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Emerson Sheik: um cartão a cada três jogos pelo Corinthians
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Rodolfo Rodrigues

Herói do Corinthians na conquista da Libertadores de 2012, quando marcou os dois gols na vitória sobre o Boca Juniors-ARG na final, Emerson Sheik acumula um histórico de indisciplina no alvinegro. Em 155 jogos, desde sua primeira passagem, em 2011, o atacante levou 51 cartões, sendo 45 amarelos e seis vermelhos, incluindo o de hoje, na derrota para o São Paulo por 2 x 0.

Essa foi a sexta expulsão de Emerson, que desfalcará o clube na primeira partida das oitavas de final. Com isso, o atacante chegará a marca de 13 suspensões pelo Corinthians. Coincidência ou não,dessas 13 expulsões e suspensões, nove foram em clássicos ou vésperas de jogos importantes.

Relembre as seis expulsões de Emerson e os jogos em que levou o terceiro amarelo, desfalcando o Corinthians:

11/9/2011 – Corinthians 2 x 1 Flamengo – 3º amarelo
Sheik levou um amarelo contra o Cruzeiro aos 45 do 2º tempo, depois contra o Atlético-MG aos 47 do 2º tempo e recebeu o terceiro amarelo no jogo contra o Flamengo aos 45 do 2º tempo. Com isso, não foi ao Rio de Janeiro na rodada seguinte, quando o Corinthians foi derrotado pelo Fluminense, seu ex-clube, por 1 x 0.

25/9/2011 – Corinthians 1 x 0 Bahia – expulso
Emerson levou três cartões amarelos em três jogos seguidos. Contra o Santos, aos 40 do 2º tempo, contra o São Paulo, aos 46 do 1º tempo, e contra o Bahia, aos 38 do 2º tempo, quando na sequência levou o segundo amarelo por reclamação e foi expulso. Isso depois de fazer o gol da vitória, Com a expulsão, não foi enfrentar o Vasco em São Januário entre líder e vice-líder do Brasileirão.

13/6/2012 – Santos 0 x 1 Corinthians – expulso
Autor de um golaço no 1º tempo da semifinal da Libertadores, na Vila Belmiro, Sheik foi expulso aos 32 minutos e o Corinthians passou apuros para segurar o resultado. Com isso, perdeu o segundo jogo da semifinal da Libertadores (1 x 1), no Pacaembu.

2/9/2012 – Corinthians 1 x 0 Atlético-MG- expulso
Expulso aos 32 minutos do 2º tempo depois de levar o segundo amarelo. Desfalcou o time na rodada seguinte contra o Figueirense, quando o Corinthians perdeu por 1 x 0.

31/3/2013 – São Paulo 1 x 2 Corinthians – 3º amarelo
No Paulistão de 2013, Sheik levou amarelos contra o Palmeiras, XV de Piracicaba e São Paulo. Perdeu depois o jogo contra o São Bernardo, que o Corinthians venceu por 2 x 0.

21/8/2013 – Luverdense-MT 1 x 0 Corinthians – expulso
Sheik entrou no 2º tempo e foi expulso vinte minutos depois. O Corinthians, então campeão mundial, perdeu por 1 x 0 para um time da Série C do Brasileiro.

23/10/2013 – Grêmio 0 (3) x 0 (2) Corinthians – expulso
Sheik entrou 26 do 2º tempo e foi expulso aos 42 minutos após se envolver em uma confusão com Vargas. O Corinthians perdeu a disputa por pênaltis e foi eliminado. Mas nesse jogo, Pato foi o vilão.

4/8/2013 – Criciúma 0 x 2 Corinthians – 3º amarelo
Emerson levou o terceiro cartão amarelo no Brasileiro aos 46 minutos do segundo tempo, quando o Corinthians já vencia o Criciúma por 2 x 0. Com isso, perdeu o clássico contra o Santos na rodada seguinte, que acabou 1 x 1.

4/9/2013 – Internacional 1 x 0 Corinthians – 3º amarelo
Um mês depois de ser suspenso pelo terceiro amarelo, Sheik voltou a ser suspenso por uma sequência de três amarelos. Dessa vez, nos jogos contra Vitória, Coritiba e Inter. No jogo seguinte, o Corinthians empatou em casa contra o Náutico (0 x 0).

