Futebol em Números

São Paulo faz sua pior campanha até a 23ª rodada nos pontos corridos
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Rodolfo Rodrigues

Com o empate hoje, no Morumbi, por 2 x 2 com a Ponte Preta, o São Paulo se manteve na 19ª colocação do Brasileirão e com 24 pontos, registrou sua pior campanha na era dos pontos corridos até a 23ª rodada.

Com apenas 34,8% de aproveitamento, a campanha do São Paulo de 2017 no Brasileirão consegue ser pior do que a do time de 2005, que fez 25 pontos. Naquele ano, porém, o São Paulo jogou várias rodadas com time reserva por conta da Copa Libertadores, onde acabou sendo campeão. Em 2013, outro ano ruim do clube no Brasileirão na era dos pontos corridos, o São Paulo havia feito 27 pontos e estava na 14ª colocação.

O desempenho do setor defensivo do São Paulo de 2017 é também um dos piores do time desde 2003 nessa etapa do campeonato. Com 35 gols sofridos, a defesa de 2017 só não é pior do que a de 2005, que sofreu 37 gols.

Campanhas do São Paulo no Brasileirão até a 23ª rodada na era dos pontos corridos, desde 2003:

AnoPos.PVEDGPGC
201719º2466113035
201614º287792324
20153811573123
20144212654028
201314º2776102123
20123611393426
20114112563528
2010318783030
20094011753123
20083810853825
2007501553367
20064412833724
200518º2567103537
20044112563222
20034212654232

Tags : São Paulo


Alemanha passa Brasil e assume a liderança do ranking da Fifa
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Rodolfo Rodrigues

Com o empate de 1 x 1 contra a Colômbia, a seleção brasileira encerrou sua sequência de nove vitória seguidas nas Eliminatórias da Conmebol para a Copa de 2018 e perdeu a chance de se manter na liderança do ranking da Fifa. O resultado em fez com que o Brasil caísse de 1604 pontos para 1590. A Alemanha, que venceu seus dois últimos jogos pela Eliminatória da Uefa (o último por 6 x 0 sobre a Noruega), pulou de 1549 para 1606 e aparecerá como novo líder do ranking na próxima atualização, no dia 14 de setembro, de acordo com a calculadora do próprio site da entidade.

Portugal, que também venceu os seus dois últimos dois jogos nas Eliminatórias, pula do 6º para o 3º lugar, empurrando a Argentina para o 4º lugar após o inesperado empate contra a Venezuela em casa. Outra seleção que subiu bastante no ranking com os últimos resultados foi a Bélgica, classificada para a Copa de 2018, que foi do 9º para o 6º lugar. Já o Peru, que estava na 15ª posição, está no 12º lugar hoje, sua melhor colocação na história – poderá ainda ser ultrapassado pelo México, que jogará ainda contra o Costa Rica.

Ranking da Fifa de setembro de 2017:
1º Alemanha 1606
2º Brasil 1590
3º Portugal 1386
4º Argentina 1325
5º Bélgica 1265
6º Polônia 1250
7º Suíça 1210
8º França 1208
9º Chile 1195
10º Colômbia 1191
11º Espanha 1184
12º Peru 1103
México 1116 (se ganhar)
México 1085 (se empatar)
México 1070 (se perder)
13º Inglaterra 1056
14º Itália 1035

 


São Paulo foi o time da Série A que mais perdeu jogadores para o exterior
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Rodolfo Rodrigues

Dos 629 jogadores que entraram em campo pelo Brasileirão de 2017, 77 deixaram as equipes, sendo que 13 deles apenas trocaram de clube na Série A. Além disso, 19 se transferiram para a Série B e 35 foram para clubes do exterior.

Dos 20 clubes da Série A, o São Paulo foi o que mais perdeu jogadores para times de fora do país (6). Já Bahia, Botafogo, Coritiba e Flamengo não tiveram baixas no elenco para clubes do exterior (reforçando que essa lista contabiliza apenas jogadores que entraram em campo no Brasileirão).

Com sete saídas, contando jogadores que deixaram o clube para algum time aqui do Brasil ou da lista de dispensados, o São Paulo também está entre aqueles que mais perderam jogadores, ao lado de Atlético-GO, Ponte Preta e Vitória.

