Futebol em Números

Os clubes brasileiros com mais títulos nacionais
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Rodolfo Rodrigues

Cruzeiro e Flamengo decidem hoje a Copa do Brasil de 2017. O time mineiro, campeão em 1993, 1996, 2000 e 2003, pode chegar hoje ao penta da competição (e empatar com o Grêmio como o maior campeão do torneio) e ao seu nono título nacional – foi campeão brasileiro em 2003, 2013 e 2014 e da Taça Brasil em 1966.

O rubro-negro, por outro lado, já ganhou a Copa do Brasil em 1990, 2006 e 2013 e pode ser tetracampeão hoje, igualando a marca da Raposa. Seis vezes campeão do Brasileirão (1980, 1982, 1983, 1987, 1992 e 2009), o Fla pode chegar hoje a sua décima conquista nacional e se tornar o segundo maior campeão, atrás apenas do Palmeiras, que tem 12 títulos.

Clubes brasileiros com mais títulos nacionais:
1º Palmeiras – 12
Campeonato Brasileiro (5) – 1972, 1973, 1993, 1994 e 2016
Taça Brasil (2) – 1960 e 1967
Robertão (2) – 1967 e 1969
Copa do Brasil (3) – 1998, 2012 e 2015

2º Corinthians – 9
Campeonato Brasileiro (6) – 1990, 1998, 1999, 2005, 2011 e 2015
Copa do Brasil (3) – 1995, 2002 e 2009

2º Flamengo – 9
Campeonato Brasileiro (6) – 1980, 1982, 1983, 1987, 1992 e 2009
Copa do Brasil (3) – 1990, 2006 e 2013

2º Santos – 9
Campeonato Brasileiro (2) – 2002 e 2004
Taça Brasil (5) – 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965
Robertão (1) – 1968
Copa do Brasil (1) – 2010

5º Cruzeiro – 8
Campeonato Brasileiro (3) – 2003, 2013 e 2014
Taça Brasil (1) – 1966
Copa do Brasil (4) – 1993, 1996, 2000 e 2003

6º Grêmio – 7
Campeonato Brasileiro (2) – 1981 e 1996
Copa do Brasil (5) – 1989, 1994, 1997, 2001 e 2016

7º São Paulo – 6
Campeonato Brasileiro (6) – 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008

8º Fluminense – 5
Campeonato Brasileiro (3) – 1984, 2010 e 2012
Robertão (1) – 1970
Copa do Brasil (1) – 2007

8º Vasco – 5
Campeonato Brasileiro (4) – 1974, 1989, 1997 e 2000
Copa do Brasil (1) – 2011

10º Internacional – 4
Campeonato Brasileiro (3) – 1975, 1976 e 1979
Copa do Brasil (1) – 1992

11º Atlético-MG – 2
Campeonato Brasileiro (1) – 1971
Copa do Brasil (1) – 2014

11º Bahia – 2
Campeonato Brasileiro (1) – 1989
Taça Brasil (1) – 1959

11º Botafogo – 2
Campeonato Brasileiro (1) – 1995
Taça Brasil (1) – 1968

11º Sport – 2
Campeonato Brasileiro (1) – 1987
Copa do Brasil (1) – 2008

15º Atlético-PR – 1
Campeonato Brasileiro (1) – 2001

15º Coritiba – 1
Campeonato Brasileiro (1) – 1985

15º Criciúma – 1
Copa do Brasil (1) – 1991

15º Guarani – 1
Campeonato Brasileiro (1) – 1978

15º Juventude – 1
Copa do Brasil (1) – 1999

15º Paulista – 1
Copa do Brasil (1) – 2005

15º Santo André – 1
Copa do Brasil (1) – 2004


O caminho das equipes na reta final do Brasileirão
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Rodolfo Rodrigues

O Campeonato Brasileiro completou praticamente 2/3 de seus 380 jogos nesse final de semana após as nove partidas da 25ª rodada (Sport x Vasco jogam amanhã). Restando agora 13 rodadas (1/3 da disputa), a competição deverá ter uma disputa intensa contra o rebaixamento. No G6, bloco dos classificados para a Libertadores, a disputa parece definida, ainda mais que um deles já estará garantido pelo título da Copa do Brasil (Cruzeiro e Flamengo).

Um fator importante nessas rodadas finais é o mando de campo. Dez equipes terão pela frente sete partidas em casa e seis fora. Outros dez, o inverso (seis como mandante e sete como visitante).

6 jogos em casa e 7 fora nas últimas 13 rodadas:
Corinthians (1º), Santos (2º), Flamengo (7º), Chapecoense (9º), Atlético-MG (11º), Fluminense (12º), Sport (15º), Vitória (16º), Coritiba (19º) e Atlético-GO (20º)

7 jogos em casa e 6 fora nas últimas 13 rodadas:
Grêmio (3º), Palmeiras (4º), Cruzeiro (5º), Botafogo (6º), Atlético-PR (8º), Vasco (10º), Bahia (13º), Avaí (14º), São Paulo (17º) e Ponte Preta (18º)

Abaixo, o caminho de cada equipe até a 38ª rodada e os confrontos contra equipes que estão no G6 (em azul) e no Z4 (em vermelho):

1º Corinthians
Cruzeiro (f), Coritiba (c), Bahia (f), Grêmio (c), Botafogo (f), Ponte Preta (f), Palmeiras (c), Atlético-PR (f), Avaí (c), Fluminense (c), Flamengo (f), Atlético-MG (c) e Sport (f)

