 jogos)
Marcelo Cirino – 23 gols (94 jogos)
Gabriel – 21 gols (181 jogos)

Fluminense
Gum – 25 gols (354 jogos)
Gustavo Scarpa – 23 gols (109 jogos)
Marcos Júnior – 23 gols (151 jogos)
Marquinho – 21 gols (181 jogos)
Henrique Dourado – 8 gols (20 jogos)

Vasco
Nenê – 35 gols (87 jogos)
Thalles – 33 gols (136 jogos)
Éder Luiz – 30 gols (206 jogos)
Rodrigo – 18 gols (165 jogos)
Luan – 12 gols (170 jogos)

Botafogo
Sassá – 27 gols (96 jogos)
Rodrigo Pimpão – 14 gols (54 jogos)
Fernandes – 10 gols (69 jogos)
Camilo – 6 gols (33 jogos)
Bruno Silva – 5 gols (56 jogos)

Grêmio
Douglas – 42 gols (229 jogos)
Luan – 41 gols (170 jogos)
Pedro Rocha – 21 gols (88 jogos)
Éverton – 15 gols (96 jogos)
Ramiro – 9 gols (150 jogos)
Bolaños – 9 gols (33 jogos)

Internacional
D’Alessandro – 77 gols (346 jogos)
Eduardo Sasha – 29 gols (126 jogos)
Valdívia – 27 gols (131 jogos)
Ernando – 9 gols (165 jogos)
Paulão – 9 gols (140 jogos)

Atlético-MG
Luan – 36 gols (167 jogos)
Leonardo Silva – 28 gols (282 jogos)
Robinho – 25 gols (55 jogos)
Fred – 15 gols (32 jogos)
Marcos Rocha – 13 gols (262 jogos)

Cruzeiro
Arrascaeta – 25 gols (103 jogos)
Henrique – 23 gols (358 jogos)
Alisson – 19 gols (117 jogos)
Ábila – 18 gols (34 jogos)
Léo – 17 gols (227 jogos)

 


São Paulo ajuda a elevar média de público do Paulistão
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Rodolfo Rodrigues

Depois de levar 50.952 torcedores na estreia do técnico Rogério Ceni, em casa, diante da Ponte Preta, o São Paulo voltou a ter casa cheia no Morumbi na última rodada. Contra o Mirassol, no empate por 2 x 2, o tricolor recebeu 43.961 pagantes, ficando assim como uma ótima média de 47.457 torcedores por jogo nesse início de campeonato.

Com isso, o São Paulo vem ajudando, e muito, para elevar a média de público do Paulistão. Até aqui, após quatro rodadas, o campeonato tem a média de 9.404 torcedores por jogo. Bem acima da últimas edições dez edições.
Média de público do Paulistão nos últimos anos
2007 – 5.400
2008 – 6.651
2009 – 6.034
2010 – 4.952
2011 – 5.882
2012 – 5.984
2013 – 6.271
2014 – 5.686
2015 – 7.607
2016 – 7.272
2017  – 9.404 (até a 4ª rodada).

A média de público do Paulistão (9.404) é também a maior entre os Estaduais de 2017. No Rio de Janeiro, que contou com uma fase preliminar, antes da entrada dos grandes times, a média é de apenas 2.556 torcedores por jogo. Em Minas Gerais, a média é um pouco melhor (4.913). Já no Rio Grande do Sul, a média é de 3.485 torcedores por partida.

Nos Estaduais, a média de público do São Paulo é também disparada, até aqui, a maior entre os clubes. Dos 12 grandes, além do tricolor paulista, apenas o Palmeiras tem uma média superior a 20 mil torcedores.
Média de público dos 12 grandes nos Estaduais 2017:
São Paulo – 47.457 (2 jogos)
Palmeiras – 24.328 (2 jogos)
Atlético-MG – 17.270 (3 jogos)
Corinthians – 14.877 (2 jogos)
Botafogo – 10.621 (3 jogos)
Santos – 9.181 (3 jogos)
Grêmio – 8.580 (3 jogos)
Internacional – 8.536 (2 jogos)
Flamengo – 7.441 (3 jogos)
Vasco – 7.107 (3 jogos)
Cruzeiro – 4.538 (1 jogo)
Fluminense – 2.328 (2 jogos)


Corinthians: pior ataque entre os grandes em 2017
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Rodolfo Rodrigues

Com apenas três gols marcados em quatro jogos oficiais em 2017, o Corinthians tem a fraca média de 0,75 gol por partida. A pior entre os 12 grandes clubes do futebol brasileiro em 2017 e a segunda pior média entre os 20 clubes que irão disputar a Série A nesse ano.