O Corinthians, líder do Brasileirão, teve duas baixas no elenco, sendo apenas uma para o exterior: o atacante reserva Léo Jabá, oriundo das categorias de base, que foi para o Akhmat Grozny, da Rússia. O outro que saiu da equipe foi o também reserva Clayton, que voltou ao Atlético-MG após cinco meses de empréstimo.

Dos 35 jogadores da Série A que foram para o exterior, seis foram para a França, o principal destino, seguido por Argentina e Portugal, com quatro cada. Mas um fato a se destacar é que nenhum dos jogadores que saíram da Série A foram transferido para grandes clubes da Europa. O volante Douglas, do Vasco, vendido ao Manchester City-ING, acabou emprestado ao Girona, único clube espanhol a levar um brasileiro. No futebol francês, quatro brasileiros foram para o Lille (Caju, Thiago Maia, Thiago Mendes e Luiz Araújo), um para o Bordeaux (Otávio) e outro para o Nantes (Andrei Girotto). Para Portugal, nenhum foi para Porto, Benfica ou Sporting. Para o futebol italiano, houve apenas uma transferência: João Schimidt, do São Paulo para o Atalanta. Para a Inglaterra, tirando Douglas, que nem ficou por lá, o único vendido foi Richarlison, ex-Flu, para o Watford. Já a Alemanha não levou jogadores de times brasileiros nessa janela.

Os jogadores que deixaram os clubes na Série A de 2017 (até a 22ª rodada):

Atlético-GO (7)
3 para o exterior:
Felipe Garcia (G) – Moreirense-POR
Marcão (Z) – Rio Ave-POR
Everaldo (A) – Querétaro-MEX
Outros:
Eduardo Diniz (LD) – CRB (Série B)
Abuda (V) – Figueirense (Série B)
Júnior Viçosa (A) – Goiás (Série B)
Walterson (A) – Figueirense (Série B)

Atlético-MG (3)
1 para o exterior:
Rafael Carioca (V) – Tigres-MEX
Outros:
Danilo Barcelos (LE) – Ponte Preta
Maicosuel (M) – São Paulo

Atlético-PR (6)
1 para o exterior:
Otávio (V) – Bordeaux-FRA
Outros:
Marcão (Z) – Atlético-GO
Bruno Mota (M) – Náutico (Série B)
Carlos Alberto (M) – Rescidiu o contrato
Grafite (A) – Santa Cruz (Série B)
Yago (A) – Figueirense (Série B)

Avaí (3)
1 para o exterior:
Iury (A) – Zorya-UCR
Outros:
Vinícius Pacheco (M) – Fortaleza (Série C)
Denílson (A) – São Paulo

Bahia (2)
Outros:
Diego Rosa (M) – Atlético-GO
Gustavo (A) – Goiás (Série B)

Botafogo (4)
Outros:
Camilo (M) – Internacional (Série B)
Montillo (M) – Aposentou
Joel (A) – Avaí
Pachu (A) – Santa Cruz (Série B)

Chapecoense (3)
2 para o exterior:
Andrei Girotto (V) – Nantes-FRA
Rossi (A) – Shezen-CHN
Outros:
Niltinho (A) – Atlético-GO

Corinthians (2)
1 para o exterior:
Léo Jabá (A) – Akhmat Grozny-RUS
Outros:
Clayton (A) – Atlético-MG

Coritiba (0)

Cruzeiro (2)
2 para o exterior:
Caicedo (Z) – Barcelona-EQU
Ábila (A) – Boca Juniors-ARG

Flamengo (1)
Outros:
Leandro Damião (A) – Internacional (Série B)

Fluminense (3)
2 para o exterior:
Richarlison (A) – Watford-ING
Outros:
Lucas Fernandes (M) – Atlético-PR
Maranhão (A) – Ponte Preta

Grêmio (6)
4 para o exterior:
Gaston Fernández (M) – Estudiantes-ARG
Lincoln (M) – Rizesport-TUR
Pedro Rocha (A) – Spartak Moscou-RUS
Bolaños (A) – Tijuana-MEX
Outros:
Lima (V) – Ceará (Série B)
Nicolas Careca (A) – Figueirense (Série B)