2/10/2013 – Corinthians 2 x 0 Bahia – 3º amarelo
Nono amarelo de Sheik no Brasileirão de 2013. Com isso, perdeu o jogo importante contra o Atlético-MG, então campeão da Libertadores, no Independência. O Corinthians empatou por 0 x 0.

9/2/2014 – Mogi Mirim 1 x 1 Corinthians – 3º amarelo
Sheik começou o Paulistão levando um amarelo contra o Paulista aos 45 do 2º tempo. Depois levou outro amarelo no clássico contra o Santos e acabou suspenso ao levar o terceiro amarelo no jogo contra o Mogi Migim aos 47 minutos do 2º tempo. Perdeu o clássico contra o Palmeiras na sequência.

11/4/2015 – Corinthians 1 x 0 Ponte Preta – 3º amarelo
Emerson levou amarelos nos jogos contra o São Paulo e Santos (aos 40 do 2º tempo), na 1ª fase. Contra a Ponte Preta, nas oitavas, Sheik levou o cartão amarelo aos 33 minutos do segundo tempo ao simular um pênalti. Perdeu a semifinal contra o Palmeiras.

22/4/2015 – São Paulo 2 x 0 Corinthians – expulso
Aos 19 minutos do primeiro tempo, Emerson deu um chute por trás de Rafael Toloi e foi expulso por Sandro Meira Ricci. Doze minutos depois, o Corinthians levou o primeiro gol que abriu o caminho para a vitória tricolor que acabou com a invencibilidade de 27 jogos do Corinthians no ano e o tabu de 7 anos sem derrota do alvinegro no Morumbi.


Cruzeiro: único grande a não cair na 1ª fase da Libertadores
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Rodolfo Rodrigues

A vitória de 2 x 0 sobre o Universitario Sucre, ontem, no Mineirão, classificou o Cruzeiro para as oitavas de final da Copa Libertadores. A Raposa, que tinha chance de ser eliminada após a derrota na partida contra o Huracán, se recuperou e ainda ficou na primeira colocação do seu grupo.

Assim, o time mineiro manteve sua sina de nunca ter sido eliminado na fase de grupos da Libertadores. Em suas 15 edições disputadas, a Raposa sempre conseguiu passar para as oitavas de final ou fase semifinal (como era no regulamento antigo, nas décadas de 1960 e 1970).

Entre os 12 grandes do futebol brasileiro, nenhum outro conseguiu esse retrospecto até hoje. Já entre os 27 brasileiros que já jogaram Libertadores, Criciúma, Goiás, Paraná, Paysandu e São Caetano também não caíram na primeira fase (de grupos). Porém, disputaram apenas uma edição (no caso dos quatro primeiros clubes) e três edições (São Caetano).

Dos 12 grandes, quem mais caiu na primeira fase foi o Flamengo (quatro vezes). Essa marca poderá ser igualada hoje caso o São Paulo seja eliminado. Já outro grande que pode cair hoje é o Atlético-MG, que precisa vencer o Colo-Colo-CHI, em casa, por diferença de dois gols. O Inter até pode cair, mas é bem improvável. Teria que perder em casa para o boliviano The Strongest e torcer para o Emelec vencer o Universidad de Chile. Já o Corinthians é o único a cair na fase preliminar, em 2011.

O São Paulo foi eliminado pela última vez em 1987, quando coincidentemente era presidido por Carlos Miguel Aidar. Desde então, passou em todas as 13 edições, sendo campeão em três e vice em mais duas.

Retrospecto dos 12 grandes do futebol brasileiro na Copa Libertadores por fases alcançadas:

Cruzeiro – 15 edições disputadas
Títulos: 2 (1976 e 1997)
Vices: 2 (1977 e 2009)
Semifinais: 2 (1967 e 1975)
Quartas: 3 (2001, 2010 e 2014)
Oitavas: 5 (1994, 1998, 2004, 2008, 2011 e 2015*)

Atlético-MG – 7 edições disputadas
Títulos: 1 (2013)
Semifinais: 1 (1978)
Quartas: 1 (2000)
Oitavas: 1 (2014)
Fase de grupos: 3 (1972, 1981 e 2015*)

Botafogo – 4 edições disputadas
Semifinais: 2 (1963 e 1973)
Oitavas: 1 (1996)
Fase de grupos: 1 (2014)