Até aqui, o time treinado por Fábio Carille não conseguiu marcar mais de um gol numa só partida. Na estreia do Paulistão, contra o São Bento, venceu por 1 x 0, com gol de pênalti (duvidoso), de Jô. Depois, venceu a Caldense-MG, pela Copa do Brasil, também por 1 x 0, gol de cabeça do meia Rodriguinho. No terceiro jogo, no último sábado, o time perdeu para o Santo André, em casa, por 2 x 0, e perdeu um pênalti – cobrado por Jô. Ontem, venceu o Novorizontino por 1 x 0, em casa, com gol de cabeça do zagueiro Pablo. Três gols (um de pênalti e dois de cabeça) em quatro jogos, sendo apenas um de atacante (Jô).

Em 2016, o Corinthians marcou 101 em 67 jogos e teve média de 1,51 gols por partida. Em 2015, ano do último título, o Brasileirão, marcou 117 gols também em 67 jogos – média de 1,75 por jogo. Agora, nesse início de temporada, a média despencou para 0,75.

Dos 20 clubes da Série A de 2017, apenas a Chapecoense tem média de gols inferior a do Corinthians. O time catarinense, que ainda passa pelo processo de reformulação do elenco após a tragédia de Medellín, marcou 5 gols em 7 jogos (média de 0,71 por partida). Já o Internacional, que disputará a Série B, tem até aqui 8 gols em 6 jogos (média de 1,33 por jogo).

Por outro lado, o Santos é quem tem a melhor média de gols em jogos oficiais na temporada 2017. Em 3 jogos a equipe do técnico Dorival Júnior marcou 10 gols (3,33 por partida). O São Paulo, do técnico Rogério Ceni, marcou 11 gols em 4 jogos (2,75 por partida). No Paulistão, o tricolor marcou 10 gols em 3 jogos. Já o Flamengo, em 6 jogos, marcou 16 gols (média de 2,75 por jogo)

Melhores ataques dos clubes da Série A em 2017:

ClubeGolsJogosMédia
Santos1033,33
São Paulo1142,75
Flamengo1662,67
Vitória1972,71
Fluminense1972,71
Cruzeiro1362,17
Ponte Preta842,00
Atlético-MG951,80
Sport1271,71
Bahia1271,71
Vasco751,40
Atlético-PR861,33
Avaí1081,25
Botafogo871,14
Atlético-GO551,00
Grêmio441,00
Palmeiras331,00
Coritiba450,80
Corinthians340,75
Chapecoense570,71

 


Corinthians lidera ranking histórico de pontos do Paulistão
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Rodolfo Rodrigues

Disputado desde 1902, o Paulistão é o campeonato mais antigo do Brasil. Desde então, 119 clubes já participaram do torneio e 17 deles já venceram o torneio. O Corinthians é o maior campeão com 27 títulos, contra 22 de Palmeiras e Santos e 20 do São Paulo e 11 do extinto Paulistano, até hoje o único a conseguir um tetracampeonato. O Palmeiras é o clube com mais vices (26), seguido por Corinthians (21), São Paulo (19), Santos (11) e Paulistano (10).

Desde 1902, somando todos os pontos, ano a ano (dois até 1994 e três a partir de 1995), o Corinthians é o clube que mais pontuou – e é também o que mais jogou o Paulistão (102 vezes). O alvinegro tem hoje 100 pontos  a mais do que o Palmeiras, segundo colocado. O Santos, que disputa sua 100ª edição do Paulista, é o terceiro colocado, à frente do São Paulo, que jogará em 2017 sua 80ª edição.