Palmeiras (1)
1 para o exterior:
Matheus Iacovelli (A) – Estoril-POR

Ponte Preta (7)
2 para o exterior:
Kadu (Z) – Goztepe-TUR
Ravanelli (M) – Akhmat Grozny-RUS
Outros:
João Lucas (LE) – Figueirense (Série B)
Fábio Braga (V) – Dispensado
Xuxa (M) – Figueirense (Série B)
Negueba (A) – Dispensado
Clayson (A) – Corinthians

Santos (4)
2 para o exterior:
Caju (LE) – Lille-FRA
Thiago Maia (V) – Lille-FRA
Outros:
Rafael Longuine (A) – Coritiba
Rodrigão (A) – Bahia

São Paulo (7)
6 para o exterior:
Maicon (Z) – Galatasaray-TUR
Lucão (Z) – Estoril-POR
Thiago Mendes (V) – Lille-FRA
João Schmidt (V) – Atalanta-ITA
Luiz Araújo (A) – Lille-FRA
Chávez (A) – Boca Juniors-ARG
Outros:
Wesley (V) – Sport

Sport (5)
1 para o exterior:
Ronaldo (V) – Ohod-ARA
Outros:
Matheus Ferraz (Z) – Goiás (Série B)
Fabrício (V) – Oeste (Série B)
Neto Moura (M) – América-MG (Série B)
Leandro Pereira (A) – Dispensado

Vasco (4)
3 para o exterior:
Douglas (V) – Girona-ESP (emprestado pelo Manchester City-ING)
Bruno Gallo (V) – Qatar SC-CAT
Muriqui (A) – Guanghzou Evergrande-CHN
Outros:
Andrezinho (M) – Goiás (Série B)

Vitória (7)
4 para o exterior:
Euller (LE) – Avispa Fukuoka-JAP
Cleiton Xavier (M) – Nagoya Grampus-JAP
Pisculichi (M) – Argentinos Juniors-ARG
Pineda (A) – Santiago Wanderers-CHI
Outros:
Leandro Salino (LD) – Dispensado
Flávio (V) – Dispensado
Paulinho (V) – Dispensado

 


Romário e Zico são os maiores artilheiros da Seleção nas Eliminatórias
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Rodolfo Rodrigues

O volante Paulinho marcou na vitória sobre o Equador por 2 x 0, na última quarta-feira, seu 5º gol pela Seleção Brasileira nas Eliminatórias da Copa do Mundo. Assim, tornou-se o vice-artilheiro da Seleção na competição, atrás apenas de Neymar, autor de 6 gols. Philippe Coutinho, que fez o segundo gol da vitória na Arena do Grêmio, pulou para 4 gols, assim como Gabriel Jesus.

Na história da Seleção Brasileira nas Eliminatórias, desde 1954, os maiores artilheiros até hoje são Zico e Romário, ambos com 11 gols. O Galinho marcou 5 gols nas Eliminatórias para a Copa de 1978, mais 5 gols nas Eliminatórias de 1982 e mais um gol na Eliminatória de 1986. Já o Baixinho fez 1 gol para a Eliminatória da Copa de 1990, 2 gols na de 1994 (ambos contra o Uruguai, na partida que classificou o Brasil) e mais 8 gols nas Eliminatórias da Copa de 2002, na qual acabou sendo preterido pelo técnico Felipão para a disputa do Mundial.

Na sequência da lista dos maiores artilheiros da Seleção em Eliminatórias aparecem quatro jogadores com 10 gols: Tostão, Ronaldo, Kaká e Luis Fabiano. Tostão e Ronaldo, aliás, são os recordistas de gols para a Seleção Brasileira em uma única edição das Eliminatórias, justamente com 10 gols – Tostão nas Elimiantórias de 1970 e Ronaldo nas Eliminatórias de 2006.