Corinthians – 12 edições disputadas
Títulos: 1 (2012)
Semifinais: 1 (2000)
Quartas: 2 (1996 e 1999)
Oitavas: 5 (1991, 2003, 2006, 2010, 2013 e 2015*)
Fase de grupos: 1 (1977)
Fase preliminar: 1 (2011)

Flamengo – 12 edições disputadas
Títulos: 1 (1981)
Semifinais: 2 (1982 e 1984)
Quartas: 3 (1991, 1993 e 2010)
Oitavas: 2 (2007 e 2008)
Fase de grupos: 4 (1983, 2002, 2012 e 2014)

Fluminense – 6 edições disputadas
Vices: 1 (2008)
Quartas: 2 (2012 e 2013)
Oitavas: 1 (2011)
Fase de grupos: 2 (1971 e 1985)

Grêmio – 15 edições disputadas
Títulos: 2 (1983 e 1995)
Vices: 2 (1984 e 2007)
Semifinais: 3 (1996, 2002 e 2009)
Quartas: 3 (1997, 1998 e 2003)
Oitavas: 3 (2011, 2013 e 2014)
Fase de grupos: 2 (1982 e 1990)

Internacional – 10 edições disputadas
Títulos: 2 (2006 e 2010)
Vices: 1 (1980)
Semifinais: 2 (1977 e 1989)
Oitavas: 2 (2011 e 2012)
Fase de grupos: 3 (1976, 1993, 2007 e 2015*)

Palmeiras – 15 edições disputadas
Títulos: 1 (1999)
Vices: 3 (1961, 1968 e 2000)
Semifinais: 2 (1971 e 2001)
Quartas: 2 (1995 e 2009)
Oitavas: 4 (1994, 2005, 2006 e 2013)
Fase de grupos: 3 (1973, 1974 e 1979)

Santos – 12 edições disputadas
Títulos: 3 (1962, 1963 e 2011)
Vices: 1 (2003)
Semifinais: 4 (1964, 1965, 2007 e 2012)
Quartas: 3 (2004, 2005 e 2008)
Fase de grupos: 1 (1984)

São Paulo – 17 edições disputadas
Títulos: 3 (1992, 1993 e 2005)
Vices: 3 (1974, 1994 e 2006)
Semifinais: 3 (1972, 2004 e 2010)
Quartas: 2 (2008 e 2009)
Oitavas: 2 (2007 e 2013)
Fase de grupos: 3 (1978, 1982 e 1987)

Vasco – 8 edições disputadas
Títulos: 1 (1998)
Quartas: 3 (1990, 2001 e 2012)
Oitavas: 1 (1999)
Fase de grupos: 3 (1975, 1980 e 1985)

* Em andamento


São Paulo é freguês do Corinthians no Morumbi
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Rodolfo Rodrigues

São Paulo e Corinthians, eliminados na semifinal do Paulista, farão amanhã um jogo decisivo pela fase de grupos da Copa Libertadores. O Corinthians, já classificado, luta pela invencibilidade e para ter a segunda melhor campanha entre os times das oitavas – o Boca Juniors já garantiu o primeiro lugar. Já o São Paulo precisa da vitória para avançar ou o empate para chegar às oitavas, mas aí torce para que o San Lorenzo-ARG não ganhe do Danubio-URU por mais de 4 gols de diferença.

O clássico Majestoso será realizado no Morumbi, casa tricolor, mas que tem um amplo predomínio corintiano. Até hoje, em 137 partidas realizada no Cícero Pompeu de Toledo, o Corinthians ganhou 49 partidas (35,8%), o São Paulo venceu 34 jogos (24,8%) e ainda aconteceram mais 54 empates. O alvinegro marcou 161 gols contra 148 do São Paulo.

São Paulo x Corinthians no Morumbi
137 jogos
49 vitórias do Corinthians
54 empates
34 vitórias do São Paulo
161 gols do Corinthians
148 gols do São Paulo

Por outro lado, quando jogou em seus domínios, o Corinthians nunca foi derrotado pelo São Paulo. No Parque São Jorge e na Arena Corinthians, os clubes jogaram 19 vezes, com 15 vitórias do Corinthians e 4 empates.