2º Santos
Palmeiras (f), Ponte Preta (f), Vitória (c), Sport (f), Atlético-GO (c), São Paulo (f), Atlético-MG (c), Vasco (c), Chapecoense (f), Bahia (f), Grêmio (c), Flamengo (f) e Avaí (c)

3º Grêmio
Fluminense (c), Cruzeiro (c), Coritiba (f), Corinthians (f), Palmeiras (c), Avaí (f), Flamengo (c), Ponte Preta (f), Vitória (c), São Paulo (c), Santos (c), Atlético-GO (c) e Atlético-MG (f)

4º Palmeiras
Santos (c), Bahia (c), Atlético-GO (f), Ponte Preta (c), Grêmio (f), Cruzeiro (c), Corinthians (f), Vitória (f), Flamengo (c), Sport (c), Avaí (f), Botafogo (c) e Atlético-PR (f)

5º Cruzeiro
Corinthians (c), Grêmio (f), Ponte Preta (c), Coritiba (f), Atlético-MG (c), Palmeiras (f), Atlético-PR (c), Flamengo (f), Fluminense (c), Avaí (c), Vitória (f), Vasco (c) e Botafogo (f)

6º Botafogo
Vitória (c), Chapecoense (c), Vasco (f), Avaí (f), Corinthians (c), Atlético-MG (f), Fluminense (c), Sport (f), Atlético-PR (c), Atlético-GO (c), São Paulo (f), Palmeiras (f) e Cruzeiro (c)

7º Flamengo
Ponte Preta (f), Fluminense (c), Chapecoense (f), Bahia (c), São Paulo (f), Vasco (c), Grêmio (f), Cruzeiro (c), Palmeiras (f), Coritiba (f), Corinthians (c), Santos (c) e Vitória (f)

8º Atlético-PR
Atlético-MG (c), Atlético-GO (c), São Paulo (f), Vitória (f), Sport (c), Chapecoense (c), Cruzeiro (f), Corinthians (c), Botafogo (f), Ponte Preta (f), Vasco (c), Avaí (f) e Palmeiras (c)

9º Chapecoense
Vasco (f), Botafogo (f), Flamengo (c), Atlético-MG (f), Fluminense (c), Atlético-PR (f), Sport (c), São Paulo (f), Santos (c), Vitória (c), Atlético-GO (f), Bahia (f) e Coritiba (c)

10º Vasco
Chapecoense (c), Avaí (f), Botafogo (c), Atlético-GO (f), Coritiba (c), Flamengo (f), Vitória (c), Santos (f), São Paulo (c), Atlético-MG (c), Atlético-PR (f), Cruzeiro (f) e Ponte Preta (c)

11º Atlético-MG
Atlético-PR (f), São Paulo (f), Sport (f), Chapecoense (c), Cruzeiro (f), Botafogo (c), Santos (f), Atlético-GO (c), Bahia (f), Vasco (f), Coritiba (c), Corinthians (f) e Grêmio (c)

12º Fluminense
Grêmio (f), Flamengo (f), Avaí (c), São Paulo (c), Chapecoense (f), Bahia (c), Botafogo (f), Coritiba (c), Cruzeiro (f), Corinthians (f), Ponte Preta (c), Sport (c) e Atlético-GO (f)

13º Bahia
Coritiba (c), Palmeiras (f), Corinthians (c), Flamengo (f), Vitória (c), Fluminense (f), Ponte Preta (c), Avaí (f), Atlético-MG (c), Santos (c), Sport (f), Chapecoense (c) e São Paulo (f)

14º Avaí
Atlético-GO (c), Vasco (c), Fluminense (f), Botafogo (c), Ponte Preta (f), Grêmio (c), Coritiba (f), Bahia (c), Corinthians (f), Cruzeiro (f), Palmeiras (c), Atlético-PR (c) e Santos (f)

15º Sport
São Paulo (f), Vitória (f), Atlético-MG (c), Santos (c), Atlético-PR (f), Coritiba (c), Chapecoense (f), Botafogo (c), Atlético-GO (f), Palmeiras (f), Bahia (c), Fluminense (f) e Corinthians (c)

16º Vitória
Botafogo (f), Sport (c), Santos (f), Atlético-PR (c), Bahia (f), Atlético-GO (c), Vasco (f), Palmeiras (c), Grêmio (f), Chapecoense (f), Cruzeiro (c), Ponte Preta (f) e Flamengo (c)

17º São Paulo
Sport (c), Atlético-MG (f), Atlético-PR (c), Fluminense (f), Flamengo (c), Santos (c), Atlético-GO (f), Chapecoense (c), Vasco (f), Grêmio (f), Botafogo (c), Coritiba (f) e Bahia (c)

18º Ponte Preta
Flamengo (c), Santos (c), Cruzeiro (f), Palmeiras (f), Avaí (c), Corinthians (c), Bahia (f), Grêmio (c), Coritiba (f), Atlético-PR (c), Fluminense (f), Vitória (c) e Vasco (f)

19º Coritiba
Bahia (f), Corinthians (f), Grêmio (c), Cruzeiro (c), Vasco (f), Sport (f), Avaí (c), Fluminense (f), Ponte Preta (c), Flamengo (c), Atlético-MG (f), São Paulo (c) e Chapecoense (f)

20º Atlético-GO
Avaí (f), Atlético-PR (f), Palmeiras (c), Vasco (c), Santos (f), Vitória (f), São Paulo (c), Atlético-MG (f), Sport (c), Botafogo (f), Chapecoense (c), Grêmio (f) e Fluminense (c)


No Morumbi, Corinthians leva vantagem contra São Paulo na história
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Rodolfo Rodrigues

São Paulo e Corinthians jogarão no próximo domingo, às 11h, no Morumbi, pela 25ª rodada do Brasileirão. O clássico paulista colocará o tricolor, na zona do rebaixamento, frente ao Corinthians, líder disparado da Série A. Há 10 anos, os clubes se enfrentaram em situação parecida no mesmo palco, mas com o Corinthians na zona do rebaixamento e o São Paulo na liderança – deu Corinthians (1 x 0, gol do zagueiro Betão).