Na história das Eliminatórias da Copa do Mundo, desde 1934, o maior artilheiro é o atacante Carlos Ruiz, da Guatemala, autor de 39 gols, seguido por Ali Daei, do Irã (35 gols) e Cristiano Ronaldo, de Portugal, que com os três gols na última quarta-feira sobre as Ilhas Faroe, chegou a 29 gols. Entre os jogadores da América do Sul, os recordistas de gols são o argentino Hernán Crespo e o uruguaio Luis Suárez, com 19 gols, seguidos por Marcelo Salas (Chile) e Messi (Argentina), com 18 gols cada.

Maiores artilheiros da Seleção Brasileira na história das Eliminatórias da Copa do Mundo:

JogadorGols
Zico11
Romário11
Tostão10
Ronaldo10
Kaká10
Luis Fabiano10
Rivaldo9
Bebeto7
Adriano7
Pelé6
Careca6
Neymar6
Baltazar5
Nilmar5
Robinho5
Ronaldinho Gaúcho5
Paulinho5
Roberto Dinamite4
Gabriel Jesus4
Philippe Coutinho4
Jairzinho3
Juan3
Sócrates3
Branco3
Raí3
Ricardo Gomes3
Renato Augusto3
Willian3
Julinho2
Edu2
Rivelino2
Marinho Chagas2
Gil2
Tita2
Casagrande2
Palhinha2
Antônio Carlos2
Vampeta2
Edílson2
Luizão2
Júlio Baptista2
Daniel Alves2
Douglas Costa2
Filipe Luís2
Ricardo Oliveira2
Roberto Carlos2
Maurinho1
Índio1
Didi1
Toninho Cerezo1
Marcello1
Reinaldo1
Júnior1
Silas1
Dunga1
Müller1
Evair1
Alex1
Euller1
Juninho Paulista1
Roque Júnior1
Marcelinho Paraíba1
Elano1
Felipe Melo1
Luisão1
Vágner Love1
Lucas Lima1
Marcelo1
Miranda1
Roberto Firmino1
Emerson1
Zé Roberto1
Juninho Pernambucano1
Contra8

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Cristiano Ronaldo supera Pelé em gols por uma seleção nacional
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Rodolfo Rodrigues

Autor de três gols na vitória de Portugal sobre as Ilhas Faroe, hoje, pelas Eliminatórias da Europa para a Copa do Mundo de 2018, o atacante Cristiano Ronaldo chegou a marca de 78 gols pela seleção portuguesa em 144 jogos disputados, superou a marca de Pelé (77 gols) e se tornou o quarto maior artilheiro da história por uma seleção nacional.

Com 78 gols, o português está atrás apenas do iraniano Ali Daei, recordista com 109 gols, do húngaro Puskas, autor de 84 gols, e de Godfrey Chitalu, que jogou pela seleção da Zâmbia entre 1968 e 1980 e marcou 79 gols. Para chegar a marca de Daei, Cristiano Ronaldo precisa de mais 31 gols. Para superar Puskas, o europeu com mais gols, faltam ainda 7 gols.

Com os três gols de hoje, Cristiano Ronaldo isolou-se também na artilharia das Eliminatórias da Europa para a Copa de 2018 com 14 gols, três a mais do que Lewandowski, da Polônia. Com 14 gols, Cristiano Ronaldo igualou também o recorde de Mitatovic, em 1998, que havia feito o mesmo número de gols em uma única Eliminatória da Uefa.

Em Eliminatórias para a Copa do Mundo, Cristiano Ronaldo soma agora 29 gols, sendo o terceiro maior artilheiro na história, atrás apenas de Carlos Ruiz, da Guatemala, autor de 39 gols, e Ali Daei, do Irã, que marcou 35 gols.

Maiores artilheiros das Seleções Nacionais na história:

JogadorPaísGolsJogos
Ali DaeiIrã109149
Ferenc PuskásHungria8489
Godfrey ChitaluZâmbia79111
Cristiano RonaldoPortugal78144
Hussein SaeedIraque78137
PeléBrasil7791
Kunishige KamamotoJapão7576
Bashar AbdullahKuwait75133
Sandor KocsisHungria7568
Miroslav KloseAlemanha71137
Majed AbdullahArábia Saudita71116
Kiatisuk SenamuangTailândia71134
Kinna PhiriMalauí71115

Gols de Cristiano Ronaldo pela seleção portuguesa, ano a ano:

AnoJogosGols
200320
2004167
2005102
2006146
2007105
200881
200971
2010113
201197
2012135
2013910
201495
201553
20161313
2017810
Total14478

São Paulo: pior defesa dos últimos 15 anos
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Rodolfo Rodrigues

Mesmo com a saída do técnico Rogério Ceni, a fase do São Paulo segue ruim em 2017. E um dos principais problemas do time na temporada vem sendo sua defesa. Até aqui, em 46 jogos disputados, o time levou 64 gols, com a média de 1,39 gol sofrido por partida.