Corinthians x São Paulo no Parque São Jorge
17 jogos
13 vitórias do Corinthians
4 empates
0 vitória do São Paulo
39 gols do Corinthians
12 gols do São Paulo

Corinthians x São Paulo na Arena Corinthians
2jogos
2 vitórias do Corinthians
0 empate
0 vitória do São Paulo
5 gols do Corinthians
2 gols do São Paulo

Atualmente, o Corinthians defende uma série invicta de 13 partidas sem derrota para o São Paulo no Morumbi. A última vez em que os donos da casa venceram foi em 2007, pelo Paulistão (3 x 1). De lá para cá, foram seis vitórias do Corinthians (incluindo o 1 x 0 no Paulistão desse ano) e mais sete empates. Nesse período, o Corinthians ainda eliminou o rival da semifinal do Paulista de 2013. Essa é a maior série invicta do Corinthians no Morumbi. Entre 1975 e 1979, foram 12 jogos sem derrota do alvinegro por lá. Do lado são-paulino, a maior série sem derrota para o rival é de 11 jogos, entre 2003 e 2007, curiosamente antes dessa sequência atual do Corinthians.

Em decisões de títulos no Morumbi, com o último jogo lá, a vantagem também é corintiana. Em nove finais realizadas lá, o Corinthians venceu seis e o São Paulo apenas três.

Finais vencidas pelo Corinthians no Morumbi
Campeonato Paulista de 1982
Campeonato Paulista de 1983
Campeonato Brasileiro de 1990
Campeonato Paulista de 1997
Torneio Rio-São Paulo de 2002
Campeonato Paulista de 2003

Finais vencidas pelo São Paulo no Morumbi
Campeonato Paulista de 1987
Campeonato Paulista de 1991
Campeonato Paulista de 1998

Em mata-matas, além dessas finais, os clubes se enfrentaram em mais seis duelos decisivos no Morumbi. O Corinthians venceu quatro e o São Paulo duas.

Mata-matas vencidos pelo Corinthians no Morumbi
Semifinal do Camp. Brasileiro de 1998
Semifinal da Copa do Brasil de 2002
Semifinal do Camp. Paulista de 2009
Semifinal do Camp. Paulista de 2013

Mata-matas vencidos pelo São Paulo no Morumbi
Semifinal do Copa Conmebol de 1994
Semifinal do Camp. Paulista de 2000


Renda do Corinthians é quase cinco vezes maior que a do São Paulo em 2015
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Rodolfo Rodrigues

O empate de ontem contra o San Lorenzo-ARG (0 x 0), marcou o recorde de público do Corinthians em seu estádio, com 40 744 pagantes (isso sem contar os jogos da Copa do Mundo em que o estádio contava com arquibancadas temporárias). O jogo de ontem teve também uma boa arrecadação: R$ 3.329.516,00. Com isso, o Corinthians chegou a marca de R$ 12.578.453,00 obtidos em rendas dos jogos da Libertadores. Contra o São Paulo, na vitória por 2 x 0, o Corinthians teve sua maior renda da história, R$ 3.528.236,00. Contra o Once Caldas, na fase preliminar, a renda foi de R$ 2.436.746,00. Já contra o Danubio-URU, a renda superou também a casa dos três milhões (R$ 3.283.955,00).

Somando o Campeonato Paulista, o alvinegro acumula R$ 25.082.953,00 em 2015. Um recorde no país, superando os rivais da capital. O Palmeiras faturou em jogos do Estadual arrecadou R$ 19.144.660,00, quase R$ 6 milhões a menos. Já a diferença para o São Paulo é maior ainda. O tricolor arrecadou R$ 5.668.482. Quase cinco vezes menos do que os R$ 25 milhões do Corinthians.

Clubes que mais arrecadaram em bilheterias na temporada 2015:
1º – Corinthians – R$ 25.082.953
2º – Palmeiras – R$ 19.144.660
3º – Flamengo – R$ 6.835.717
4º – São Paulo – R$ 5.668.482
5º – Internacional – R$ 5.092.600
6º – Cruzeiro – R$ 4.213.974
7º – Atlético-MG – R$ 3.981.649
8º – Grêmio – R$ 3.937.254
9º – Botafogo – R$ 3.117.395
10º – Vasco – R$ 2.612.690

A média de público do Corinthians também segue  como a melhor entre os clubes brasileiros em 2015. Contando Libertadores, Copa do Brasil, Copa do Nordeste e Estaduais, o clube paulista tem a melhor média do país atualmente com 31 335 torcedores por jogo. Só na Libertadores, a média é de 38 364.