Ranking de pontos do Campeonato Paulista (1902-2016). Em azul os clubes que disputam a Série A1 em 2017:

Pos.ClubePontosJogosParticipações
Corinthians36542485102
Palmeiras3554242299
Santos3330241599
São Paulo3204215079
Portuguesa2661223588
Guarani1980184564
Ponte Preta1673145850
Juventus1626184469
Botafogo1462143749
10ºAmérica1152121041
11ºFerroviária1150122538
12ºXV de Piracicaba1089120240
13ºNoroeste910101533
14ºPortuguesa Santista874105345
15ºSão Bento81191930
16ºXV de Jaú78190626
17ºMogi Mirim77665327
18ºComercial (RP)74183328
19ºInternacional71970423
20ºYpiranga69584747
21ºSanto André65860822
22ºItuano55646623
23ºMarília52060422
24ºPaulistano51435428
25ºPaulista49552324
26ºRio Branco48540718
27ºJabaquara/Hespanha48170130
28ºBragantino46842018
29ºUnião São João45041218
30ºNacional/SP Railway39954423
31ºSão José38738213
32ºTaubaté38146814
33ºSão Caetano33623813
34ºNovorizontino31833110
35ºSC Internacional30637029
36ºAA São Bento29234121
37ºGermânia26333327
38ºComercial (SP)24438416
39ºAA Palmeiras24329223
40ºLinense22523510
41ºAraçatuba1811878
42ºSírio17621314
43ºUnião Barbarense1731388
44ºFrancana1662065
45ºMirassol1521156
46ºSão Paulo da Floresta149915
47ºOeste1431217
48ºPrudentina1391746
49ºAtlético Santista1301297
50ºTaquaritinga1211324
51ºMatonense1201035
52ºSãocarlense1151084
53ºAmericano107869
54ºSão Paulo Athletic10610511
São Bento1061244
56ºCatanduvense1021817
São Bernardo102684
58ºMackenzie9913113
Olímpia991084
Guaratinguetá99784
61ºMinas Gerais951259
62ºEsportiva Guaratinguetá901204
63ºRio Claro86684
64ºGrêmio Barueri79573
65ºAudax74493
66ºPenapolense63523
67ºEstudantes61504
68ºAntarctica60694
69ºGrêmio Prudente57402
70ºAtlético Sorocaba55624
71ºRio Preto54491
72ºIndependência49413
73ºRed Bull Brasil46161
74ºRadium42582
Saad42542
76ºParaguaçuense41301
77ºCampos Elíseos38303
78ºSão Caetano E.C.33272
Sertãozinho33382
80ºPortuguesa/Mackenzie28503
América (SP)28522
Luzitano28696
83ºSílex27334
84ºCapivariano26151
85ºUnião Lapa24312
86ºBandeirante23380
Corinthians (PP)23341
Americana23191
89ºVelo Clube21381
Grêmio Novorizontino21161
91ºAuto-Audax19202
92ºIndependência/Sant’Anna18221
93ºPaulista (SP)17473
94ºÁgua Santa16161
95ºBrás15191
96ºMonte Azul15191
97ºPrimeiro de Maio14242
98ºAlpargatas13121
Humberto I13262
100ºMaranhão12192
Sírio Libanês12121
102ºRepública11121
103ºWanderers10202
Vicentino10202
Alumni1081
106ºTremembé9121
Jardim América9141
108ºOrdem e Progresso8252
109ºÍtalo771
Payssandu791
Barra Funda7101
Corinthians (SBC)7131
113ºAlbion6111
114ºHydecroft581
Ruggerone5121
116ºCA Internacional4192
117ºBritânia2141
Sant’Anna2121
119ºIndependente021

Os jogadores que estão há mais tempo nos clubes brasileiros
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Rodolfo Rodrigues

Maior caso de fidelidade do futebol mundial, o atacante italiano Francesco Totti, de 40 anos, está completando 24 anos de sua estreia pela Roma, seu único clube na carreira. Entre os jogadores brasileiros na Europa, quem está há mais tempo em um único clube é o zagueiro Luisão, que defende Benfica-POR desde agosto de 2003 (13 anos e cinco meses).

Já no futebol brasileiro, entre os 40 clubes que estão nas Série A e B do Brasileirão, o goleiro Fábio, do Cruzeiro, é quem está há mais tempo em um único clube. Depois de jogar na Raposa em 1999 e 2000, Fábio foi para o Vasco, onde atuou de 2000 a 2004. Depois, voltou ao Cruzeiro em janeiro de 2005 e desde então segue no time, completando agora 12 anos. Com 705 jogos disputados com a camisa da Raposa, Fábio é o jogador com mais partidas disputadas na história do clube.