Agora, em 2017, Corinthians e São Paulo já jogaram cinco vezes. Uma pela Florida Cup (0 x 0), três pelo Paulistão e uma pelo Brasileirão (3 x 2 para o Corinthians em Itaquera). No Estadual, os clubes empataram por 1 x 1 na primeira fase. Na semifinal, o Corinthians venceu por 2 x 0, no Morumbi, com gols de Jô e Rodriguinho, no jogo marcado pelo Fair Play de Rodrigo Caio. Na volta, em Itaquera, houve empate (1 x 1).

Em Brasileiros, Corinthians e São Paulo se enfrentaram 59 vezes, com 21 vitórias do Corinthians, 14 do São Paulo e 24 empates. Na história, são 323 jogos, com 128 vitórias do Corinthians, 93 do São Paulo e 102 empates. No Morumbi, palco do próximo jogo, a vantagem história também é corintiana. No geral, em 142 jogos, são 50 vitórias do Corinthians, 36 do São Paulo e 56 empates. No Campeonato Brasileiro e no Morumbi, foram 36 jogos, com 10 vitórias do Corinthians, 19 empates e 7 vitórias do São Paulo. Em 1990, os clubes fizeram a final do Brasileirão, com duas vitórias do Corinthians na decisão (1 x 0 na ida e na volta).

No último jogo entre São Paulo e Corinthians pelo Brasileirão, no Morumbi, porém, deu São Paulo e de goleada: 4 x 0, com gols de Cueva, David Neres, Chávez e Luiz Araújo. A goleada, aliás, quebrou um jejum de 13 jogos sem vitória do tricolor sobre o rival em seu estádio. Do jogo disputado há quase um ano (dia 5 de novembro de 2016), o São Paulo conta apenas com apenas três remanescentes: Cueva, Rodrigo Caio e Buffarini – o goleiro Denis hoje está no grupo, mas não vem sendo aproveitado pelo técnico Dorival Júnior. Pelo lado do Corinthians, nove dos 14 jogadores que entraram em campo naquela derrota seguem no time: Cássio, Fágner, Balbuena, Guilherme Arana, Camacho, Rodriguinho, Marquinhos Gabriel, Giovanni Augusto e Romero.

 


Messi tem melhor início de temporada pelo Barcelona
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Rodolfo Rodrigues

Aos 30 anos, Lionel Messi começou a temporada 2017/18 mostrando que está longe de iniciar um declínio em sua carreira. Com 12 gols marcados em apenas 8 jogos oficiais pelo Barcelona, o argentino tem o seu melhor início pelo clube catalão em 14 temporadas disputadas.

Ontem, diante do Eibar, Messi marcou 4 gols na goleada por 6 x 1, algo que não acontecia desde o dia 27 de janeiro de 2013, quando também fez 4 gols no Osasuna na vitória por 5 x 1 pelo Campeonato Espanhol. Assim, chegou a marca de 9 gols em apenas 5 jogos pelo Campeonato Espanhol de 2017/18. Na história da competição, apenas outros quatro jogadores conseguiram essa façanha (César, Pahiño, Amancio e Cristiano Ronaldo). Para se ter uma ideia, o artilheiro do Brasileirão, Henrique Dourado, tem 14 gols em 24 rodadas.

Pelo Campeonato Espanhol, Messi acumula agora 358 gols, onde é o maior artilheiro na história, com 73 a mais do que Cristiano Ronaldo, o segundo com 285. Com esses 4 gols de ontem, Messi superou o número de gols de Jimmy Greaves, maior artilheiro do Campeonato Inglês com 357 gols entre 1957 e 1971. Das seis grandes ligas europeias (Alemanha, Espanha, França, Itália, Inglaterra e Portugal), apenas o alemão Gerd Müller tem mais gols na história do campeonato nacional – fez 365 gols entre 1965 e 1979. Faltam agora apenas 8 gols para Messi superar essa marca.

Pelo Barcelona, Messi tem atualmente 518 gols em 591 jogos oficiais. Contando amistosos, são 551 gols em 642 jogos. Pela seleção argentina, onde também é o maior artilheiro, Messi tem 58 gols em 119 jogos oficiais (Fifa).

Jogos, gols e assistências de Messi em seus oito primeiros jogos oficiais em cada temporada pelo Barcelona:

TemporadaGolsAssistênciasIdade
2017/1812130
2016/178529
2015/166128
2014/156727
2013/1410326
2012/1310225
2011/129924
2010/118223
2009/108422
2008/097321
2007/088120
2006/072119
2005/061118
2004/050017

Corinthians: time com mais rodadas na liderança desde 2003
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Rodolfo Rodrigues

Líder do Brasileirão de 2017 desde a 5ª rodada, o Corinthians acumulou até agora 20 rodadas na 1ª colocação no campeonato desse ano. Assim, chegou a marca de 110 rodadas na liderança, ultrapassou o Cruzeiro (com 109) e se tornou o clube com mais rodadas na primeira posição desde o início da era dos pontos corridos, em 2003.