Maiores médias de público dos clubes brasileiros em 2015:
1º – Corinthians – 31 335
2º – Palmeiras – 27 739
3º – Flamengo – 18 103
4º – Cruzeiro – 16 795
5º – Grêmio – 16 124
6º – Internacional – 15 970
7º – Atlético-MG – 13 953
8º – Santa Cruz – 13 583
9º – Ceará – 12 376
10º – São Paulo – 12 230

Maiores médias de público da Libertadores entre os clubes brasileiros:
1º – Corinthians – 38 364
2º – Internacional – 30 942
3º – Cruzeiro -21 808
4º – São Paulo – 21 432
5º – Atlético-MG – 18 784

Tags : Corinthians


Corinthians: melhor mandante da Libertadores na história
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Rodolfo Rodrigues

O Corinthians entrará em campo, hoje à noite, contra o San Lorenzo-ARG, defendendo uma invencibilidade de 19 partidas em casa. A última derrota do alvinegro foi em 2006, na fatídica eliminação para o River Plate-ARG, no Pacaembu. Desde então, foram 19 partidas, com 16 vitórias e três empates. Invicto em seu estádio há 30 jogos, o Corinthians tem hoje o melhor aproveitamento de um mandante na história da Libertadores, desde 1960 – entre aqueles com pelo menos dez partidas disputadas.

Dos 50 jogos que fez como mandante, o Corinthians tem 39 vitórias, 7 empates e 4 derrotas, ficando com um aproveitamento de 82,7% dos pontos. O Cruzeiro, que era o melhor até o final de 2014, tem 82,2% de aproveitamento.

Veja a lista dos melhores mandantes na história da Libertadores:
1º – Corinthians (82,7% – 50 j, 39 v, 7 e, 4d)
2º – Cruzeiro (82,2% – 71 j, 55 v, 10 e, 6 d)
3º – Estudiantes-ARG (81,9% – 57 j, 44 v, 8 e, 5 d)
4º – São Paulo (80,2% – 81 j, 61 v, 12 e, 8 d)
5º – Grêmio (77,9% – 74 j, 53 v, 14 e, 7 d)
6º – Boca Juniors-ARG (76,6% – 124 j, 86 v, 27 e, 11 d)
7º – Internacional (76,5% – 51 j, 36 v, 9 e, 6 d)
8º – América-MEX (76,3% – 38 j, 26 v, 9 e, 3 d)
9º – Atlético-PR (75,9% – 18 j, 13 v, 2 e, 3 d)
10º – Independiente-ARG (75,8% – 73 j, 51 v, 13 e, 9 d)

Contra equipes do exterior, o Corinthians detém hoje uma invencibilidade de 15 jogos como mandante. Entre os clubes brasileiros, o Timão é também o melhor time caseira contra os gringos. Em 38 partidas contra clubes de fora, o Corinthians venceu 31, empatou 5 e perdeu apenas 2 (ambos para o River Plate). O aproveitamento do alvinegro em casa contra clubes de outros países é de 86% dos pontos.

Confira quais os melhores aproveitamentos dos clubes brasileiros em casa contra os gringos:
1º – Corinthians (86% – 38 j, 31 v, 5 e, 2d)
2º – Cruzeiro (85,6% – 60 j, 49 v, 7 e, 4 d)
3º – Internacional (84,2% – 40 j, 32 v, 5 e, 3 d)
4º – São Paulo (82,8% – 62 j, 48 v, 10 e, 4 d)
5º – Grêmio (82,2% – 58 j, 45 v, 8 e, 5 d)
6º – Botafogo (81,8% – 11 j, 9 v, 0 e, 2 d)
7º – Palmeiras (80,1% – 52 j, 39 v, 8 e, 5 d)
8º – Santos (80% – 50 j, 38 v, 6 e, 6 d)
9º – Flamengo (76,2% – 42 j, 30 v, 6 e, 6 d)
10º – Atlético-PR (75,6% – 15 j, 11 v, 1 e, 3 d)