Depois de Fábio, o outro mais longevo da lista também é goleiro: Magrão, do Sport, no clube desde 2005. Outro é Marcelo Grohe, do Grêmio. O titular da equipe de Renato Gaúcho e campeão da última Copa do Brasil fez sua estreia como profissional em janeiro de 2006, completando agora 11 anos de clube. Com 302 jogos com a camisa do tricolor gaúcho, Grohe é o segundo goleiro com mais partidas disputadas pelo clube, atrás apenas de Danrlei (594 jogos).

Jogadores que estão há mais tempo nos clubes da Séries A do Brasileirão, além do Internacional:
Cruzeiro
– Fábio (desde jan/2005) – 12 anos
Sport – Magrão (desde jun/2005) – 11 anos e 7 meses
Grêmio – Marcelo Grohe, goleiro (desde jan/2006) – 11 anos
São Paulo – Denis, goleiro (desde mai/2009) – 7 anos e 8 meses
Botafogo –
Jefferson, goleiro (desde ago/2009) – 7 anos e 5 meses
Fluminense –
Gum, zagueiro (desde ago/2009) – 7 anos e 5 meses
Atlético-PR –
Deivid, volante (desde jan/2010) – 7 anos
Corinthians
– Danilo, meia (desde jan/2010) – 7 anos
Santos
– Vladimir, goleiro (desde jan/2010) – 7 anos
Atlético-MG –
Leonardo Silva, zagueiro, e Giovanni, goleiro (desde jan/2011) – 6 anos
Chapecoense – Neném, meia (desde jan/2011) – 6 anos
Vasco –
Luan, zagueiro (desde set/2012) – 5 anos e 4 meses
Avaí –
Marquinhos, meia (desde jan/2013) – 4 anos
Flamengo –
Gabriel, meia-atacante (desde jan/2013) – 4 anos
Palmeiras –
Fernando Prass, goleiro (desde jan/2013) – 4 anos
Coritiba – Carlinhos, lateral esquerdo (desde out/2013) – 3 anos e 3 meses
Inter –
Valdívia, meia-atacante (desde nov/2013) – 3 anos e 2 meses
Vitória –
José Welinton, volante (desde jan/2014) – 3 anos
Atlético-GO – Marcus Winícius, volante (desde abr/2014) – 2 anos e 9 meses
Ponte Preta – 
Jeferson, lateral direito (desde jan/2015) – 2 anos
Bahia – Yuri, volante (desde jan/2015) – 2 anos


As 50 maiores transferências de 2017
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Rodolfo Rodrigues

Terminou ontem, dia 31 de janeiro, o prazo de transferências de jogadores dos principais campeonatos da Europa. Após um mês de negociações, o meia brasileiro Oscar, ex-Chelsea-ING, terminou com a contratação mais cara do mercado ao ser comprado pelo Shanghai SIPG, da China, por 60 milhões de euros.

De acordo com o site alemão Transfermarkt, especializado em valores de transferências de jogadores e pelos dados divulgados pelos clubes, o segundo mais caro da janela de inverno 2016/17 foi o atacante alemão Julian Draxler, que saiu do Wolfsburg-ALE para o Paris Saint-Germain-FRA por 40 milhões de euros, seguido por Gabriel Jesus, ex-Palmeiras, comprado pelo Manchester City-ING por 32 milhões de euros.

Alexandre Pato, que também foi para o futebol chinês, aparece na 10ª colocação entre as maiores transferências (18 milhões de euros). Entre os brasileiros, os próximos da lista são David Neres, ex-São Paulo, comprado por 15 milhões de euros pelo Ajax-HOL; Walace, ex-volante do Grêmio, comprado pelo Hamburgo por 10 milhões; Jorge, ex-Flamengo, novo lateral-esquerdo do Monaco-FRA (8,5 milhões); e Hernani, ex-volante do Atlético-PR, comprado pelo Zenit-RUS por 8 milhões de euros.

Abaixo da lista das 50 maiores transferências, estão ainda o atacante Marinho, ex-Vitória, que foi para o Changchun, da China, por 5 milhões de euros; o atacante Bruno Henrique, revelado pelo Goiás e que estava no Wolfsburg-ALE, comprado pelo Santos por 4 milhões de euros; o meia Leonardo, que disputou o último Mundial de Clubes pelo Jeonbuk, da Coreia do Sul, que foi para o Al Jazira-EAU, por 3,8 milhões; o atacante Adriano Michael Jackson, ex-FC Seoul-COR, comprado por 3,75 milhões pelo SJZ Ever Bright-CHN; e o aqui pouco conhecido atacante Tiquinho Soares, ex-Vitória de Guimarães, comprado pelo Porto-POR por 3,5 milhões de euros.