Com mais 14 rodadas até o final do campeonato, o Corinthians – que já tem pelo menos mais três rodadas na liderança garantidas, já que abriu 10 pontos sobre o Grêmio, o segundo colocado -, poderá terminar o Brasileirão com 34 rodadas na liderança e quebrar outro recorde do Cruzeiro. Desde 2006, quando o campeonato passou a ser disputado por 20 clubes, a Raposa foi a equipe que mais rodadas ficou na liderança em uma só edição do Brasileirão (33 em 2013). Desde o início da era dos pontos corridos, o Cruzeiro também é o maior recordista com 40 rodadas, em 2003, quando o campeonato foi disputado por 24 clubes e teve 46 rodadas.

O São Paulo, tricampeão em 2006, 2007 e 2008, aparece no terceiro lugar no ranking dos clubes que mais vezes lideraram o Brasileirão desde 2003, em 576 rodadas disputadas até aqui, seguido pelo Palmeiras (55), Fluminense (48) e Atlético-MG (32). Entre os 12 grandes, o Vasco é o time que menos ficou na liderança (apenas 10 rodadas), seguido por Flamengo (13) e Inter (14).

Desde 2003, o Corinthians é atualmente o 3º entre os clubes que mais vezes ficaram no G4, com 211 rodadas. Mas poderá alcançar ainda esse ano a marca do Cruzeiro, o segundo colocado, com 216 rodadas. O São Paulo, com 245 rodadas, ainda é o clube que mais vezes ficou no G4.

Clubes que mais vezes ficaram na liderança no Brasileirão na era dos pontos corridos, desde 2003:

Corinthians110
Cruzeiro109
São Paulo68
Palmeiras55
Fluminense48
Atlético-MG32
Santos27
Botafogo21
Grêmio20
Atlético-PR15
Internacional14
Flamengo13
Vasco10
Ponte Preta9
Sport5
Coritiba3
Criciúma3
Figueirense3
Chapecoense2
Santa Cruz2
Avaí1
Bahia1
Goiás1
Juventude1
Náutico1
Paraná1
São Caetano1
Vitória1

 


Com Dorival, 64% gols do São Paulo nascem de bola parada
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Rodolfo Rodrigues

O São Paulo conseguiu ontem um importante resultado ao derrotar o Vitória, em Salvador, por 2 x 1. E os dois gols do tricolor nasceram após escanteios cobrados pelo meia Cueva, no segundo tempo. No primeiro, ele bateu na cabeça de Éder Militão, que fez 1 x 0. No segundo, o peruano cobrou no primeiro pau, e o volante Fillipe Soutto desviou para dentro – mas o árbitro Rodolpho Toski Marques (PR) deu gol para o são-paulino.

Dos últimos 12 gols do São Paulo no Brasileirão, desde a partida contra o Coritiba, tiveram origem em jogadas de bola parada. Apenas contra o Palmeiras, na derrota por 4 x 2, os gols saíram de jogadas de bola rolando. Contra Coritiba (1 x 2), Bahia (1 x 2), Cruzeiro (3 x 2), Avaí (1 x 1), Ponte Preta (2 x 2) e Vitória (2 x 1), os gols do São Paulo saíram de bola parada (pênalti, falta ou com início em cobranças de falta ou escanteio).

Com o técnico Rogério Ceni, nas 11 primeiras rodadas, o São Paulo marcou 12 gols, sendo 9 deles de bola rolando e 3 com jogadas que começaram com cobranças de falta. Com Dorival Júnior no comando do time, em 12 jogos, o São Paulo marcou mais gols (17), mas grande parte dele em jogadas de bola parada. Foram 11 gols assim contra apenas 6 de bola rolando. Hernanes marcou dois de falta e três de pênalti, Cueva fez esse olímpico contra o Vitória e mais cinco gols nasceram após cobranças de escanteio.

Gols do São Paulo no Brasileirão

Ceni como técnico
São Paulo 2 x 0 Avaí

Pratto e Luiz Araújo bola rolando

São Paulo 2 x 0 Palmeiras
Luiz Araújo e Pratto bola rolando

São Paulo 2 x 0 Vitória
Thomaz e Pratto – bola rolando

Corinthians 3 x 2 São Paulo
Gilberto – bola parada. Início da jogada em cobrança de falta de Júnior Tavares
Wellington Nem – bola rolando

São Paulo 1 x 2 Atlético-MG
Marcinho – bola rolando

São Paulo 1 x 1 Fluminense
Jucilei – bola parada. Início da jogada em cobrança de falta de Cueva

Pintado como técnico
Santos 3 x 2 São Paulo
Arboleda – bola parada. Início da jogada em cobrança de falta de Júnior Tavares
Shaylon – bola rolando

Dorival Júnior como técnico

São Paulo 2 x 2 Atlético-GO
Lucas Pratto – bola parada. Início da jogada em cobrança de falta de Cueva
Marcinho – bola rolando

São Paulo 1 x 0 Vasco
Lucas Pratto – bola rolando

São Paulo 1 x 1 Grêmio
Lucas Fernandes – bola rolando

Botafogo 3 x 4 São Paulo
Cueva, Hernanes e Marcos Guilherme – bola rolando
Marcos Guilherme – bola parada. Início da jogada em cobrança de escanteio de Cueva

São Paulo 1 x 2 Coritiba
Denilson – bola parada. Início da jogada em cobrança de escanteio de Jonathan Gomez

Bahia 2 x 1 São Paulo
Hernanes – bola parada (pênalti)

São Paulo 3 x 2 Cruzeiro
Hernanes – bola parada (um de falta, outro de pênalti)
Arboleda – bola parada. Início da jogada em cobrança de escanteio de Hernanes

Avaí 1 x 1 São Paulo
Hernanes – bola parada (pênalti)