Caso ganhe ou empate hoje, o Corinthians chegará a 20 jogos sem derrota em casa e alcançará os recordes de Cruzeiro, Internacional e Atlético-MG. Mas para chegar no recorde de invencibilidade de um time brasileiro como mandante ainda falta bastante (15 jogos).
Maiores invencibilidades caseiras de times brasileiros na Libertadores:
1º – Palmeiras – 34 jogos
2º – São Paulo – 30 jogos
3º – Grêmio – 26 jogos
4º – Santos – 24 jogos
5º – Atlético-MG – 20 jogos
6º – Cruzeiro – 20 jogos
7º – Internacional – 20 jogos
8º – Corinthians  – 19 jogos

Tags : Corinthians


Corinthians tem bom desempenho sem Guerrero em 2015
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Rodolfo Rodrigues

O atacante Paolo Guerrero, do Corinthians, contraiu dengue e desfalcará a equipe nos próximos 20 dias pelo menos. O centroavante peruano, que já não atuou contra a Ponte Preta, no último sábado, perderá a semifinal contra o Palmeiras e os próximos dois jogos contra San Lorenzo-ARG e São Paulo, pela fase de grupos da Libertadores. E caso o Corinthians avance para a final do Paulistão, Guerrero deverá perder também o primeiro jogo da decisão contra Santos ou São Paulo.

Ficar sem seu principal atacante foi algo que já aconteceu para o técnico Tite esse ano. Depois da expulsão contra o Once Caldas, Guerrero foi punido em três jogos da Libertadores. No geral, o peruano desfalcou o time em oito partidas em 2015. Destas, o Corinthians venceu seis e empatou duas, tendo um aproveitamento de 83,3%. Sem Guerrero, o Corinthians ganhou de São Paulo (2 x 0) e San Lorenzo-ARG (1 x 0),  pela Libertadores; e de São Bernardo (1 x 0), Portuguesa (2 x 0), Bragatino (1 x 0) e Ponte Preta (1 x 0), pelo Paulista; e empatou com Once Caldas-COL (1 x 1) e XV de Piracicaba (2 x 2). Nesse período, o técnico Tite chegou a improvisar Danilo no lugar de Guerrero e depois passou a colocar Vágner Love como seu substituto imediato.

Com Guerrero em campo, em 2015, o Corinthians teve um aproveitamento um pouco inferior: 82,4%. Foram 13 vitórias, três empates e uma derrota (para o Colônia-ALE, no primeiro jogo do ano).

No geral, desde sua estreia pelo Corinthians, em julho de 2012, Guerrero tem 126 jogos com a camisa do Corinthians. Nesses quase três anos, foram 66 vitórias, 35 empates e 25 derrotas, dando um aproveitamento de 61,6% dos pontos. Guerrero marcou ainda 54 gols, tornando-se o gringo com mais gols na história do clube. Sem Guerrero, desde julho de 2012, o alvinegro entrou em campo 65 vezes, com 28 vitória, 25 empates e 12 derrotas. Seu aproveitamento sem o peruano desde então é pior, com 56% dos pontos conquistados.


São Paulo perdeu últimas sete semifinais no Paulistão
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Rodolfo Rodrigues

Desde 1978, quando o Campeonato Paulista passou a ter a fase semifinal em seu regulamento (até então quase sempre era no sistema de pontos corridos), foram realizadas 21 semifinais. Entre todos os clubes paulistas, o São Paulo é o que mais vezes chegou à fase semifinal desde então: 16 vezes, contra 15 do Santos, 14 do Palmeiras e 13 do Corinthians.

O tricolor, porém, teve um ótimo desempenho apenas nas décadas de 80. Em suas primeiras sete semifinais, venceu todas. Recentemente, porém, o desempenho é pífio. Das últimas sete edições, foi eliminado em todas. A última vez que o clube do Morumbi avançou para uma final foi em 2003, quando eliminou a Portuguesa Santista. Já o Santos, por outro lado, venceu suas últimas sete semifinais.