Desde 2002, quando levou 91 gols em 58 jogos (média de 1,57 por jogo), essa atual média de gol sofridos pelo São Paulo é a maior. E o problema vivido pelo clube do Morumbi no setor defensivo também não é de hoje. Desde 2008, ano em que ganhou seu último título nacional, o time vem terminando o ano com média superior a mais de um gol por partida, com exceção de 2012. Nas últimas cinco temporadas, em todas o São Paulo fechou o ano com mais de 1 gol sofrido por jogo. Para se ter uma ideia, o Corinthians, no mesmo período, só terminou um ano com mais de 1 gol sofrido por partida em média em 2009.

Com Dorival Júnior, o São Paulo levou 19 gols em 10 jogos (média de 1,90 por partida). Com Rogério Ceni, no ano, a média de gol sofrido pelo time foi de 1,20 por partida (42 gols em 35 jogos). No Brasileirão, nos 11 jogos em que o tricolor fez sob o comando de Ceni, o time levou 11 gols. Com Dorival, em 10 jogos, foram 19 gols sofridos – com Pintado, em 1 jogo, o São Paulo levou mais três gols.

Ainda no Brasileirão, o São Paulo levou gol em 14 dos últimos 15 jogos (só não levou do Vasco). E nesses 14 jogos, tomou 28 gols (2 por partida). Só nos últimos 7 jogos, onde levou gol em todos, o São Paulo tomou 15 gols. Outro fato curioso é que nos últimos 6 jogos o time levou 14 gols, mais do que em todos os 11 sob o comando de Rogério Ceni na Série A. Nesses 6 últimos jogos, o time ainda sofreu com dois gols seguidos em cinco deles: contra o Botafogo, levou gols aos 18 e 25 do 1º; contra o Coritiba levou gols aos 11 e 22 do 2º; contra o Bahia levou gols aos 40 e 43 do 1º; contra Cruzeiro levou gols aos 5 e 11 do 2º; e contra o Palmeiras levou gols aos 35 e 38 do 1º.

Com 33 gols sofridos em 22 jogos, o São Paulo tem hoje a 4ª pior defesa da Série A, à frente apenas do Atlético-GO (36), Chapecoense (34) e Vasco (33). Na era dos pontos corridos, na 22ª rodada, apenas em 2005 o São Paulo havia sofrido mais gols do que esse time de 2017 (foram 37 gols). Em 2007, ano em que foi bicampeão, o time sofreu apenas 7 gols até essa mesma 22ª rodada.

Na história dos Brasileiros, desde 1971, apenas três vezes a média de gol sofrido pelo clube foi maior do que a atual (1,50). Em 1985, ano de sua pior defesa na Série A, o São Paulo levou 39 gols em 20 jogos (1,95 por partida). Em 2005, foram 67 gols sofridos em 42 jogos (1,60). Já em 1998, foram 35 gols em 23 jogos (1,52).

Média de gols sofridos pelo São Paulo nos últimos 15 anos:

AnoGols sofridosJogosMédia
201764461,39
201671701,01
201573691,06
201471681,04
201393781,19
201272780,92
201175701,07
201083711,17
200973671,09
200868710,96
200752730,71
200672750,96
2005105771,36
200466720,92
200394731,29

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Flamengo: 1º grande a superar os 100 gols na temporada
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Rodolfo Rodrigues

Com os dois gols na vitória por 2 x 0 sobre o Atlético-PR, o Flamengo chegou a marca de 101 gols na temporada e se tornou o primeiro grande a superar a casa dos 100 gols em 2017. O rubro-negro, que disputou 56 jogos até aqui, tem também a melhor média de gols (1,80), à frente do Grêmio (1,75). O Fluminense, que fez 54 jogos, tem o segundo maior ataque em 2017 com 94 gols, seguido pelo Grêmio (93). O Vasco, por outro lado, é o grande com o ataque menos positivo no ano – fez apenas 44 gols em 41 jogos.