As 50 maiores transferências ao final da janela de inverno europeia (2016/17), em milhões de euros:

#JogadorPos.Paísvalorex-clubeatual
1OscarMBRA60Chelsea-INGShanghai SIPG-CHN
2DraxlerAALE40Wolfsburg-ALEPSG-FRA
3Gabriel JesusABRA32PalmeirasMan. City-ING
4Gonçalo GuedesAPOR30Benfica-PORPSG-FRA
5PayetMFRA29,3West Ham-INGOly. Marselha-FRA
6IghaloMNIG23,3Watford-INGChangchun-CHN
7SchneiderlinVFRA22,9Man. United-INGEverton-ING
8C. ZhangACHN20,4Beijing SG-CHNHebei-CHN
9WitselVBEL20Zenit-RUSTianjin Q.-CHN
10Alexandre PatoABRA18Villarreal-ESPTianjin Q.-CHN
PavolettiAITA18Genoa-ITANapoli-ITA
12NdidiVNIG17,6Genk-BELLeicester-ING
13Memphis DepayAHOL16Man. United-INGLyon-FRA
14Hélder CostaAPOR15,2Benfica-PORWolverhampton
15Robbie BradyLEIRL15,1Norwich-INGBurnley-ING
16David NeresABRA15São PauloAjax-HOL
CaldaraZITA15Atalanta-ITAJuventus-ITA
18BerahinoAING13,9West Brom.-INGStoke City-ING
10SchuluppLEGAN13,8Leicester-INGCrystal Palace-ING
20BaileyAJAM13,5Genk-BELB. Leverkusen-ALE
JoveticMMTG13,5Man. City-INGInternazionale-ITA
22MalliMTUR12,5Mainz-ALEWolfsburg-ALE
23BazoerVHOL12Ajax-HOLWolfsburg-ALE
SnodrgassAESC12Hull City-INGWest Ham-ING
25Van AanholtLEHOL11,8Sunderland-INGCrystal Palace-ING
26LivermoreVING11,5Hull City-INGWest Brom.-ING
27K. Kyung-WonVCOR10,5Al Ahli-EAUTianjin Q.-CHN
TevezAARG10,5Boca Juniors-ARGShenhua-CHN
29WalaceVBRA10GrêmioHamburgo-ALE
R. PizarroMMEX10Pachuca-MEXChivas-MEX
UpamecanoZFRA10RB Salzburg-AUTRB Leipzig-ALE
32José FonteZPOR9,2Southampton-INGWest Ham-ING
33SansonVFRA9Montpellier-FRAOly. Marselha-FRA
34LookmanAING8,8Charlton-INGEverton-ING
35IsakASUE8,6AIK-SUEBor. Dortmund-ALE
36JorgeLEBRA8,5FlamengoMonaco-FRA
37Oscar RomeroMPAR8,4Racing-ARGShenhua-CHN
38Shilin SunVCHN8,2Liaoning-CHNShenhua-CHN
39HernaniVBRA8Atlético-PRZenit-RUS
Tomás RincónVVEN8Genoa-ITAJuventus-ITA
41AlmirónAARG7,5Lanús-ARGAtlanta United-EUA
KolodziejczakZFRA7,5Sevilla-ESPB. M’Gladbach-ALE
43GestedeABEN7,1Aston Villa-INGMiddlesbrough-ING
44AkhmedovVUZB7Krasnodar-RUSShanghai SIPG-CHN
El GhaziAHOL7Ajax-HOLLille-FRA
RulliGARG7Man. City-INGReal Sociedad-ESP
47BamfordAING6,9Chelsea-INGMiddlesbrough-ING
48C. DomínguezAPAR6C. Porteño-PARAmérica-MEX
FalquéAESP6Roma-ITATorino-ITA
OrsoliniAITA6Ascoli-ITAJuventus-ITA
Pedro PereiraLDPOR6Sampdoria-ITABenfica-POR
Eduardo VargasACHI6Hoffenheim-ALETigres-MEX