O Corinthians, apesar de ser o clube com menos participações entre os grandes em semifinais, é aquele que tem o melhor aproveitamento, tendo vencido dez e perdido apenas três: 77% de eficiência. Já o Palmeiras é o pior entre os grandes, tendo passado apenas em três das 14 que semifinais que disputou. Confira abaixo o desempenho dos quatro grandes em semifinais do Paulistão desde 1978:

Corinthians (77% de eficiência em 13 semifinais):
Venceu 10 – 1979, 1983, 1987, 1998, 1999, 2001, 2003, 2009, 2011 e 2013
Perdeu 3 – 1986, 1989 e 2000

Santos (60% de eficiência em 15 semifinais):
Venceu 9 – 1978, 2000, 2007, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014
Perdeu 6 – 1983, 1986, 1987, 1999, 2001 e 2004

São Paulo (50% de eficiência em 16 semifinais):
Venceu 8 – 1978, 1983, 1985, 1987, 1989, 1998, 2000 e 2003
Perdeu 8 – 1999, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013

Palmeiras (21% de eficiência em 14 semifinais):
Venceu 3 – 1986, 1999 e 2008
Perdeu 11 – 1978, 1979, 1983, 1987, 1998, 2000, 2003, 2004, 2009, 2011 e 2014


Na história das semifinais, Corinthians e Santos levam a melhor
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Rodolfo Rodrigues

O Campeonato Paulista definiu hoje seus semifinalistas e deu o óbvio, com os confrontos entre os quatro grandes. De um lado, Santos x São Paulo, do outro, Corinthians x Palmeiras. Estes duelos não serão inéditos em semifinais do Paulistão.

O campeonato passou a ter mata-matas em 1978. E de lá para cá, a fase semifinal foi disputada 21 vezes (nas outras edições o regulamento não previa essa fase). Em duas vezes, os confrontos de 2015 já aconteceram: em 1983, quando o Corinthians eliminou o Palmeiras e o São Paulo tirou o Santos; e em 2011, quando Corinthians e Santos avançaram para a final. Outras oportunidades em que os quatro grandes fizeram a semifinal, mas não nessa ordem, foram em 1987, 1999, 2000, 2009 e 2011.

Corinthians e Palmeiras, aliás, já se enfrentaram cinco vezes em semifinais de Paulista. E o alvinegro levou a melhor em quatro delas: 1979, 1983, 2003 e 2011. E em três ocasiões sagrou-se campeão depois (1979, 1983 e 2003). Já o Palmeiras passou apenas uma vez, em 1986, quando depois perdeu para a Inter de Limeira na decisão.

Paulistão de 1979 (Corinthians passou)
27/1/1980 – Corinthians 1 x 1 Palmeiras
30/1/1980 – Palmeiras 0 x 1 Corinthians

Paulistão de 1983 (Corinthians passou)
4/12 – Palmeiras 1 x 1 Corinthians
8/12 – Corinthians 1 x 0 Palmeiras

Paulistão de 1986 (Palmeiras passou)
24/8 – Corinthians 1 x 0 Palmeiras
27/8 – Palmeiras 3 x 0 Corinthians*
(1 x 0 no tempo normal e 2 x 0 na prorrogação)

Paulistão de 2003 (Corinthians passou)
5/3 – Palmeiras 2 x 2 Corinthians
8/3 – Corinthians 4 x 2 Palmeiras

Paulistão de 2011 (Corinthians passou)
1/5 – Palmeiras 1 x 1 Corinthians
(Nos pênaltis: Corinthians 6 x 5)

Já Santos e São Paulo já se enfrentaram em quatro semifinais e o time praiano leva vantagem com três vitórias, todas recentes (2010, 2011 e 2012), na era Neymar. E em todas acabou campeão. Já o São Paulo eliminou o Santos apenas uma vez, em 1983, quando depois foi vice-campeão ao perder a final para o Corinthians.

Paulistão de 1983 (São Paulo passou)
3/12 – São Paulo 2 x 1 Santos
7/12 – Santos 1 x 1 São Paulo

Paulistão de 2010 (Santos passou)
11/4 – São Paulo 2 x 3 Santos
18/4 – Santos 3 x 0 São Paulo

Paulistão de 2011 (Santos passou)
30/4 – São Paulo 0 x 2 Santos

Paulistão de 2012 (Santos passou)
29/4 – São Paulo 1 x 3 Santos


Cássio e Robinho têm sorte no clássico alvinegro
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Rodolfo Rodrigues

O clássico entre Corinthians e Santos, amanhã, na Arena Corinthians, terá um duelo à parte, entre o atacante Robinho e o goleiro Cássio. O atacante do Santos, carrasco do Corinthians na final do Brasileiro de 2002, defendeu uma invencibilidade de 9 jogos no clássico. A única derrota do atacante para o rival foi no ano passado, na vitória do Corinthians por 1 x 0 na Vila Belmiro, pelo Brasileirão. Curiosamente no único confronto entre Robinho e Cássio.