Palmeiras 4 x 2 São Paulo
Marcos Guilherme  e Hernandes – bola rolando

São Paulo 2 x 2 Ponte Preta
Hernandes – bola parada (falta)
Bruno Alves – bola parada. Início da jogada em cobrança de escanteio de Hernanes

Vitória 1 x 2 São Paulo
Éder Militão – bola parada. Início da jogada em cobrança de escanteio de Cueva
Cueva – bola parada (olímpico)

 


Com Arthur, Tardelli e Fred, Tite chega a 60 convocados em 13 meses
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Rodolfo Rodrigues

O técnico Tite fez hoje a última convocação para as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018 e apresentou como novidades o volante Arthur, do Grêmio, o meia Fred, do Shakhtar Donetsk-UCR, e o atacante Diego Tardelli, do Shandong Luneng-CHN.

Essa foi oitava convocação de Tite desde o dia 22 de agosto de 2016, sendo a sexta oficial, para jogos das Eliminatórias da Copa. Com esses três nomes, Cuca chega a 60 jogadores convocados em 13 meses. Foram oito goleiros, cinco laterais direitos, dez zagueiros, seis laterais esquerdos, oito volantes, 11 meias e 11 atacantes.

Fágner, que não foi chamado dessa vez, Filipe Luís, Paulinho, Renato Augusto, Philippe Coutinho e Willian foram os jogadores mais vezes convocados (7 de 8), seguidos por Alisson, Weverton, Daniel Alves, Marquinhos, Miranda, Thiago Silva, Marcelo, Casemiro, Fernandinho, Giuliano, Gabriel Jesus e Neymar (com seis convocações cada).

Todos os convocados por Tite e o o número de convocações de cada:

Goleiros (8)
Alisson (6), Weverton (6), Ederson (4), Alex Muralha (3), Cássio (2), Diego Alves (1), Marcelo Grohe (1) e Danilo Fernandes (1)

Laterais direitos (6)
Fágner (7), Daniel Alves (6), Danilo (2), Rafinha (2), Marcos Rocha (1) e Mariano (1)

Zagueiros (10)
Marquinhos (6), Miranda (6), Thiago Silva (6), Gil (5), Rodrigo Caio (5), Jemerson (3), David Luiz (1), Geromel (1), Luan (1) e Victor Hugo (1)

Laterais esquerdos (6)
Filipe Luís (7), Marcelo (6), Alex Sandro (2), Fábio Santos (1), Jorge (1) e Wendell (1)

Volantes (8)
Paulinho (7), Casemiro (6), Fernandinho (6), Rafael Carioca (2), Henrique (1), Walace (1), Willian Arão (1) e Arthur (1)

Meias (11)
Renato Augusto (7), Phillipe Coutinho (7), Willian (7), Giuliano (6), Lucas Lima (5), Diego (3), Rodriguinho (2), Oscar (1), Gustavo Scarpa (1), Camilo (1) e Fred (1)

Atacantes (11)
Gabriel Jesus (6), Neymar (6), Douglas Costa (5), Roberto Firmino (5), Taison (4), Diego Souza (3), Gabriel (1), Dudu (1), Robinho (1), Luan (1) e Diego Tardelli (1)

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Santos alcança sua 2ª maior invencibilidade no século
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Rodolfo Rodrigues

Com o empate de ontem, contra o Barcelona-EQU, por 1 x 1, em Guayaquil, pelas quartas de final da Libertadores, o Santos chegou a marca de 17 jogos sem derrota na temporada. A invencibilidade é a segunda maior do clube no século XXI, atrás apenas do time de 2007, que ficou 18 jogos sem derrota entre os dias 21 de fevereiro e 22 de abril.

Sob o comando do técnico Levir Culpi, desde 14 de junho, o Santos soma 11 vitórias, 9 empates e apenas 2 derrotas. Coincidentemente, duas seguidas: para o Sport (0 x 1), pelo Brasileirão, na Vila Belmiro, dia 24 de junho, e para o Flamengo, no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, por 2 x 0, no Rio de Janeiro. Desde então, do jogo contra o Atlético-GO (1 x 1), no dia 1º de julho até ontem, no empate contra o Barcelona-EQU, já são 17 jogos sem derrota, sendo 14 pelo Brasileirão, três pela Libertadores e uma pela Copa do Brasil, com 9 vitórias e 8 empates.

Em 2017, apenas o Corinthians conseguiu uma invencibilidade maior até aqui (34 jogos no geral, sendo 19 no Brasileirão, onde o Santos já acumula 14 partidas sem derrota). Na Libertadores, o Santos segue como o único time invicto, com 9 partidas sem derrota – 5 empates e 4 derrotas.  A marca é a 4ª melhor do time na história da competição. Em 2003 e 2007, o Peixe ficou 12 jogos sem derrota. No primeiro ano, foi vice-campeão e perdeu a invencibilidade para o Boca Juniors-ARG na final (perdeu os dois jogos). Em 2007, caiu diante do Grêmio na semifinal. Já em 2011, o Santos foi campeão com 11 jogos de invencibilidade. Agora, em 2017, pode ser campeão com 14 jogos sem derrota.

A sequência atual de 17 jogos sem derrota é 17ª maior do clube. Caso não perca nos próximos nove jogos, poderá alcançar a sua maior marca invicta na história. Nos próximos jogos, o Santos terá pela frente Botafogo (fora), Barcelona-EQU (casa), Atlético-PR (casa), Palmeiras (fora), Ponte Preta (fora), Vitória (casa), Sport (fora), Atlético-GO (casa) e São Paulo (fora). Entre esses jogos, porém, o Peixe pode ainda pegar o Grêmio pela semifinal da Libertadores, caso passe pelo Barcelona-EQU.