Gols feitos em 2017:

ClubeGolsJogosMédia
Flamengo101561,80
Fluminense94541,74
Grêmio93531,75
Palmeiras83501,66
Atlético-MG82521,58
Internacional79501,58
Cruzeiro78541,44
São Paulo73461,59
Santos71481,48
Corinthians68501,36
Botafogo67541,24
Vasco44411,07

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Já entre as defesas, o Corinthians segue com a melhor marca em 2017. Em 50 jogos, o time do técnico Fábio Carille levou apenas 27 gols, média de 0,54 por partida. O Cruzeiro, de Mano Menezes, com 42 gols sofridos em 54 jogos (0,78), tem a segunda melhor média. Entre os piores, o São Paulo é quem tem a defesa mais vazada (1,39 gol por partida). Em 46 jogos no ano, o tricolor paulista levou 64 gols. Vasco (1,24) e Fluminense (1,20), são outros com médias altas de gols sofridos.

Gols sofridos em 2017:

ClubeJogosGolsMédia
Corinthians50270,54
Santos48390,81
Cruzeiro54420,78
Internacional50420,84
Grêmio53440,83
Flamengo56470,84
Vasco41511,24
Atlético-MG52531,02
Palmeiras50531,06
Botafogo54541,00
São Paulo46641,39
Fluminense54651,20

.

Em termos de aproveitamento de pontos, o Corinthians segue também como o melhor no ano entre os grandes. Em 50 jogos, foram 30 vitórias, 16 empates e apenas 4 derrotas (duas, porém, nos últimos três jogos). Com 70,7%, o alvinegro é o primeiro, seguido por Flamengo, Grêmio e Santos. O São Paulo, com apenas 47,1%, tem o pior aproveitamento entre os 12 grandes (apenas 47,1%).

Aproveitamento de pontos dos grandes em 2017:

ClubeJogosVit.Emp.Der.Aprov.
Corinthians503016470,7
Flamengo563116964,9
Grêmio5330131064,8
Santos4826121062,5
Internacional502615962,0
Palmeiras502871560,7
Cruzeiro5427161159,9
Atlético-MG5226101656,4
Fluminense5424151553,7
Botafogo5424131752,5
Vasco411791548,8
São Paulo4617141547,1

Jô iguala Tevez como maior artilheiro do Corinthians nos pontos corridos
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Rodolfo Rodrigues

Autor do gol da vitória do Corinthians, hoje, contra a Chapecoense, o atacante Jô chegou a 12 gols no Brasileirão de 2017 e voltou a ser o artilheiro da competição, agora ao lado de Henrique Dourado, do Fluminense.

Com 1 gol marcado em 2003 (quando se tornou o jogador mais jovem a marcar pelo clube, com 16 anos), mais 8 gols em 2004 e 4 gols em 2005 (na campanha do título), Jô chegou agora a marca de 25 gols pelo Corinthians na era dos pontos corridos e igualou a marca do atacante Carlos Tevez. O argentino marcou 20 gols em 2005 (recorde em uma única edição pelo clube desde 2003) e mais 5 em 2006.

O meia Jadson, que marcou 4 gols no Brasileiro de 2017, aparece em 5º na lista com 21 gols, um a mais do que Paulinho, hoje no Barcelona.

Jô tem a chance ainda de ser o primeiro artilheiro do Corinthians na história dos brasileiros.