 


São Paulo e Palmeiras: grandes com as maiores secas de títulos estaduais
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Rodolfo Rodrigues

Até os anos 1990, os Campeonatos Estaduais eram prioridade para os grandes clubes do Brasil, que muitas vezes só disputavam o Brasileirão na mesmo ano – com exceção dos poucos que jogavam a Copa Libertadores. Desde então, com a Copa do Brasil, torneios sul-americanos e a constante participação na Libertadores, os Estaduais nos principais estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul), acabaram relegados ao segundo plano. Ainda assim, a conquista deles acaba servindo para livrar os clubes de pequenas crises, ganhar um dinheiro extra com premiação e aumentar a lista de títulos, sem falar, é claro, na satisfação de qualquer torcedor. Por outro lado, a derrota numa decisão, num clássico decisivo ou uma eliminação precoce, ainda que o Estadual não seja prioridade, por gerar uma crise, muitas vezes ocasionando a demissão de um treinador antes do início do Brasileirão.

Para piorar, o jejum de títulos vira também um incômodo para as equipes. No Sul, o Internacional ganhou 12 dos 16 Gaúchos no século XXI, contra apenas quatro do Grêmio. Assim, abriu sua vantagem de títulos estaduais para nove sobre o rival (45 a 36). Além disso, venceu as últimas seis edições, deixando o Grêmio em um de seus maiores jejuns de estaduais. Já o Colorado, brigará em 2017 por seu segundo hexa – o outro foi entre 1969 e 1976.

Em Minas Gerais, o Atlético-MG perdeu a última final para o América-MG, mas segue na liderança de títulos no estado com 43 conquistas, cinco a mais do que o Cruzeiro, que tem 38 títulos. No século XXI, porém, a Raposa está na frente nas conquistas (oito a cinco).

No Rio de Janeiro, o Flamengo segue como o maior campeão estadual e também como o melhor do século. São 33 títulos no geral e sete no século, contra 31 do Fluminense (três no século), 24 do Vasco (três no século) e 20 do Botafogo (três no século).

Em São Paulo, o Santos é o grande destaque no século, ou mais especificamente nos últimos 11 anos. Desde 2006, o time ganhou sete títulos e foi vice em mais três edições – disputou as últimas oito finais. Assim, o Peixe subiu para o segundo lugar no ranking de títulos (22), ao lado do Palmeiras. O São Paulo caiu para o quarto lugar com 21, enquanto o Corinthians lidera com 27 conquistas.

Entre os 12 grandes clubes do futebol brasileiro, São Paulo e Palmeiras são aqueles então com as maiores secas de títulos estaduais. O Tricolor, campeão pela última vez em 2005, já está na fila há 11 anos e se aproxima de seu maior jejum no Paulistão, que é de 13 anos, entre 1957 e 1970. O Palmeiras, campeão em 2008, já não vence o Estadual há oito anos, sua terceira maior fila. O Verdão ficou 17 anos sem títulos entre 1976 e 1993, depois, 12 anos entre 1996 e 2008. E nos últimos 20 anos, ganhou apenas um título (2008).

Maiores jejuns de títulos estaduais entre os 12 grandes na atualidade:
11 anos
São Paulo (último título em 2005)

8 anos
Palmeiras (último título em 2008)

6 anos
Grêmio (último título em 2010)

4 anos
Fluminense (último título em 2012)

3 anos
Botafogo (último título em 2013)
Corinthians (último título em 2013)

2 anos
Cruzeiro (último título em 2014)
Flamengo (último título em 2014)

1 ano
Atlético-MG (último título em 2015)

0 ano
Internacional (hexacampeão gaúcho)
Santos (bicampeão paulista)
Vasco (bicampeão carioca)

Maiores jejuns de títulos estaduais entre os 12 grandes na história:
23 anos
Corinthians (1954-1977)

22 anos
Santos (1984-2006)

21 anos
Botafogo (1968-1989)

17 anos
Palmeiras (1976-1993)

14 anos
Grêmio (1932-1946)

13 anos
São Paulo (1957-1970)

12 anos
Flamengo (1927-1939)
Fluminense (1924-1936)
Vasco (1958-1970 e 2003-2015)

11 anos
Atlético-MG (1915-1926)
Cruzeiro (1945-1956)

8 anos
Internacional (1961-1969)