Maiores invencibilidade do Santos na história:
26 jogos

25 vitórias e 1 empate (21/4/1927 a 15/1/1928)

25 jogos
22 vitórias e 3 empates (25/4/1972 a 11/7/1972)

24 jogos
18 vitórias e 6 empates (29/8/1967 a 23/1/1968)

23 jogos
20 vitórias e 3 empates (26/11/1958 a 12/2/1959)

22 jogos
19 vitórias e 3 empates (21/3/1973 a 1/7/1973)
13 vitórias e 9 empates (4/10/1975 a 21/1/1976)

21 jogos
18 vitórias e 3 empates (3/5/1967 a 23/7/1967)

19 jogos
16 vitórias e 3 empates (26/8/1928 a 24/4/1929)
14 vitórias e 5 empates (5/7/1959 a 13/9/1959)
12 vitórias e 7 empates (26/1/1983 a 21/4/1983)
11 vitórias e 8 empates (02/6/1971 a 25/8/1971)
11 vitórias e 8 empates (22/6/1983 a 26/8/1983)
8 vitórias e 11 empates (2/4/1989 a 15/6/1989)

18 jogos
16 vitórias e 2 empates (11/7/1965 a 11/9/1965)
16 vitórias e 2 empates (22/9/1965 a 8/12/1965)
15 vitórias e 3 empates (21/2/2007 a 22/4/2007)

17 jogos
9 vitórias e 8 empates (1/7/2017 a 13/9/2017)
1 x 1 Atlético-GO (f) – Brasileirão
3 x 2 Atlético-PR (f) – Libertadores
3 x 2 São Paulo (c) – Brasileirão
1 x 0 Atlético-MG (f) – Brasileirão
0 x 0 Vasco (f) – Brasileirão
1 x 0 Chapecoense (c) – Brasileirão
3 x 0 Bahia (c) – Brasileirão
4 x 2 Flamengo (c) – Copa do Brasil
1 x 1 Grêmio (f) – Brasileirão
3 x 2 Flamengo (c) – Brasileirão
0 x 0 Avaí (f) – Brasileirão
1 x 0 Atlético-PR (c) – Libertadores
0 x 0 Fluminense (c) – Brasileirão
0 x 0 Coritiba (f) – Brasileirão
1 x 1 Cruzeiro (f) – Brasileirão
2 x 0 Corinthians (c) – Brasileirão
1 x 1 Barcelona-EQU (f) – Libertadores


Os brasileiros com mais jogos e gols pela Liga dos Campeões
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Rodolfo Rodrigues

Começa hoje a fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa, a maior e principal competição de clubes do mundo. Contando com a presença das estrelas do futebol mundial, a Champions tem também seus principais recordistas em ação. O goleiro espanhol Casillas, do Porto, é o jogador com mais partidas disputadas na história do torneio (164 jogos). Entre os artilheiros, o português Cristiano Ronaldo, com 105 gols, e o argentino Messi, com 94 gols, estarão novamente na disputa por Real Madrid e Barcelona, respectivamente.

Entre os brasileiros, o ex-lateral esquerdo Roberto Carlos é o recordista de jogos com 120 partidas disputadas em 12 edições (por Real Madrid e Fenerbahçe-TUR). O lateral direito Daniel Alves, vice-campeão da última edição pela Juventus-ITA e hoje atuando no Paris Saint-Germain, é o recordista entre os brasileiros em atividade com 100 jogos disputados. Já o meia Kaká, ex-Milan e Real Madrid, continua como maior artilheiro com 30 gols. Neymar, com 21 gols, é o 5º colocado e o 1º entre os brasileiros em atividade, podendo até superar Kaká já nessa edição.

Brasileiros com mais jogos na história da Liga dos Campeões:
1º Roberto Carlos (lateral esquerdo) – 120
2º Daniel Alves* (lateral direito) – 100
3º Maxwell (lateral esquerdo) – 94
4º Kaká (meia) – 86
5º Lúcio (zagueiro) – 83
6º Marcelo* (lateral esquerdo) – 78
7º Deco (meia) – 75
8º Rivaldo (atacante) – 73
9º Dida (goleiro) – 72
10º Élber (atacante) – 69
11º Alex (meia) – 66
12º Fernandinho* (volante) – 64
13º Júlio César* (goleiro) – 63
14º Emerson (volante) – 62
14º Zé Roberto (meia) – 62
16º Maicon (lateral direito) – 60
17º Cris (zagueiro) – 59
18º Thiago Silva* (zagueiro) – 58
18º Juninho Pernambucano (meia) – 58
20º Luisão* (zagueiro) – 57
20º Gilberto Silva (volante) – 57
22º Willian* (meia) – 56
23º Cafu (lateral direito) – 55
24º Douglas Costa* (atacante) – 54
24º Serginho (lateral esquerdo) – 54
26º Fernando (volante) – 53
27º Rafinha* (lateral direito) – 52
28º Helton (goleiro) – 51
29º David Luiz* (zagueiro) – 50
29º Hulk (atacante) – 50
29º Aloísio (zagueiro) – 50
29º Adriano (atacante) – 50
* Jogadores em atividade e disputando a Champions nessa temporada