Maiores artilheiros do Corinthians no Brasileirão desde 2003, na era dos pontos corridos
1º Jô (25)
Tevez (25)
3º Guerrero (23)
Liedson (23)
5º Jadson (21)
6º Paulinho (20)
7º Elias (19)
8º Ronaldo (18)
9º Gil (16)
10º Bruno César (14)
Rogério (14)
Rosinei (14)
Vágner Love (14)
14º Danilo (13)
15º Dentinho (12)
Emerson (12)
Finazzi (12)
Luciano (12)
Marcelo Mattos (12)
20º Chicão (11)
Jorge Henrique (11)
Roger (11)
23º Carlos Alberto (10)
Fabinho (10)
Romarinho (10)
Romero (10)
27º Alexandre Pato (9)
Gustavo Nery (9)
Rodriguinho (9)

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Desde 2006, 70% dos times do Z4 na 21ª rodada caíram para a Série B
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Rodolfo Rodrigues

O perigo do rebaixamento inédito no Brasileirão para o São Paulo existe, ainda mais levando-se em conta o retrospecto dos clubes que caíram para a segunda divisão desde 2006, quando o campeonato por pontos corridos passou a contar com 20 participantes. Desde então, 70,5% dos clubes que estavam na zona do rebaixamento na 21ª rodada (como a atual), acabaram caindo para a Série B (31 dos 44). Apenas 13 deles (29,5%), conseguiram se livrar da degola. Em 2012 e 2013, todos os quatro times que estavam no Z4 na 21ª acabaram caindo.

O São Paulo, 17º colocado com 23 pontos, tem hoje a mesma pontuação e campanha do Internacional, que em 2016 foi rebaixado, mas que na época ocupava a 15ª colocação. Ambos chegaram à 21ª rodada com 6 vitórias, 5 empates e 10 derrotas.

Desde 2006, a pontuação média do 17º colocado foi de 42 pontos aos final de 38 rodadas. Para superar essa marca, o São Paulo precisaria de pelo menos mais 20 pontos em 19 rodadas – um aproveitamento de 39,2%, superior ao atual de 36,5. Mas essa pontuação pode ser maior ainda, já que os rivais também estão com a pontuação próxima do São Paulo – Vitória e Avaí (18º e 19º têm 22 pontos). Em alguns anos, o 17º foi rebaixado com 45 pontos (Coritiba em 2009) e 44 pontos (Corinthians 2007, Figueirense 2008 e Portuguesa 2013). O Inter, no ano passado, caiu com 43 pontos.

Outro grande que corre risco de rebaixamento novamente é o Vasco. Com 25 pontos, o time já passou por uma situação semelhante em 2008, ano de sua primeira queda. Naquele ano, porém, o Vasco era o 13º colocado. Hoje está na 16ª posição. Nos outros dois anos em que caiu, o Vasco já estava na zona do rebaixamento na 21ª rodada (24 pontos em 2013 e apenas 13 pontos em 2015).

Entre os 13 clubes que estavam no Z4 na 21ª rodada e que conseguiram escapar, o caso mais impressionante é o do Fluminense de 2009. Dirigido por Cuca, o time tinha apenas 16 pontos (sete a menos que o São Paulo de hoje e apenas um ponto a mais do que o lanterna de 2017, o Atlético-GO). Com uma incrível arrancada, o tricolor carioca somou mais 30 pontos em 17 jogos (58,8% de aproveitamento) e terminou na 16ª colocação com 46 pontos.

Outros times que escaparam foram o Corinthians de 2006 (23 pontos); Atlético-PR (23) e Náutico (20), em 2007; Náutico (21) e Santos (19), em 2008; Botafogo (21), em 2009; Atlético-MG (21) e Atlético-GO (20), em 2010; Atlético-MG (21), em 2011; Coritiba (20), em 2014; Coritiba (22), em 2015; e Vitória (23), em 2016.

Por outro lado, dos 13 clubes que estavam fora da zona do rebaixamento na 21ª rodada e acabaram caindo, o caso que mais impressionou foi o do Guarani de 2010. O time de Campinas era o 7º colocado com 29 pontos e terminou a competição no 18º lugar com 37 pontos (somou apenas 8 pontos em 17 jogos). O Corinthians, em 2007, era o 14º colocado com 27 pontos e acabou rebaixado com 44 pontos.