De 2002 a 2005, foram 9 jogos com 8 vitórias e apenas um empate, com quatro gols feitos. Robinho ainda enfrentou o Corinthians jogando pela Seleção Brasileira Olímpica, em 2003, e ganhou por 2 x 0, na Vila, anotando um dos gols. Pelo Santos, seu aproveitamento no clássico alvinegro é de 83,3%. Nos outros clássicos paulistas, seu desempenho nem chega perto: 68,9% contra o São Paulo (2 gols) e 45,8% contra o Palmeiras (2 gols).

Jogos de Robinho pelo Santos contra o Corinthians:
27/7/2002 – 3 x 1 (amistoso)
3/10/2002 – 4 x 2 (Brasileirão)
8/12/2002 – 2 x 0 (Brasileirão)
15/12/2002 – 3 x 2 (Brasileirão) – 1 gol
2/11/2003 – 3 x 1 (Brasileirão) – 1 gol
4/7/2004 – 3 x 2 (Brasileirão)
6/10/2004 – 1 x 1 (Brasileirão)
13/2/2005 – 3 x 0 (Paulista) – 2 gols
31/7/2005 – 4 x 2 (Brasileirão)
10/8/2014 – 0 x 1 (Brasileirão)

Já pelo lado do Corinthians, o goleiro Cássio é quem leva o melhor retrospecto no duelo alvinegro. Assim como Robinho, Cássio já disputou o clássico 10 vezes. Foram quatro vitórias, cinco empates e uma derrota (63,3% de aproveitamento). A única derrota do goleiro foi em 2012, pelo Brasileirão. Desde então, já são sete jogos sem derrota. Nesse período, conquistou ainda um título sobre o rival, o Paulista de 2013. De quebra, ajudou também a eliminar o arqui-inimigo na semifinal da Libertadores de 2011.

Jogos de Cássio pelo Corinthians contra o Santos:
13/6/2012 – 1 x 0 (Libertadores)
20/6/2012 – 1 x 1 (Libertadores)
19/8/2012 – 2 x 3 (Brasileirão)
24/11/2012 – 1 x 1 (Brasileirão)
3/3/2013 – 0 x 0 (Paulista)
12/5/2013 – 2 x 1 (Paulista)
19/5/2013 – 1 x 1 (Paulista)
7/8/2013 – 1 x 1 (Brasileirão)
10/8/2014 – 1 x 0 (Brasileirão)
9/11/2014 – 1 x 0 (Brasileirão)


Guerrero a um gol de ser o artilheiro do século XXI pelo Corinthians
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Rodolfo Rodrigues

A fase e os números do atacante Paolo Guerrero pelo Corinthians estão demais. Autor de 12 gols em 15 jogos pelo time no ano, o peruano tornou-se esse ano o estrangeiro com mais gols pelo clube, deixando o argentino Tevez para trás (46 gols). Terceiro maior artilheiro do Corinthians em Libertadores, com 8 gols, Guerrero é também atualmente o maior artilheiro da Arena Corinthians com 15 gols.

No Corinthians desde 2012, após o título da Libertadores, Guerrero já soma 54 gols com a camisa do alvinegro. Assim, está apenas a um gol de Dentinho, o maior artilheiro do clube neste século XXI. Após os três gols contra o Danubio, Guerrero deixou Gil, autor de 53 gols, para trás. O meia Danilo, com 29 gols, também está prestes a entrar nessa lista dos 10 maiores.

Veja a lista dos maiores artilheiros do Corinthians no século:
1º – Dentinho (55 gols em 187 jogos, média de 0,29)
2º – Guerrero (54 gols em 125 jogos, média de 0,43)
3º – Gil (53 gols em 241 jogos, média de 0,21)
4º – Liédson (50 gols em 111 jogos, média de 0,45)
5º – Tevez (46 gols em 78 jogos, média de 0,58)
6º – Chicão (42 gols em 247 jogos, média de 0,17)
7º – Ronaldo (35 gols em 69 jogos, média de 0,51)
8º – Paulinho (34 gols em 167 jogos, média de 0,20)
9º – Elias (33 gols em 198 jogos, média de 0,17)
10º – Jorge Henrique (30 gols em 216 jogos, média de 0,14)