Brasileiros com mais gols na história da Liga dos Campeões:
1º Kaká (meia) – 30
2º Rivaldo (atacante) – 27
3º Jardel (atacante) – 25
4º Élber (atacante) – 24
5º Neymar* (atacante) – 21
6º Luiz Adriano* (atacante) – 20
7º Juninho Pernambucano (meia) – 18
7º Ronaldinho Gaúcho (meia) – 18
9º Hulk (atacante) – 17
10º Romário (atacante) – 16
11º Roberto Carlos (lateral esquerdo) – 15
12º Adriano (atacante) – 14
12º Ronaldo (atacante) – 14
14º Willian* (meia) – 13
14º Sonny Anderson (atacante) – 13
14º Deco (meia) – 13
17º Paulo Sérgio (atacante) – 12
17º Giovanni (meia) – 12
19º Alex Teixeira (atacante) – 11
20º Jair da Costa (atacante) – 11
20º Evaristo de Macedo (atacante) – 11
20º Sávio (atacante) – 11
23º Douglas Costa* (atacante) – 10
23º Jonas* (atacante) – 10
25º Robinho (atacante) – 9
25º Daniel Alves* (lateral direito) – 9
25º Jadson (meia) – 9
28º Emerson (volante) – 8
28º Alex (meia) – 8
28º Oscar (meia) – 8
28º Vavá (meia) – 8
* Jogadores em atividade e disputando a Champions nessa temporada


Desde 2003, campeões brasileiros tiveram queda de rendimento na campanha
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Rodolfo Rodrigues

Time com a melhor campanha do 1º turno na história dos pontos corridos, com 47 pontos, e único a fechar um turno invicto, o Corinthians iniciou o 2º turno com uma grande queda de rendimento – três derrotas e uma vitória. Hoje, o time treinado por Fábio Carille tem a terceira pior campanha do returno, com três pontos, melhor apenas do que Coritiba (2) e Sport (1).

Com 7 pontos de vantagem sobre o Grêmio, 2º colocado, e 9 sobre o Santos, 3º colocado, e 50 pontos até a 23ª rodada, o Corinthians ainda tem uma das melhores campanhas de um líder nessa etapa do campeonato e também uma das maiores vantagens sobre os concorrentes. Desde 2003, apenas três times conseguiram chegar aos 50 pontos (São Paulo, em 2007, Cruzeiro, em 2013, e o próprio Corinthians, em 2015). Desses, o São Paulo (2007) e o Cruzeiro (2013), conseguiram a maior vantagem sobre o vice-líder (8 pontos).

E desde 2003, a queda de rendimento na campanha dos campeões é algo comum. Principalmente no meio do campeonato. Um padrão que pode se observar é de que esses times campeões quase sempre começam o Brasileirão muito bem, têm depois uma pequena queda de rendimento, e depois voltam a ter uma boa arrancada rumo ao título. O técnico espanhol Pep Guardiola recentemente disse que um campeonato por por corridos se ganha, basicamente, com o bom desempenho nas oito primeiras e nas oito últimas rodadas em campeonatos de 38 rodadas.

Nas 14 edições anteriores do Brasileirão por pontos corridos, desde 2003, os campeões tiveram queda de rendimento durante a campanha. Uns mais, outros menos. Relembre:
2003 (Cruzeiro)
Invicto nas nove primeiras rodadas (6 vitórias e 3 empates), a Raposa teve uma queda de rendimento entre a 21ª e 28ª rodada (eram 46 rodadas naquele ano), quando venceu dois jogos, empatou três e perdeu três. Depois disso, teve duas sequências de oito vitórias seguidas até o título.
1º turno – EVVVVEVVEDVEDVVDVVVVDVE
2º turno – EDVEDVVVVVVVVDDVVVVVVVV

2004 (Santos)
O time do Santos campeão de 2004 fugiu um pouco do padrão e teve um início ruim no Brasileirão. Em 8 rodadas, venceu apenas duas partidas e perdeu cinco. O mau rendimento causou a queda do técnico Leão, trocado por Luxemburgo. Depois disso, o time venceu sete partidas seguidas e teve uma queda de rendimento entre a 21ª e a 25ª rodada (três derrotas e duas vitórias). Fechou depois o campeonato com uma invencibilidade de nove jogos.
1º turno – DVDDVDDEVVVVVVVDVEVVDDV
2º turno – VDVEVEVVVDVEVDEVEVVEVVV

2005 (Corinthians)
Com um empate e duas derrotas (uma delas por 5 x 1 para o rival São Paulo), o Corinthians demitiu o técnico argentino Daniel Passarela logo no início do Brasileirão. Depois disso, com o interino Márcio Bittencourt deu uma arrancada no campeonato com 11 vitórias em 13 rodadas. Mas entre a 17ª e 22ª rodada o time teve uma queda de rendimento, com uma vitória, três empates e duas vitórias em seis jogos. Pouco depois, o time até trocou novamente de técnico – entrou Antônio Lopes na 27ª rodada, e teve uma sequência de 14 jogos de invencibilidade.
1º turno – EDDVVVVVDDVVVVVVDEVED
2º turno – EVVEVVVVVEVEVEDVVDEVD

2006 (São Paulo)
Treinado por Muricy Ramalho, o São Paulo de 2006 teve uma das campanhas mais regulares entre os campeões. Da 7ª rodada até a 14ª, ficou invicto e deu uma boa arrancada com seis vitórias e dois empates. Da 15ª a 23ª, não somou tantos pontos (3 vitórias, 5 empates e 1 derrota), em seu pior momento na competição. Depois disso, encerrou o Brasileirão com uma invencibilidade de 13 jogos.
1º turno – VDVVDVVEVEVVVDEVEVE
2º turno – EVEVVDEVVVEVEVVVEVE