Zona do rebaixamento do Brasileirão na 21ª rodada desde 2006 (em vermelho os clubes que acabaram caindo para a Série B na 38ª rodada)

AnoPos.ClubePGVED
200614ºSão Caetano25678
200617ºPonte Preta24669
200618ºCorinthians237212
200619ºFortaleza21498
200620ºSanta Cruz184611
  – –
200712ºParaná27768
200714ºCorinthians27696
200717ºAtlético-PR23588
200718ºNáutico205511
200719ºJuventude174512
200720ºAmérica-RN103117
– –
200811ºFigueirense28777
200813ºVasco257410
200817ºPortuguesa226411
200818ºNáutico216312
200819ºSantos194710
200820ºIpatinga174512
 –
200915ºSanto André24669
200916ºCoritiba226411
200917ºNáutico215610
200918ºBotafogo21498
200919ºSport164413
200920ºFluminense163711
  – – – – – –
2010Guarani29786
201015ºVitória24597
201017ºAtlético-MG216312
201018ºAtlético-GO205511
201019ºPrudente17489
201020ºGoiás174512
201113ºCeará26759
201117ºAtlético-MG216312
201118ºAvaí205511
201119ºAtlético-PR184611
201120ºAmérica-MG173810
201217ºSport194710
201218ºPalmeiras174512
201219ºAtlético-GO163711
201220ºFigueirense153612
201317ºVasco24669
201318ºPortuguesa22579
201319ºPonte Preta164412
201320ºNáutico92315
 – – – – – –
201415ºBotafogo226411
201417ºCriciúma215610
201418ºCoritiba20489
201419ºBahia20489
201420ºVitória184611
201515ºAvaí236510
201517ºGoiás22579
201518ºCoritiba22579
201519ºJoinville195412
201520ºVasco133414
201615ºInternacional236510
201617ºVitória23588
201618ºFigueirense21498
201619ºSanta Cruz195412
201620ºAmérica-MG133414
  – – – – –
201717ºSão Paulo236510
201718ºVitória226411
201719ºAvaí22579
201720ºAtlético-GO154314

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Fábio, do Cruzeiro, supera recorde de Ceni no Brasileirão
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Rodolfo Rodrigues

Segundo jogador com mais partidas na história do Campeonato Brasileiro, desde 1971, e o recordista de jogos na era dos pontos corridos, o goleiro Fábio, do Cruzeiro, bateu um recorde hoje que pertencia a Rogério Ceni. Após não sofrer gol na vitória sobre o Sport por 2 x 0, no Mineirão, Fábio chegou a marca de 147 jogos sem ser vazado na era dos pontos corridos, desde 2003, superando Rogério Ceni, então recordista com 146.

Aos 36 anos (fará 37 no próximo dia 30 de setembro), Fábio tem hoje 519 jogos em Campeonatos Brasileiros, desde sua estreia, em 2000, quando jogava pelo Vasco. Segundo jogador com mais partidas desde 1971, Fábio está atrás apenas de Rogério Ceni, que disputou 575 partidas (56 a mais). Na era dos pontos corridos, desde 2003, Fábio é o recordista de jogos com 493 partidas contra 428 de Rogério Ceni e 417 de Leonardo Moura, que jogou hoje pelo Grêmio.

No Brasileirão 2017, Fábio ficou 8 partidas sem sofrer gol. Cássio, do Corinthians, é o recordista até aqui com 13 jogos, seguido por Vanderlei, do Santos (12) e Aranha, da Ponte Preta (10). Na lista dos goleiros que ficaram mais jogos sem sofrer gol desde 2003, além de Fábio, outros que atuam em 2017 figuram entre os primeiros, como Victor, Vanderlei, Fernando Prass, Marcelo Grohe, Wilson, Cássio, Weverton, Diego Cavalieri, Jefferson e Weverton.

Goleiros que ficaram mais jogos sem sofrer gol na era dos pontos corridos, desde 2003:

GoleiroJogosSem sofrer golGols sofridosPeríodo
Fábio4931476012003-2017
Rogério Ceni4281464642003-2015
Victor3161033582008-2017
Vanderlei263903012008-2017
Fernando Prass285843352003-2017
Marcelo Grohe178821552006-2017
Cássio173741452006-2017
Wilson285743982007-2017
Diego Cavalieri256723082004-2017
Edson Bastos220663012003-2013
Harlei274664132003-2013
Renan167641742005-2015
Marcelo Lomba216642492007-2016
Fábio Costa213612632003-2010
Jefferson219592752004-2014
Weverton158571732012-2017