2007 (São Paulo)
O time de Muricy Ramalho teve a melhor defesa na história dos pontos corridos e chegou a ficar 9 jogos seguidos sem tomar gol. Na campanha, ficou 16 jogos sem perder (da 13ª a 28ª rodada) e só foi ter uma pequena queda de rendimento entre a 29ª e 31ª rodada (duas derrotas seguidas e um empate).
1º turno – VDEVDVVEVEEDVVVVVVV
2º turno – EVVVEVVVVDDEVVVDVED

2008 (São Paulo)
Novamente comandado por Muricy, o São Paulo fez uma campanha de recuperação após um 1º turno não muito bom (9 vitórias, 6 empates e 4 derrotas). No returno, perdeu o primeiro jogo e depois ficou 18 partidas sem perder até o título, ultrapassando o Grêmio na reta final.
1º turno – DEEEVVVEEDVVVDVEVDV
2º turno – DVEEEVEVVVEVVVVVVEV

2009 (Flamengo)
Outro campeão que teve um primeiro turno ruim e uma arrancada no returno, o Flamengo teve seu pior momento entre a 15ª e a 20ª rodada, quando venceu apenas um jogo, empatou outro e perdeu quatro, sendo três seguidos. Da 22ª até a 38ª rodada, porém, perdeu apenas um jogo, e deixou o líder Palmeiras e depois o São Paulo para trás nas rodadas finais.
1º turno – DEVVDDVEVEDEEVVEDVD
2º turno – DDVEVVEVEVVVDVVVEVV

2010 (Fluminense)
O time do técnico Muricy ficou invicto da 4ª até 18ª rodada e disparou na liderança. No final do 1º turno e início do 2º turno, porém, teve seu momento de instabilidade. Da 17ª a 23ª rodada, venceu apenas um jogo, empatou três e perdeu três. Depois, da 29ª a 33ª rodada, ficou sem vencer (três empates e duas derrotas), mas acabou campeão com nove jogos de invencibilidade.
1º turno – DVDVVVVEVVEVVVEVEED
2º turno – VDDEVVVEDDEEVEVEVVV

2011 (Corinthians)
Comandado por Tite, o Corinthians teve um ótimo início, com 9 vitórias e 1 empate (sendo 7 vitórias seguidas). Depois, da 18ª a 25ª rodada, teve uma queda grande de rendimento. Em 8 jogos, perdeu cinco, empatou um e venceu apenas dois. Na reta final, venceu quatro jogos seguidos e foi campeão com um empate contra o Palmeiras na última rodada.
1º turno – VVEVVVVVVVDDVEEEVDD
2º turno – VDVDDEVEVDVEVDVVVVE

2012 (Fluminense)
O time do técnico Abel Braga foi regular durante quase todo o Brasileirão e só foi ter sua queda de rendimento nas rodadas finais, após o título. Invicto até a 11ª rodada, teve ainda mais duas boas invencibilidades (12 jogos entre a 13ª e 24ª rodada) e seis jogos entre a 26ª e 31ª rodada, com cinco vitórias seguidas. Terminou o Brasileirão com duas derrotas e um empate nas três rodadas finais.
1º turno – VEEEVVVVEVVDEVVVEVV
2º turno – EEVVVDVVVVVEDVEVDED

2013 (Cruzeiro)
O time do técnico Marcelo Oliveira deu uma arrancada entre a 15ª e a 26ª rodada, quando ganhou 11 jogos (oito seguidos) e empatou mais um. Depois disso, entre a 27ª e a 30ª rodada, perdeu três jogos e venceu apenas um. Mas depois, venceu quatro jogos seguidos e chegou ao título na 34ª rodada. Nas últimas quatro rodadas, já campeão, empatou dois e perdeu outros dois jogos.
1º turno – VEDVEEVVVDVVEDVVVVV
2º turno – VVVEVVVDDVDVVVVEDDE

2014 (Cruzeiro)
O time bicampeão, novamente treinado por Marcelo Oliveira, teve uma campanha parecida com a de 2013, quando distanciou-se dos rivais após uma grande arrancada. Entre a 9ª e a 20ª rodada, ficou invicto (ganhou 9 e empatou 3 jogos). Depois, entre a 21ª e a 28ª rodada, teve uma queda de rendimento, com 4 derrotas, 1 empate e 3 vitórias. Nas dez rodadas finais, porém, ganhou 7 e empatou 3, sendo campeão com folga.
1º turno – VEVDVVVDVVVVEEVVVVE
2º turno – VDVDVEVDDVEEVVVVVEV

2015 (Corinthians)
O time do técnico Tite foi campeão com duas grandes sequências de invencibilidade. A primeira, entre a 9ª e a 25ª rodada (12 vitórias e 5 empates) e a outra entre a 27ª e 36ª rodada (8 vitórias e 2 empates). Na campanha, teve um momento ruim no início do campeonato (um empate e duas derrotas, entre a 3ª e a 5ª rodada), após a eliminação na Libertadores. Depois, teve uma pequena queda de rendimento entre a 23ª e 26ª rodada (1 vitória, 2 empates e 1 derrota).
1º turno – VVEDDVVDVVEVVVEVEVV
2º turno – VVVEEVDVVEVVVVVEVDE

2016 (Palmeiras)
Dirigido por Cuca, o Palmeiras fez um bom primeiro turno e um ótimo returno. Entre a 14ª e 18ª rodada, porém, teve seu pior momento, quando venceu um jogo, empatou dois e perdeu outros dois. Da 18ª a 32ª rodada, ficou invicto por 15 jogos.
1º turno – VDVDVVVEVVDVVEVDDEV
2º turno – VVEVVEEVVVVEVVDVEVVV